Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso
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No texto fica evidente a discussão em torno de:
Assinale a alternativa CORRETA:
(Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br)
I. Pode-se perceber, a partir do narrador do conto, a movimentação psicológica do compositor Pestana, que luta para compor algo grandiosamente clássico.
II. O personagem principal, embora tenha inspirações para compor polcas, ritmo considerado popular, sente-se culpado por abandonar os grandes mestres da composição.
III. No trecho destacado, é perceptível o uso bem-humorado da ironia machadiana ao relatar o combate de Pestana contra a inspiração para compor polcas.
Quais estão corretas?
No trecho apresentado, o pai de Pedro acaba de dar uma aula sobre a obra “Crime e Castigo”, de Dostoiévski. Assinale a alternativa que indica o tipo de intertextualidade estabelecida entre o texto de Jeferson Tenório e o do escritor russo.
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
I. Em “Vício da fala”, a crítica do autor reside na qualidade da escolarização do brasileiro do início do século XX, que mal sabia falar corretamente.
II. Uma das características modernistas visíveis no texto é a ausência de pontuação, desviando-se da norma-padrão da Língua Portuguesa.
III. Apesar de as orações do poema não apresentarem sujeito expresso, ainda assim é possível definir a quem o eu-lírico se refere.
Quais estão corretas?
Assinale a alternativa CORRETA:
O SUMIÇO DO PEN DRIVE
Houve época em que a força bruta era poder. Houve uma época em que a riqueza era poder. Hoje, informação é poder. Quanto mais informados (mas notem, isto não tem a ver necessariamente com conhecimento ou com sabedoria), mais poderosos somos, ao menos teoricamente. Daí esta avalanche, este tsunami de informações. A cotação do dólar, a taxa de inflação, o número de casos de determinada doença, candidatos dos vários partidos, a escalação de times de futebol – nomes e números em profusão, que nos chegam por jornais, revistas, livros, filmes, noticiários de rádio, internet, e que tratamos de armazenar em nossa mente.
Aí surge o problema: para armazenar a informação, a natureza nos deu um cérebro, que é a sede da memória. E nesta memória queremos enfiar o máximo possível de informações. Diferente da memória do computador, porém, a nossa é governada por fatores que nada têm a ver com a informática. O estado de nossas células cerebrais, as nossas emoções; tudo isso pode representar uma limitação para nossa capacidade de lembrar. Coisa que sistematicamente negamos. Como alguém que está se preparando para uma longa viagem (e o que é a vida, senão uma viagem que esperamos longa?), tratamos de socar na mala da memória a maior quantidade possível de coisas. As malas até podem se submeter, mas a memória simplesmente não aceita a nossa irracionalidade.
Felizmente a tecnologia tem vindo em nosso auxílio. Primeiro foi o computador propriamente dito, com sua memória cada vez maior; depois, vieram os dispositivos de armazenamento, os CDs, os pen drives. Coisa incrível, o pen drive: um pequeno objeto no qual cabe uma existência, ou pelo menos uma importante parte dela. Para quem, como eu, viaja bastante e tem de trabalhar em aviões ou em hotéis, é um recurso precioso. No meu pen drive eu tinha artigos, material de consulta, endereços, telefones. A primeira coisa que eu fazia, ao sair de casa para ir ao aeroporto era colocar o pen drive num lugar que eu imaginava seguro: o bolso da camisa. Seguro – e simbólico, já que o pen drive ficava próximo ao coração.
Vocês já notaram que estou usando os verbos no passado – passado imperfeito, aliás. E isso por boas razões. Esses tempos, ao chegar ao aeroporto, meti a mão no bolso para dali retirar o pen drive. Mas não encontrei pen drive algum. Encontrei um buraco, verdade que pequeno, mas de tamanho suficiente para dar passagem (ou para dar a liberdade?) ao pen drive. Que tinha caído por ali.
Um transtorno, portanto. Perguntei no aeroporto, entrei em contato com o táxi que me trouxera, liguei para casa: nada. O pen drive tinha mesmo sumido. O buraco da camisa era, portanto, um buraco negro, aqueles orifícios do universo em que toda a energia é sugada e some. Antes que vocês me repreendam, devo dizer que tinha tomado minhas precauções: havia cópia de todo o material, nada se perdeu. Mas o episódio me inspirou várias reflexões. De repente eu me dava conta de como nossa existência é frágil, de como somos governados pelo acaso e pelo imprevisto. Nenhuma queixa contra o pen drive, que veio para ficar; aliás, meu palpite é que, no dia do Juízo Final, cada um de nós vai inserir o pen drive de sua vida no Grande Computador Celestial. Virtudes e pecados serão instantaneamente cotejados e o destino final, Céu ou Inferno, decidido de imediato. Pergunta: o que acontecerá com aqueles que, por causa de um buraco na camisa, perderam o pen drive?
Fonte: Moacyr Scliar. Zero Hora (RS), 11/5/2010. Disponível
em:http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?inf
oid=10352&sid=695.
No trecho “Houve época em que a força bruta era poder. Houve uma época em que a riqueza era poder.
Hoje, informação é poder”, há o uso de repetição para:
Assinale a alternativa CORRETA:
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/16255248647382535/
O humor no texto, característica do gênero em questão, é estabelecido nesse exemplo pela proposta:
Assinale a alternativa CORRETA:
Ciência
Sonda da Nasa é primeira espaçonave a “tocar” o Sol
A Parker Solar Probe está explorando a coroa solar para ajudar os cientistas a entender o campo magnético, o "vento" e a evolução da estrela. Entenda.
Por Luisa Costa 15 dez 2021, 18h34
(COSTA, Luisa. Sonda da Nasa é a primeira espaçonave a “tocar” o Sol. Superinteressante, 15 de dezembro de 2021. Ciência.
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/sonda-da-nasa-eprimeira-espaconave-a-tocar-o-sol/.
Acesso em: 18 dez. 2021.)
Configura-se como um pressuposto do título desta matéria jornalística a seguinte afirmativa:
CA - citação de autoridade
COD - comprovação por observação de dados
RL - raciocínio lógico
I. “Mais do que em qualquer outro momento de nossas vidas, cuidar da saúde, tão atingida pelas consequências da crise sanitária, se faz necessário nesse caminho de volta à normalidade.” ( )
II. “casos de ansiedade e depressão tiveram forte crescimento ao longo da pandemia – de 27,6% para a primeira e de 25,6%, para a segunda, segundo pesquisa publicada na revista científica The Lancet” ( )
III. “Aristóteles disse que o homem é um animal que vive em sociedade – mas talvez isso seja algo que tenha de ser adquirido, não um traço de algum modo inato”( )
I – Exijo que você resolva esse problema com a máxima urgência.
II – Exijo a resolução desse problema com a máxima urgência.
Em relação a elas, é CORRETO o que se afirma em:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Escavação em necrópole egípcia revela 63 tumbas e tesouro de ouro
Uma escavação em andamento em Damietta, no Egito, revelou 63 tumbas de mais de 2.500 anos atrás, além de um tesouro de artefatos de ouro, moedas e cerâmica.
Os artefatos podem fornecer mais informações sobre os "segredos da antiga civilização egípcia", incluindo as práticas funerárias da época, bem como o papel da cidade costeira no antigo comércio exterior, segundo o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, que anunciou as descobertas em 23 de julho.
Entre as 63 tumbas, os escavadores encontraram amuletos funerários, encantos que se pensava proteger os mortos, e estátuas ushabti, também projetadas para acompanhar os falecidos na vida após a morte, datadas da 26ª Dinastia do Período Tardio (664 a 525 antes de Cristo).
O local da escavação, conhecido como Tal al-Deir, é chamado de necrópole, o termo usado para um cemitério elaborado de uma cidade antiga. O cemitério foi especialmente importante durante a 26ª Dinastia, mas permaneceu em uso durante toda a era dos romanos e bizantinos, conforme o ministério.
Os artefatos descobertos fornecem "muita informação" sobre os últimos períodos da história egípcia, disse Salima Ikram, uma distinta professora universitária de egiptologia na Universidade Americana do Cairo que não estava envolvida na escavação.
Dentro de Tal al-Deir, os arqueólogos também desenterraram uma grande tumba que continha sepultamentos de indivíduos com alto status social, disse Kotb Fawzy, um funcionário do Ministério do Turismo e Antiguidades que supervisiona a escavação, em uma declaração. Os corpos foram enterrados com figuras de papel-alumínio de ouro que retratavam símbolos religiosos e ídolos egípcios antigos.
https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/escavacao-em-necropole-egipcia-revela-63-tumbas-e-tesouro-de-ouro/
Infere-se do texto que todas as tumbas descobertas em Damietta pertenciam a indivíduos de alto status social.