Questões de Concurso
Sobre cardiologia e alterações vasculares em medicina
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Paciente de 56 anos com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica há 10 anos é encaminhado ao ambulatório de nefrologia por piora dos níveis pressóricos, assintomático. Possui diagnóstico de diabetes Mellitus tipo 2 há 6 anos e dislipidemia, ambos com bom controle. Faz uso adequado das seguintes medicações: Enalapril 40 mg/dia, Hidroclorotiazida 25 mg/dia, Metformina 1 g/dia, AAS 100 mg/dia e Sinvastatina 20 mg/dia. Faz caminhadas diárias e acompanhamento regular com nutricionista.
Ao exame físico: PA = 158 x 96 mmHg que foi confirmada em consulta subsequente e MAPA recente. Exames laboratoriais revelam Cr = 1,1 mg/dL , Na = 140 mEq/L; K = 4,0 mEq/L; Bicarbonato = 26 mmol/L
Apresenta doppler de artérias renais que evidencia rim direito de 10,5 cm com velocidade sistólica máxima de 148 cm/s e rim esquerdo de 9,7 cm com velocidade sistólica máxima de 588 cm/s sugerindo estenose significativa de ramo arterial esquerdo.
Diante desse cenário, qual a melhor estratégia terapêutica nesse momento?
Após a realização do eletrocardiograma, o plantonista institui algumas condutas terapêuticas. Porém, após a utilização de uma das medicações, o quadro de Edileuza evolui para hipotensão acentuada, mal-estar generalizado e sintomas de baixo débito, sem rash cutâneo ou angioedema. Qual medicação poderia justificar o quadro dessa paciente?
Qual a conduta CORRETA para esse paciente?
I. Estudo epidemiológico brasileiro mostrou que a HAS se encontra presente em 65% dos idosos ambulatoriais e em 80% das mulheres > 75 anos de idade. II. A pseudo-hipertensão pode surgir em idosos com arteriosclerose pronunciada. Pode-se suspeitar de pseudo-hipertensão arterial quando a pressão arterial (PA)sistólica está elevada, porém o paciente não apresenta lesão em órgãos-alvo, ou diante de manifestações de hipotensão após tratamento com anti-hipertensivos em dose baixa. III. Pressão de Pulso (PP) é definida como a diferença entre a PA sistólica e a PA diastólica. Isto ocorre pela progressiva perda de elasticidade arterial, com consequente redução da complacência vascular. A PAD tende a ficar normal ou até baixa. Não se demonstrou maior risco cardiovascular associado a maior PP, em pacientes de 70 a 79 anos de idade.
( ) É a valvopatia mais frequente em idosos. ( ) A radiografia de tórax pode apresentar-se normal, em cerca de metade dos idosos examinados. ( ) O ictus cordis do tipo impulsivo, em idosos, pode estar ausente em virtude do aumento do diâmetro anteroposterior da caixa torácica. ( ) O paciente pode ser assintomático ou apresentar-se com dispneia, angina de peito ou síncope.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Em relação ao uso de betabloqueadores na insuficiência cardíaca (IC) por miocardiopatia dilatada, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Pacientes com asma ou DPOC podem usar Bisoprolol.
( ) O Nebivolol é um betabloqueador não seletivo com propriedade vasodilatadores.
( ) Os betabloqueadores são indicados apenas nos pacientes com disfunção de VE sintomáticos.
( ) O Nebivolol reduziu o desfecho clínico primário composto (mortalidade total e hospitalização por causa cardiovascular).
( ) Succinato e Tartarato têm igual recomendação e eficácia na IC.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
Homem de 68 anos, previamente assintomático, vem à emergência com história de dor precordial. Nas últimas quatro horas, apresenta piora importante da dor constrictiva associada à sudorese. Refere que há cerca de um mês apresentou episódio isolado de dor precordial semelhante, mas não procurou assistência médica.
Exame físico: dispneico.
TA: 160/100 mmHg
Creptos em 1/3 inferior de ambos hemitorax.
RCR em 2T, sopro holosisitólico grau II.
ECG apresentado na figura 1.
Considerando esse caso clínico, uma possível complicação é ________________ e a melhor conduta imediata é _________________________.
A alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do trecho acima é
Homem, 40 anos, com história de dispneia progressiva há cerca de seis meses. Etilista crônico. Em uso de Furosemida 80 mg ao dia, Enalapril 40 mg ao dia, Carvedilol 12,5 mg ao dia.
Exame físico: FC= 96 bpm; arrítmico; TA= 140/80 mmHg.
MVBD com creptos em 1/3 inferior de ambos HTx.
Apresentava sopro sistólico em foco mitral grau III.
Extremidades: edema +++ em MMII.
Ecocardiograma transtorácico: Diâmetro diastólico= 63 mm; Diâmetro sistólico= 54 mm; FE= 27%;
Valva mitral com aspecto morfológico normal, apresentando falha de coaptação dos folhetos e insuficiência importante.
Holter 24h: extrassístoles ventriculares frequentes, taquicardia ventricular não sustentada.
Considerando esse caso clínico, a melhor conduta para esse paciente é aumentar a dose
Paciente de 40 anos, obeso, dislipidêmico, evoluindo com dor torácica atípica há cerca de dois meses. Faz uso de sinvastatina. Realizou eletrocardiograma que evidenciou bloqueio de ramo esquerdo. Considerando esse caso clínico, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) A ecocardiográfia com estresse com dobutamina esta contraindicada nesse paciente.
( ) A cintilografia miocárdica com estresse nesse paciente pode ter resultado falso positivo na avaliação de isquemia.
( ) A ressonância magnética com estresse tem acurácia/validade diante dos outros métodos de imagem para detecção de isquemia.
( ) A angiotomografia coronariana não pode ser usada nesse paciente, principalmente, para afastar a possibilidade de doença coronariana.
( ) A cintilografia do miocárdio com estresse não é recomendada como teste inicial em pacientes de baixo risco com eletrocardiograma interpretável e capacidade de exercício físico.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
Em relação ao uso do ecocardiograma na prática clínica, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Deve-se realizar ecocardiogramas periódicos em mulheres portadoras de prolapso mitral.
( ) Usa-se, como limite de normalidade, para fração de ejeção, quando acima 52% para homens e 54% para mulheres.
( ) Pacientes com valva aórtica bicúspide com raiz de aorta normal devem realizar ecocardiograma transtorácico ao menos uma vez ao ano.
( ) Pacientes, mesmo que assintomáticos, com sopros indicativos de alta probabilidade de doença cardíaca devem ser submetidos ao exame.
( ) Pacientes com insuficiência aórtica grave assintomática devem ter ecocardiograma transtorácico anual para avaliação geométrica do ventrículo esquerdo.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é