Questões de Concurso
Sobre ginecologia e obstetrícia em medicina
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Qual é o marcador tumoral mais comumente usado no monitoramento da resposta ao tratamento em pacientes com câncer de ovário epitelial?
Qual das seguintes condições é uma indicação absoluta para o parto por cesariana?
Qual é a principal complicação neonatal associada à rotura prematura de membranas (RPM) antes da viabilidade fetal (menos de 24 semanas)?
Qual é o mecanismo principal pelo qual a insulina exógena não é a primeira linha de tratamento na diabetes gestacional?
Qual a conduta correta para o caso?
Qual a conduta a ser tomada?
Nesse caso, o ato realizado pelo médico é considerado:
O agente etiológico mais provável nesse caso é:
Qual deve ser a abordagem diagnóstica e terapêutica mais adequada para esta paciente?
1. Solicitar a dosagem sérica de CA-125 para avaliação do risco de malignidade associado ao cisto ovariano.
2. Realizar acompanhamento ultrassonográfico anualmente para monitoramento do cisto ovariano.
3. Indicar cirurgia laparoscópica para remoção do cisto, dada a história familiar de câncer de ovário e o tamanho significativo da lesão.
4. Encaminhar a paciente para aconselhamento genético devido à história familiar de câncer de ovário.
5. Considerar a possibilidade de realizar uma ooforectomia profilática em casos de alto risco, como medida preventiva contra o câncer de ovário.
Alternativas:
1. Realizar uma biópsia endometrial para confirmar ou excluir a presença de neoplasia endometrial.
2. Solicitar uma histeroscopia diagnóstica com biópsia dirigida para avaliação detalhada da cavidade uterina.
3. Encaminhar a paciente para um raio x da área pélvica para avaliar a extensão da lesão e invasão de estruturas adjacentes.
4. Informar a paciente sobre as opções terapêuticas, incluindo histerectomia total em casos confirmados de malignidade.
5. Aconselhar a paciente sobre os fatores de risco associados ao câncer endometrial e a importância do acompanhamento médico regular.
Alternativas:
Patologias Benignas do Colo Uterino
Uma paciente de 30 anos, residente em Queimadas, PB, apresenta-se com queixas de corrimento vaginal e sangramento pós-coito. O exame ginecológico revela a presença de ectopia cervical (ectropion). A citologia oncótica está negativa para malignidade, mas o sangramento persistente causa desconforto e preocupação na paciente. Ela está preocupada com as implicações para sua saúde reprodutiva e sexual.
Qual deve ser a abordagem terapêutica para o manejo deste caso de ectopia cervical?
1. Realizar cauterização química com ácido tricloroacético para tratar a ectopia e controlar o sangramento.
2. Recomendar a abstinência sexual temporária até a resolução dos sintomas e reavaliação clínica.
3. Monitorar clinicamente a paciente com revisões periódicas, mantendo a observação dos sintomas e da evolução da ectopia.
4. Realizar biópsia cervical se os sintomas persistirem, mesmo após tratamento inicial, para excluir outras patologias.
5. Aconselhar a paciente sobre a natureza benigna da ectopia cervical e a baixa probabilidade de complicações graves, oferecendo suporte psicológico.
Alternativas:
Quais estratégias terapêuticas são mais indicadas para essa paciente?
1. Uso de moduladores seletivos de receptores de estrogênio (SERMs) para alívio dos sintomas vasomotores e atrofia vaginal.
2. Prescrição de inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) como uma alternativa não hormonal para controle dos fogachos.
3. Indicação de terapia local com estrogênio tópico para tratar a secura vaginal, considerando a baixa absorção sistêmica.
4. Implementação de terapias complementares, como acupuntura e fitoterapia, para manejo dos sintomas do climatério.
5. Aconselhamento sobre mudanças no estilo de vida, incluindo exercícios regulares, dieta equilibrada e técnicas de relaxamento, não devem ser realizadas pelo médico especialista mas por uma equipe multidisciplinar.
Alternativas:
Qual deve ser a conduta frente a este caso e as possíveis complicações associadas ao uso do DIU?
1. Realização de uma radiografia abdominal para confirmar a localização do DIU na cavidade abdominal.
2. Agendar uma laparoscopia diagnóstica e terapêutica para remoção do DIU migrado.
3. Aconselhar a paciente sobre os riscos de perfuração uterina e migração do DIU e discutir alternativas contraceptivas.
4. Iniciar antibioticoterapia profilática para prevenir infecções pélvicas associadas à migração do DIU.
5. Monitorar clinicamente a paciente e repetir a ultrassonografia anualmente, se o DIU estiver assintomático.
Alternativas:
Selecione as estratégias de manejo que seriam indicadas para essa paciente:
1. Realização de avaliação urodinâmica completa para confirmar o diagnóstico de IUE e excluir outras causas de incontinência.
2. Recomendação de exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico (exercícios de Kegel) como primeira linha de tratamento.
3. Prescrição de terapia com duloxetina como uma opção farmacológica para o manejo da IUE.
4. Indicação de cirurgia de sling uretral para casos de IUE que não respondem ao tratamento conservador.
5. Orientação sobre mudanças no estilo de vida como perda de peso e controle de ingestão de líquidos para melhorar os sintomas, devem ser realizadas apenas após o encaminhamento para profissionais de nutrição.
Alternativas:
Quais são as opções de manejo que devem ser consideradas nesta paciente?
1. Introdução de terapia hormonal com progestágenos cíclicos para regularizar o ciclo menstrual e reduzir o sangramento.
2. Administração de ácido tranexâmico durante os dias de maior fluxo menstrual para controlar o sangramento agudo.
3. Avaliação do perfil hormonal da paciente, incluindo dosagens de FSH, LH e prolactina, para excluir causas endócrinas de HUD.
4. Realização de curetagem uterina diagnóstica para excluir neoplasia endometrial em pacientes com sangramento persistente.
5. Indicação de histerectomia como tratamento definitivo em casos de falha no tratamento terapêutico inicial, se houver o desejo de esterilização.
Alternativas:
Qual é a conduta mais apropriada para manejo e diagnóstico diferencial da dismenorreia nessa paciente?
1. Introdução de contraceptivos hormonais combinados como tratamento de primeira linha para a dismenorreia, com o objetivo de suprimir a menstruação.
2. Solicitação de ultrassonografia pélvica para avaliar anormalidades uterinas, como miomas ou adenomiomas.
3. Considerar a realização de laparoscopia diagnóstica para confirmação de endometriose em caso de falha terapêutica inicial.
4. Encaminhamento para fisioterapia pélvica como adjuvante no tratamento da dor.
5. Aconselhamento sobre mudanças de estilo de vida, incluindo dieta anti-inflamatória e prática regular de exercícios físicos.
Alternativas
1. Iniciar antibioticoterapia de amplo espectro, incluindo ceftriaxona, doxiciclina e metronidazol, por via intravenosa.
2. Realizar drenagem cirúrgica do abscesso tubo ovariano, se não houver melhora clínica após 48 horas de tratamento.
3. Encaminhar a paciente para laparoscopia exploratória caso a resposta ao tratamento clínico seja inadequada.
4. Prescrever a adição de rifampicina ao regime antibiótico, caso haja suspeita de tuberculose genital concomitante, mesmo antes de confirmação laboratorial para evitar agravamentos.
5. Acompanhamento ambulatorial com antibioticoterapia oral após estabilização clínica e alta hospitalar.
Alternativas: