Questões de Concurso Sobre ginecologia e obstetrícia em medicina

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Q3036474 Medicina
O câncer de ovário epitelial é uma neoplasia maligna que se origina das células epiteliais da superfície do ovário. Caracteriza-se pela falta de sintomas específicos em estágios iniciais, levando a diagnóstico tardio e pior prognóstico. O tratamento envolve cirurgia para remoção do tumor, seguida por quimioterapia, sendo crucial a pesquisa contínua por biomarcadores para diagnóstico precoce e terapias mais eficazes.
Qual é o marcador tumoral mais comumente usado no monitoramento da resposta ao tratamento em pacientes com câncer de ovário epitelial?
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Q3036473 Medicina
Atualmente, o foco no meio médico especializado está em reduzir as taxas de cesariana desnecessárias, promovendo práticas de parto vaginal, sempre que possível, para melhorar os resultados maternos e neonatais. Estratégias incluem a revisão das indicações de cesariana, o apoio ao parto vaginal após cesariana prévia, e a educação sobre os benefícios do parto vaginal para mães e bebês.
Qual das seguintes condições é uma indicação absoluta para o parto por cesariana?
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Q3036472 Medicina
A ruptura prematura de membranas na gestação ocorre quando as membranas que envolvem o feto se rompem, antes do início do trabalho de parto. Isso pode levar à perda do líquido amniótico e aumentar o risco de complicações para a mãe e o bebê. O diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais para evitar complicações graves.
Qual é a principal complicação neonatal associada à rotura prematura de membranas (RPM) antes da viabilidade fetal (menos de 24 semanas)?
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Q3036471 Medicina
Na diabetes gestacional, a insulina ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue da mãe e do bebê. Se a produção natural for insuficiente, a administração de insulina é essencial para evitar complicações. Um acompanhamento médico rigoroso garante um tratamento eficaz e uma gravidez saudável.
Qual é o mecanismo principal pelo qual a insulina exógena não é a primeira linha de tratamento na diabetes gestacional?
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Q3036164 Medicina
Paciente de 25 anos, sexo feminino, gestante de 24 semanas, comparece para consulta com queixa de febre e rash cutâneo com 3 dias de evolução, associada à artralgia, mialgia e cefaleia. Ao exame físico, apresenta apenas alterações fisiológicas da gravidez.

Qual a conduta correta para o caso?
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Q3036162 Medicina
Gestante de 32 anos, com gravidez de 12 semanas, comparece à consulta de pré-natal assintomática, sem alteração no exame físico, além daquelas compatíveis com a gestação e com os seguintes resultados de exames: teste rápido de sífilis positivo, anti -HIV negativo, anti-HCV negativo, HBsAg negativo e anti-HBs negativo.

Qual a conduta a ser tomada?
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Q3033962 Medicina
Um médico ginecologista/obstetra realizou uma interrupção de gravidez de 23 semanas, sob solicitação e consentimento formal da gestante, após ato de estupro confirmado, em uma mulher de 26 anos, cuja gravidez desencadeou estado de ansiedade generalizado.
Nesse caso, o ato realizado pelo médico é considerado:
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Q3033781 Medicina
Paciente de 20 anos é atendida no ambulatório de ginecologia com queixas de corrimento grumoso, prurido e ardência vaginal. Apresenta placas brancas aderidas à parede vaginal, edema, eritema e escoriações/fissuras na parede vulvar.
O agente etiológico mais provável nesse caso é: 
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Q3030359 Medicina
A menopausa é um período marcado pela cessação da função ovariana e pela diminuição significativa dos níveis de estrogênio e progesterona. Esses hormônios desempenham papéis fundamentais na saúde geniturinária feminina, incluindo a manutenção da integridade e função dos tecidos vulvovaginais, uretrais e da bexiga. Qual das seguintes afirmações sobre as alterações na vagina na pós-menopausa devido ao hipoestrogenismo está correta? 
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Q3024992 Medicina
. Paciente do sexo feminino, 20 anos, Manaus-AM, com queixas de corrimento vaginal, dispareunia e disúria, refere histórico de múltiplas parcerias sexuais e antecedentes de ISTs. Ao exame ginecológico apresentou dor à mobilização do colo uterino, presença de secreção mucopurulenta no orifício externo do colo e sangramento ao toque da espátula. Diante de um diagnóstico de cervicite mucopurulenta, os agentes etiológicos mais frequentes e, respectivamente, o tratamento medicamentoso mais adequado (droga de escolha) são: 
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Q3024990 Medicina
Paciente com idade gestacional de 20 semanas (calculada pela amenorreia, DUM), sem intercorrências prévias, compareceu à consulta de pré-natal queixando-se de disúria, polaciúria e desconforto em região suprapúbica, sem febre e em bom estado geral. Considerando a suspeita clínica de infecção urinária, a conduta que o médico deve tomar nesse caso é: 
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Q3019353 Medicina
Tumores Benignos e Malignos dos Ovários Uma paciente de 45 anos em Queimadas, PB, é diagnosticada com um cisto ovariano de 8 cm detectado durante um exame de rotina. Ela está assintomática, mas tem antecedentes familiares de câncer de ovário. Considerando o tamanho do cisto e a história familiar, a paciente está preocupada com o risco de malignidade.
Qual deve ser a abordagem diagnóstica e terapêutica mais adequada para esta paciente?


1. Solicitar a dosagem sérica de CA-125 para avaliação do risco de malignidade associado ao cisto ovariano.

2. Realizar acompanhamento ultrassonográfico anualmente para monitoramento do cisto ovariano.

3. Indicar cirurgia laparoscópica para remoção do cisto, dada a história familiar de câncer de ovário e o tamanho significativo da lesão.

4. Encaminhar a paciente para aconselhamento genético devido à história familiar de câncer de ovário.

5. Considerar a possibilidade de realizar uma ooforectomia profilática em casos de alto risco, como medida preventiva contra o câncer de ovário.


Alternativas:
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Q3019352 Medicina
Câncer do Colo Uterino e do Endométrio Uma paciente de 62 anos, moradora de Queimadas, PB, apresenta sangramento vaginal pós-menopausa. Ela tem antecedentes de hipertensão e diabetes mellitus. A ultrassonografia transvaginal revela um espessamento endometrial de 12 mm. A paciente manifesta preocupação com a possibilidade de câncer. Quais devem ser os próximos passos no manejo diagnóstico e terapêutico desta paciente?


1. Realizar uma biópsia endometrial para confirmar ou excluir a presença de neoplasia endometrial.

2. Solicitar uma histeroscopia diagnóstica com biópsia dirigida para avaliação detalhada da cavidade uterina.

3. Encaminhar a paciente para um raio x da área pélvica para avaliar a extensão da lesão e invasão de estruturas adjacentes.

4. Informar a paciente sobre as opções terapêuticas, incluindo histerectomia total em casos confirmados de malignidade.

5. Aconselhar a paciente sobre os fatores de risco associados ao câncer endometrial e a importância do acompanhamento médico regular.


Alternativas:
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Q3019351 Medicina

Patologias Benignas do Colo Uterino

Uma paciente de 30 anos, residente em Queimadas, PB, apresenta-se com queixas de corrimento vaginal e sangramento pós-coito. O exame ginecológico revela a presença de ectopia cervical (ectropion). A citologia oncótica está negativa para malignidade, mas o sangramento persistente causa desconforto e preocupação na paciente. Ela está preocupada com as implicações para sua saúde reprodutiva e sexual.

Qual deve ser a abordagem terapêutica para o manejo deste caso de ectopia cervical?


1. Realizar cauterização química com ácido tricloroacético para tratar a ectopia e controlar o sangramento.


2. Recomendar a abstinência sexual temporária até a resolução dos sintomas e reavaliação clínica.


3. Monitorar clinicamente a paciente com revisões periódicas, mantendo a observação dos sintomas e da evolução da ectopia.


4. Realizar biópsia cervical se os sintomas persistirem, mesmo após tratamento inicial, para excluir outras patologias.


5. Aconselhar a paciente sobre a natureza benigna da ectopia cervical e a baixa probabilidade de complicações graves, oferecendo suporte psicológico.



Alternativas:

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Q3019350 Medicina
Climatério Descompensado Uma mulher de 52 anos, residente em Queimadas, PB, apresenta sintomas graves de climatério, incluindo fogachos intensos, insônia, irritabilidade e secura vaginal, o que afeta sua qualidade de vida. Ela tem contraindicação ao uso de terapia hormonal devido a antecedentes de trombose venosa profunda. Considerando essas restrições, qual é a abordagem mais segura e eficaz para o manejo dos sintomas?

Quais estratégias terapêuticas são mais indicadas para essa paciente?


1. Uso de moduladores seletivos de receptores de estrogênio (SERMs) para alívio dos sintomas vasomotores e atrofia vaginal.

2. Prescrição de inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) como uma alternativa não hormonal para controle dos fogachos.

3. Indicação de terapia local com estrogênio tópico para tratar a secura vaginal, considerando a baixa absorção sistêmica.

4. Implementação de terapias complementares, como acupuntura e fitoterapia, para manejo dos sintomas do climatério.

5. Aconselhamento sobre mudanças no estilo de vida, incluindo exercícios regulares, dieta equilibrada e técnicas de relaxamento, não devem ser realizadas pelo médico especialista mas por uma equipe multidisciplinar.


Alternativas:
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Q3019349 Medicina
Métodos Contraceptivos e Suas Complicações Uma jovem de 25 anos, residente em Queimadas, PB, comparece à consulta ginecológica com queixa de dor abdominal e sangramento intermenstrual. Ela relata uso de um dispositivo intrauterino (DIU) de cobre há dois anos. Durante o exame físico, o ginecologista não consegue palpar os fios do DIU, e a ultrassonografia sugere a migração do dispositivo para a cavidade abdominal.
Qual deve ser a conduta frente a este caso e as possíveis complicações associadas ao uso do DIU?


1. Realização de uma radiografia abdominal para confirmar a localização do DIU na cavidade abdominal.

2. Agendar uma laparoscopia diagnóstica e terapêutica para remoção do DIU migrado.

3. Aconselhar a paciente sobre os riscos de perfuração uterina e migração do DIU e discutir alternativas contraceptivas.

4. Iniciar antibioticoterapia profilática para prevenir infecções pélvicas associadas à migração do DIU.

5. Monitorar clinicamente a paciente e repetir a ultrassonografia anualmente, se o DIU estiver assintomático.


Alternativas:
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Q3019348 Medicina
Incontinência Urinária de Esforço Uma paciente de 48 anos, moradora de Queimadas, PB, apresenta queixa de perda urinária ao tossir, espirrar ou levantar peso, o que interfere significativamente em suas atividades diárias. Ela tem história de múltiplos partos vaginais, que podem ter contribuído para o quadro. Diante da suspeita de incontinência urinária de esforço (IUE), qual seria a abordagem diagnóstica e terapêutica mais adequada?
Selecione as estratégias de manejo que seriam indicadas para essa paciente:


1. Realização de avaliação urodinâmica completa para confirmar o diagnóstico de IUE e excluir outras causas de incontinência.

2. Recomendação de exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico (exercícios de Kegel) como primeira linha de tratamento.

3. Prescrição de terapia com duloxetina como uma opção farmacológica para o manejo da IUE.

4. Indicação de cirurgia de sling uretral para casos de IUE que não respondem ao tratamento conservador.

5. Orientação sobre mudanças no estilo de vida como perda de peso e controle de ingestão de líquidos para melhorar os sintomas, devem ser realizadas apenas após o encaminhamento para profissionais de nutrição.


Alternativas:
Alternativas
Q3019347 Medicina
Hemorragia Uterina Disfuncional Uma paciente de 36 anos, residente em Queimadas, PB, chega ao pronto-socorro com história de sangramento uterino intenso e irregular nos últimos seis meses. Ela relata ciclos menstruais desregulados, com fluxos prolongados e abundantes, que a deixam anêmica. A ultrassonografia revela um útero de volume aumentado, mas sem miomas ou pólipos visíveis. Considerando a hemorragia uterina disfuncional (HUD) como o diagnóstico mais provável, qual seria a conduta terapêutica mais apropriada?
Quais são as opções de manejo que devem ser consideradas nesta paciente?


1. Introdução de terapia hormonal com progestágenos cíclicos para regularizar o ciclo menstrual e reduzir o sangramento.

2. Administração de ácido tranexâmico durante os dias de maior fluxo menstrual para controlar o sangramento agudo.

3. Avaliação do perfil hormonal da paciente, incluindo dosagens de FSH, LH e prolactina, para excluir causas endócrinas de HUD.

4. Realização de curetagem uterina diagnóstica para excluir neoplasia endometrial em pacientes com sangramento persistente.

5. Indicação de histerectomia como tratamento definitivo em casos de falha no tratamento terapêutico inicial, se houver o desejo de esterilização.


Alternativas: 
Alternativas
Q3019346 Medicina
Dismenorreia Primária e Secundária Uma adolescente de 17 anos em Queimadas, PB, apresenta dismenorréia severa desde a menarca. A dor é intensa a ponto de interferir nas atividades diárias e escolares, e não responde bem aos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Durante a anamnese, a paciente relata histórico familiar de endometriose. A mãe da paciente manifesta preocupação com a possibilidade de infertilidade no futuro.
Qual é a conduta mais apropriada para manejo e diagnóstico diferencial da dismenorreia nessa paciente?

1. Introdução de contraceptivos hormonais combinados como tratamento de primeira linha para a dismenorreia, com o objetivo de suprimir a menstruação.

2. Solicitação de ultrassonografia pélvica para avaliar anormalidades uterinas, como miomas ou adenomiomas.

3. Considerar a realização de laparoscopia diagnóstica para confirmação de endometriose em caso de falha terapêutica inicial.

4. Encaminhamento para fisioterapia pélvica como adjuvante no tratamento da dor. 

5. Aconselhamento sobre mudanças de estilo de vida, incluindo dieta anti-inflamatória e prática regular de exercícios físicos.


Alternativas
Alternativas
Q3019345 Medicina
Doença Inflamatória Pélvica Aguda e Tuberculose Genital Uma paciente de 29 anos em Queimadas, PB, com histórico de múltiplos parceiros sexuais, apresenta febre, dor pélvica intensa e corrimento purulento. O exame físico revela sinais de peritonite e a ultrassonografia transvaginal sugere abscesso tubo ovariano. Suspeita-se de doença inflamatória pélvica (DIP), e o tratamento deve ser iniciado imediatamente. Qual é a conduta terapêutica mais adequada para essa paciente, considerando a gravidade do quadro e a possibilidade de complicações?


1. Iniciar antibioticoterapia de amplo espectro, incluindo ceftriaxona, doxiciclina e metronidazol, por via intravenosa.

2. Realizar drenagem cirúrgica do abscesso tubo ovariano, se não houver melhora clínica após 48 horas de tratamento.

3. Encaminhar a paciente para laparoscopia exploratória caso a resposta ao tratamento clínico seja inadequada.

4. Prescrever a adição de rifampicina ao regime antibiótico, caso haja suspeita de tuberculose genital concomitante, mesmo antes de confirmação laboratorial para evitar agravamentos.

5. Acompanhamento ambulatorial com antibioticoterapia oral após estabilização clínica e alta hospitalar.


Alternativas:
Alternativas
Respostas
341: A
342: C
343: A
344: C
345: D
346: B
347: D
348: D
349: D
350: B
351: C
352: D
353: A
354: E
355: C
356: A
357: D
358: A
359: E
360: A