Questões de Concurso
Sobre doença renal em nutrição
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Sobre as complicações que o paciente com Doença Renal Crônica – DRC apresenta, analise os itens seguintes e assinale a alternativa correta:
I- Níveis elevados de estresse oxidativo decorrentes da uremia per se, da suplementação de ferro intravenoso e de fatores relacionados à diálise.
II- A aterosclerose é bastante comum nesses pacientes e causa doenças coronarianas, infarto agudo do miocárdio e problemas vasculares periféricos.
III- A anemia é uma das mais prosaicas complicações e pode ser desenvolvida ainda nos primeiros estágios da doença, é frequentemente normocrômica e normocítica.
IV- A acidose metabólica é uma manifestação comum e está associada aos mais diversos efeitos
colaterais, como doença óssea, catabolismo muscular, hipoalbuminemia e risco aumentado de morte.
Em relação ao paciente com doença renal crônica, julgue o item a seguir.
Pacientes em hemodiálise e em diálise peritoneal, em geral,
apresentam hiperpotassemia. Considerando que o processo
de cozimento das hortaliças em água auxilia na remoção
do potássio desses alimentos, recomenda-se que esses
pacientes ingiram apenas alimentos cozidos e evitem,
portanto, os vegetais na forma crua.
Em relação ao paciente com doença renal crônica, julgue o item a seguir.
Na fase dialítica, a ingestão de proteínas não deve ser inferior
a 1 g/kg de peso por dia, pois valores inferiores podem
promover um balanço nitrogenado negativo e reduzir o tempo
de sobrevida.
Se esse paciente utilizar anti-hipertensivo inibidor da enzima conversora de angiotensina, haverá aumento do risco de hiperpotassemia, justificando-se, assim, o consumo de, no máximo, 50 mEq de potássio por dia como medida preventiva contra arritmia cardíaca.
Caso a taxa de filtração glomerular desse paciente esteja acima de 70 mL/min, será considerado adequado o consumo médio de 60 g de proteína por dia, o que corresponde à recomendação para indivíduos saudáveis.
Para evitar desnutrição, o valor energético da dieta desse paciente deve ser de, no mínimo, 2.450 kcal por dia.
Caso esse paciente não faça uso de eritropoietina humana recombinante e de ferro endovenoso para prevenir ou tratar anemia, o que é comum nesses casos, a recomendação de ferro dietético deve ser o dobro da quantidade indicada para indivíduos saudáveis.
Julgue o item subsequente, acerca da dietoterapia para pacientes portadores de doença renal crônica que iniciem um tratamento com terapia hemodialítica.
A carambola, fruta que apresenta um composto neurotóxico,
não deve ser consumida por esses pacientes.
Julgue o item subsequente, acerca da dietoterapia para pacientes portadores de doença renal crônica que iniciem um tratamento com terapia hemodialítica.
O alto peso molecular do fosfato dificulta sua remoção pela
máquina de diálise; assim, para manter a fosfatemia adequada,
recomenda-se que o paciente diminua o consumo de proteínas
de origem vegetal, ricas em fósforo.
Julgue o item subsequente, acerca da dietoterapia para pacientes portadores de doença renal crônica que iniciem um tratamento com terapia hemodialítica.
A hipercalemia é comum nesses pacientes, assim eles ficam
impedidos de ingerir alimentos ricos em cálcio, como leite e
derivados.
Julgue o item subsequente, acerca da dietoterapia para pacientes portadores de doença renal crônica que iniciem um tratamento com terapia hemodialítica.
A dieta hiperproteica, em que pelo menos 50% das fontes
proteicas são de alto valor biológico, promove o balanço
nitrogenado positivo nesses pacientes, se clinicamente estáveis.
Julgue o item subsequente, acerca da dietoterapia para pacientes portadores de doença renal crônica que iniciem um tratamento com terapia hemodialítica.
Para o controle do volume hídrico corporal desses pacientes,
dispensa-se a restrição de sódio, caso eles moderem a ingestão
de líquidos por via oral.
Quanto à ingestão proteica em situações de doença renal crônica, julgue o item seguinte.
No tratamento conservador, com taxa de filtração glomerular
abaixo de 30 mL/min e uso de cetoácidos, a ingestão proteica
deverá ser de 0,3 g/kg/dia.
Quanto à ingestão proteica em situações de doença renal crônica, julgue o item seguinte.
Para pacientes submetidos a hemodiálise, recomenda-se
ingestão proteica de 1,8 g/kg/dia, com, pelo menos, 50% de
proteína de alto valor biológico.
Quanto à ingestão proteica em situações de doença renal crônica, julgue o item seguinte.
Em pacientes com nefropatia diabética e rápida redução da
taxa de filtração glomerular, uma dieta restrita em proteínas
reduz a proteinúria e a pressão intraglomerular, o que retarda
a progressão da perda de função renal.