Questões de Concurso
Comentadas sobre principais autores em pedagogia
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Segundo Perrenoud (1999), para caminhar em direção à avaliação formativa,
Lendo-se os trabalhos de Piaget, verifica-se que a equilibração constitui o “ponto chave” de sua teoria. Em A equilibração das estruturas cognitivas (1976), ele afirma que a vida mental dos seres humanos é marcada por um movimento em direção a um estado de equilíbrio que é sempre superior ao anterior. Nessa obra, ele argumenta que “(...) o conhecimento não procede nem da experiência única dos objetos nem de uma programação inata pré-formada no sujeito, mas de uma interação entre ambos, que resulta em construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas graças a um processo de equilibração ____________, que corrige e completa as formas precedentes”.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto.
Para os educadores em geral, é imprescindível que conheçam a teoria de Vygotsky, devido ao fato de esse estudioso atribuir, dentro de suas obras, um lugar de destaque para as relações entre desenvolvimento e aprendizagem. Para ele, a criança inicia seu aprendizado muito antes de chegar à escola, mas o aprendizado escolar vai introduzir elementos novos no seu desenvolvimento. Segundo ele, todo aprendizado é necessariamente mediado – e isso torna o papel do ensino e do professor mais ativo e determinante. Na obra A formação social da mente (1991), ele afirma que “(....) o momento de maior significado no curso do desenvolvimento intelectual, que dá origem às formas puramente humanas de inteligência prática e abstrata, acontece quando a fala e a atividade prática, então duas linhas completamente independentes de desenvolvimento,
De acordo com estudos de Libâneo; Oliveira e Toschi (2010), a educação pública estatal iniciou-se, no Brasil, no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, quando começou o processo de industrialização no país e, conforme análise dos autores, a história da estrutura e da organização do sistema de ensino no Brasil, ao longo do mesmo século, revela “as tensões econômicas, políticas, sociais e educacionais de cada período”. Com a Constituição Federal de 1988 e a legislação educacional subsequente, a educação escolar pública, com padrão de qualidade, passa a ser direito público subjetivo. Em decorrência, o dever do Estado em garanti-lo, conforme disposto no art. 208 dessa Carta Magna, implica políticas educacionais articuladas em nível municipal, estadual e da União para assegurar
Libâneo, Oliveira e Toschi (2010) analisam que o conjunto de transformações denominado de globalização “tem provocado um quadro dramático de desemprego e exclusão social que tende a intensificar-se, sobretudo nos países pobres, caso não ocorram ações que ponham a economia a serviço da sociedade, com a finalidade de gerar maior justiça social”. Os autores defendem que uma educação escolar pública e democrática, em seus objetivos, deve levar “em conta as exigências do mundo contemporâneo, tendo em vista
André, aluno de pedagogia, assistiu a uma aula sobre concepções de educação e escola. A professora iniciou o tema com uma citação de Paulo Freire (2011) na qual ele fala da importância do papel do educador, do qual faz parte sua tarefa docente de ensinar não apenas os conteúdos, mas também ensinar a pensar certo. Freire explicita a impossibilidade de alguém vir a tornar-se um professor crítico caso seja muito mais um repetidor cadenciado de frases e de ideias inertes do que um desafiador. “Repete o lido com precisão mas raramente ensaia algo pessoal. Fala bonito de dialética mas pensa mecanicistamente. Pensa errado. É como se os livros todos a cuja leitura dedica tempo farto nada devessem ter com
Planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos, que vêm de necessidades criadas por uma determinada realidade, e, sobretudo, agir de acordo com essas ideias antecipadas. Na obra Planejamento – projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico, Vasconcellos (2002) defende que, para se realizar um bom planejamento, é necessário considerar três dimensões básicas:
No entendimento de Mantoan (2006), o sucesso da aprendizagem está em explorar talentos, atualizar possibilidades, desenvolver predisposições naturais de cada aluno. As dificuldades e limitações são reconhecidas, mas não conduzem nem restringem o processo de ensino, como comumente se deixa que aconteça. Ensinar atendendo às diferenças dos alunos, mas sem diferenciar o ensino para cada um. Segundo a autora, o ponto de partida para se ensinar a turma toda, sem diferenciar o ensino para cada aluno ou grupo de alunos, e
Os problemas encontrados na análise psicológica do ensino não podem ser corretamente resolvidos ou mesmo formulados sem nos referirmos à relação entre o aprendizado e o desenvolvimento em crianças em idade escolar. Este ainda é o mais obscuro de todos os problemas básicos necessários à aplicação de teorias do desenvolvimento da criança aos processos educacionais.
(Vygotsky, 1991)
Acerca da relação entre desenvolvimento e aprendizagem, o autor defende que
Segundo Thurler (In: Thurler e Maulini, 2012), o modo de funcionamento das escolas remonta à implantação da obrigatoriedade escolar, na metade do século XIX, e corresponde a uma lógica organizacional da época, concebida com a preocupação de tornar mais eficazes as cadeias de produção industriais, primeiramente, e depois as burocracias. Nesse modelo de organização, parte-se do princípio de que é possível delimitar, recortar e definir claramente o tempo e o espaço escolares, os conteúdos de ensino, as tarefas e obrigações de professores e alunos. Para a autora, uma das características mais visíveis desse funcionamento burocrático das escolas é
Ferreiro e Teberosky (1999) investigaram como crianças percebiam a escrita, distinguiam-na do desenho, formavam hipóteses sobre o que estava escrito e, finalmente, como se desenvolvia sua escrita inventada. As autoras definiram quatro fases do desenvolvimento da leitura e da escrita a respeito das quais é correto afirmar que
A produção sobre a avaliação em larga escala no país mostra-se não só escassa, mas polarizada entre a crítica da sua lógica economicista e a afirmação da necessidade de aprimorá-la e bem utilizá-la como ferramenta de regulação do Estado. Sem cair nessa polarização, Freitas (2007) oferece elementos para o professor pensar o Estado-avaliador brasileiro como síntese do Estado-regulador e do Estado-educador. O Estado-avaliador resultaria do empenho do Estado-educador em difundir determinados conhecimentos, valores e visões de mundo, signos e símbolos da cultura hegemônica. Na perspectiva da autora, no Brasil, isso se deu especialmente por meio
Hoffmann (2001) entende a avaliação como uma atividade ética, pois não basta desenvolver a avaliação educacional a serviço de uma ação com perspectiva para o futuro, mas torná-la referência de decisões educativas pautadas por valores, posturas políticas, fundamentos filosóficos e considerações sociais. A autora não concorda que deva haver regra única em avaliação, ainda que elencada no bojo de diretrizes unificadoras das reformas educacionais, porque cada situação envolve a singularidade dos participantes do processo educativo. Nesse sentido, defende que um dos princípios básicos da avaliação é promover
A incorporação da diversidade no currículo deve ser entendida não como uma ilustração ou modismo. Antes, deve ser compreendida no campo político e tenso no qual as diferenças são produzidas, portanto, deve ser vista como um direito. Ao tratar do tema currículo e diversidade, Moreira (2007) afirma que a relação diversidade-currículo se defronta com um dado a ser equacionado: os(as) educandos(as) são diversos também nas vivências e no controle de seus tempos de vida, trabalho e sobrevivência, gerando uma tensão entre
Na acepção de Fullan e Hargreaves (2003), a maior parte das reformas educacionais fracassa. Nem estratégias de cima para baixo ou de baixo para cima parecem funcionar. Para os autores, as escolas permanecerão intransigentes quanto à reforma desejada se evitarmos o confronto com as relações de poder existentes. No entendimento dos autores, há várias razões para o fracasso das reformas. Todavia, há uma questão central: está fadada ao fracasso uma liderança que
Pedro Luiz é supervisor de ensino e, há tempos, busca compreender duas questões: como escolas de uma mesma região podem ser tão diferentes em termos de organização e gestão. Mais do que isso: por que os mesmos professores tendem a agir de forma diferente em cada escola em que atuam? Na perspectiva de Libâneo, Oliveira e Toschi (2010), tais questões podem ser compreendidas a partir
A supervisora de ensino Ana Maria tem recebido reclamações constantes dos professores da escola Z, pois os casos de indisciplina não lhes permite ensinar. Muitos alunos recusam-se a ficar sentados nas cadeiras e a ouvir o que os professores falam. Ao discutirem coletivamente a situação, a supervisão e o corpo docente concluíram, com fundamento em Zabala (2002), que deveriam repensar a organização do tempo e do espaço escolares. Isso porque, para o autor, nossa tradição escolar é herdada de um ensino centrado nos conteúdos factuais e conceituais de modo que as características físicas da maioria das escolas são determinadas
Grande polêmica entre Piaget e Vygotsky surgiu com relação à formação de conceitos científicos. Segundo Castorina (2005), o pensamento de Vygotsky sobre a formação de conceitos é que
Ao abordar o tema da educação e da construção do conhecimento, Becker (2012) afirma que, no senso comum, o conhecimento é entendido como um produto da sensação ou da percepção sobre uma tábula rasa ou sustentado por um núcleo fixo herdado, inerente ao genoma. Na teoria de Piaget, ao contrário, o conhecimento é concebido como uma construção. Piaget explica essa construção por meio
Machado (in: Barbosa e Cunha, 2010) afirma que os três eixos de aprendizagem artística que compõem a Abordagem triangular delimitam claramente conjuntos possíveis de ações complementares e interconectadas. Ações que podem se manifestar concretamente em redes intermináveis de relação. De acordo com Machado (in: Barbosa e Cunha, 2010), os eixos que compõem a Abordagem Triangular são: