Questões de Concurso Comentadas sobre principais autores em pedagogia

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Q2188604 Pedagogia
Para Nadia BOSSA (A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. 5.ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2019), um dos autores que mais contribui para a difusão da psicopedagogia no Brasil foi o professor argentino Jorge Visca, criador da Epistemologia Convergente, linha teórica que propõe um trabalho com a aprendizagem a partir da integração de três linhas da psicologia, a saber:
1. A escola psicogenética (Piaget). 2. A escola psicanalítica (Freud). 3. A escola psicossocial (Rivière). 4. A escola gestaltiana (Wertheimer). 5. A escola behaviorista (Skinner).
Assinale:
Alternativas
Q2187457 Pedagogia
De acordo com o Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil – RCNEI (BRASIL, 1998), trabalhar com crianças exige que o profissional desenvolva diversas habilidades desde cuidados básicos essenciais, passando por metodologias lúdicas, até ministração de conteúdos específicos provenientes de diversas áreas do conhecimento, sempre numa postura reflexiva para com sua prática e dialógica para com as famílias e a comunidade. É necessário que desenvolva também uma competência polivalente, isto é, que:
Alternativas
Q2186557 Pedagogia
Nas concepções de Vygotsky sobre a aprendizagem, o autor destacou a importância:
Alternativas
Q2186555 Pedagogia
De acordo com o desenvolvimento cognitivo segundo Jean Piaget, marque (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as Falsas.
( ) ocorre de forma linear e uniforme em todas as crianças, independentemente de seu contexto social e cultural. ( ) ocorre por meio de processos de aprendizagem passiva, nos quais a criança recebe informações prontas e acabadas. ( ) ocorre por meio de processos de construção ativa, nos quais a criança elabora suas próprias hipóteses e compreende sobre o mundo a partir de suas experiências. ( ) ocorre por meio de processos de memorização e repetição, nos quais uma criança deve ser treinada para adquirir habilidades específicas. ( ) ocorre por assimilação e acomodação construindo esquemas de assimilação mentais para abordar a realidade. 
Alternativas
Q2185967 Pedagogia
Por Pedagogia e autonomia, pode-se entender como objetivo o processo de ensinar e aprender, de respeitar o outro, de formação moral e ética, de uma reflexão e curiosidade crítica, de assumir-se e desenvolver a emancipação do educando. (https://www.cenpec.org.br/tematicas/pedagogi a-da-autonomia-ensinar-aprender). Essa autonomia envolve tomar decisões, entender as consequências de seus atos e, estar centrada em experiências: 
Alternativas
Q2185959 Pedagogia
Piaget e Vygotsky concebem a criança como um ser ativo, atento, que constantemente cria hipóteses sobre seu ambiente. Porém, existem diferenças no modo como concebem o processo de desenvolvimento. Leia algumas afirmações sobre eles, abaixo:
COLUNA I 1- Piaget. 2- Vygotsky.
COLUNA II ( ) Privilegia a maturação biológica. ( ) Favorece o ambiente social. ( ) Entende que a criança já nasce num mundo social e, desde o nascimento, vai formando uma visão desse mundo através da interação com adultos ou crianças mais experientes. ( ) Acredita que os conhecimentos são elaborados espontaneamente pela criança, de acordo com o estágio de desenvolvimento em que se encontra. ( ) Pensa na formação do pensamento dependendo, basicamente, da coordenação dos esquemas sensório-motores e não da linguagem. ( ) Considera pensamento e linguagem como processos interdependentes, desde o início da vida.
A correta relação entre o pensador e as características de sua concepção está na alternativa:
Alternativas
Q2185594 Pedagogia
Segundo os princípios da teoria sócio-histórica e cultural de Vygotsky, 
Alternativas
Q2185264 Pedagogia
Os estágios do desenvolvimento cognitivo (conhecimento) compartilhados por Jean Piaget foram apresentados em divisões como: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. Na transição entre os estágios, devido ao aprendizado contínuo, existem amplas chances de acontecer o desequilíbrio de pensamentos estabilizados que abrangem os processos cognitivos, como a aprendizagem e a atenção para o próprio desenvolvimento intelectual e experiências. Os processos cognitivos são o modo como construímos esquemas de apreensão dos objetos ou acontecimentos. Leia e analise as afirmativas abaixo sobre algumas das funções cognitivas que favorecem o conhecimento e a tomada de decisões.
I. Percepção. II. Memória. III. Diálogo. IV. Raciocínio.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q2185249 Pedagogia
Considerando o texto de Freire (1996) em sua obra “Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa” quando expõem que:
“do ponto de vista do professor, tanto implica o respeito ao senso comum no processo de sua necessária superação quanto o respeito e o estímulo à capacidade criadora do educando. Implica o compromisso da educadora com a consciência crítica do educando cuja ‘promoção’ da ingenuidade não se faz automaticamente”.
De acordo com o perfil do educador da EJA, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2185248 Pedagogia
O trecho a seguir é de Paulo Freire e está presente em sua obra Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a uma prática educativa.
“Devo deixar claro que, embora seja meu interesse central considerar nesse texto saberes que me parecem indispensáveis à prática docente de educadoras e educadores críticos, progressistas, alguns deles são igualmente necessários a educadores conservadores. São saberes demandados pela prática educativa em si mesma, qualquer que seja a opção política do educador ou educadora”.
Com base no trecho acima, analise as afirmativas abaixo.
I. Os saberes elaborados pelo autor sobre a prática docente serão úteis para os educadores críticos e progressistas, mas não auxiliam a prática docente de um educador conservador.
II. Os saberes elaborados pelo autor também são úteis à prática educativa de educador conservador, mas promoverá neste educador uma nova postura crítica e progressista, modificando sua opção política.
III. Alguns dos saberes trabalhados na obra são características da prática educativa e devem ser úteis para qualquer educador.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q2185145 Pedagogia
TEXTO 1
ANDRAGOGIA E O MÉTODO PAULO FREIRE: ALGUMAS COLOCAÇÕES
(Este texto foi desenvolvido especificamente para este concurso).

   “Andragogia” é um termo de raiz grega que significa: homem adulto (andros) e orientar ou conduzir (agogus/agogôs), dessa junção podemos inferir que andragogia é a orientação ao homem adulto em sua aprendizagem. Esse termo é a base de diversas metodologias, pois, é o modelo educacional de alfabetização para adultos.
   A alfabetização para o público infantil e para o adulto difere em conteúdo, desenvolvimento cognitivo, objetivos, entre outros elementos constituintes do ensino e da aprendizagem.
    Os elementos acima são admitidos como bases de desenvolvimento de metodologias ligadas ao público adulto, a exemplo da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que abarca um público responsável pelo próprio aprendizado.
    O público da EJA sente-se e é capaz de aprender ao ser direcionado pelo que necessita em seu cotidiano, ou seja, na experiência de vida construída por longa trajetória pessoal e profissional e na bagagem de experiência, como explicita a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura; assim sendo, a orientação que o professor/educador da EJA precisa dispor é a de centrar o aprendizado na vida, nos problemas e nas possíveis soluções por meio de discussões e tarefas feitas pelos alunos/educandos.
    Sabe-se que há diferenças entre os educandos da EJA em referência a: idade, estilo de vida, ritmo de aprendizado, entrada e/ou tempo de permanência no ensino regular, necessidade de ser alfabetizado para (re)ingressar ao mercado de trabalho. Contudo, cada educando se dedica a aprender para suprir suas necessidades prementes, então, essas diferenças não causam diminuição de aprendizado.
   Atualmente diversas são as metodologias para o ensino do público EJA. Neste momento, dedicamonos ao embasamento dado por Carlos Rodrigues Brandão (2001) que apresentou a origem, formação e aplicação do Método Paulo Freire.
    O relato de 300 educandos alfabetizados em 40 dias em Angicos (Rio Grande do Norte), em meados dos anos 60, é um marco para o processo de alfabetização. Isso foi possível por meio de palavras vindas da vivência dos educandos, são as palavras geradoras. De forma breve, o Método Paulo Freire possui dois momentos importantes para entendermos seu princípio: o ato educativo como processo de aprendizagem que implica a politização, ou seja, o desenvolver da consciência crítica e a dialogicidade, com base na Pedagogia da Autonomia, em que o educando começa a repensar sua própria história, ao ler e escrever. Daí, têm-se os Fóruns de debate nas salas de aula em Círculos de Cultura, em que o educador se torna mediador dos debates dialógicos para os educandos perceberem a realidade de forma democrática, conscientizadora e libertadora.
     O Método Paulo Freire se inicia pela etapa de investigação, na busca conjunta entre educador e educando por palavras e temas mais significativos da vida do educando, no seu universo vocabular e da comunidade com a qual interage. Logo após, entramos na etapa de tematização que é a tomada de consciência do mundo, por meio de análise dos significados sociais dos temas e das palavras. Na terceira etapa, a de problematização, o educador desafia e inspira o educando a superar a visão mágica e acrítica do mundo, para uma postura conscientizada.
      Um exemplo das três etapas pode ser encontrado na obra “Educação como prática da liberdade” que apresenta entrevistas dos educandos com revelações de desejos, esperanças, frustrações, angústias, desilusões, interações, entre outros sentimentos e pensamentos que os constroem.
      Além das etapas, Brandão (2001) explica haver cinco fases no Método Paulo Freire: a primeira investe no levantamento do universo vocabular do grupo de educandos e na seleção das palavras ditas pelos educandos do grupo. A segunda se entrelaça à escolha das palavras que foram selecionadas por meio de critérios como riqueza fonética, dificuldades fonéticas e teor pragmático da palavra. A terceira envolve a criação de situações existenciais, características do grupo de educandos, e a discussão de situações reais que conduzam à análise crítica dos problemas locais, regionais e nacionais. A quarta fase está ligada à elaboração de fichas-roteiro e de guias orientadores de debates com sugestão de temas. Já a quinta fase apresenta a elaboração de fichas com a decomposição das famílias fonéticas que correspondem às palavras geradoras.
      As palavras geradoras são divididas silabicamente e recombinadas, possibilitando o surgimento de outras palavras, todas oriundas do universo dos educandos. Essa forma simples que o Método Paulo Freire apresenta também provê a aprendizagem libertadora, pois, rompe com os elos que formavam as correntes da educação bancária (pode-se recuperar essa definição na obra Pedagogia do Oprimido. O método tradicional trata o aluno como uma “conta” em que o professor “deposita” conhecimentos. Esses conhecimentos são exigidos no momento da prova, dificilmente eles se relacionam com a vivência do aluno).
     A educação libertadora traz a formação integradora ao unir os educandos em círculos para discutirem os caminhos que aquela palavra propõe, sempre mediados pela própria realidade, tornam-se críticos ao (re)pensarem suas vidas, assim, iniciam o processo de reconhecimentos de questões ideológicas que foram impostas pela sociedade, essas questões são dialogadas, debatidas, discutidas pelos educandos nos círculos de cultura.
    O papel do educador no contexto dos círculos de cultura é o de (1º) apresentar a palavra geradora inserida na representação de uma situação concreta; (2º) escrever a palavra geradora; (3º) escrever a palavra geradora separada silabicamente; (4º) apresentar a família fonêmica da primeira sílaba; (5º) apresentar a família fonêmica da segunda sílaba; (6º) apresentar a família fonêmica da terceira sílaba (se houver e assim por diante); (7º) apresentam-se as famílias fonêmicas da palavra geradora. (8º) apresentam-se as vogais. Assim, com a exposição das sílabas e suas famílias fonêmicas, o educando é capaz de fazer outras palavras, englobando a realidade do alfabetizando, do que ele já conhece, do valor pragmático das coisas e dos fatos de sua vida cotidiana, bem como de suas situações existenciais.
      É importante ressaltar o respeito ao senso comum do universo das palavras geradoras e, a partir dele, o desenvolvimento da andragogia como real orientação ao homem adulto em sua aprendizagem, esse é o objetivo maior do Método Paulo Freire.

(Referências bibliográficas:
BRANDÃO. Carlos Rodrigues. O que é Método Paulo Freire, São Paulo: Ed. Brasiliense, 2001.) FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 17a. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra.1987.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1989.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 18. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.)
Leia as afirmações sobre a Andragogia no processo de aprendizagem de adultos e assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2185143 Pedagogia
TEXTO 1
ANDRAGOGIA E O MÉTODO PAULO FREIRE: ALGUMAS COLOCAÇÕES
(Este texto foi desenvolvido especificamente para este concurso).

   “Andragogia” é um termo de raiz grega que significa: homem adulto (andros) e orientar ou conduzir (agogus/agogôs), dessa junção podemos inferir que andragogia é a orientação ao homem adulto em sua aprendizagem. Esse termo é a base de diversas metodologias, pois, é o modelo educacional de alfabetização para adultos.
   A alfabetização para o público infantil e para o adulto difere em conteúdo, desenvolvimento cognitivo, objetivos, entre outros elementos constituintes do ensino e da aprendizagem.
    Os elementos acima são admitidos como bases de desenvolvimento de metodologias ligadas ao público adulto, a exemplo da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que abarca um público responsável pelo próprio aprendizado.
    O público da EJA sente-se e é capaz de aprender ao ser direcionado pelo que necessita em seu cotidiano, ou seja, na experiência de vida construída por longa trajetória pessoal e profissional e na bagagem de experiência, como explicita a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura; assim sendo, a orientação que o professor/educador da EJA precisa dispor é a de centrar o aprendizado na vida, nos problemas e nas possíveis soluções por meio de discussões e tarefas feitas pelos alunos/educandos.
    Sabe-se que há diferenças entre os educandos da EJA em referência a: idade, estilo de vida, ritmo de aprendizado, entrada e/ou tempo de permanência no ensino regular, necessidade de ser alfabetizado para (re)ingressar ao mercado de trabalho. Contudo, cada educando se dedica a aprender para suprir suas necessidades prementes, então, essas diferenças não causam diminuição de aprendizado.
   Atualmente diversas são as metodologias para o ensino do público EJA. Neste momento, dedicamonos ao embasamento dado por Carlos Rodrigues Brandão (2001) que apresentou a origem, formação e aplicação do Método Paulo Freire.
    O relato de 300 educandos alfabetizados em 40 dias em Angicos (Rio Grande do Norte), em meados dos anos 60, é um marco para o processo de alfabetização. Isso foi possível por meio de palavras vindas da vivência dos educandos, são as palavras geradoras. De forma breve, o Método Paulo Freire possui dois momentos importantes para entendermos seu princípio: o ato educativo como processo de aprendizagem que implica a politização, ou seja, o desenvolver da consciência crítica e a dialogicidade, com base na Pedagogia da Autonomia, em que o educando começa a repensar sua própria história, ao ler e escrever. Daí, têm-se os Fóruns de debate nas salas de aula em Círculos de Cultura, em que o educador se torna mediador dos debates dialógicos para os educandos perceberem a realidade de forma democrática, conscientizadora e libertadora.
     O Método Paulo Freire se inicia pela etapa de investigação, na busca conjunta entre educador e educando por palavras e temas mais significativos da vida do educando, no seu universo vocabular e da comunidade com a qual interage. Logo após, entramos na etapa de tematização que é a tomada de consciência do mundo, por meio de análise dos significados sociais dos temas e das palavras. Na terceira etapa, a de problematização, o educador desafia e inspira o educando a superar a visão mágica e acrítica do mundo, para uma postura conscientizada.
      Um exemplo das três etapas pode ser encontrado na obra “Educação como prática da liberdade” que apresenta entrevistas dos educandos com revelações de desejos, esperanças, frustrações, angústias, desilusões, interações, entre outros sentimentos e pensamentos que os constroem.
      Além das etapas, Brandão (2001) explica haver cinco fases no Método Paulo Freire: a primeira investe no levantamento do universo vocabular do grupo de educandos e na seleção das palavras ditas pelos educandos do grupo. A segunda se entrelaça à escolha das palavras que foram selecionadas por meio de critérios como riqueza fonética, dificuldades fonéticas e teor pragmático da palavra. A terceira envolve a criação de situações existenciais, características do grupo de educandos, e a discussão de situações reais que conduzam à análise crítica dos problemas locais, regionais e nacionais. A quarta fase está ligada à elaboração de fichas-roteiro e de guias orientadores de debates com sugestão de temas. Já a quinta fase apresenta a elaboração de fichas com a decomposição das famílias fonéticas que correspondem às palavras geradoras.
      As palavras geradoras são divididas silabicamente e recombinadas, possibilitando o surgimento de outras palavras, todas oriundas do universo dos educandos. Essa forma simples que o Método Paulo Freire apresenta também provê a aprendizagem libertadora, pois, rompe com os elos que formavam as correntes da educação bancária (pode-se recuperar essa definição na obra Pedagogia do Oprimido. O método tradicional trata o aluno como uma “conta” em que o professor “deposita” conhecimentos. Esses conhecimentos são exigidos no momento da prova, dificilmente eles se relacionam com a vivência do aluno).
     A educação libertadora traz a formação integradora ao unir os educandos em círculos para discutirem os caminhos que aquela palavra propõe, sempre mediados pela própria realidade, tornam-se críticos ao (re)pensarem suas vidas, assim, iniciam o processo de reconhecimentos de questões ideológicas que foram impostas pela sociedade, essas questões são dialogadas, debatidas, discutidas pelos educandos nos círculos de cultura.
    O papel do educador no contexto dos círculos de cultura é o de (1º) apresentar a palavra geradora inserida na representação de uma situação concreta; (2º) escrever a palavra geradora; (3º) escrever a palavra geradora separada silabicamente; (4º) apresentar a família fonêmica da primeira sílaba; (5º) apresentar a família fonêmica da segunda sílaba; (6º) apresentar a família fonêmica da terceira sílaba (se houver e assim por diante); (7º) apresentam-se as famílias fonêmicas da palavra geradora. (8º) apresentam-se as vogais. Assim, com a exposição das sílabas e suas famílias fonêmicas, o educando é capaz de fazer outras palavras, englobando a realidade do alfabetizando, do que ele já conhece, do valor pragmático das coisas e dos fatos de sua vida cotidiana, bem como de suas situações existenciais.
      É importante ressaltar o respeito ao senso comum do universo das palavras geradoras e, a partir dele, o desenvolvimento da andragogia como real orientação ao homem adulto em sua aprendizagem, esse é o objetivo maior do Método Paulo Freire.

(Referências bibliográficas:
BRANDÃO. Carlos Rodrigues. O que é Método Paulo Freire, São Paulo: Ed. Brasiliense, 2001.) FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 17a. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra.1987.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1989.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 18. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.)
Com enfoque nas bases teóricas que envolvem o Método Paulo Freire, analise as afirmativas abaixo.
I. A forma correta de tratamento entre professor e aluno é a de que o professor está em uma posição mais importante na hierarquia educacional, portanto, deve ser o centro da aula.
II. O Método Paulo Freire propiciou a alfabetização de jovens e adultos. Em relação às metodologias anteriores, esse método tem como diferencial a transformação do público da EJA em cidadãos reflexivos, pensantes, indagadores, portanto, conscientes do seu serno-mundo.
III. A metodologia de ensino do Método Paulo Freire na EJA tem como início o aprendizado já vivenciado pelo educando. É desse conhecimento prévio que surgem as palavras e temas geradores e deles novas palavras.
Estão corretas as afirmativas: 
Alternativas
Q2185059 Pedagogia
O método de alfabetização de Freire fomenta a pesquisa pelos professores das ideias, valores, dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) para extrair o tema propício para ser debatido durante o processo de ensino. O diálogo é um fundamento explorado para debater o tema à manifestação do vocabulário habitual do aluno da EJA. O vocabulário partilhado baliza as questões relevantes à prática social sendo ponto de partida à reflexão da própria condição como sujeito social e os desafios à mudança. A proposta pedagógica de Freire pode ser apresentada em três etapas principais. Assinale a alternativa que contenha estas etapas.
Alternativas
Q2185013 Pedagogia
As propostas de Paulo Freire se focalizam nas relações entre aluno e professor, e entre aluno e conhecimento, salientando a importância do respeito à experiência e à identidade cultural dos alunos e aos “saberes construídos pelos seus fazeres”. Sobre esta proposta analise as afirmativas abaixo.
I. Paulo Freire coloca o aluno como objeto, e não como sujeito do processo educativo, afirmando sua capacidade de organizar a própria aprendizagem em situações didáticas planejadas pelo professor, num processo interativo, partindo da realidade desse aluno.
II. Na proposta de Paulo Freire, o processo educativo tradicional se caracteriza pelo recebimento, por parte dos alunos, de conhecimentos prontos e acabados, deixando a reflexão sobre os conhecimentos que circulam e que estão em constante transformação como elementos desagregadores da atenção dos alunos.
III. Na concepção de Paulo Freire a escola que atende à educação de jovens e adultos precisa conhecer e levar em conta as singularidades dos alunos dessa modalidade da educação básica do Ensino Fundamental, a fim de não se configurar como mera adaptação de uma escola de crianças, nem um suprimento de algo que os alunos não tiveram anteriormente.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q2184974 Pedagogia
“O educador, que aliena a ignorância, se mantém em posições fixas, invariáveis. Será sempre o que se sabe, enquanto os educandos serão sempre os que não sabem. A rigidez destas posições nega a educação e o conhecimento como processos de busca. Se o educador é o que sabe, se os educandos são os que nada sabem, cabe àquele dar, entregar, levar, transmitir o seu saber aos segundos. Saber que deixa de ser de “experiência feito” para de experiência narrada ou transmitida. Não é de estranhar, pois, que nesta visão [...], os homens sejam vistos como seres da adaptação, do ajustamento. Quando mais se exercitem os educandos no arquivamento dos depósitos que lhes são feitos, tanto menos desenvolverão em si a consciência crítica de que resultaria a sua inserção no mundo, como transformadores dele. Como sujeito. ”
(FREIRE, 2019).
Assinale a alternativa que indica o termo ao qual o autor faz referência. 
Alternativas
Q2184833 Pedagogia
Em sua obra Pedagogia da autonomia: saberes necessários para a prática docente, Freire (2002) apresenta inúmeras contribuições significativas acerca do trabalho docente. Analise as afirmativas abaixo e dê valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F), de acordo com obra Pedagogia da autonomia: saberes necessários para a prática docente, Freire (2002).
( ) Freire (2008, p. 29) afirma, entre outras questões, que não há ensino sem pesquisa e vice-versa.
( ) Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos, Freire (2008) apresenta indagações que são muito pertinentes ao trabalho do educador e que devem ser aplicadas à docência na Educação de Jovens e Adultos.
( ) O autor organiza a publicação em três capítulos, intitulados respectivamente como: - Não há docência sem discência. - Ensinar não é transferir conhecimento. - Ensinar é uma especificidade humana.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: UFPR Órgão: IF-PR Prova: UFPR - 2023 - IF-PR - Pedagogia |
Q2184013 Pedagogia
Sobre o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2183829 Pedagogia
“Se é importante aprender aquilo que se ensina na escola, a função da avaliação será possibilitar ao educador condições de compreensão do estágio em que o aluno se encontra, tendo em vista trabalhar com ele para que saia do estágio defasado em que se encontra e possa avançar em termos de conhecimento. Desse modo, a avaliação não seria tão somente um instrumento para aprovação ou reprovação dos alunos, mas sim um instrumento tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para sua aprendizagem.”
Adaptado de LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2008.
No trecho acima, o autor descreve uma avaliação:
Alternativas
Q2183807 Pedagogia
“A crença de que a escolarização possa ser definida como a soma dos cursos oficiais oferecidos é ingênua. Seus representantes acreditam que, se mudarem o currículo das escolas do país, os problemas destas estarão remediados. Essa estratégia não obtém os resultados esperados porque falha em compreender o currículo para além das suas metas cognitivas e afetivas explícitas.”
Adaptado de GIROUX, H. A. Os professores como intelectuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
Segundo a perspectiva do autor, aquilo que essa crença deixa de levar em conta é o currículo:
Alternativas
Q2183806 Pedagogia
Em Pedagogia da autonomia, Paulo Freire oferece uma série de reflexões críticas acerca das dimensões fundamentais da prática docente. Como sugere o título, o autor entende o ensino-aprendizagem como processo que se orienta pela e para a autonomia dos seus participantes.
Segundo essa perspectiva, cabe ao professor:
Alternativas
Respostas
1941: A
1942: A
1943: B
1944: C
1945: A
1946: D
1947: B
1948: C
1949: C
1950: A
1951: B
1952: C
1953: C
1954: B
1955: B
1956: B
1957: B
1958: C
1959: C
1960: C