Questões de Concurso Comentadas sobre psiquiatria
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Leia o caso a seguir.
Paciente K., 25 anos, mulher, casada, fazia tratamento para episódio depressivo há cerca de 2 anos, com 3 episódios durante esse tempo. Apresentava-se estável, com o uso de 75mg/dia de Amitriptilina. Há 6 meses, descobriu estar grávida e, com orientação médica, descontinuou a medicação. Contudo, há 30 dias, reiniciou piora do quadro, com apatia, melancolia, choro fácil, inapetência, com perda de 3kg em uma semana. O médico de seu pré-natal avaliou a vitalidade fetal e percebeu que o feto estacionou o desenvolvimento de sua estatura e peso. K. foi reencaminhada ao psiquiatra.
A conduta nesse caso é
Analise o caso clínico a seguir.
Um senhor de 77 anos foi ao pronto socorro acompanhado por seus familiares com a queixa de ele estar agitado há 5 dias. Nesse período passou subitamente a ficar mais distraído. Tira pequenos cochilos durante o dia, intercalando períodos de tranquilidade com períodos em que fica agitado, principalmente no período noturno. Há 2 dias tem relatado que nas paredes do quarto, na penumbra, animais brilhantes desfilam, “como num sonho”, que o deixava angustiado. Há 1 dia se queixou que eu olho esquerdo estava “caído” É portador de hipertensão arterial e diabetes. Faz uso de enalapril e metformina. Nunca fez tratamento com psiquiatra, mas já fez psicoterapia aos 20 anos em um período em que se sentia desanimado. Antes do ocorrido estava bem e tanto o paciente quanto seus familiares negaram evento estressor. Negou abuso de drogas. Na avaliação se apresentou com atitude indiferente, sonolento, desorientado, desatento, com memória imediata reduzida, pensamento lentificado, eutímico, com lentificação psicomotora e tremores de extremidade finos em repouso, sem crítica. Apresentava ptose palpebral esquerda, com dilatação pupilar.
O(s) sintoma(s) psicopatológico(s) evidente(s) e a
síndrome envolvida são:
Leia o caso a seguir.
Paciente G.M, 35 anos, foi a um novo psiquiatra para tentar “resolver” seu problema. Relata que trata de depressão desde os há muitos, mas nunca apresentou uma melhora significativa. Já fez uso de vários antidepressivos, com resposta parcial apenas, ou com “efeitos colaterais” que descreve como dias de insônia, hiper-reatividade, irritabilidade, mais falante, que duram alguns dias apenas, seguido por piora do humor, com retorno do que chama de “tristeza sem fim”. O psiquiatra então, reavalia seu diagnóstico, prescrevendo lamotrigina, com aumento gradual da dose até chegar 200 mg/dia. Semanas depois, a paciente retorna, referindo que houve uma melhora como nunca. Ela questiona o psiquiatra o porquê não havia recebido o diagnóstico de Transtorno Bipolar mais cedo, o que lhe evitaria desgastes ao longo da vida.
O psiquiatra lhe responde que, embora o diagnóstico de transtorno bipolar, com episódios depressivos seja ainda difícil de ser feito, algumas características clínicas dos episódios depressivos auxiliam nesse diagnóstico de depressão bipolar ainda no início.
As características clínicas e epidemiológicas que se
configuram fator de risco para transtorno bipolar são
Leia o caso clínico a seguir.
Paciente M.J, 35 anos, sexo feminino, é levada às pressas ao Pronto-Socorro, com histórico agudo de desorientação, sonolência excessiva, respiração lenta e superficial. Ao exame físico apresentava rubor facial, bradicardia, hipotensão, ritmo respiratório irregular e miose. Temperatura corporal normal. A família relata que M.J, fazia tratamento para polineuropatia periférica crônica não degenerativa, com crises de dores intensas. A família também relata que havia achado ao lado da cama de M.J, vários comprimidos de alprazolan.
Com base no caso acima descrita, a conduta indicada é a
administração de
Analise o caso clínico a seguir.
Uma mulher, de 33 anos é presa e encaminhada à internação psiquiátrica após tentar invadir a casa de uma celebridade, apresentador de TV, de sua cidade. Ao ser questionada, a mulher nega que esteja invadindo o local. Afirma veementemente que mora na propriedade, com seus filhos e esposo. Refere não entender o porquê de seu esposo a ignorar e mandar prendê-la desta forma. Torna-se agitada, irritada, gritando muito, chamando pelo seu esposo e referindo que ele mandou uma mensagem para ir até a referida casa. Segue reafirmando que seu esposo, famoso, mora naquela residência com ela, e que a ama muito.
O quadro psicopatológico compatível com o caso acima é
a Síndrome de
Leia o caso clínico a seguir.
Paciente M.T, 20 anos, sexo masculino, é acompanhado pela família em consulta médica. A família se preocupou com as alterações de comportamento de M.T, que se iniciaram com isolamento social há cerca de 10 meses. Há 3 semanas, apresenta recusa alimentar convencional, mas comendo pedaços de telha, lixo, lascas de tinta da parede e papel velho.
A alteração psicopatológica que define o quadro é
Leia o caso clínico a seguir.
Um jovem de 16 anos vinha apresentando há 3 anos comprometimento de seu rendimento (baixo rendimento acadêmico) e progressivo afastamento social. Na realidade, sempre fora um pouco mais retraído que os colegas. Há 8 meses, passou a apresentar piora acentuada. Segundo os pais, começou a falar sozinho, ficar em seu quarto a maior parte do tempo com janelas e cortinas fechadas, aparentando estar com muito medo. Por vezes, falava que havia espíritos maus querendo destruí-lo. Os exames complementares clínicos e neurológicos não evidenciaram alterações.
O diagnóstico em psiquiatria é fundamentado em sinais e sintomas psicopatológicos, além de análise das possíveis etiologias do transtorno, bem como a evolução da sintomatologia ao longo da curva vital. Vários fenômenos psicopatológicos são característicos de determinada afecção mental, mas podem estar presentes também em outras patologias psiquiátricas. A partir do caso clínico, os componentes psicopatológicos e conceituais inerentes ao diagnóstico descrito são:
Leia o relato a seguir.
Você me pergunta como eu me sinto... e eu não sei dizer ao certo. Parece que não consigo sentir mais nada. Eu queria, Deus, como eu queria sentir ao menos raiva. Mas parece que o mundo é assim mesmo. Afinal de contas, pra que continuar a sentir as coisas que já não fazem mais sentido serem sentidas?
Esse relato é de uma paciente que procurou o ambulatório
de psiquiatria. A alteração psicopatológica compatível com
o quadro clínico é