Questões de Concurso Público Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL 2020 para Professor de Matemática

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Q1703083 Pedagogia
VISÕES DA MATEMÁTICA


A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no mundo. O conhecimento gerado nessa área do saber é um fruto da construção humana na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural.

Esta visão opõe-se àquela que considera a matemática como um corpo de conhecimento imutável e verdadeiro, que deve ser assimilado pelo aluno. A matemática é uma ciência viva, não apenas no cotidiano dos cidadãos, mas também nas universidades e centros de pesquisas, onde se verifica, hoje, uma impressionante produção de novos conhecimentos que, a par de seu valor intrínseco, de natureza lógica, têm sido instrumentos úteis na solução de problemas científicos e tecnológicos da maior importância.

Em contrapartida, não se deve perder de vista a característica especulativa, estética e não imediatamente pragmática do conhecimento matemático sem a qual se perde parte de sua natureza.

Duas forças indissociáveis estão sempre a impulsionar o trabalho em matemática. De um lado, o permanente apelo das aplicações às mais variadas atividades humanas, das mais simples na vida cotidiana, às mais complexas elaborações das ciências. De outro lado, a especulação pura, a busca de respostas a questões geradas no próprio edifício da matemática. A indissociabilidade desses dois aspectos fica evidenciada pelos inúmeros exemplos de belas construções abstratas originadas em problemas aplicados e, por outro lado, de surpreendentes aplicações encontradas para as mais puras especulações.

A matemática faz-se presente na quantificação do real, na contagem, na medição de grandezas e no desenvolvimento das técnicas de cálculo com os números e com as grandezas. No entanto, esse conhecimento vai muito além, criando sistemas abstratos e ideais, que organizam, se interrelacionam e revelam fenômenos do espaço, do movimento, das formas e dos números, associados quase sempre a fenômenos do mundo físico.


Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/3i3IZBP
Leia o texto 'VISÕES DA MATEMÁTICA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. O texto afirma que, na matemática, existem inúmeros exemplos de belas construções abstratas originadas em problemas aplicados e, por outro lado, de surpreendentes aplicações encontradas para as mais puras especulações.

II. O texto defende uma visão que considera a matemática como um corpo de conhecimento imutável e verdadeiro, que deve ser amplamente assimilado pelo aluno logo nos primeiros anos de atividade escolar.

III. O texto afirma que uma das forças que está sempre a impulsionar o trabalho em matemática é o permanente apelo das aplicações às mais variadas atividades humanas, das mais simples na vida cotidiana, às mais complexas elaborações das ciências.

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Alternativas
Q1703084 Pedagogia
VISÕES DA MATEMÁTICA


A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no mundo. O conhecimento gerado nessa área do saber é um fruto da construção humana na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural.

Esta visão opõe-se àquela que considera a matemática como um corpo de conhecimento imutável e verdadeiro, que deve ser assimilado pelo aluno. A matemática é uma ciência viva, não apenas no cotidiano dos cidadãos, mas também nas universidades e centros de pesquisas, onde se verifica, hoje, uma impressionante produção de novos conhecimentos que, a par de seu valor intrínseco, de natureza lógica, têm sido instrumentos úteis na solução de problemas científicos e tecnológicos da maior importância.

Em contrapartida, não se deve perder de vista a característica especulativa, estética e não imediatamente pragmática do conhecimento matemático sem a qual se perde parte de sua natureza.

Duas forças indissociáveis estão sempre a impulsionar o trabalho em matemática. De um lado, o permanente apelo das aplicações às mais variadas atividades humanas, das mais simples na vida cotidiana, às mais complexas elaborações das ciências. De outro lado, a especulação pura, a busca de respostas a questões geradas no próprio edifício da matemática. A indissociabilidade desses dois aspectos fica evidenciada pelos inúmeros exemplos de belas construções abstratas originadas em problemas aplicados e, por outro lado, de surpreendentes aplicações encontradas para as mais puras especulações.

A matemática faz-se presente na quantificação do real, na contagem, na medição de grandezas e no desenvolvimento das técnicas de cálculo com os números e com as grandezas. No entanto, esse conhecimento vai muito além, criando sistemas abstratos e ideais, que organizam, se interrelacionam e revelam fenômenos do espaço, do movimento, das formas e dos números, associados quase sempre a fenômenos do mundo físico.


Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/3i3IZBP
Leia o texto 'VISÕES DA MATEMÁTICA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. A matemática é uma ciência viva, não apenas no cotidiano dos cidadãos, mas também nas universidades e centros de pesquisas, onde se verifica, hoje, uma impressionante produção de novos conhecimentos, de acordo com o texto.

II. Uma das forças quem impulsiona o trabalho em matemática é a especulação pura, a busca de respostas a questões geradas no próprio edifício da matemática, de acordo com o texto.

III. O texto afirma que a matemática se caracteriza como uma forma de compreender e atuar no mundo. O conhecimento gerado nessa área do saber é um fruto da construção humana na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural, de acordo com o texto.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1703091 Matemática
Analise as afirmativas a seguir:

I. Um auditório possui 20 filas com 28 assentos, cada. Há, ainda, uma fila extra com 20 assentos. Sabe-se que já foram vendidos 360 ingressos para um espetáculo nesse auditório. Então, é correto afirmar que o número total de ingressos que ainda faltam ser vendidos para completar a lotação do espaço é superior a 204 e inferior a 231.

II. Uma companhia de distribuição de gás está construindo uma tubulação que parte da cidade A até a cidade B, em quatro meses. No primeiro mês, foram construídos 40 km de tubulação. No segundo mês, foram construídos 10% a mais que no primeiro mês. No terceiro mês, foi construída a mesma quantidade de tubulação que o segundo mês. No quarto mês, a companhia teve um progresso idêntico ao terceiro mês. Assim, considerando apenas as informações apresentadas, é correto afirmar que, ao longo dos quatro meses, foram construídos mais de 147 km e menos de 161 km de tubulação.

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Q1703096 Português
TAXAS DE JUROS


A atual política econômica do Banco Central (BC) jogou a taxa básica de juros da economia (Selic) ao menor patamar da história, a 2,25% ao ano. Apesar de um novo corte na Selic ainda ser cogitado para a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), a redução dos juros a um patamar de 0%, como atualmente ocorre em países da Europa, no Japão e nos Estados Unidos, é algo amplamente descartado pelos economistas.

Igor Mundstock, economista do Grupo Laatus, classifica como “inimaginável” a queda da taxa de juros brasileira a zero. “Não é possível porque temos um risco muito maior do que há nos Estados Unidos, que estão com a taxa a zero e são os detentores da moeda mais poderosa do mundo”, avalia ele. “O Brasil com a taxa de juros a zero não conseguiria conter a especulação em cima do câmbio e nem a saída de capital, porque os investidores ingressam no Brasil para desfrutar justamente dessa taxa de juros mais elevada”, afirma Igor.

Mundstock diz ainda que a taxa de juros brasileira zerada iria proporcionar uma alta dos preços da economia. Segundo ele, esse cenário obrigaria uma alta muito rápida dos juros na sequência. “O Banco Central precisa agir de uma forma muito paciente”, explica ele.

Sempre que o BC opta pela redução dos juros básicos, como aconteceu durante a pandemia do novo coronavírus, o objetivo é estimular a economia nacional. Isso acontece porque o crédito mais barato tende a incentivar a produtividade e impulsionar o consumo das famílias.

Para Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimentos, as recentes reduções dos juros no Brasil seguiram uma tendência mundial “para o bem do governo e o mal dos investidores". Ele, no entanto, não aposta em novos cortes significativos da Selic. “No Brasil, o Banco Central quer evitar uma taxa de juros real muito negativa”, de acordo com Adriano.

Somente nos últimos quatro anos, a Selic já desabou 12 pontos percentuais, passando de 14,25% para 2,25% ao ano. Para os economistas consultados semanalmente pelo BC, a taxa básica ainda deve passar por mais uma queda de 0,25 ponto percentual, para 2% ao ano, patamar que deve persistir até o final de 2020.

“É provável que no próximo encontro do BC ele faça mais um corte, o que ficou aberto na última ata do Copom, mas seria um corte não tão forte como foram os dois últimos, de 0,75 ponto percentual, dependendo do desenrolar da crise do coronavírus”, afirma Mundstock.


Por Alexandre Garcia, do R7, em julho de 2020 (disponível em: https://bit.ly/3j5GbF7). Com adaptações. 
Leia o texto 'TAXAS DE JUROS' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. De acordo com as informações apresentadas pelo texto, o Banco Central planeja, ainda em 2020, reduzir os juros a um patamar de 0%, como atualmente ocorre em países da Europa, no Japão e nos Estados Unidos.

II. Segundo Mundstock, no texto, o cenário de taxa de juros zerada e alta dos preços da economia obrigaria uma alta muito rápida dos juros na sequência, e o Banco Central precisa agir de uma forma muito paciente.

III. Sempre que o Banco Central opta pela redução dos juros básicos, como aconteceu durante a pandemia do novo coronavírus, o objetivo é estimular a economia nacional, de acordo com as informações apresentadas pelo texto.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1703098 Português
TAXAS DE JUROS


A atual política econômica do Banco Central (BC) jogou a taxa básica de juros da economia (Selic) ao menor patamar da história, a 2,25% ao ano. Apesar de um novo corte na Selic ainda ser cogitado para a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), a redução dos juros a um patamar de 0%, como atualmente ocorre em países da Europa, no Japão e nos Estados Unidos, é algo amplamente descartado pelos economistas.

Igor Mundstock, economista do Grupo Laatus, classifica como “inimaginável” a queda da taxa de juros brasileira a zero. “Não é possível porque temos um risco muito maior do que há nos Estados Unidos, que estão com a taxa a zero e são os detentores da moeda mais poderosa do mundo”, avalia ele. “O Brasil com a taxa de juros a zero não conseguiria conter a especulação em cima do câmbio e nem a saída de capital, porque os investidores ingressam no Brasil para desfrutar justamente dessa taxa de juros mais elevada”, afirma Igor.

Mundstock diz ainda que a taxa de juros brasileira zerada iria proporcionar uma alta dos preços da economia. Segundo ele, esse cenário obrigaria uma alta muito rápida dos juros na sequência. “O Banco Central precisa agir de uma forma muito paciente”, explica ele.

Sempre que o BC opta pela redução dos juros básicos, como aconteceu durante a pandemia do novo coronavírus, o objetivo é estimular a economia nacional. Isso acontece porque o crédito mais barato tende a incentivar a produtividade e impulsionar o consumo das famílias.

Para Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimentos, as recentes reduções dos juros no Brasil seguiram uma tendência mundial “para o bem do governo e o mal dos investidores". Ele, no entanto, não aposta em novos cortes significativos da Selic. “No Brasil, o Banco Central quer evitar uma taxa de juros real muito negativa”, de acordo com Adriano.

Somente nos últimos quatro anos, a Selic já desabou 12 pontos percentuais, passando de 14,25% para 2,25% ao ano. Para os economistas consultados semanalmente pelo BC, a taxa básica ainda deve passar por mais uma queda de 0,25 ponto percentual, para 2% ao ano, patamar que deve persistir até o final de 2020.

“É provável que no próximo encontro do BC ele faça mais um corte, o que ficou aberto na última ata do Copom, mas seria um corte não tão forte como foram os dois últimos, de 0,75 ponto percentual, dependendo do desenrolar da crise do coronavírus”, afirma Mundstock.


Por Alexandre Garcia, do R7, em julho de 2020 (disponível em: https://bit.ly/3j5GbF7). Com adaptações. 
Leia o texto 'TAXAS DE JUROS' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. A redução dos juros básicos no Brasil acontece porque o crédito mais barato tende a incentivar a produtividade e tolher o consumo das famílias, de acordo com as informações apresentadas pelo texto.

II. No texto, Mundstock afirma que é provável que no próximo encontro do Banco Central haja mais um corte na Selic, dependendo do desenrolar da crise do coronavírus. Esse novo corte, entretanto, não seria tão forte como foram os dois últimos, que foram de 0,75 ponto percentual.

III. O economista do Grupo Laatus, Igor Mundstock, classifica como “desejável” a queda da taxa de juros brasileira a um patamar abaixo de zero, de acordo com o texto.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
26: C
27: D
28: B
29: C
30: B