Um homem de 71 anos de idade, fumante há mais de
50 anos e portador de doença pulmonar obstrutiva crônica,
submeteu-se a uma cirurgia de revascularização há um mês, após
quadro de infarto agudo do miocárdio. Relatou a um membro da
equipe de enfermagem que não abandonaria o hábito de fumar,
mesmo sabendo dos riscos para sua saúde, e solicitou que o
mesmo não revelasse tal informação a sua família. Tão logo se
encontrou com a esposa do paciente, o profissional de
enfermagem contou-lhe a intenção explicitada pelo paciente.
Considerando os princípios éticos, na situação hipotética
apresentada, o profissional transgrediu o princípio da