Questões de Concurso Público SES-DF 2020 para Neurofisiologia Clínica
Foram encontradas 100 questões
Q1674227
Medicina
Texto associado
Um homem de 55 anos de idade, natural e procedente do
estado do Pará, com paraplegia espástica C5 AIS C por
queda de dois metros do telhado, em 7 de janeiro de 2020,
comparece ao consultório com queixa de dor em choque e
queimação em membros inferiores, com sensação de frio e
dolorosa, às vezes constante, mas de intensidade variável,
com piora quando tem frio e melhora quando não passa por
períodos de estresse, com pouca melhora com AINH ou
dipirona. Também se queixa de edema e prurido em
membros inferiores. Refere algumas perdas urinárias,
atualmente esporádicas, até que foi orientado, em sua cidade,
a passar sondagem vesical de alívio por pelo menos quatro
vezes ao dia. Apresenta-se com
PA = 150 mmHg x90 mmHg, FC = 115 bpm, FR = 16 irpm,
SatO2 = 99% e rubor facial. Verificam-se panturrilhas sem
sinais de empastamento e pulsos pediosos presentes e
simétricos.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O DN-4 apresenta-se como importante ferramenta de rastreio da dor neuropática nessa população, sendo de fácil aplicação, diferentemente da Escala Lans que envolve caracterização dos sintomas e exame de sensibilidade, e a gabapentina apresenta-se como boa opção terapêutica nesse caso.
O DN-4 apresenta-se como importante ferramenta de rastreio da dor neuropática nessa população, sendo de fácil aplicação, diferentemente da Escala Lans que envolve caracterização dos sintomas e exame de sensibilidade, e a gabapentina apresenta-se como boa opção terapêutica nesse caso.
Q1674228
Medicina
Texto associado
Um homem de 55 anos de idade, natural e procedente do
estado do Pará, com paraplegia espástica C5 AIS C por
queda de dois metros do telhado, em 7 de janeiro de 2020,
comparece ao consultório com queixa de dor em choque e
queimação em membros inferiores, com sensação de frio e
dolorosa, às vezes constante, mas de intensidade variável,
com piora quando tem frio e melhora quando não passa por
períodos de estresse, com pouca melhora com AINH ou
dipirona. Também se queixa de edema e prurido em
membros inferiores. Refere algumas perdas urinárias,
atualmente esporádicas, até que foi orientado, em sua cidade,
a passar sondagem vesical de alívio por pelo menos quatro
vezes ao dia. Apresenta-se com
PA = 150 mmHg x90 mmHg, FC = 115 bpm, FR = 16 irpm,
SatO2 = 99% e rubor facial. Verificam-se panturrilhas sem
sinais de empastamento e pulsos pediosos presentes e
simétricos.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A escala de medida de independência funcional tem utilidade limitada na evolução desses pacientes, por não haver comprometimento cognitivo na fisiopatologia da lesão medular.
A escala de medida de independência funcional tem utilidade limitada na evolução desses pacientes, por não haver comprometimento cognitivo na fisiopatologia da lesão medular.
Q1674229
Medicina
Texto associado
Um homem de 55 anos de idade, natural e procedente do
estado do Pará, com paraplegia espástica C5 AIS C por
queda de dois metros do telhado, em 7 de janeiro de 2020,
comparece ao consultório com queixa de dor em choque e
queimação em membros inferiores, com sensação de frio e
dolorosa, às vezes constante, mas de intensidade variável,
com piora quando tem frio e melhora quando não passa por
períodos de estresse, com pouca melhora com AINH ou
dipirona. Também se queixa de edema e prurido em
membros inferiores. Refere algumas perdas urinárias,
atualmente esporádicas, até que foi orientado, em sua cidade,
a passar sondagem vesical de alívio por pelo menos quatro
vezes ao dia. Apresenta-se com
PA = 150 mmHg x90 mmHg, FC = 115 bpm, FR = 16 irpm,
SatO2 = 99% e rubor facial. Verificam-se panturrilhas sem
sinais de empastamento e pulsos pediosos presentes e
simétricos.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Em pacientes com lesão medular alta e pouco ganho motor em terapias físicas, a cirurgia de transposição de tendão permite ganho de função por meio de mobilidade do punho, e a cirurgia de neurotização pode ser utilizada de forma complementar, com ganho de destreza.
Em pacientes com lesão medular alta e pouco ganho motor em terapias físicas, a cirurgia de transposição de tendão permite ganho de função por meio de mobilidade do punho, e a cirurgia de neurotização pode ser utilizada de forma complementar, com ganho de destreza.
Q1674230
Medicina
Texto associado
Uma paciente de 6 anos de idade, com paralisia cerebral,
demonstrou controle cervical aos 6 meses de vida, sentou-se
com 1 ano e 3 meses, engatinhou com 1 ano e 7 meses e
adquiriu marcha com 2 anos e 3 meses. Apresenta-se
deambulando, com marcha, apoiando-se nos antepés, flexão
de quadris e joelhos, adução de MMII, hiperextensão de
tronco, alargamento da base e instabilidade em todas as fases
da marcha, com dissociação de cinturas escapular e pélvica.
Ao exame físico estático, evidencia-se encurtamento de
musculatura posterior de MMII e adutores de quadris.
Constatam-se FC = 102 bpm; FR = 18 irpm; e SatO2 = 98%.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos
correlatos, julgue o item a seguir.
O desenvolvimento motor se dá craniocaudalmente, sendo o sustento cefálico por volta de 4 meses, o sentar sem apoio aos 7 meses e o andar sem apoio por volta dos 15 meses de vida.
O desenvolvimento motor se dá craniocaudalmente, sendo o sustento cefálico por volta de 4 meses, o sentar sem apoio aos 7 meses e o andar sem apoio por volta dos 15 meses de vida.
Q1674231
Medicina
Texto associado
Uma paciente de 6 anos de idade, com paralisia cerebral,
demonstrou controle cervical aos 6 meses de vida, sentou-se
com 1 ano e 3 meses, engatinhou com 1 ano e 7 meses e
adquiriu marcha com 2 anos e 3 meses. Apresenta-se
deambulando, com marcha, apoiando-se nos antepés, flexão
de quadris e joelhos, adução de MMII, hiperextensão de
tronco, alargamento da base e instabilidade em todas as fases
da marcha, com dissociação de cinturas escapular e pélvica.
Ao exame físico estático, evidencia-se encurtamento de
musculatura posterior de MMII e adutores de quadris.
Constatam-se FC = 102 bpm; FR = 18 irpm; e SatO2 = 98%.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A paciente apresenta diparesia espástica e GMFCS 2, demonstrando baixa habilidade para correr e pular.
A paciente apresenta diparesia espástica e GMFCS 2, demonstrando baixa habilidade para correr e pular.