Questões de Concurso Público Câmara de Araraquara - SP 2018 para Tradutor e Intérprete de Libras

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Q1072745 Português

Leia o trecho inicial do conto “Muribeca” de Marcelino Freire e observe as duas imagens abaixo para responder a questão a seguir:


Lixo? Lixo serve pra tudo. A gente encontra a mobília da casa, cadeira pra pôr uns pregos e ajeitar, sentar. Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. Até televisão. É a vida da gente o lixão. E por que é que agora querem tirar ele da gente? O que é que eu vou dizer pras crianças? Que não tem mais brinquedo? Que acabou o calçado? Que não tem mais história, livro, desenho? E o meu marido, o que vai fazer? Nada? Como ele vai viver sem as garrafas, sem as latas, sem as caixas? Vai perambular pelas ruas, roubar pra comer? E o que eu vou cozinhar agora? Onde vou procurar tomate, alho, cebola? Com que dinheiro vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa? Fale, fale. Explique o que é que a gente vai fazer da vida? O que a gente vai fazer da vida? Não pense que é fácil.

                                                                         Fonte: Armazém de Texto - Blogspot


                

A partir da leitura atenta do texto e das duas imagens acima, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.


I. Tanto as imagens como o texto de Marcelino Freire são formas de sensibilizar as pessoas para a importância de separar o lixo antes dele chegar aos aterros.

II. O estranhamento gerado no início do texto se deve ao fato de ele apresentar o lixo como uma necessidade da personagem ao invés de algo que precisa ser descartado e eliminado.

III. As imagens reforçam o apelo do trecho literário ao evidenciar a utilidade dos objetos contidos nos chamados lixões.

IV. O texto e a imagem 2 registram como o lixo é fonte de trabalho e subsistência para algumas pessoas.

Alternativas
Q1072746 Português

Leia o trecho inicial do conto “Muribeca” de Marcelino Freire e observe as duas imagens abaixo para responder a questão a seguir:


Lixo? Lixo serve pra tudo. A gente encontra a mobília da casa, cadeira pra pôr uns pregos e ajeitar, sentar. Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. Até televisão. É a vida da gente o lixão. E por que é que agora querem tirar ele da gente? O que é que eu vou dizer pras crianças? Que não tem mais brinquedo? Que acabou o calçado? Que não tem mais história, livro, desenho? E o meu marido, o que vai fazer? Nada? Como ele vai viver sem as garrafas, sem as latas, sem as caixas? Vai perambular pelas ruas, roubar pra comer? E o que eu vou cozinhar agora? Onde vou procurar tomate, alho, cebola? Com que dinheiro vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa? Fale, fale. Explique o que é que a gente vai fazer da vida? O que a gente vai fazer da vida? Não pense que é fácil.

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Leia o texto atentamente e assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1072747 Português

Leia o trecho inicial do conto “Muribeca” de Marcelino Freire e observe as duas imagens abaixo para responder a questão a seguir:


Lixo? Lixo serve pra tudo. A gente encontra a mobília da casa, cadeira pra pôr uns pregos e ajeitar, sentar. Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. Até televisão. É a vida da gente o lixão. E por que é que agora querem tirar ele da gente? O que é que eu vou dizer pras crianças? Que não tem mais brinquedo? Que acabou o calçado? Que não tem mais história, livro, desenho? E o meu marido, o que vai fazer? Nada? Como ele vai viver sem as garrafas, sem as latas, sem as caixas? Vai perambular pelas ruas, roubar pra comer? E o que eu vou cozinhar agora? Onde vou procurar tomate, alho, cebola? Com que dinheiro vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa? Fale, fale. Explique o que é que a gente vai fazer da vida? O que a gente vai fazer da vida? Não pense que é fácil.

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De acordo com a gramática normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa em que a classificação da palavra “que” está incorreta. 
Alternativas
Q1072748 Português

Leia o trecho inicial do conto “Muribeca” de Marcelino Freire e observe as duas imagens abaixo para responder a questão a seguir:


Lixo? Lixo serve pra tudo. A gente encontra a mobília da casa, cadeira pra pôr uns pregos e ajeitar, sentar. Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. Até televisão. É a vida da gente o lixão. E por que é que agora querem tirar ele da gente? O que é que eu vou dizer pras crianças? Que não tem mais brinquedo? Que acabou o calçado? Que não tem mais história, livro, desenho? E o meu marido, o que vai fazer? Nada? Como ele vai viver sem as garrafas, sem as latas, sem as caixas? Vai perambular pelas ruas, roubar pra comer? E o que eu vou cozinhar agora? Onde vou procurar tomate, alho, cebola? Com que dinheiro vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa? Fale, fale. Explique o que é que a gente vai fazer da vida? O que a gente vai fazer da vida? Não pense que é fácil.

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Em relação ao texto e à gramática normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.


I. O sujeito da oração “É a vida da gente o lixão.” é simples e posposto.

II. Nesse trecho “E por que é que agora querem tirar ele da gente?” há um erro de colocação pronominal.

III. A oração destacada em negrito “Não pense que é fácil.” é classificada como Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

IV. “(...) vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa?” as orações desse período são classificadas como Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas.

Alternativas
Q1072749 Português

Leia com atenção o trecho inicial do conto “O dia em que explodiu Mabata-Bata” do escritor angolano Mia Couto, e responda a questão a seguir.


De repente, o boi explodiu. Rebentou sem um múúú. No capim em volta choveram pedaços e fatias, grão e folhas de boi. A carne eram já borboletas vermelhas. Os ossos eram moedas espalhadas. Os chifres ficaram num qualquer ramo, balouçando a imitar a vida, no invisível do vento.

O espanto não cabia em Azarias, o pequeno pastor. Ainda há um instante ele admirava o grande boi malhado, chamado de Mabata-bata. O bicho pastava mais vagaroso que a preguiça. Era o maior da manada, régulo da chifraria, e estava destinado como prenda de lobolo do tio Raul, dono da criação. Azarias trabalhava para ele desde que era órfão. Despegava antes da luz para que os bois comessem o cacimbo das primeiras horas. Olhou a desgraça: o boi poeirado, eco de silêncio, sombra de nada.

“Deve ser foi um relâmpago”, pensou.

Mas relâmpago não podia. O céu estava liso, azul sem mancha. De onde saíra o raio? Ou foi a terra que relampejou?

                                                                                   Fonte: Ms - Camp, 10/10/2008

Sobre as figuras de linguagem presentes no trecho acima, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Respostas
1: D
2: A
3: B
4: C
5: E