Considere-se o que assevera Perini (2005)*: “Não quero
dizer com isso que o ensino normativo deva ser suprimido. É
preciso, apenas, colocá-lo em termos mais realistas. Não se
trata de confrontar um ‘português certo’ e um ‘português
errado’, definidos ambos em termos absolutos,
independentemente do contexto situacional ou social. Trata-se, antes, de defender a idéia de que a cada situação
corresponde uma variedade distinta da língua”. Com base
nessa asserção, a prática docente, com referência à inserção da
variedade linguística no ensino e na aprendizagem do
português, deve:
*PERINI, M. A. Gramática descritiva do português. 4 ed. São Paulo: Ática, 2005,
p. 33-34.