Questões de Concurso Público Prefeitura de Fortaleza - CE 2021 para Professor Substituto - Língua Portuguesa

Foram encontradas 40 questões

Q1784164 Pedagogia
Entre as estratégias de leitura, existem aquelas que se dão antes de o texto ser lido pelos alunos. Numa atividade de leitura de um conto, por exemplo, qual ação NÃO se coaduna com a fase de pré-leitura?
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Q1784165 Pedagogia
Conforme Isabel Solé*, as estratégias de leitura, realizadas antes, durante e depois das atividades com esse fim, “ajudam o estudante a utilizar o conhecimento prévio, a realizar inferências para interpretar o texto, a identificar as coisas que não entende e esclarecê-las para que possa retrabalhar a informação encontrada por meio de sublinhados e anotações ou num pequeno resumo, por exemplo”. A etapa de construção de novos conhecimentos, consequência do entendimento do texto, segundo a autora espanhola, se mostra pouca efetiva, uma vez que:
*In https://novaescola.org.br/conteudo/304/para-isabel-sole-a-leitura-exige-motivacao-objetivos-claros-e-estrategias (acesso em 13/03/2021).
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Q1784166 Pedagogia
O espaço dedicado à variação linguística no processo de ensino da língua materna aumentou, e uma das ferramentas para esse desenvolvimento foi a criação do PNLD (BRASIL. Decreto n. 9.099, de 18 de julho de 2017. Dispõe sobre o Programa Nacional do Livro e do Material Didático. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano CLIV, n. 137, p. 7-8, 19 jul. 2017). Entre as diretrizes do PNLD, dispostas no artigo 3° desse decreto, qual está estreitamente relacionada à valorização das diferenças linguísticas no ensino de Língua Portuguesa?
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Q1784167 Pedagogia
O cerne deste trecho “No ensino-aprendizagem de diferentes padrões de fala e escrita, o que se almeja não é levar os alunos a falar certo, mas permitir-lhes a escolha da forma de fala a utilizar [...]. A questão não é de erro, mas de adequação às circunstâncias de uso, de utilização adequada da linguagem” (BRASIL, 1998: 31) está imbricado com:
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Q1784168 Pedagogia
Com relação aos diferentes padrões entre a fala e a escrita, uma “longa tradição escolar acostumou as pessoas a vigiar a escrita e a dar menos atenção à fala, por isso muita gente pensa que fala da mesma forma que escreve” (ILARI; BASSO, 2014, p. 181)*. Que tipo de variação linguística “compreende, antes de mais nada, as profundas diferenças que se observam entre a língua falada e a língua escrita” (op. cit.)?
*ILARI, Rodolfo; BASSO, Renato. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2014.
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Q1784169 Pedagogia
Considere-se o que assevera Perini (2005)*: “Não quero dizer com isso que o ensino normativo deva ser suprimido. É preciso, apenas, colocá-lo em termos mais realistas. Não se trata de confrontar um ‘português certo’ e um ‘português errado’, definidos ambos em termos absolutos, independentemente do contexto situacional ou social. Trata-se, antes, de defender a idéia de que a cada situação corresponde uma variedade distinta da língua”. Com base nessa asserção, a prática docente, com referência à inserção da variedade linguística no ensino e na aprendizagem do português, deve:
*PERINI, M. A. Gramática descritiva do português. 4 ed. São Paulo: Ática, 2005, p. 33-34.
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Q1784170 Pedagogia
No ensino do português, os sistemas fonológico e ortográfico, algumas vezes, podem dificultar a absorção de regras da ortografia, o único aspecto da língua portuguesa definido por dispositivo legal (Decreto n. 6.583, de 29/09/2008); por isso, uma das maiores dificuldades a que são expostos os alunos, assim como a maioria dos utentes do português, corresponde:
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Q1784171 Português
Em aulas de português cujo conteúdo estudado são as regras de ortografia, algumas inadequações ortográficas são motivadas por aspectos fonético-fonológicos, entre os quais aqueles atinentes ao processo de estruturação silábica. É exemplo desse tipo de inadequação a metátese, cujo exemplo é:
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Q1784172 Linguística
Boa parte do material didático concernente ao ensino do funcionamento da língua portuguesa não coordena o estudo da morfologia com o da sintaxe; no entanto, a partir da dicotomia saussuriana entre as relações sintagmáticas e as paradigmáticas, é correto asseverar que:
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Q1784173 Português
De acordo com Bechara (2009, p. 54)*, “A parte central da gramática pura é a morfossintaxe”. Com base nesse trecho, que representa um sintagma oracional, i. e., um período simples, e nos aspectos morfossintáticos, qual é a asserção cujo teor é incorreto?
*BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
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Q1784174 Português
O estudo das relações sintáticas em nível oracional, na maioria das vezes, resume-se à memorização dos elos coesivos conforme a sua classificação e subclassificação, ou seja, termos paratáticos, termos hipotáticos, conjunções aditivas, conjunções concessivas; uma das estratégias didático-pedagógicas para se atingir a compreensão pelos alunos do uso eficiente dos conectivos é:
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Q1784175 Português
Caso fosse solicitada a um aluno do quarto ciclo do ensino fundamental a identificação dos elos semânticos nesta citação de Vladimir Nabokov* – “Um pensamento, quando é escrito, é menos opressor, embora, às vezes, se comporte como um tumor maligno: mesmo se extirpado ou arrancado, volta a desenvolver-se, tornando-se pior do que antes”, a qual conclusão ele NÃO poderia chegar?
*In https://www.pensador.com/autor/vladimir_nabokov/ (acesso em 14/03/2021).
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Q1784176 Linguística
O aluno sabe construir estruturas frasais e oracionais de diferentes níveis de complexidade, sem que tenha consciência do funcionamento formal da língua que fala fluentemente e da qual se vale para comunicar-se, ou seja, ele pode perfeitamente construir um período complexo como este, produzido por Darcy Ribeiro*: “Mestrado é só para mostrar que o sujeito é alfabetizado, pois a metade dos que estão na universidade não sabem ler”. Uma das propriedades de uma língua que permite ao seu falante produzir tais estruturas e que se define como a “propriedade das regras gramaticais que se podem reaplicar sucessivamente às estruturas resultantes de sua aplicação anterior, explicando assim o conceito teórico de sentença infinitamente longa, no plano da competência linguística” (HOUAISS, 2009) é a:
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Q1784177 Português
A principal distinção entre a oração coordenada e a oração subordinada é a seguinte: na “coordenação, as orações se sucedem igualitariamente, sem que umas dependam sintaticamente das outras [...]”; na “subordinação, pelo contrário, há orações que dependem sintaticamente de outras, isto é, que são termos (sujeito, objeto, complemento, etc.) de outras” (CEGALLA, 2008, p. 370)*. Dados os aspectos semânticos envolvidos diretamente na taxonomia dessas orações, qual período situa-se no limite entre a coordenação e a subordinação?
*CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
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Q1784178 Pedagogia
Marcuschi* afirma ser “fácil perceber que os exercícios de compreensão dos livros didáticos falham em pelo menos três aspectos centrais: 1. supõem uma noção instrumental de linguagem e imaginam que a língua funciona apenas literalmente como transmissora de informação; 2. supõem que os textos são produtos acabados que contêm em si objetivamente inscritas todas as informações e 3. supõem que compreender, repetir e memorizar são a mesma coisa, ou seja, compreender é identificar informações textuais objetivas”. O professor, a fim de evitar aplicar em suas atividades de compreensão de textos tais aspectos, deveria:
*MARCUSCHI, L. A. Exercícios de compreensão ou copiação nos manuais de ensino de língua? Em aberto. Brasília: SEDIA/INEP, ano 16, n. 69, jan/mar, 1996.
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Q1784179 Pedagogia
Com base na teoria dos esquemas – “estruturas abstratas, construídas pelo próprio indivíduo, para representar a sua teoria do mundo” (LEFFA, 1996, p. 35), com relação ao processo de construção do sentido de um texto pelo leitor, é correto afirmar que:
LEFFA, V. J. Aspectos da leitura: uma perspectiva psicolingüística. Coleção Ensaios. Porto Alegre: Sagra-Luzzato, 1996.
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Q1784180 Pedagogia
Levando-se em consideração este excerto da BNCC (p. 138- 139)*: “Ressalta-se, ainda, a proposição de objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que concorrem para a capacidade dos estudantes de relacionarem textos, percebendo os efeitos de sentidos decorrentes da intertextualidade temática e da polifonia resultante da inserção – explícita ou não – de diferentes vozes nos textos”, o ensino e a aprendizagem de língua portuguesa requerem práticas didático-pedagógicas que implicam aspectos imanentes ao uso efetivo do português, mediante o uso, a reflexão e a construção de sentido; para isso, é necessário, por exemplo:
*In http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofin al_site.pdf (acesso em 15/03/2021).
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Q1784181 Pedagogia
A construção do sentido de um texto deve implicar forçosamente as informações do próprio texto e os dados provenientes do leitor ou ouvinte; por exemplo, em uma propaganda de biscoito de uma empresa multinacional, veem-se três embalagens na extremidade inferior direita, em tamanho bem reduzido, e lê-se o seguinte texto em letras garrafais: “Encha seu filho de bolacha!”. Caso o docente valha-se desse texto para uma atividade de compreensão leitora, o seu aluno, para compreendê-lo efetivamente, deve:
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Q1784182 Pedagogia
De acordo com Perini (2005)*, “a grande contribuição que o ensino gramatical encerra reside na possibilidade de ajudar o desenvolvimento das habilidades mencionadas; isto é, o ensino gramatical pode ser um dos meios pelos quais nossos alunos crescerão e se libertarão intelectualmente”; por isso, as práticas docentes no ensino e na aprendizagem de língua portuguesa devem basear-se na perspectiva de que:
*PERINI, M. A. Gramática descritiva do português. 4 ed. São Paulo: Ática, 2005, p. 32.
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Q1784183 Pedagogia
O fato de que “a crítica ao ensino de Língua Portuguesa centrado em tópicos de gramática escolar e as alternativas teóricas apresentadas pelos estudos lingüísticos, principalmente no que se refere à consciência dos fenômenos enunciativos e à análise tipológica dos textos, permitiram uma visão muito mais funcional da língua, o que provocou alterações nas práticas escolares, representando, em alguns casos, o abandono do tratamento dos aspectos gramaticais e da reflexão sistemática sobre os aspectos discursivos do funcionamento da linguagem” (BRASIL, 1998, p. 78), já expunha uma mudança progressiva da prática de análise linguística com base em preceitos da:
Alternativas
Respostas
21: C
22: A
23: B
24: C
25: B
26: D
27: C
28: A
29: D
30: A
31: A
32: D
33: B
34: C
35: C
36: D
37: D
38: A
39: B
40: B