Questões de Concurso Público SEED-PR 2024 para Professor - Língua Estrangeira Moderna - Espanhol - Edital nº 138

Foram encontradas 40 questões

Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: SEED-PR Provas: Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Arte - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Biologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Espanhol - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ensino Religioso - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ciências - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Filosofia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Física - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Francês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Inglês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Geografia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - História - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Alemão - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Italiano - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Portuguesa - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Matemática - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Educação Especial - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Pedagogia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Química - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Sociologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Gestão Escolar (Diretor e Diretor Auxiliar) |
Q3127462 Pedagogia
Em uma aula de ciências para o 9º ano do ensino fundamental, a professora propõe uma discussão sobre a evolução das teorias científicas ao longo do tempo, com foco na compreensão de que o conhecimento científico é provisório e influenciado pelo contexto cultural e histórico. Ela começa apresentando exemplos de teorias antigas, como o modelo geocêntrico de Ptolomeu, e discute como o modelo heliocêntrico de Copérnico e as observações de Galileu mudaram essa visão. Em seguida, incentiva os alunos a refletirem sobre como os avanços científicos e as mudanças culturais impactaram o conhecimento científico, evidenciando que as Ciências da Natureza são construções humanas em constante revisão e aprimoramento. A aula destaca o caráter humano do empreendimento científico, mostrando que as teorias e descobertas refletem o contexto e os valores de cada época, uma das competências específicas de ciências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelece competências gerais e específicas para a educação básica. Considerando a relação entre essas duas dimensões, analise as afirmativas a seguir.

I. As competências específicas são pré-requisitos para o desenvolvimento das competências gerais, uma vez que as primeiras fornecem os conhecimentos e as habilidades básicas necessárias para a construção das segundas.
II. As competências gerais e específicas se desenvolvem de forma isolada, sendo a primeira mais abrangente e a segunda mais específica ao conteúdo de cada área do conhecimento.
III. As competências gerais e específicas se complementam e se desenvolvem de forma inter-relacionada ao longo da escolaridade, com as primeiras orientando o desenvolvimento das segundas e vice-versa.
IV. As competências gerais são desenvolvidas de forma isolada no currículo e não interferem nas competências específicas, que são trabalhadas por disciplina, de acordo com os conteúdos estabelecidos pela BNCC.
V. O desenvolvimento das competências gerais no currículo escolar é integrado ao das competências específicas, de modo que as competências gerais fornecem um fundamento transversal para os conteúdos disciplinares, promovendo uma formação abrangente e contextualizada.

Expressa a dinâmica de desenvolvimento das competências ao longo da escolaridade o que se afirma em
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Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: SEED-PR Provas: Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Arte - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Biologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Espanhol - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ensino Religioso - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ciências - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Filosofia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Física - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Francês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Inglês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Geografia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - História - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Alemão - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Italiano - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Portuguesa - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Matemática - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Educação Especial - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Pedagogia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Química - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Sociologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Gestão Escolar (Diretor e Diretor Auxiliar) |
Q3127463 Pedagogia
A Secretaria Estadual da Educação entregou nesta quarta-feira (9), em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, 500 celulares a alunos monitores da rede pública. A solenidade de abertura do programa Aluno Monitor contou com a presença do Secretário da Educação, Roni Miranda, e do diretor de Educação da SEED-PR, Anderfabio dos Santos, e destacou o esforço e o protagonismo dos estudantes. O evento reúne 500 alunos de 32 Núcleos Regionais de Educação (NREs), designados pelo desempenho acadêmico e dedicação ao programa, que inclui mais de 28 mil jovens em todo o estado. Com a participação de mais de 28 mil estudantes, o Programa Aluno Monitor se consolidou como uma das iniciativas mais bem-sucedidas da educação paranaense. Em 2024, 500 alunos foram selecionados entre mais de 10 mil participantes.
(Disponível em: https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)

De acordo com os canais oficiais da SEED Paraná, o principal objetivo do Programa em referência é:
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Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: SEED-PR Provas: Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Arte - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Biologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Espanhol - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ensino Religioso - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ciências - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Filosofia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Física - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Francês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Inglês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Geografia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - História - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Alemão - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Italiano - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Portuguesa - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Matemática - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Educação Especial - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Pedagogia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Química - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Sociologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Gestão Escolar (Diretor e Diretor Auxiliar) |
Q3127464 Pedagogia
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR) utiliza o Livro Registro de Classe On-line (LRCO) como uma ferramenta essencial para o planejamento e registro das aulas, o que auxilia na organização pedagógica e no acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem. Considerando a relação entre o planejamento da aula disponibilizada no LRCO, o atendimento aos objetivos de aprendizagem e o desenvolvimento das habilidades, analise as afirmativas a seguir.
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Q3127465 Pedagogia
Na etapa do ensino médio, as expectativas dos jovens estudantes frente ao futuro pessoal e profissional tornam-se mais intensas e profundas. A dupla condição de jovem e estudante coloca em discussão uma amplitude de dilemas e anseios, bem como a preparação que a escola proporciona aos jovens para o enfrentamento desses dilemas. O Novo Ensino Médio (NEM) traz o projeto de vida como um dos eixos fundamentais da formação escolar, visto que o desenvolvimento do componente é fundamental tanto para a formação geral básica quanto para a parte diversificada. De acordo com o Referencial Curricular do Ensino Médio, considerando os fundamentos contidos no caderno dos itinerários formativos, o projeto de vida:

I. É construído na relação com os outros, ainda que se manifeste internamente; é fruto de exploração externa.
II. Influencia a vida dos indivíduos, mas também ecoa na vida em sociedade.
III. É um fenômeno psicossocial, que se assenta na intersecção dos saberes individuais e dos valores presentes na cultura na qual nos inserimos, juntamente com a influência de outras pessoas e projetos coletivos.
IV. São dimensionados pela ética e por valores morais preciosos, para a construção de uma sociedade civilizada, em que se concretiza o exercício da cidadania.

Está correto o que se afirma
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Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: SEED-PR Provas: Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Arte - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Biologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Espanhol - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ensino Religioso - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ciências - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Filosofia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Física - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Francês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Inglês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Geografia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - História - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Alemão - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Italiano - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Portuguesa - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Matemática - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Educação Especial - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Pedagogia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Química - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Sociologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Gestão Escolar (Diretor e Diretor Auxiliar) |
Q3127466 Pedagogia
Sabemos que o referencial curricular da rede é o documento que define e estabelece, considerando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os direitos de aprendizagem dos estudantes brasileiros para cada etapa/ano/série da educação básica por meio do desenvolvimento de competências e habilidades. É quase impossível, tendo em vista as dificuldades de aprendizagem, que todos avancem sem algum comprometimento; de outro lado, é importante compreender que não é possível que o estudante avance na escolaridade sem aprender e que, infelizmente, há um acúmulo de defasagens que precisará ser trabalhado. É preciso construir uma trajetória de aprendizagem que dê conta de recompor e interromper a produção de novas defasagens. Para que isso aconteça, a reorganização curricular é indispensável para que os estudantes avancem no desenvolvimento de outras habilidades, devendo ser orientada pelos critérios de:
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Q3128145 Espanhol
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Luis Ortega, cineasta: “Baja mucho la potencia poética cuando una película se vuelve un discurso narrativo y político”

    El director argentino recibió numerosos rechazos por el guion de ‘El Jockey’, una película que es un ejercicio de libertad, palabra que ha vuelto, por otras razones, al centro de la conversación en el país sudamericano
    Cuando antes de dormir reza con un hortodoxo padre nuestro, Luis Ortega (Buenos Aires, 44 años) piensa en las personas que ama y en las que odia. En ese grupo aparece un subgrupo: los que rechazaron su proyecto de película El Jockey. En su estimación fue el 95% de los que recibieron el guion, incluido los que apoyaron su última y muy taquillera El Ángel (2018), que llegó casi al millón y medio de espectadores en Argentina. El director agradeció el no rotundo, sin ambigüedades, de la plataforma Netflix: les interesaban solamente – cuenta – proyectos de alto impacto comercial.
    – El rechazo – el romántico, el profesional – genera mucho rencor. Como cuando te deja una novia y durante seis meses no te podés ni parar en la cama, pero al final decís que deberías agradecerle por el enorme favor de haberte dejado solo. En mi caso, armé una productora con Esteban Perroud y Rodolfo Palacios [eldespacho] y para El Jockey nos asociamos con Rei cine para juntar los fondos que necesitábamos [el presupuesto final rondó los tres millones de dólares].
   – Hay una presión muy fuerte por la identidad, y no sé qué da más miedo: si tener una identidad o no tenerla. Porque la identidad viene a ocupar el espacio vacío que somos, y tal vez esa sea una especie de invasión o de posesión. No sé si me da más miedo esa idea de no saber quién soy, o la posibilidad de que uno en realidad no sea nadie en particular. Me pasa a mí, passa en El Jockey.
    A los 19 años el director cargaba con esa pregunta y encontró, también en la calle, también con un marginal, la idea de su primera película: Caja Negra.
    -Llevaba cuatro meses en la Universidad del Cine y cuando salgo veo pasar al que terminó siendo el actor principal de mi primera película [Eduardo Couget]. Se sentó en un banco, me senté al lado de él, empecé a hablar y le dije: “Me gustaría hacer una película juntos, mi novia [Dolores Fonzi] es atriz”.
    Filmada por el propio Ortega en un formato de video digital de baja resolución, el protagonista sale agobiado de la cárcel, se instala en una pensión del Ejército de Salvación, pide limosna en los semáforos y parece imposibilitado de tener una relación con su hija, representada por Fonzi.   
      -Hubo una intuición de acercar la película a una cosa vital e inabordable. Yo quería contar la relación con mi padre, íntimamente. Por supuesto nunca lo explicite.
     Ramón Palito Ortega fue uno de los músicos argentinos más populares del siglo XX. También actor, productor y director de cine, luego de un breve tiempo de residencia en Miami en la década de 1980 tuvo una incursión de una década en la política: fue gobernador de la norteña provincia de Tucumán, senador nacional y candidato a vicepresidente del peronismo en 1999.
     P. En El Jockey aparece, como personaje, alguien calcado al célebre policía Mario El Malevo Ferreyra. ¿En ese momento vio la dimensión del personaje?
     R. El Malevo estaba detenido porque había matado tres pibes y les había puesto un arma en la mano para plantar un enfrentamiento que no había existido. Se escapó con una granada en mano y le juró la muerte a mi viejo. Se terminó suicidando en vivo en Crónica TV. En El Jockey me propuse ponerme al día con mi niñez, quedaron muchas cosas sin poner en escena. Para mí hacer películas es más eso que una representación, una exteriorización de una narrativa en particular. Creo que estamos todos conectados. Yo confío en eso, que es una confianza ciega, y va a hacer eco en el espectador. Yo trato de conectar con esa fuerza inaccesible al discurso. Por eso en El Jockey no se termina armando un discurso, porque no está alimentada de eso, no tiene un mensaje.
     P. Cuando Pérez Biscayart recibió el premio Horizontes Latinos del Festival de San Sebastián hizo una referencia al gobierno de Javier Milei: “Se creen muy pillos, se creen militantes de la libertad, pero detrás del autoengaño y el odio que profesan no hay libertad, solo una profunda soledad”. Usted, en general, no se expide sobre temas políticos actuales, ¿pero cómo es su relación con el peronismo?
     R. Yo evito echar leña al fuego porque me parece que hay algo que contribuye a la confusión general y que básicamente es: o estás con esto o estás con esto y no hay otra. Eso baja el nivel de la conversación y es como hablar de fútbol. No quiero tener ningún discurso político, me parece que hay cosas evidentes en la película y una sensibilidad con determinados personajes que no hace falta que yo levante una pancarta. Baja mucho la potencia poética cuando se vuelve un discurso narrativo y político tan preciso. Tengo mucha simpatía por el periodo del ‘45 [el año fundacional del peronismo], previo al bombardeo a la plaza [de Mayo, en junio de 1955, previo al golpe contra Juan Domingo Perón]. Me parece que la gente no llega a entender la transformación que esos dos gobiernos produjeron. No llega a entender que un capataz o una persona que está disminuida a la miseria absoluta, de repente haya tenido posibilidad de tener su casa, su autito, sus vacaciones, un respiro a su vida que le diera espacio para indagar en cosas que hoy sólo están reservadas para los que estamos en una situación más cómoda. Me parece que la gente que odia el peronismo no está viendo lo que ese periodo corto produjo en la sociedad. Yo tengo una empatía con ese periodo y la sostengo. No se refleja en mi voto porque yo no voto.

(Martín Siva – Buenos Aires. Disponible en: https://elpais.com/argentina/. Acceso en: 10/11/2024.) 
Luis Ortega defende que:
Alternativas
Q3128146 Espanhol
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Luis Ortega, cineasta: “Baja mucho la potencia poética cuando una película se vuelve un discurso narrativo y político”

    El director argentino recibió numerosos rechazos por el guion de ‘El Jockey’, una película que es un ejercicio de libertad, palabra que ha vuelto, por otras razones, al centro de la conversación en el país sudamericano
    Cuando antes de dormir reza con un hortodoxo padre nuestro, Luis Ortega (Buenos Aires, 44 años) piensa en las personas que ama y en las que odia. En ese grupo aparece un subgrupo: los que rechazaron su proyecto de película El Jockey. En su estimación fue el 95% de los que recibieron el guion, incluido los que apoyaron su última y muy taquillera El Ángel (2018), que llegó casi al millón y medio de espectadores en Argentina. El director agradeció el no rotundo, sin ambigüedades, de la plataforma Netflix: les interesaban solamente – cuenta – proyectos de alto impacto comercial.
    – El rechazo – el romántico, el profesional – genera mucho rencor. Como cuando te deja una novia y durante seis meses no te podés ni parar en la cama, pero al final decís que deberías agradecerle por el enorme favor de haberte dejado solo. En mi caso, armé una productora con Esteban Perroud y Rodolfo Palacios [eldespacho] y para El Jockey nos asociamos con Rei cine para juntar los fondos que necesitábamos [el presupuesto final rondó los tres millones de dólares].
   – Hay una presión muy fuerte por la identidad, y no sé qué da más miedo: si tener una identidad o no tenerla. Porque la identidad viene a ocupar el espacio vacío que somos, y tal vez esa sea una especie de invasión o de posesión. No sé si me da más miedo esa idea de no saber quién soy, o la posibilidad de que uno en realidad no sea nadie en particular. Me pasa a mí, passa en El Jockey.
    A los 19 años el director cargaba con esa pregunta y encontró, también en la calle, también con un marginal, la idea de su primera película: Caja Negra.
    -Llevaba cuatro meses en la Universidad del Cine y cuando salgo veo pasar al que terminó siendo el actor principal de mi primera película [Eduardo Couget]. Se sentó en un banco, me senté al lado de él, empecé a hablar y le dije: “Me gustaría hacer una película juntos, mi novia [Dolores Fonzi] es atriz”.
    Filmada por el propio Ortega en un formato de video digital de baja resolución, el protagonista sale agobiado de la cárcel, se instala en una pensión del Ejército de Salvación, pide limosna en los semáforos y parece imposibilitado de tener una relación con su hija, representada por Fonzi.   
      -Hubo una intuición de acercar la película a una cosa vital e inabordable. Yo quería contar la relación con mi padre, íntimamente. Por supuesto nunca lo explicite.
     Ramón Palito Ortega fue uno de los músicos argentinos más populares del siglo XX. También actor, productor y director de cine, luego de un breve tiempo de residencia en Miami en la década de 1980 tuvo una incursión de una década en la política: fue gobernador de la norteña provincia de Tucumán, senador nacional y candidato a vicepresidente del peronismo en 1999.
     P. En El Jockey aparece, como personaje, alguien calcado al célebre policía Mario El Malevo Ferreyra. ¿En ese momento vio la dimensión del personaje?
     R. El Malevo estaba detenido porque había matado tres pibes y les había puesto un arma en la mano para plantar un enfrentamiento que no había existido. Se escapó con una granada en mano y le juró la muerte a mi viejo. Se terminó suicidando en vivo en Crónica TV. En El Jockey me propuse ponerme al día con mi niñez, quedaron muchas cosas sin poner en escena. Para mí hacer películas es más eso que una representación, una exteriorización de una narrativa en particular. Creo que estamos todos conectados. Yo confío en eso, que es una confianza ciega, y va a hacer eco en el espectador. Yo trato de conectar con esa fuerza inaccesible al discurso. Por eso en El Jockey no se termina armando un discurso, porque no está alimentada de eso, no tiene un mensaje.
     P. Cuando Pérez Biscayart recibió el premio Horizontes Latinos del Festival de San Sebastián hizo una referencia al gobierno de Javier Milei: “Se creen muy pillos, se creen militantes de la libertad, pero detrás del autoengaño y el odio que profesan no hay libertad, solo una profunda soledad”. Usted, en general, no se expide sobre temas políticos actuales, ¿pero cómo es su relación con el peronismo?
     R. Yo evito echar leña al fuego porque me parece que hay algo que contribuye a la confusión general y que básicamente es: o estás con esto o estás con esto y no hay otra. Eso baja el nivel de la conversación y es como hablar de fútbol. No quiero tener ningún discurso político, me parece que hay cosas evidentes en la película y una sensibilidad con determinados personajes que no hace falta que yo levante una pancarta. Baja mucho la potencia poética cuando se vuelve un discurso narrativo y político tan preciso. Tengo mucha simpatía por el periodo del ‘45 [el año fundacional del peronismo], previo al bombardeo a la plaza [de Mayo, en junio de 1955, previo al golpe contra Juan Domingo Perón]. Me parece que la gente no llega a entender la transformación que esos dos gobiernos produjeron. No llega a entender que un capataz o una persona que está disminuida a la miseria absoluta, de repente haya tenido posibilidad de tener su casa, su autito, sus vacaciones, un respiro a su vida que le diera espacio para indagar en cosas que hoy sólo están reservadas para los que estamos en una situación más cómoda. Me parece que la gente que odia el peronismo no está viendo lo que ese periodo corto produjo en la sociedad. Yo tengo una empatía con ese periodo y la sostengo. No se refleja en mi voto porque yo no voto.

(Martín Siva – Buenos Aires. Disponible en: https://elpais.com/argentina/. Acceso en: 10/11/2024.) 
Para el cineasta Luis Ortega:
Alternativas
Q3128147 Espanhol
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Luis Ortega, cineasta: “Baja mucho la potencia poética cuando una película se vuelve un discurso narrativo y político”

    El director argentino recibió numerosos rechazos por el guion de ‘El Jockey’, una película que es un ejercicio de libertad, palabra que ha vuelto, por otras razones, al centro de la conversación en el país sudamericano
    Cuando antes de dormir reza con un hortodoxo padre nuestro, Luis Ortega (Buenos Aires, 44 años) piensa en las personas que ama y en las que odia. En ese grupo aparece un subgrupo: los que rechazaron su proyecto de película El Jockey. En su estimación fue el 95% de los que recibieron el guion, incluido los que apoyaron su última y muy taquillera El Ángel (2018), que llegó casi al millón y medio de espectadores en Argentina. El director agradeció el no rotundo, sin ambigüedades, de la plataforma Netflix: les interesaban solamente – cuenta – proyectos de alto impacto comercial.
    – El rechazo – el romántico, el profesional – genera mucho rencor. Como cuando te deja una novia y durante seis meses no te podés ni parar en la cama, pero al final decís que deberías agradecerle por el enorme favor de haberte dejado solo. En mi caso, armé una productora con Esteban Perroud y Rodolfo Palacios [eldespacho] y para El Jockey nos asociamos con Rei cine para juntar los fondos que necesitábamos [el presupuesto final rondó los tres millones de dólares].
   – Hay una presión muy fuerte por la identidad, y no sé qué da más miedo: si tener una identidad o no tenerla. Porque la identidad viene a ocupar el espacio vacío que somos, y tal vez esa sea una especie de invasión o de posesión. No sé si me da más miedo esa idea de no saber quién soy, o la posibilidad de que uno en realidad no sea nadie en particular. Me pasa a mí, passa en El Jockey.
    A los 19 años el director cargaba con esa pregunta y encontró, también en la calle, también con un marginal, la idea de su primera película: Caja Negra.
    -Llevaba cuatro meses en la Universidad del Cine y cuando salgo veo pasar al que terminó siendo el actor principal de mi primera película [Eduardo Couget]. Se sentó en un banco, me senté al lado de él, empecé a hablar y le dije: “Me gustaría hacer una película juntos, mi novia [Dolores Fonzi] es atriz”.
    Filmada por el propio Ortega en un formato de video digital de baja resolución, el protagonista sale agobiado de la cárcel, se instala en una pensión del Ejército de Salvación, pide limosna en los semáforos y parece imposibilitado de tener una relación con su hija, representada por Fonzi.   
      -Hubo una intuición de acercar la película a una cosa vital e inabordable. Yo quería contar la relación con mi padre, íntimamente. Por supuesto nunca lo explicite.
     Ramón Palito Ortega fue uno de los músicos argentinos más populares del siglo XX. También actor, productor y director de cine, luego de un breve tiempo de residencia en Miami en la década de 1980 tuvo una incursión de una década en la política: fue gobernador de la norteña provincia de Tucumán, senador nacional y candidato a vicepresidente del peronismo en 1999.
     P. En El Jockey aparece, como personaje, alguien calcado al célebre policía Mario El Malevo Ferreyra. ¿En ese momento vio la dimensión del personaje?
     R. El Malevo estaba detenido porque había matado tres pibes y les había puesto un arma en la mano para plantar un enfrentamiento que no había existido. Se escapó con una granada en mano y le juró la muerte a mi viejo. Se terminó suicidando en vivo en Crónica TV. En El Jockey me propuse ponerme al día con mi niñez, quedaron muchas cosas sin poner en escena. Para mí hacer películas es más eso que una representación, una exteriorización de una narrativa en particular. Creo que estamos todos conectados. Yo confío en eso, que es una confianza ciega, y va a hacer eco en el espectador. Yo trato de conectar con esa fuerza inaccesible al discurso. Por eso en El Jockey no se termina armando un discurso, porque no está alimentada de eso, no tiene un mensaje.
     P. Cuando Pérez Biscayart recibió el premio Horizontes Latinos del Festival de San Sebastián hizo una referencia al gobierno de Javier Milei: “Se creen muy pillos, se creen militantes de la libertad, pero detrás del autoengaño y el odio que profesan no hay libertad, solo una profunda soledad”. Usted, en general, no se expide sobre temas políticos actuales, ¿pero cómo es su relación con el peronismo?
     R. Yo evito echar leña al fuego porque me parece que hay algo que contribuye a la confusión general y que básicamente es: o estás con esto o estás con esto y no hay otra. Eso baja el nivel de la conversación y es como hablar de fútbol. No quiero tener ningún discurso político, me parece que hay cosas evidentes en la película y una sensibilidad con determinados personajes que no hace falta que yo levante una pancarta. Baja mucho la potencia poética cuando se vuelve un discurso narrativo y político tan preciso. Tengo mucha simpatía por el periodo del ‘45 [el año fundacional del peronismo], previo al bombardeo a la plaza [de Mayo, en junio de 1955, previo al golpe contra Juan Domingo Perón]. Me parece que la gente no llega a entender la transformación que esos dos gobiernos produjeron. No llega a entender que un capataz o una persona que está disminuida a la miseria absoluta, de repente haya tenido posibilidad de tener su casa, su autito, sus vacaciones, un respiro a su vida que le diera espacio para indagar en cosas que hoy sólo están reservadas para los que estamos en una situación más cómoda. Me parece que la gente que odia el peronismo no está viendo lo que ese periodo corto produjo en la sociedad. Yo tengo una empatía con ese periodo y la sostengo. No se refleja en mi voto porque yo no voto.

(Martín Siva – Buenos Aires. Disponible en: https://elpais.com/argentina/. Acceso en: 10/11/2024.) 
Haga la lectura de las frases del texto:

I. El director argentino recibió numerosos rechazos…
II. […] empecé a hablar…
III. Se sentó en un banco […]
IV. no te podés ni parar en la cama

Sobre los verbos subrayados, es posible decir que:
Alternativas
Q3128148 Espanhol
Haga la lectura del texto abajo para contestar la cuestion.

Luis Ortega, cineasta: “Baja mucho la potencia poética cuando una película se vuelve un discurso narrativo y político”

    El director argentino recibió numerosos rechazos por el guion de ‘El Jockey’, una película que es un ejercicio de libertad, palabra que ha vuelto, por otras razones, al centro de la conversación en el país sudamericano
    Cuando antes de dormir reza con un hortodoxo padre nuestro, Luis Ortega (Buenos Aires, 44 años) piensa en las personas que ama y en las que odia. En ese grupo aparece un subgrupo: los que rechazaron su proyecto de película El Jockey. En su estimación fue el 95% de los que recibieron el guion, incluido los que apoyaron su última y muy taquillera El Ángel (2018), que llegó casi al millón y medio de espectadores en Argentina. El director agradeció el no rotundo, sin ambigüedades, de la plataforma Netflix: les interesaban solamente – cuenta – proyectos de alto impacto comercial.
    – El rechazo – el romántico, el profesional – genera mucho rencor. Como cuando te deja una novia y durante seis meses no te podés ni parar en la cama, pero al final decís que deberías agradecerle por el enorme favor de haberte dejado solo. En mi caso, armé una productora con Esteban Perroud y Rodolfo Palacios [eldespacho] y para El Jockey nos asociamos con Rei cine para juntar los fondos que necesitábamos [el presupuesto final rondó los tres millones de dólares].
   – Hay una presión muy fuerte por la identidad, y no sé qué da más miedo: si tener una identidad o no tenerla. Porque la identidad viene a ocupar el espacio vacío que somos, y tal vez esa sea una especie de invasión o de posesión. No sé si me da más miedo esa idea de no saber quién soy, o la posibilidad de que uno en realidad no sea nadie en particular. Me pasa a mí, passa en El Jockey.
    A los 19 años el director cargaba con esa pregunta y encontró, también en la calle, también con un marginal, la idea de su primera película: Caja Negra.
    -Llevaba cuatro meses en la Universidad del Cine y cuando salgo veo pasar al que terminó siendo el actor principal de mi primera película [Eduardo Couget]. Se sentó en un banco, me senté al lado de él, empecé a hablar y le dije: “Me gustaría hacer una película juntos, mi novia [Dolores Fonzi] es atriz”.
    Filmada por el propio Ortega en un formato de video digital de baja resolución, el protagonista sale agobiado de la cárcel, se instala en una pensión del Ejército de Salvación, pide limosna en los semáforos y parece imposibilitado de tener una relación con su hija, representada por Fonzi.   
      -Hubo una intuición de acercar la película a una cosa vital e inabordable. Yo quería contar la relación con mi padre, íntimamente. Por supuesto nunca lo explicite.
     Ramón Palito Ortega fue uno de los músicos argentinos más populares del siglo XX. También actor, productor y director de cine, luego de un breve tiempo de residencia en Miami en la década de 1980 tuvo una incursión de una década en la política: fue gobernador de la norteña provincia de Tucumán, senador nacional y candidato a vicepresidente del peronismo en 1999.
     P. En El Jockey aparece, como personaje, alguien calcado al célebre policía Mario El Malevo Ferreyra. ¿En ese momento vio la dimensión del personaje?
     R. El Malevo estaba detenido porque había matado tres pibes y les había puesto un arma en la mano para plantar un enfrentamiento que no había existido. Se escapó con una granada en mano y le juró la muerte a mi viejo. Se terminó suicidando en vivo en Crónica TV. En El Jockey me propuse ponerme al día con mi niñez, quedaron muchas cosas sin poner en escena. Para mí hacer películas es más eso que una representación, una exteriorización de una narrativa en particular. Creo que estamos todos conectados. Yo confío en eso, que es una confianza ciega, y va a hacer eco en el espectador. Yo trato de conectar con esa fuerza inaccesible al discurso. Por eso en El Jockey no se termina armando un discurso, porque no está alimentada de eso, no tiene un mensaje.
     P. Cuando Pérez Biscayart recibió el premio Horizontes Latinos del Festival de San Sebastián hizo una referencia al gobierno de Javier Milei: “Se creen muy pillos, se creen militantes de la libertad, pero detrás del autoengaño y el odio que profesan no hay libertad, solo una profunda soledad”. Usted, en general, no se expide sobre temas políticos actuales, ¿pero cómo es su relación con el peronismo?
     R. Yo evito echar leña al fuego porque me parece que hay algo que contribuye a la confusión general y que básicamente es: o estás con esto o estás con esto y no hay otra. Eso baja el nivel de la conversación y es como hablar de fútbol. No quiero tener ningún discurso político, me parece que hay cosas evidentes en la película y una sensibilidad con determinados personajes que no hace falta que yo levante una pancarta. Baja mucho la potencia poética cuando se vuelve un discurso narrativo y político tan preciso. Tengo mucha simpatía por el periodo del ‘45 [el año fundacional del peronismo], previo al bombardeo a la plaza [de Mayo, en junio de 1955, previo al golpe contra Juan Domingo Perón]. Me parece que la gente no llega a entender la transformación que esos dos gobiernos produjeron. No llega a entender que un capataz o una persona que está disminuida a la miseria absoluta, de repente haya tenido posibilidad de tener su casa, su autito, sus vacaciones, un respiro a su vida que le diera espacio para indagar en cosas que hoy sólo están reservadas para los que estamos en una situación más cómoda. Me parece que la gente que odia el peronismo no está viendo lo que ese periodo corto produjo en la sociedad. Yo tengo una empatía con ese periodo y la sostengo. No se refleja en mi voto porque yo no voto.

(Martín Siva – Buenos Aires. Disponible en: https://elpais.com/argentina/. Acceso en: 10/11/2024.) 
Observe las frases:

I. […] y no qué da más miedo.
II. Para hacer películas es más […]
III. me senté al lado de él […]
Alternativas
Q3128149 Espanhol
Haga la lectura del texto abajo para contestar la cuestion.

Luis Ortega, cineasta: “Baja mucho la potencia poética cuando una película se vuelve un discurso narrativo y político”

    El director argentino recibió numerosos rechazos por el guion de ‘El Jockey’, una película que es un ejercicio de libertad, palabra que ha vuelto, por otras razones, al centro de la conversación en el país sudamericano
    Cuando antes de dormir reza con un hortodoxo padre nuestro, Luis Ortega (Buenos Aires, 44 años) piensa en las personas que ama y en las que odia. En ese grupo aparece un subgrupo: los que rechazaron su proyecto de película El Jockey. En su estimación fue el 95% de los que recibieron el guion, incluido los que apoyaron su última y muy taquillera El Ángel (2018), que llegó casi al millón y medio de espectadores en Argentina. El director agradeció el no rotundo, sin ambigüedades, de la plataforma Netflix: les interesaban solamente – cuenta – proyectos de alto impacto comercial.
    – El rechazo – el romántico, el profesional – genera mucho rencor. Como cuando te deja una novia y durante seis meses no te podés ni parar en la cama, pero al final decís que deberías agradecerle por el enorme favor de haberte dejado solo. En mi caso, armé una productora con Esteban Perroud y Rodolfo Palacios [eldespacho] y para El Jockey nos asociamos con Rei cine para juntar los fondos que necesitábamos [el presupuesto final rondó los tres millones de dólares].
   – Hay una presión muy fuerte por la identidad, y no sé qué da más miedo: si tener una identidad o no tenerla. Porque la identidad viene a ocupar el espacio vacío que somos, y tal vez esa sea una especie de invasión o de posesión. No sé si me da más miedo esa idea de no saber quién soy, o la posibilidad de que uno en realidad no sea nadie en particular. Me pasa a mí, passa en El Jockey.
    A los 19 años el director cargaba con esa pregunta y encontró, también en la calle, también con un marginal, la idea de su primera película: Caja Negra.
    -Llevaba cuatro meses en la Universidad del Cine y cuando salgo veo pasar al que terminó siendo el actor principal de mi primera película [Eduardo Couget]. Se sentó en un banco, me senté al lado de él, empecé a hablar y le dije: “Me gustaría hacer una película juntos, mi novia [Dolores Fonzi] es atriz”.
    Filmada por el propio Ortega en un formato de video digital de baja resolución, el protagonista sale agobiado de la cárcel, se instala en una pensión del Ejército de Salvación, pide limosna en los semáforos y parece imposibilitado de tener una relación con su hija, representada por Fonzi.   
      -Hubo una intuición de acercar la película a una cosa vital e inabordable. Yo quería contar la relación con mi padre, íntimamente. Por supuesto nunca lo explicite.
     Ramón Palito Ortega fue uno de los músicos argentinos más populares del siglo XX. También actor, productor y director de cine, luego de un breve tiempo de residencia en Miami en la década de 1980 tuvo una incursión de una década en la política: fue gobernador de la norteña provincia de Tucumán, senador nacional y candidato a vicepresidente del peronismo en 1999.
     P. En El Jockey aparece, como personaje, alguien calcado al célebre policía Mario El Malevo Ferreyra. ¿En ese momento vio la dimensión del personaje?
     R. El Malevo estaba detenido porque había matado tres pibes y les había puesto un arma en la mano para plantar un enfrentamiento que no había existido. Se escapó con una granada en mano y le juró la muerte a mi viejo. Se terminó suicidando en vivo en Crónica TV. En El Jockey me propuse ponerme al día con mi niñez, quedaron muchas cosas sin poner en escena. Para mí hacer películas es más eso que una representación, una exteriorización de una narrativa en particular. Creo que estamos todos conectados. Yo confío en eso, que es una confianza ciega, y va a hacer eco en el espectador. Yo trato de conectar con esa fuerza inaccesible al discurso. Por eso en El Jockey no se termina armando un discurso, porque no está alimentada de eso, no tiene un mensaje.
     P. Cuando Pérez Biscayart recibió el premio Horizontes Latinos del Festival de San Sebastián hizo una referencia al gobierno de Javier Milei: “Se creen muy pillos, se creen militantes de la libertad, pero detrás del autoengaño y el odio que profesan no hay libertad, solo una profunda soledad”. Usted, en general, no se expide sobre temas políticos actuales, ¿pero cómo es su relación con el peronismo?
     R. Yo evito echar leña al fuego porque me parece que hay algo que contribuye a la confusión general y que básicamente es: o estás con esto o estás con esto y no hay otra. Eso baja el nivel de la conversación y es como hablar de fútbol. No quiero tener ningún discurso político, me parece que hay cosas evidentes en la película y una sensibilidad con determinados personajes que no hace falta que yo levante una pancarta. Baja mucho la potencia poética cuando se vuelve un discurso narrativo y político tan preciso. Tengo mucha simpatía por el periodo del ‘45 [el año fundacional del peronismo], previo al bombardeo a la plaza [de Mayo, en junio de 1955, previo al golpe contra Juan Domingo Perón]. Me parece que la gente no llega a entender la transformación que esos dos gobiernos produjeron. No llega a entender que un capataz o una persona que está disminuida a la miseria absoluta, de repente haya tenido posibilidad de tener su casa, su autito, sus vacaciones, un respiro a su vida que le diera espacio para indagar en cosas que hoy sólo están reservadas para los que estamos en una situación más cómoda. Me parece que la gente que odia el peronismo no está viendo lo que ese periodo corto produjo en la sociedad. Yo tengo una empatía con ese periodo y la sostengo. No se refleja en mi voto porque yo no voto.

(Martín Siva – Buenos Aires. Disponible en: https://elpais.com/argentina/. Acceso en: 10/11/2024.) 
Sobre las palabras retiradas del texto, es posible decir:

I. guion, confusión, conversación;
II. encontró, terminó, sentó;
III. político, película, fútbol;
Alternativas
Q3128150 Espanhol
Haga la lectura del texto abajo para contestar la cuestion.

Luis Ortega, cineasta: “Baja mucho la potencia poética cuando una película se vuelve un discurso narrativo y político”

    El director argentino recibió numerosos rechazos por el guion de ‘El Jockey’, una película que es un ejercicio de libertad, palabra que ha vuelto, por otras razones, al centro de la conversación en el país sudamericano
    Cuando antes de dormir reza con un hortodoxo padre nuestro, Luis Ortega (Buenos Aires, 44 años) piensa en las personas que ama y en las que odia. En ese grupo aparece un subgrupo: los que rechazaron su proyecto de película El Jockey. En su estimación fue el 95% de los que recibieron el guion, incluido los que apoyaron su última y muy taquillera El Ángel (2018), que llegó casi al millón y medio de espectadores en Argentina. El director agradeció el no rotundo, sin ambigüedades, de la plataforma Netflix: les interesaban solamente – cuenta – proyectos de alto impacto comercial.
    – El rechazo – el romántico, el profesional – genera mucho rencor. Como cuando te deja una novia y durante seis meses no te podés ni parar en la cama, pero al final decís que deberías agradecerle por el enorme favor de haberte dejado solo. En mi caso, armé una productora con Esteban Perroud y Rodolfo Palacios [eldespacho] y para El Jockey nos asociamos con Rei cine para juntar los fondos que necesitábamos [el presupuesto final rondó los tres millones de dólares].
   – Hay una presión muy fuerte por la identidad, y no sé qué da más miedo: si tener una identidad o no tenerla. Porque la identidad viene a ocupar el espacio vacío que somos, y tal vez esa sea una especie de invasión o de posesión. No sé si me da más miedo esa idea de no saber quién soy, o la posibilidad de que uno en realidad no sea nadie en particular. Me pasa a mí, passa en El Jockey.
    A los 19 años el director cargaba con esa pregunta y encontró, también en la calle, también con un marginal, la idea de su primera película: Caja Negra.
    -Llevaba cuatro meses en la Universidad del Cine y cuando salgo veo pasar al que terminó siendo el actor principal de mi primera película [Eduardo Couget]. Se sentó en un banco, me senté al lado de él, empecé a hablar y le dije: “Me gustaría hacer una película juntos, mi novia [Dolores Fonzi] es atriz”.
    Filmada por el propio Ortega en un formato de video digital de baja resolución, el protagonista sale agobiado de la cárcel, se instala en una pensión del Ejército de Salvación, pide limosna en los semáforos y parece imposibilitado de tener una relación con su hija, representada por Fonzi.   
      -Hubo una intuición de acercar la película a una cosa vital e inabordable. Yo quería contar la relación con mi padre, íntimamente. Por supuesto nunca lo explicite.
     Ramón Palito Ortega fue uno de los músicos argentinos más populares del siglo XX. También actor, productor y director de cine, luego de un breve tiempo de residencia en Miami en la década de 1980 tuvo una incursión de una década en la política: fue gobernador de la norteña provincia de Tucumán, senador nacional y candidato a vicepresidente del peronismo en 1999.
     P. En El Jockey aparece, como personaje, alguien calcado al célebre policía Mario El Malevo Ferreyra. ¿En ese momento vio la dimensión del personaje?
     R. El Malevo estaba detenido porque había matado tres pibes y les había puesto un arma en la mano para plantar un enfrentamiento que no había existido. Se escapó con una granada en mano y le juró la muerte a mi viejo. Se terminó suicidando en vivo en Crónica TV. En El Jockey me propuse ponerme al día con mi niñez, quedaron muchas cosas sin poner en escena. Para mí hacer películas es más eso que una representación, una exteriorización de una narrativa en particular. Creo que estamos todos conectados. Yo confío en eso, que es una confianza ciega, y va a hacer eco en el espectador. Yo trato de conectar con esa fuerza inaccesible al discurso. Por eso en El Jockey no se termina armando un discurso, porque no está alimentada de eso, no tiene un mensaje.
     P. Cuando Pérez Biscayart recibió el premio Horizontes Latinos del Festival de San Sebastián hizo una referencia al gobierno de Javier Milei: “Se creen muy pillos, se creen militantes de la libertad, pero detrás del autoengaño y el odio que profesan no hay libertad, solo una profunda soledad”. Usted, en general, no se expide sobre temas políticos actuales, ¿pero cómo es su relación con el peronismo?
     R. Yo evito echar leña al fuego porque me parece que hay algo que contribuye a la confusión general y que básicamente es: o estás con esto o estás con esto y no hay otra. Eso baja el nivel de la conversación y es como hablar de fútbol. No quiero tener ningún discurso político, me parece que hay cosas evidentes en la película y una sensibilidad con determinados personajes que no hace falta que yo levante una pancarta. Baja mucho la potencia poética cuando se vuelve un discurso narrativo y político tan preciso. Tengo mucha simpatía por el periodo del ‘45 [el año fundacional del peronismo], previo al bombardeo a la plaza [de Mayo, en junio de 1955, previo al golpe contra Juan Domingo Perón]. Me parece que la gente no llega a entender la transformación que esos dos gobiernos produjeron. No llega a entender que un capataz o una persona que está disminuida a la miseria absoluta, de repente haya tenido posibilidad de tener su casa, su autito, sus vacaciones, un respiro a su vida que le diera espacio para indagar en cosas que hoy sólo están reservadas para los que estamos en una situación más cómoda. Me parece que la gente que odia el peronismo no está viendo lo que ese periodo corto produjo en la sociedad. Yo tengo una empatía con ese periodo y la sostengo. No se refleja en mi voto porque yo no voto.

(Martín Siva – Buenos Aires. Disponible en: https://elpais.com/argentina/. Acceso en: 10/11/2024.) 
En “no te podés ni parar en la cama, pero al final decís que deberías agradecerle”, los verbos subrayados:
Alternativas
Q3128151 Espanhol
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Luis Ortega, cineasta: “Baja mucho la potencia poética cuando una película se vuelve un discurso narrativo y político”

    El director argentino recibió numerosos rechazos por el guion de ‘El Jockey’, una película que es un ejercicio de libertad, palabra que ha vuelto, por otras razones, al centro de la conversación en el país sudamericano
    Cuando antes de dormir reza con un hortodoxo padre nuestro, Luis Ortega (Buenos Aires, 44 años) piensa en las personas que ama y en las que odia. En ese grupo aparece un subgrupo: los que rechazaron su proyecto de película El Jockey. En su estimación fue el 95% de los que recibieron el guion, incluido los que apoyaron su última y muy taquillera El Ángel (2018), que llegó casi al millón y medio de espectadores en Argentina. El director agradeció el no rotundo, sin ambigüedades, de la plataforma Netflix: les interesaban solamente – cuenta – proyectos de alto impacto comercial.
    – El rechazo – el romántico, el profesional – genera mucho rencor. Como cuando te deja una novia y durante seis meses no te podés ni parar en la cama, pero al final decís que deberías agradecerle por el enorme favor de haberte dejado solo. En mi caso, armé una productora con Esteban Perroud y Rodolfo Palacios [eldespacho] y para El Jockey nos asociamos con Rei cine para juntar los fondos que necesitábamos [el presupuesto final rondó los tres millones de dólares].
   – Hay una presión muy fuerte por la identidad, y no sé qué da más miedo: si tener una identidad o no tenerla. Porque la identidad viene a ocupar el espacio vacío que somos, y tal vez esa sea una especie de invasión o de posesión. No sé si me da más miedo esa idea de no saber quién soy, o la posibilidad de que uno en realidad no sea nadie en particular. Me pasa a mí, passa en El Jockey.
    A los 19 años el director cargaba con esa pregunta y encontró, también en la calle, también con un marginal, la idea de su primera película: Caja Negra.
    -Llevaba cuatro meses en la Universidad del Cine y cuando salgo veo pasar al que terminó siendo el actor principal de mi primera película [Eduardo Couget]. Se sentó en un banco, me senté al lado de él, empecé a hablar y le dije: “Me gustaría hacer una película juntos, mi novia [Dolores Fonzi] es atriz”.
    Filmada por el propio Ortega en un formato de video digital de baja resolución, el protagonista sale agobiado de la cárcel, se instala en una pensión del Ejército de Salvación, pide limosna en los semáforos y parece imposibilitado de tener una relación con su hija, representada por Fonzi.   
      -Hubo una intuición de acercar la película a una cosa vital e inabordable. Yo quería contar la relación con mi padre, íntimamente. Por supuesto nunca lo explicite.
     Ramón Palito Ortega fue uno de los músicos argentinos más populares del siglo XX. También actor, productor y director de cine, luego de un breve tiempo de residencia en Miami en la década de 1980 tuvo una incursión de una década en la política: fue gobernador de la norteña provincia de Tucumán, senador nacional y candidato a vicepresidente del peronismo en 1999.
     P. En El Jockey aparece, como personaje, alguien calcado al célebre policía Mario El Malevo Ferreyra. ¿En ese momento vio la dimensión del personaje?
     R. El Malevo estaba detenido porque había matado tres pibes y les había puesto un arma en la mano para plantar un enfrentamiento que no había existido. Se escapó con una granada en mano y le juró la muerte a mi viejo. Se terminó suicidando en vivo en Crónica TV. En El Jockey me propuse ponerme al día con mi niñez, quedaron muchas cosas sin poner en escena. Para mí hacer películas es más eso que una representación, una exteriorización de una narrativa en particular. Creo que estamos todos conectados. Yo confío en eso, que es una confianza ciega, y va a hacer eco en el espectador. Yo trato de conectar con esa fuerza inaccesible al discurso. Por eso en El Jockey no se termina armando un discurso, porque no está alimentada de eso, no tiene un mensaje.
     P. Cuando Pérez Biscayart recibió el premio Horizontes Latinos del Festival de San Sebastián hizo una referencia al gobierno de Javier Milei: “Se creen muy pillos, se creen militantes de la libertad, pero detrás del autoengaño y el odio que profesan no hay libertad, solo una profunda soledad”. Usted, en general, no se expide sobre temas políticos actuales, ¿pero cómo es su relación con el peronismo?
     R. Yo evito echar leña al fuego porque me parece que hay algo que contribuye a la confusión general y que básicamente es: o estás con esto o estás con esto y no hay otra. Eso baja el nivel de la conversación y es como hablar de fútbol. No quiero tener ningún discurso político, me parece que hay cosas evidentes en la película y una sensibilidad con determinados personajes que no hace falta que yo levante una pancarta. Baja mucho la potencia poética cuando se vuelve un discurso narrativo y político tan preciso. Tengo mucha simpatía por el periodo del ‘45 [el año fundacional del peronismo], previo al bombardeo a la plaza [de Mayo, en junio de 1955, previo al golpe contra Juan Domingo Perón]. Me parece que la gente no llega a entender la transformación que esos dos gobiernos produjeron. No llega a entender que un capataz o una persona que está disminuida a la miseria absoluta, de repente haya tenido posibilidad de tener su casa, su autito, sus vacaciones, un respiro a su vida que le diera espacio para indagar en cosas que hoy sólo están reservadas para los que estamos en una situación más cómoda. Me parece que la gente que odia el peronismo no está viendo lo que ese periodo corto produjo en la sociedad. Yo tengo una empatía con ese periodo y la sostengo. No se refleja en mi voto porque yo no voto.

(Martín Siva – Buenos Aires. Disponible en: https://elpais.com/argentina/. Acceso en: 10/11/2024.) 
Sobre Luis Ortega y sus respuestas en la entrevista es possible decir que:
Alternativas
Q3128152 Espanhol
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Luis Ortega, cineasta: “Baja mucho la potencia poética cuando una película se vuelve un discurso narrativo y político”

    El director argentino recibió numerosos rechazos por el guion de ‘El Jockey’, una película que es un ejercicio de libertad, palabra que ha vuelto, por otras razones, al centro de la conversación en el país sudamericano
    Cuando antes de dormir reza con un hortodoxo padre nuestro, Luis Ortega (Buenos Aires, 44 años) piensa en las personas que ama y en las que odia. En ese grupo aparece un subgrupo: los que rechazaron su proyecto de película El Jockey. En su estimación fue el 95% de los que recibieron el guion, incluido los que apoyaron su última y muy taquillera El Ángel (2018), que llegó casi al millón y medio de espectadores en Argentina. El director agradeció el no rotundo, sin ambigüedades, de la plataforma Netflix: les interesaban solamente – cuenta – proyectos de alto impacto comercial.
    – El rechazo – el romántico, el profesional – genera mucho rencor. Como cuando te deja una novia y durante seis meses no te podés ni parar en la cama, pero al final decís que deberías agradecerle por el enorme favor de haberte dejado solo. En mi caso, armé una productora con Esteban Perroud y Rodolfo Palacios [eldespacho] y para El Jockey nos asociamos con Rei cine para juntar los fondos que necesitábamos [el presupuesto final rondó los tres millones de dólares].
   – Hay una presión muy fuerte por la identidad, y no sé qué da más miedo: si tener una identidad o no tenerla. Porque la identidad viene a ocupar el espacio vacío que somos, y tal vez esa sea una especie de invasión o de posesión. No sé si me da más miedo esa idea de no saber quién soy, o la posibilidad de que uno en realidad no sea nadie en particular. Me pasa a mí, passa en El Jockey.
    A los 19 años el director cargaba con esa pregunta y encontró, también en la calle, también con un marginal, la idea de su primera película: Caja Negra.
    -Llevaba cuatro meses en la Universidad del Cine y cuando salgo veo pasar al que terminó siendo el actor principal de mi primera película [Eduardo Couget]. Se sentó en un banco, me senté al lado de él, empecé a hablar y le dije: “Me gustaría hacer una película juntos, mi novia [Dolores Fonzi] es atriz”.
    Filmada por el propio Ortega en un formato de video digital de baja resolución, el protagonista sale agobiado de la cárcel, se instala en una pensión del Ejército de Salvación, pide limosna en los semáforos y parece imposibilitado de tener una relación con su hija, representada por Fonzi.   
      -Hubo una intuición de acercar la película a una cosa vital e inabordable. Yo quería contar la relación con mi padre, íntimamente. Por supuesto nunca lo explicite.
     Ramón Palito Ortega fue uno de los músicos argentinos más populares del siglo XX. También actor, productor y director de cine, luego de un breve tiempo de residencia en Miami en la década de 1980 tuvo una incursión de una década en la política: fue gobernador de la norteña provincia de Tucumán, senador nacional y candidato a vicepresidente del peronismo en 1999.
     P. En El Jockey aparece, como personaje, alguien calcado al célebre policía Mario El Malevo Ferreyra. ¿En ese momento vio la dimensión del personaje?
     R. El Malevo estaba detenido porque había matado tres pibes y les había puesto un arma en la mano para plantar un enfrentamiento que no había existido. Se escapó con una granada en mano y le juró la muerte a mi viejo. Se terminó suicidando en vivo en Crónica TV. En El Jockey me propuse ponerme al día con mi niñez, quedaron muchas cosas sin poner en escena. Para mí hacer películas es más eso que una representación, una exteriorización de una narrativa en particular. Creo que estamos todos conectados. Yo confío en eso, que es una confianza ciega, y va a hacer eco en el espectador. Yo trato de conectar con esa fuerza inaccesible al discurso. Por eso en El Jockey no se termina armando un discurso, porque no está alimentada de eso, no tiene un mensaje.
     P. Cuando Pérez Biscayart recibió el premio Horizontes Latinos del Festival de San Sebastián hizo una referencia al gobierno de Javier Milei: “Se creen muy pillos, se creen militantes de la libertad, pero detrás del autoengaño y el odio que profesan no hay libertad, solo una profunda soledad”. Usted, en general, no se expide sobre temas políticos actuales, ¿pero cómo es su relación con el peronismo?
     R. Yo evito echar leña al fuego porque me parece que hay algo que contribuye a la confusión general y que básicamente es: o estás con esto o estás con esto y no hay otra. Eso baja el nivel de la conversación y es como hablar de fútbol. No quiero tener ningún discurso político, me parece que hay cosas evidentes en la película y una sensibilidad con determinados personajes que no hace falta que yo levante una pancarta. Baja mucho la potencia poética cuando se vuelve un discurso narrativo y político tan preciso. Tengo mucha simpatía por el periodo del ‘45 [el año fundacional del peronismo], previo al bombardeo a la plaza [de Mayo, en junio de 1955, previo al golpe contra Juan Domingo Perón]. Me parece que la gente no llega a entender la transformación que esos dos gobiernos produjeron. No llega a entender que un capataz o una persona que está disminuida a la miseria absoluta, de repente haya tenido posibilidad de tener su casa, su autito, sus vacaciones, un respiro a su vida que le diera espacio para indagar en cosas que hoy sólo están reservadas para los que estamos en una situación más cómoda. Me parece que la gente que odia el peronismo no está viendo lo que ese periodo corto produjo en la sociedad. Yo tengo una empatía con ese periodo y la sostengo. No se refleja en mi voto porque yo no voto.

(Martín Siva – Buenos Aires. Disponible en: https://elpais.com/argentina/. Acceso en: 10/11/2024.) 
Las palabras “personaje” y “mensaje” en relación a la lengua portuguesa son:
Alternativas
Q3128153 Espanhol
Rellene el hueco con el concepto correcto.

“____________ son las variantes lingüísticas que están relacionadas con las diferencias geográficas de los hablantes de una misma lengua. Esto no solo sucede con el lenguaje verbal, sino también con la lengua de signos.”
(Disponible en: https://signame.es. Adaptación. Acceso en: 10/11/2024.)
Alternativas
Q3128154 Espanhol
Rellene los huecos y elija la opción correcta:

I. “Anoche nosotros ____________ hasta la madrugada.”
II. “Cuando _____________ el metro le llevaron el móvil.”
III. “El hijo de Graciela _________ llorando toda la mañana.”
Alternativas
Q3128155 Espanhol
Haga la lectura del texto abajo para contestar la cuestion.


    Con el tiempo el príncipe ha engordado debido a la gula, el alcoholismo y la fiesta permanente. Ahora tiene una barriga gigantesca y una papada descomunal. Las piernas raquíticas apenas son capaces de sostenerlo. Hipa constantemente producto de una borrachera consuetudinaria. “Dios mío”, se dice con amargura la infanta, “ha terminado por convertirse en un sapo, igual que al inicio”. Y concluye que la historia es circular.


(Diego Muñoz Valenzuela – 1956. Disponible en: https://www.culturagenial.com/. Acceso en: 10/11/2024.)
Después de leer el texto, el título podría ser:
Alternativas
Q3128156 Espanhol
Haga la lectura del texto abajo para contestar la cuestion.


    Con el tiempo el príncipe ha engordado debido a la gula, el alcoholismo y la fiesta permanente. Ahora tiene una barriga gigantesca y una papada descomunal. Las piernas raquíticas apenas son capaces de sostenerlo. Hipa constantemente producto de una borrachera consuetudinaria. “Dios mío”, se dice con amargura la infanta, “ha terminado por convertirse en un sapo, igual que al inicio”. Y concluye que la historia es circular.


(Diego Muñoz Valenzuela – 1956. Disponible en: https://www.culturagenial.com/. Acceso en: 10/11/2024.)
La opción correcta de acuerdo con el texto y sus conocimientos es:
Alternativas
Q3128157 Espanhol
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    Con el tiempo el príncipe ha engordado debido a la gula, el alcoholismo y la fiesta permanente. Ahora tiene una barriga gigantesca y una papada descomunal. Las piernas raquíticas apenas son capaces de sostenerlo. Hipa constantemente producto de una borrachera consuetudinaria. “Dios mío”, se dice con amargura la infanta, “ha terminado por convertirse en un sapo, igual que al inicio”. Y concluye que la historia es circular.


(Diego Muñoz Valenzuela – 1956. Disponible en: https://www.culturagenial.com/. Acceso en: 10/11/2024.)
En [...] producto de una borrachera consuetudinaria.”, la palabra subrayada tiene el significado de:
Alternativas
Q3128158 Espanhol
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    Con el tiempo el príncipe ha engordado debido a la gula, el alcoholismo y la fiesta permanente. Ahora tiene una barriga gigantesca y una papada descomunal. Las piernas raquíticas apenas son capaces de sostenerlo. Hipa constantemente producto de una borrachera consuetudinaria. “Dios mío”, se dice con amargura la infanta, “ha terminado por convertirse en un sapo, igual que al inicio”. Y concluye que la historia es circular.


(Diego Muñoz Valenzuela – 1956. Disponible en: https://www.culturagenial.com/. Acceso en: 10/11/2024.)
¿Cuál es el tipo de variación lingüística que el hablante utiliza como una adaptación de acuerdo con el contexto comunicativo, el habla o el estilo?
Alternativas
Q3128159 Espanhol
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    Con el tiempo el príncipe ha engordado debido a la gula, el alcoholismo y la fiesta permanente. Ahora tiene una barriga gigantesca y una papada descomunal. Las piernas raquíticas apenas son capaces de sostenerlo. Hipa constantemente producto de una borrachera consuetudinaria. “Dios mío”, se dice con amargura la infanta, “ha terminado por convertirse en un sapo, igual que al inicio”. Y concluye que la historia es circular.


(Diego Muñoz Valenzuela – 1956. Disponible en: https://www.culturagenial.com/. Acceso en: 10/11/2024.)
En la frase “Las piernas raquíticas apenas son capaces de sostenerlo.”, es possible decir que:
Alternativas
Respostas
1: B
2: B
3: C
4: D
5: C
6: B
7: B
8: C
9: B
10: D
11: A
12: A
13: C
14: B
15: B
16: C
17: D
18: A
19: A
20: D