Questões de Concurso Público SEED-PR 2024 para Professor - Língua Portuguesa - Edital nº 138

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Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: SEED-PR Provas: Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Arte - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Biologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Espanhol - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ensino Religioso - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ciências - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Filosofia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Física - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Francês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Inglês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Geografia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - História - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Alemão - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Italiano - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Portuguesa - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Matemática - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Educação Especial - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Pedagogia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Química - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Sociologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Gestão Escolar (Diretor e Diretor Auxiliar) |
Q3127462 Pedagogia
Em uma aula de ciências para o 9º ano do ensino fundamental, a professora propõe uma discussão sobre a evolução das teorias científicas ao longo do tempo, com foco na compreensão de que o conhecimento científico é provisório e influenciado pelo contexto cultural e histórico. Ela começa apresentando exemplos de teorias antigas, como o modelo geocêntrico de Ptolomeu, e discute como o modelo heliocêntrico de Copérnico e as observações de Galileu mudaram essa visão. Em seguida, incentiva os alunos a refletirem sobre como os avanços científicos e as mudanças culturais impactaram o conhecimento científico, evidenciando que as Ciências da Natureza são construções humanas em constante revisão e aprimoramento. A aula destaca o caráter humano do empreendimento científico, mostrando que as teorias e descobertas refletem o contexto e os valores de cada época, uma das competências específicas de ciências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelece competências gerais e específicas para a educação básica. Considerando a relação entre essas duas dimensões, analise as afirmativas a seguir.

I. As competências específicas são pré-requisitos para o desenvolvimento das competências gerais, uma vez que as primeiras fornecem os conhecimentos e as habilidades básicas necessárias para a construção das segundas.
II. As competências gerais e específicas se desenvolvem de forma isolada, sendo a primeira mais abrangente e a segunda mais específica ao conteúdo de cada área do conhecimento.
III. As competências gerais e específicas se complementam e se desenvolvem de forma inter-relacionada ao longo da escolaridade, com as primeiras orientando o desenvolvimento das segundas e vice-versa.
IV. As competências gerais são desenvolvidas de forma isolada no currículo e não interferem nas competências específicas, que são trabalhadas por disciplina, de acordo com os conteúdos estabelecidos pela BNCC.
V. O desenvolvimento das competências gerais no currículo escolar é integrado ao das competências específicas, de modo que as competências gerais fornecem um fundamento transversal para os conteúdos disciplinares, promovendo uma formação abrangente e contextualizada.

Expressa a dinâmica de desenvolvimento das competências ao longo da escolaridade o que se afirma em
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: SEED-PR Provas: Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Arte - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Biologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Espanhol - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ensino Religioso - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ciências - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Filosofia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Física - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Francês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Inglês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Geografia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - História - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Alemão - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Italiano - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Portuguesa - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Matemática - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Educação Especial - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Pedagogia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Química - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Sociologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Gestão Escolar (Diretor e Diretor Auxiliar) |
Q3127463 Pedagogia
A Secretaria Estadual da Educação entregou nesta quarta-feira (9), em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, 500 celulares a alunos monitores da rede pública. A solenidade de abertura do programa Aluno Monitor contou com a presença do Secretário da Educação, Roni Miranda, e do diretor de Educação da SEED-PR, Anderfabio dos Santos, e destacou o esforço e o protagonismo dos estudantes. O evento reúne 500 alunos de 32 Núcleos Regionais de Educação (NREs), designados pelo desempenho acadêmico e dedicação ao programa, que inclui mais de 28 mil jovens em todo o estado. Com a participação de mais de 28 mil estudantes, o Programa Aluno Monitor se consolidou como uma das iniciativas mais bem-sucedidas da educação paranaense. Em 2024, 500 alunos foram selecionados entre mais de 10 mil participantes.
(Disponível em: https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)

De acordo com os canais oficiais da SEED Paraná, o principal objetivo do Programa em referência é:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: SEED-PR Provas: Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Arte - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Biologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Espanhol - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ensino Religioso - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ciências - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Filosofia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Física - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Francês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Inglês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Geografia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - História - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Alemão - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Italiano - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Portuguesa - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Matemática - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Educação Especial - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Pedagogia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Química - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Sociologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Gestão Escolar (Diretor e Diretor Auxiliar) |
Q3127464 Pedagogia
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR) utiliza o Livro Registro de Classe On-line (LRCO) como uma ferramenta essencial para o planejamento e registro das aulas, o que auxilia na organização pedagógica e no acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem. Considerando a relação entre o planejamento da aula disponibilizada no LRCO, o atendimento aos objetivos de aprendizagem e o desenvolvimento das habilidades, analise as afirmativas a seguir.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: SEED-PR Provas: Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Arte - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Biologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Espanhol - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ensino Religioso - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ciências - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Filosofia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Física - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Francês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Inglês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Geografia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - História - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Alemão - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Italiano - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Portuguesa - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Matemática - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Educação Especial - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Pedagogia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Química - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Sociologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Gestão Escolar (Diretor e Diretor Auxiliar) |
Q3127465 Pedagogia
Na etapa do ensino médio, as expectativas dos jovens estudantes frente ao futuro pessoal e profissional tornam-se mais intensas e profundas. A dupla condição de jovem e estudante coloca em discussão uma amplitude de dilemas e anseios, bem como a preparação que a escola proporciona aos jovens para o enfrentamento desses dilemas. O Novo Ensino Médio (NEM) traz o projeto de vida como um dos eixos fundamentais da formação escolar, visto que o desenvolvimento do componente é fundamental tanto para a formação geral básica quanto para a parte diversificada. De acordo com o Referencial Curricular do Ensino Médio, considerando os fundamentos contidos no caderno dos itinerários formativos, o projeto de vida:

I. É construído na relação com os outros, ainda que se manifeste internamente; é fruto de exploração externa.
II. Influencia a vida dos indivíduos, mas também ecoa na vida em sociedade.
III. É um fenômeno psicossocial, que se assenta na intersecção dos saberes individuais e dos valores presentes na cultura na qual nos inserimos, juntamente com a influência de outras pessoas e projetos coletivos.
IV. São dimensionados pela ética e por valores morais preciosos, para a construção de uma sociedade civilizada, em que se concretiza o exercício da cidadania.

Está correto o que se afirma
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: SEED-PR Provas: Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Arte - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Biologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Espanhol - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ensino Religioso - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Ciências - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Filosofia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Física - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Francês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Inglês - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Geografia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - História - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Alemão - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Estrangeira Moderna - Italiano - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Língua Portuguesa - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Matemática - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Educação Especial - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Pedagogia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Química - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Professor - Sociologia - Edital nº 138 | Instituto Consulplan - 2024 - SEED-PR - Gestão Escolar (Diretor e Diretor Auxiliar) |
Q3127466 Pedagogia
Sabemos que o referencial curricular da rede é o documento que define e estabelece, considerando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os direitos de aprendizagem dos estudantes brasileiros para cada etapa/ano/série da educação básica por meio do desenvolvimento de competências e habilidades. É quase impossível, tendo em vista as dificuldades de aprendizagem, que todos avancem sem algum comprometimento; de outro lado, é importante compreender que não é possível que o estudante avance na escolaridade sem aprender e que, infelizmente, há um acúmulo de defasagens que precisará ser trabalhado. É preciso construir uma trajetória de aprendizagem que dê conta de recompor e interromper a produção de novas defasagens. Para que isso aconteça, a reorganização curricular é indispensável para que os estudantes avancem no desenvolvimento de outras habilidades, devendo ser orientada pelos critérios de:
Alternativas
Q3128860 Português
Texto para responder à questão.

Infância hiperconectada cria “geração ansiosa”, diz o livro mais discutido do ano

    O psicólogo americano Jonathan Haidt, de 60 anos, acredita que a consciência humana está mudando – e para pior.
    Crianças e adolescentes, em particular, são hoje mais deprimidos e propensos à automutilação e ao suicídio do que eram na primeira década do século.
    A causa dessa transformação, diz Haidt, é o smartphone. Para a garotada, o celular equipado com apps de redes sociais teria se tornado um portal de bolso para a ansiedade e a depressão.       Haidt expõe essa tese em “A geração ansiosa – Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais” (tradução de Lígia Azevedo; Companhia das Letras; 440 páginas), um dos livros mais discutidos do ano. Com lançamento no Brasil previsto para 16 de julho, a obra já está em pré-venda.
    “Existe um longo histórico de pesquisas acadêmicas interessantes sobre como ferramentas mudam nossa consciência”, Haidt disse à revista The New Yorker. Ele mesmo deu seguimento a essa tradição, ao atribuir às telinhas o súbito aumento da incidência de distúrbios mentais que, a partir de 2012, se verificou entre adolescentes americanos (sobretudo garotas).
   Essa epidemia também afetou Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e países escandinavos, entre outras nações. Trata-se de um fato bem documentado.
   Apenas suas causas ainda são debatidas. Há quem as busque não nas inovações tecnológicas, mas em fatores sociais ou econômicos – por exemplo, na crise econômica dos subprimes, que, no entanto, eclodiu quatro anos antes, em 2008.
    Haidt argumenta que foi a dupla revolução do smartphone e das redes sociais que abriu essa crise na infância e na juventude. Essa hipótese é rigorosamente amparada em pesquisas e dados.
   O mal-estar da juventude apareceu no livro anterior de Haidt, The coddling of the American mind (2018), escrito em parceria com o advogado e ativista da liberdade acadêmica Greg Lukianoff. O tema ali era mais político – a crescente limitação à liberdade de pensamento nas universidades americanas –, mas Haidt já apontava para a fragilidade psicológica da geração que então ocupava os bancos universitários como um fator determinante para a ascensão do que mais tarde se chamaria de “cultura do cancelamento”.
    A “geração ansiosa” não se limita à análise do problema. O autor apresenta soluções simples para tirar as crianças da telinha, encorajando-as a voltar à rua para brincar com amigos. Também defende que os celulares sejam banidos da sala de aula e que o acesso às redes sociais seja legalmente limitado a maiores de 13 anos.
   Haidt não é um ludita pregando a demolição dos teares do Vale do Silício. Seu livro pretende apenas alertar legisladores, professores e sobretudo pais dos perigos a que crianças e adolescentes estão expostos quando têm acesso ilimitado a celulares e tablets.

(Disponível em: < https://braziljournal.com/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)
A reescrita do trecho destacado a seguir, no final do texto apresentado, “Seu livro pretende apenas alertar legisladores, professores e sobretudo pais dos perigos a que crianças e adolescentes estão expostos quando têm acesso ilimitado a celulares e tablets.” (11º§) que preserva o sentido e a correção originais, assim como a coesão e coerência das ideias expressas, está indicada em:
Alternativas
Q3128861 Português
Texto para responder à questão.

Infância hiperconectada cria “geração ansiosa”, diz o livro mais discutido do ano

    O psicólogo americano Jonathan Haidt, de 60 anos, acredita que a consciência humana está mudando – e para pior.
    Crianças e adolescentes, em particular, são hoje mais deprimidos e propensos à automutilação e ao suicídio do que eram na primeira década do século.
    A causa dessa transformação, diz Haidt, é o smartphone. Para a garotada, o celular equipado com apps de redes sociais teria se tornado um portal de bolso para a ansiedade e a depressão.       Haidt expõe essa tese em “A geração ansiosa – Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais” (tradução de Lígia Azevedo; Companhia das Letras; 440 páginas), um dos livros mais discutidos do ano. Com lançamento no Brasil previsto para 16 de julho, a obra já está em pré-venda.
    “Existe um longo histórico de pesquisas acadêmicas interessantes sobre como ferramentas mudam nossa consciência”, Haidt disse à revista The New Yorker. Ele mesmo deu seguimento a essa tradição, ao atribuir às telinhas o súbito aumento da incidência de distúrbios mentais que, a partir de 2012, se verificou entre adolescentes americanos (sobretudo garotas).
   Essa epidemia também afetou Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e países escandinavos, entre outras nações. Trata-se de um fato bem documentado.
   Apenas suas causas ainda são debatidas. Há quem as busque não nas inovações tecnológicas, mas em fatores sociais ou econômicos – por exemplo, na crise econômica dos subprimes, que, no entanto, eclodiu quatro anos antes, em 2008.
    Haidt argumenta que foi a dupla revolução do smartphone e das redes sociais que abriu essa crise na infância e na juventude. Essa hipótese é rigorosamente amparada em pesquisas e dados.
   O mal-estar da juventude apareceu no livro anterior de Haidt, The coddling of the American mind (2018), escrito em parceria com o advogado e ativista da liberdade acadêmica Greg Lukianoff. O tema ali era mais político – a crescente limitação à liberdade de pensamento nas universidades americanas –, mas Haidt já apontava para a fragilidade psicológica da geração que então ocupava os bancos universitários como um fator determinante para a ascensão do que mais tarde se chamaria de “cultura do cancelamento”.
    A “geração ansiosa” não se limita à análise do problema. O autor apresenta soluções simples para tirar as crianças da telinha, encorajando-as a voltar à rua para brincar com amigos. Também defende que os celulares sejam banidos da sala de aula e que o acesso às redes sociais seja legalmente limitado a maiores de 13 anos.
   Haidt não é um ludita pregando a demolição dos teares do Vale do Silício. Seu livro pretende apenas alertar legisladores, professores e sobretudo pais dos perigos a que crianças e adolescentes estão expostos quando têm acesso ilimitado a celulares e tablets.

(Disponível em: < https://braziljournal.com/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)
Considerando o gênero textual apresentado, indique, a seguir, a alternativa que apresenta características a ele relacionadas.
Alternativas
Q3128862 Português
Texto para responder à questão.

Infância hiperconectada cria “geração ansiosa”, diz o livro mais discutido do ano

    O psicólogo americano Jonathan Haidt, de 60 anos, acredita que a consciência humana está mudando – e para pior.
    Crianças e adolescentes, em particular, são hoje mais deprimidos e propensos à automutilação e ao suicídio do que eram na primeira década do século.
    A causa dessa transformação, diz Haidt, é o smartphone. Para a garotada, o celular equipado com apps de redes sociais teria se tornado um portal de bolso para a ansiedade e a depressão.       Haidt expõe essa tese em “A geração ansiosa – Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais” (tradução de Lígia Azevedo; Companhia das Letras; 440 páginas), um dos livros mais discutidos do ano. Com lançamento no Brasil previsto para 16 de julho, a obra já está em pré-venda.
    “Existe um longo histórico de pesquisas acadêmicas interessantes sobre como ferramentas mudam nossa consciência”, Haidt disse à revista The New Yorker. Ele mesmo deu seguimento a essa tradição, ao atribuir às telinhas o súbito aumento da incidência de distúrbios mentais que, a partir de 2012, se verificou entre adolescentes americanos (sobretudo garotas).
   Essa epidemia também afetou Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e países escandinavos, entre outras nações. Trata-se de um fato bem documentado.
   Apenas suas causas ainda são debatidas. Há quem as busque não nas inovações tecnológicas, mas em fatores sociais ou econômicos – por exemplo, na crise econômica dos subprimes, que, no entanto, eclodiu quatro anos antes, em 2008.
    Haidt argumenta que foi a dupla revolução do smartphone e das redes sociais que abriu essa crise na infância e na juventude. Essa hipótese é rigorosamente amparada em pesquisas e dados.
   O mal-estar da juventude apareceu no livro anterior de Haidt, The coddling of the American mind (2018), escrito em parceria com o advogado e ativista da liberdade acadêmica Greg Lukianoff. O tema ali era mais político – a crescente limitação à liberdade de pensamento nas universidades americanas –, mas Haidt já apontava para a fragilidade psicológica da geração que então ocupava os bancos universitários como um fator determinante para a ascensão do que mais tarde se chamaria de “cultura do cancelamento”.
    A “geração ansiosa” não se limita à análise do problema. O autor apresenta soluções simples para tirar as crianças da telinha, encorajando-as a voltar à rua para brincar com amigos. Também defende que os celulares sejam banidos da sala de aula e que o acesso às redes sociais seja legalmente limitado a maiores de 13 anos.
   Haidt não é um ludita pregando a demolição dos teares do Vale do Silício. Seu livro pretende apenas alertar legisladores, professores e sobretudo pais dos perigos a que crianças e adolescentes estão expostos quando têm acesso ilimitado a celulares e tablets.

(Disponível em: < https://braziljournal.com/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)
Em “Crianças e adolescentes, em particular, são hoje mais deprimidos e propensos à automutilação e ao suicídio do que eram na primeira década do século.” (2º§), o segmento destacado apresenta como estratégia de coesão textual:
Alternativas
Q3128863 Português
Texto para responder à questão.

Infância hiperconectada cria “geração ansiosa”, diz o livro mais discutido do ano

    O psicólogo americano Jonathan Haidt, de 60 anos, acredita que a consciência humana está mudando – e para pior.
    Crianças e adolescentes, em particular, são hoje mais deprimidos e propensos à automutilação e ao suicídio do que eram na primeira década do século.
    A causa dessa transformação, diz Haidt, é o smartphone. Para a garotada, o celular equipado com apps de redes sociais teria se tornado um portal de bolso para a ansiedade e a depressão.       Haidt expõe essa tese em “A geração ansiosa – Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais” (tradução de Lígia Azevedo; Companhia das Letras; 440 páginas), um dos livros mais discutidos do ano. Com lançamento no Brasil previsto para 16 de julho, a obra já está em pré-venda.
    “Existe um longo histórico de pesquisas acadêmicas interessantes sobre como ferramentas mudam nossa consciência”, Haidt disse à revista The New Yorker. Ele mesmo deu seguimento a essa tradição, ao atribuir às telinhas o súbito aumento da incidência de distúrbios mentais que, a partir de 2012, se verificou entre adolescentes americanos (sobretudo garotas).
   Essa epidemia também afetou Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e países escandinavos, entre outras nações. Trata-se de um fato bem documentado.
   Apenas suas causas ainda são debatidas. Há quem as busque não nas inovações tecnológicas, mas em fatores sociais ou econômicos – por exemplo, na crise econômica dos subprimes, que, no entanto, eclodiu quatro anos antes, em 2008.
    Haidt argumenta que foi a dupla revolução do smartphone e das redes sociais que abriu essa crise na infância e na juventude. Essa hipótese é rigorosamente amparada em pesquisas e dados.
   O mal-estar da juventude apareceu no livro anterior de Haidt, The coddling of the American mind (2018), escrito em parceria com o advogado e ativista da liberdade acadêmica Greg Lukianoff. O tema ali era mais político – a crescente limitação à liberdade de pensamento nas universidades americanas –, mas Haidt já apontava para a fragilidade psicológica da geração que então ocupava os bancos universitários como um fator determinante para a ascensão do que mais tarde se chamaria de “cultura do cancelamento”.
    A “geração ansiosa” não se limita à análise do problema. O autor apresenta soluções simples para tirar as crianças da telinha, encorajando-as a voltar à rua para brincar com amigos. Também defende que os celulares sejam banidos da sala de aula e que o acesso às redes sociais seja legalmente limitado a maiores de 13 anos.
   Haidt não é um ludita pregando a demolição dos teares do Vale do Silício. Seu livro pretende apenas alertar legisladores, professores e sobretudo pais dos perigos a que crianças e adolescentes estão expostos quando têm acesso ilimitado a celulares e tablets.

(Disponível em: < https://braziljournal.com/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)
De acordo com as informações apresentadas no texto, pode-se afirmar que o livro “A geração ansiosa – Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais” (4º §) apresenta o tema a partir de: 
Alternativas
Q3128864 Português
Texto para responder à questão.

Infância hiperconectada cria “geração ansiosa”, diz o livro mais discutido do ano

    O psicólogo americano Jonathan Haidt, de 60 anos, acredita que a consciência humana está mudando – e para pior.
    Crianças e adolescentes, em particular, são hoje mais deprimidos e propensos à automutilação e ao suicídio do que eram na primeira década do século.
    A causa dessa transformação, diz Haidt, é o smartphone. Para a garotada, o celular equipado com apps de redes sociais teria se tornado um portal de bolso para a ansiedade e a depressão.       Haidt expõe essa tese em “A geração ansiosa – Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais” (tradução de Lígia Azevedo; Companhia das Letras; 440 páginas), um dos livros mais discutidos do ano. Com lançamento no Brasil previsto para 16 de julho, a obra já está em pré-venda.
    “Existe um longo histórico de pesquisas acadêmicas interessantes sobre como ferramentas mudam nossa consciência”, Haidt disse à revista The New Yorker. Ele mesmo deu seguimento a essa tradição, ao atribuir às telinhas o súbito aumento da incidência de distúrbios mentais que, a partir de 2012, se verificou entre adolescentes americanos (sobretudo garotas).
   Essa epidemia também afetou Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e países escandinavos, entre outras nações. Trata-se de um fato bem documentado.
   Apenas suas causas ainda são debatidas. Há quem as busque não nas inovações tecnológicas, mas em fatores sociais ou econômicos – por exemplo, na crise econômica dos subprimes, que, no entanto, eclodiu quatro anos antes, em 2008.
    Haidt argumenta que foi a dupla revolução do smartphone e das redes sociais que abriu essa crise na infância e na juventude. Essa hipótese é rigorosamente amparada em pesquisas e dados.
   O mal-estar da juventude apareceu no livro anterior de Haidt, The coddling of the American mind (2018), escrito em parceria com o advogado e ativista da liberdade acadêmica Greg Lukianoff. O tema ali era mais político – a crescente limitação à liberdade de pensamento nas universidades americanas –, mas Haidt já apontava para a fragilidade psicológica da geração que então ocupava os bancos universitários como um fator determinante para a ascensão do que mais tarde se chamaria de “cultura do cancelamento”.
    A “geração ansiosa” não se limita à análise do problema. O autor apresenta soluções simples para tirar as crianças da telinha, encorajando-as a voltar à rua para brincar com amigos. Também defende que os celulares sejam banidos da sala de aula e que o acesso às redes sociais seja legalmente limitado a maiores de 13 anos.
   Haidt não é um ludita pregando a demolição dos teares do Vale do Silício. Seu livro pretende apenas alertar legisladores, professores e sobretudo pais dos perigos a que crianças e adolescentes estão expostos quando têm acesso ilimitado a celulares e tablets.

(Disponível em: < https://braziljournal.com/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)
Considere o trecho a seguir: “Há quem as busque não nas inovações tecnológicas, mas em fatores sociais ou econômicos – por exemplo, na crise econômica dos subprimes, que, no entanto, eclodiu quatro anos antes, em 2008.” (7º§) o termo destacado poderia ser substituído, mantendo-se a coerência textual, por: 
Alternativas
Q3128865 Português
Texto para responder à questão.

Infância hiperconectada cria “geração ansiosa”, diz o livro mais discutido do ano

    O psicólogo americano Jonathan Haidt, de 60 anos, acredita que a consciência humana está mudando – e para pior.
    Crianças e adolescentes, em particular, são hoje mais deprimidos e propensos à automutilação e ao suicídio do que eram na primeira década do século.
    A causa dessa transformação, diz Haidt, é o smartphone. Para a garotada, o celular equipado com apps de redes sociais teria se tornado um portal de bolso para a ansiedade e a depressão.       Haidt expõe essa tese em “A geração ansiosa – Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais” (tradução de Lígia Azevedo; Companhia das Letras; 440 páginas), um dos livros mais discutidos do ano. Com lançamento no Brasil previsto para 16 de julho, a obra já está em pré-venda.
    “Existe um longo histórico de pesquisas acadêmicas interessantes sobre como ferramentas mudam nossa consciência”, Haidt disse à revista The New Yorker. Ele mesmo deu seguimento a essa tradição, ao atribuir às telinhas o súbito aumento da incidência de distúrbios mentais que, a partir de 2012, se verificou entre adolescentes americanos (sobretudo garotas).
   Essa epidemia também afetou Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e países escandinavos, entre outras nações. Trata-se de um fato bem documentado.
   Apenas suas causas ainda são debatidas. Há quem as busque não nas inovações tecnológicas, mas em fatores sociais ou econômicos – por exemplo, na crise econômica dos subprimes, que, no entanto, eclodiu quatro anos antes, em 2008.
    Haidt argumenta que foi a dupla revolução do smartphone e das redes sociais que abriu essa crise na infância e na juventude. Essa hipótese é rigorosamente amparada em pesquisas e dados.
   O mal-estar da juventude apareceu no livro anterior de Haidt, The coddling of the American mind (2018), escrito em parceria com o advogado e ativista da liberdade acadêmica Greg Lukianoff. O tema ali era mais político – a crescente limitação à liberdade de pensamento nas universidades americanas –, mas Haidt já apontava para a fragilidade psicológica da geração que então ocupava os bancos universitários como um fator determinante para a ascensão do que mais tarde se chamaria de “cultura do cancelamento”.
    A “geração ansiosa” não se limita à análise do problema. O autor apresenta soluções simples para tirar as crianças da telinha, encorajando-as a voltar à rua para brincar com amigos. Também defende que os celulares sejam banidos da sala de aula e que o acesso às redes sociais seja legalmente limitado a maiores de 13 anos.
   Haidt não é um ludita pregando a demolição dos teares do Vale do Silício. Seu livro pretende apenas alertar legisladores, professores e sobretudo pais dos perigos a que crianças e adolescentes estão expostos quando têm acesso ilimitado a celulares e tablets.

(Disponível em: < https://braziljournal.com/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)
O texto apresenta como principal função da linguagem: 
Alternativas
Q3128866 Português
Texto para responder à questão.

Infância hiperconectada cria “geração ansiosa”, diz o livro mais discutido do ano

    O psicólogo americano Jonathan Haidt, de 60 anos, acredita que a consciência humana está mudando – e para pior.
    Crianças e adolescentes, em particular, são hoje mais deprimidos e propensos à automutilação e ao suicídio do que eram na primeira década do século.
    A causa dessa transformação, diz Haidt, é o smartphone. Para a garotada, o celular equipado com apps de redes sociais teria se tornado um portal de bolso para a ansiedade e a depressão.       Haidt expõe essa tese em “A geração ansiosa – Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais” (tradução de Lígia Azevedo; Companhia das Letras; 440 páginas), um dos livros mais discutidos do ano. Com lançamento no Brasil previsto para 16 de julho, a obra já está em pré-venda.
    “Existe um longo histórico de pesquisas acadêmicas interessantes sobre como ferramentas mudam nossa consciência”, Haidt disse à revista The New Yorker. Ele mesmo deu seguimento a essa tradição, ao atribuir às telinhas o súbito aumento da incidência de distúrbios mentais que, a partir de 2012, se verificou entre adolescentes americanos (sobretudo garotas).
   Essa epidemia também afetou Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e países escandinavos, entre outras nações. Trata-se de um fato bem documentado.
   Apenas suas causas ainda são debatidas. Há quem as busque não nas inovações tecnológicas, mas em fatores sociais ou econômicos – por exemplo, na crise econômica dos subprimes, que, no entanto, eclodiu quatro anos antes, em 2008.
    Haidt argumenta que foi a dupla revolução do smartphone e das redes sociais que abriu essa crise na infância e na juventude. Essa hipótese é rigorosamente amparada em pesquisas e dados.
   O mal-estar da juventude apareceu no livro anterior de Haidt, The coddling of the American mind (2018), escrito em parceria com o advogado e ativista da liberdade acadêmica Greg Lukianoff. O tema ali era mais político – a crescente limitação à liberdade de pensamento nas universidades americanas –, mas Haidt já apontava para a fragilidade psicológica da geração que então ocupava os bancos universitários como um fator determinante para a ascensão do que mais tarde se chamaria de “cultura do cancelamento”.
    A “geração ansiosa” não se limita à análise do problema. O autor apresenta soluções simples para tirar as crianças da telinha, encorajando-as a voltar à rua para brincar com amigos. Também defende que os celulares sejam banidos da sala de aula e que o acesso às redes sociais seja legalmente limitado a maiores de 13 anos.
   Haidt não é um ludita pregando a demolição dos teares do Vale do Silício. Seu livro pretende apenas alertar legisladores, professores e sobretudo pais dos perigos a que crianças e adolescentes estão expostos quando têm acesso ilimitado a celulares e tablets.

(Disponível em: < https://braziljournal.com/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)
Pode-se afirmar que o texto em análise apresenta características textuais: 
Alternativas
Q3128867 Português
Texto para responder à questão.

Infância hiperconectada cria “geração ansiosa”, diz o livro mais discutido do ano

    O psicólogo americano Jonathan Haidt, de 60 anos, acredita que a consciência humana está mudando – e para pior.
    Crianças e adolescentes, em particular, são hoje mais deprimidos e propensos à automutilação e ao suicídio do que eram na primeira década do século.
    A causa dessa transformação, diz Haidt, é o smartphone. Para a garotada, o celular equipado com apps de redes sociais teria se tornado um portal de bolso para a ansiedade e a depressão.       Haidt expõe essa tese em “A geração ansiosa – Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais” (tradução de Lígia Azevedo; Companhia das Letras; 440 páginas), um dos livros mais discutidos do ano. Com lançamento no Brasil previsto para 16 de julho, a obra já está em pré-venda.
    “Existe um longo histórico de pesquisas acadêmicas interessantes sobre como ferramentas mudam nossa consciência”, Haidt disse à revista The New Yorker. Ele mesmo deu seguimento a essa tradição, ao atribuir às telinhas o súbito aumento da incidência de distúrbios mentais que, a partir de 2012, se verificou entre adolescentes americanos (sobretudo garotas).
   Essa epidemia também afetou Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e países escandinavos, entre outras nações. Trata-se de um fato bem documentado.
   Apenas suas causas ainda são debatidas. Há quem as busque não nas inovações tecnológicas, mas em fatores sociais ou econômicos – por exemplo, na crise econômica dos subprimes, que, no entanto, eclodiu quatro anos antes, em 2008.
    Haidt argumenta que foi a dupla revolução do smartphone e das redes sociais que abriu essa crise na infância e na juventude. Essa hipótese é rigorosamente amparada em pesquisas e dados.
   O mal-estar da juventude apareceu no livro anterior de Haidt, The coddling of the American mind (2018), escrito em parceria com o advogado e ativista da liberdade acadêmica Greg Lukianoff. O tema ali era mais político – a crescente limitação à liberdade de pensamento nas universidades americanas –, mas Haidt já apontava para a fragilidade psicológica da geração que então ocupava os bancos universitários como um fator determinante para a ascensão do que mais tarde se chamaria de “cultura do cancelamento”.
    A “geração ansiosa” não se limita à análise do problema. O autor apresenta soluções simples para tirar as crianças da telinha, encorajando-as a voltar à rua para brincar com amigos. Também defende que os celulares sejam banidos da sala de aula e que o acesso às redes sociais seja legalmente limitado a maiores de 13 anos.
   Haidt não é um ludita pregando a demolição dos teares do Vale do Silício. Seu livro pretende apenas alertar legisladores, professores e sobretudo pais dos perigos a que crianças e adolescentes estão expostos quando têm acesso ilimitado a celulares e tablets.

(Disponível em: < https://braziljournal.com/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)
Depreende-se da argumentação do autor que:
Alternativas
Q3128868 Português
Texto para responder à questão.

Infância hiperconectada cria “geração ansiosa”, diz o livro mais discutido do ano

    O psicólogo americano Jonathan Haidt, de 60 anos, acredita que a consciência humana está mudando – e para pior.
    Crianças e adolescentes, em particular, são hoje mais deprimidos e propensos à automutilação e ao suicídio do que eram na primeira década do século.
    A causa dessa transformação, diz Haidt, é o smartphone. Para a garotada, o celular equipado com apps de redes sociais teria se tornado um portal de bolso para a ansiedade e a depressão.       Haidt expõe essa tese em “A geração ansiosa – Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais” (tradução de Lígia Azevedo; Companhia das Letras; 440 páginas), um dos livros mais discutidos do ano. Com lançamento no Brasil previsto para 16 de julho, a obra já está em pré-venda.
    “Existe um longo histórico de pesquisas acadêmicas interessantes sobre como ferramentas mudam nossa consciência”, Haidt disse à revista The New Yorker. Ele mesmo deu seguimento a essa tradição, ao atribuir às telinhas o súbito aumento da incidência de distúrbios mentais que, a partir de 2012, se verificou entre adolescentes americanos (sobretudo garotas).
   Essa epidemia também afetou Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e países escandinavos, entre outras nações. Trata-se de um fato bem documentado.
   Apenas suas causas ainda são debatidas. Há quem as busque não nas inovações tecnológicas, mas em fatores sociais ou econômicos – por exemplo, na crise econômica dos subprimes, que, no entanto, eclodiu quatro anos antes, em 2008.
    Haidt argumenta que foi a dupla revolução do smartphone e das redes sociais que abriu essa crise na infância e na juventude. Essa hipótese é rigorosamente amparada em pesquisas e dados.
   O mal-estar da juventude apareceu no livro anterior de Haidt, The coddling of the American mind (2018), escrito em parceria com o advogado e ativista da liberdade acadêmica Greg Lukianoff. O tema ali era mais político – a crescente limitação à liberdade de pensamento nas universidades americanas –, mas Haidt já apontava para a fragilidade psicológica da geração que então ocupava os bancos universitários como um fator determinante para a ascensão do que mais tarde se chamaria de “cultura do cancelamento”.
    A “geração ansiosa” não se limita à análise do problema. O autor apresenta soluções simples para tirar as crianças da telinha, encorajando-as a voltar à rua para brincar com amigos. Também defende que os celulares sejam banidos da sala de aula e que o acesso às redes sociais seja legalmente limitado a maiores de 13 anos.
   Haidt não é um ludita pregando a demolição dos teares do Vale do Silício. Seu livro pretende apenas alertar legisladores, professores e sobretudo pais dos perigos a que crianças e adolescentes estão expostos quando têm acesso ilimitado a celulares e tablets.

(Disponível em: < https://braziljournal.com/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)
A partir do título atribuído ao texto, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q3128869 Pedagogia
Considerando a leitura em sala de aula, a partir das concepções de linguagem que orientam a prática docente, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q3128870 Literatura
A literatura brasileira pode ser dividida em diferentes períodos, considerando-se ideais relacionados à construção de uma identidade nacional. As imagens a seguir são reproduções de obras de arte representativas desses ideais vistos em movimentos literários. Assinale a alternativa que estabelece tal relação de acordo com os aspectos literários de cada um deles.
                                  Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Q3128871 Português
Texto para responder à questão.

Lágrimas e testosterona

    Ele vivia furioso com a mulher. Por, achava ele, boas razões. Ela era relaxada com a casa, deixava faltar comida na geladeira, não cuidava bem das crianças, gastava demais. Cada vez, porém, que queria repreendê-la por uma dessas coisas, ela começava a chorar. E aí, pronto: ele simplesmente perdia o ânimo, derretia. Acabava desistindo da briga, o que o deixava furioso: afinal, se ele não chamasse a mulher à razão, quem o faria? Mais que isso, não entendia o seu próprio comportamento. Considerava-se um cara durão, detestava gente chorona.
    Por que o pranto da mulher o comovia tanto? E comovia-o à distância, inclusive. Muitas vezes ela se trancava no quarto para chorar sozinha, longe dele. E mesmo assim ele se comovia de uma maneira absurda.
   Foi então que leu sobre a relação entre lágrimas de mulher e a testosterona, o hormônio masculino. Foi uma verdadeira revelação. Finalmente tinha uma explicação lógica, científica, sobre o que estava acontecendo. As lágrimas diminuíam a testosterona em seu organismo, privando-o da natural agressividade do sexo masculino, transformando-o num cordeirinho. Uma ideia lhe ocorreu: e se tomasse injeções de testosterona? Era o que o seu irmão mais velho fazia, mas por carência do hormônio.
    Com ele conseguiu duas ampolas do hormônio. Seu plano era muito simples: fazer a injeção, esperar alguns dias para que o nível da substância aumentasse em seu organismo e então chamar a esposa à razão.
   Decidido, foi à farmácia e pediu ao encarregado que lhe aplicasse a testosterona, mentindo que depois traria a receita. Enquanto isso era feito, ele, de repente, caiu no choro, um choro tão convulso que o homem se assustou: alguma coisa estava acontecendo?
   É que eu tenho medo de injeção, ele disse, entre soluços. Pediu desculpas e saiu precipitadamente. Estava voltando para casa. Para a esposa e suas lágrimas.

(SCLIAR, Moacyr. Folha de S. Paulo, São Paulo. Em fevereiro de 2011. Cotidiano, C2. Fragmento.)
Em relação à estrutura composicional, pode-se afirmar quanto ao texto apresentado que:

I. Exemplifica um gênero da narrativa.
II. Pertence a um dos maiores gêneros da literatura.
III. Apresenta narrativa fictícia que demonstra reflexos de saberes populares e folclóricos.
IV. Seu conteúdo ficcional tem como principal objetivo proporcionar aprendizagem relacionada à moralidade.

Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Q3128872 Português
Texto para responder à questão.

Lágrimas e testosterona

    Ele vivia furioso com a mulher. Por, achava ele, boas razões. Ela era relaxada com a casa, deixava faltar comida na geladeira, não cuidava bem das crianças, gastava demais. Cada vez, porém, que queria repreendê-la por uma dessas coisas, ela começava a chorar. E aí, pronto: ele simplesmente perdia o ânimo, derretia. Acabava desistindo da briga, o que o deixava furioso: afinal, se ele não chamasse a mulher à razão, quem o faria? Mais que isso, não entendia o seu próprio comportamento. Considerava-se um cara durão, detestava gente chorona.
    Por que o pranto da mulher o comovia tanto? E comovia-o à distância, inclusive. Muitas vezes ela se trancava no quarto para chorar sozinha, longe dele. E mesmo assim ele se comovia de uma maneira absurda.
   Foi então que leu sobre a relação entre lágrimas de mulher e a testosterona, o hormônio masculino. Foi uma verdadeira revelação. Finalmente tinha uma explicação lógica, científica, sobre o que estava acontecendo. As lágrimas diminuíam a testosterona em seu organismo, privando-o da natural agressividade do sexo masculino, transformando-o num cordeirinho. Uma ideia lhe ocorreu: e se tomasse injeções de testosterona? Era o que o seu irmão mais velho fazia, mas por carência do hormônio.
    Com ele conseguiu duas ampolas do hormônio. Seu plano era muito simples: fazer a injeção, esperar alguns dias para que o nível da substância aumentasse em seu organismo e então chamar a esposa à razão.
   Decidido, foi à farmácia e pediu ao encarregado que lhe aplicasse a testosterona, mentindo que depois traria a receita. Enquanto isso era feito, ele, de repente, caiu no choro, um choro tão convulso que o homem se assustou: alguma coisa estava acontecendo?
   É que eu tenho medo de injeção, ele disse, entre soluços. Pediu desculpas e saiu precipitadamente. Estava voltando para casa. Para a esposa e suas lágrimas.

(SCLIAR, Moacyr. Folha de S. Paulo, São Paulo. Em fevereiro de 2011. Cotidiano, C2. Fragmento.)
Considerando os elementos que constituem o texto apresentado, identifique, a seguir, o trecho que apresenta escolha equivalente quanto ao foco narrativo visto no texto em análise.
Alternativas
Q3128873 Português
Texto para responder à questão.

Lágrimas e testosterona

    Ele vivia furioso com a mulher. Por, achava ele, boas razões. Ela era relaxada com a casa, deixava faltar comida na geladeira, não cuidava bem das crianças, gastava demais. Cada vez, porém, que queria repreendê-la por uma dessas coisas, ela começava a chorar. E aí, pronto: ele simplesmente perdia o ânimo, derretia. Acabava desistindo da briga, o que o deixava furioso: afinal, se ele não chamasse a mulher à razão, quem o faria? Mais que isso, não entendia o seu próprio comportamento. Considerava-se um cara durão, detestava gente chorona.
    Por que o pranto da mulher o comovia tanto? E comovia-o à distância, inclusive. Muitas vezes ela se trancava no quarto para chorar sozinha, longe dele. E mesmo assim ele se comovia de uma maneira absurda.
   Foi então que leu sobre a relação entre lágrimas de mulher e a testosterona, o hormônio masculino. Foi uma verdadeira revelação. Finalmente tinha uma explicação lógica, científica, sobre o que estava acontecendo. As lágrimas diminuíam a testosterona em seu organismo, privando-o da natural agressividade do sexo masculino, transformando-o num cordeirinho. Uma ideia lhe ocorreu: e se tomasse injeções de testosterona? Era o que o seu irmão mais velho fazia, mas por carência do hormônio.
    Com ele conseguiu duas ampolas do hormônio. Seu plano era muito simples: fazer a injeção, esperar alguns dias para que o nível da substância aumentasse em seu organismo e então chamar a esposa à razão.
   Decidido, foi à farmácia e pediu ao encarregado que lhe aplicasse a testosterona, mentindo que depois traria a receita. Enquanto isso era feito, ele, de repente, caiu no choro, um choro tão convulso que o homem se assustou: alguma coisa estava acontecendo?
   É que eu tenho medo de injeção, ele disse, entre soluços. Pediu desculpas e saiu precipitadamente. Estava voltando para casa. Para a esposa e suas lágrimas.

(SCLIAR, Moacyr. Folha de S. Paulo, São Paulo. Em fevereiro de 2011. Cotidiano, C2. Fragmento.)
A partir das características textuais identificadas em “Lágrimas e testosterona”, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q3128874 Literatura

Texto para responder à questão.



(Publicado no livro Broquéis. 1893. In: SOUSA, Cruz e. Poesia completa. Introd. Maria Helena Camargo Régis. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura, p. 198.)

Acerca do poema de Cruz e Souza, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Respostas
1: B
2: B
3: C
4: D
5: C
6: D
7: A
8: C
9: C
10: A
11: C
12: D
13: A
14: A
15: A
16: D
17: B
18: B
19: B
20: A