Questões de Concurso Público Prefeitura de Bauru - SP 2021 para Professor Substituto de Educação Básica - Matemática

Identificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas ramificações e aplicações. Conhecer a história de vida dos alunos, sua vivência de aprendizagens fundamentais, seus conhecimentos informais sobre o assunto, suas condições sociológicas, psicológicas e culturais. Ter clareza de suas próprias concepções sobre a Matemática, uma vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e conteúdos de ensino e as formas de avaliação estão intimamente ligadas a essa concepção.

Verificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas ramificações e aplicações. Conhecer a história de vida dos alunos, sua vivência de aprendizagens fundamentais, seus conhecimentos informais sobre o assunto, suas condições sociológicas, psicológicas e culturais. Ter clareza de suas próprias concepções sobre a Matemática, seja qual for, uma vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e conteúdos de ensino e as formas de avaliação estão intimamente ligadas a essa concepção.

Praticar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas ramificações e aplicações. Não é necessário conhecer a história de vida dos alunos, sua vivência de aprendizagens fundamentais, seus conhecimentos informais sobre o assunto, suas condições sociológicas, psicológicas e culturais. Ter clareza de suas próprias concepções sobre a Matemática, uma vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e conteúdos de ensino e as formas de avaliação estão intimamente ligadas a essa concepção.

Identificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas ramificações e aplicações. Conhecer a história de vida dos alunos, sua vivência de aprendizagens fundamentais, seus conhecimentos informais sobre o assunto, suas condições sociológicas, psicológicas e culturais. Ter clareza de suas próprias concepções sobre a Matemática, seja qual for, uma vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e conteúdos de ensino e as formas de avaliação não estão diretamente ligadas a essa concepção.

São a expressão teórica de uma conjuntura pós-revolucionária que se desenvolveu nas primeiras décadas do século XX por um conjunto de pesquisadores russos que tinham no desenvolvimento adaptativo sua unidade analítica central. 

Têm como lastro teórico metodológico o materialismo histórico dialético desenvolvido em meados da década de 1980. Desenvolveram-se como correntes contra hegemônicas num contexto brasileiro de democratização da escola pública e de superação do binômio conhecimento científico x conhecimento prático.

São constructos teóricos, porém com objetos de análise distintos; enquanto o primeiro se ocupa do desenvolvimento do psiquismo humano, o segundo se preocupa unicamente com a estrutura da atividade de ensino na escola e com a apropriação dos conhecimentos para aplicação prática em situações cotidianas.

Têm como lastro teórico metodológico o materialismo histórico dialético para o qual o trabalho é atividade humana complexa que determina profundas modificações, posto que o homem superou a relação adaptativa à natureza. Neste sentido, o processo de ensino é valorizado como condição fundamental para o desenvolvimento de funções psíquicas superiores. 

As funções psíquicas elementares e superiores são distintivos dos seres humanos frente a outros animais. Estas funções são hierarquizadas, tendo as primeiras uma base que conduzirá naturalmente, e com o passar dos anos, à segunda que será mais complexa e importante.

As funções psíquicas existem aprioristicamente nos indivíduos – quer de forma acabada ou embrionária, restando à vida coletiva apenas desenvolvê-las, enriquecê-las, complexificá-las ou, pelo contrário, empobrecê-las e inibi-las. 

O percurso do desenvolvimento humano não ascende do natural ao cultural, mas imbrica essas duas linhas contínua e permanentemente à medida das contradições geradas pela vida social entre o legado da natureza e o requerido pela cultura.

As funções elementares compreendem os atributos e as propriedades do psiquismo cuja origem está radicada na vida social, na produção e apropriação da cultura como elemento de desenvolvimento humano.

A atenção espontânea é natural, elementar, mas a atenção focal, voluntária, é conquista cultural, o que nos permite afirmar: ninguém nasce sabendo „prestar atenção‟! A atenção poderá ser dirigida e mantida em um alvo específico, determinado pelas finalidades do comportamento e essa qualidade da atenção precisa ser conquistada e aí, por exigência da vida social, escolar, haverá um novo patamar, um patamar superior de atenção. 

Que ela é instituinte do psiquismo tanto humano quanto animal. Sua expressão natural aponta a possibilidade de os animais superiores focarem sua atenção, de modo reflexo, espontâneo, em quaisquer estímulos que se destaquem em seu plano perceptual. Há, portanto, uma capacidade natural, elementar, para atentar. Todavia, os comportamentos humanos, à medida que visam uma finalidade, seriam impossíveis na ausência de um processo seletivo em relação à vasta gama de estímulos perceptuais a que são submetidos. Neste sentido, selecionar, desenvolver ações de condicionamento e preparo dos estudantes e avaliar os processos de atenção são fundamentais no trabalho do professor e na garantia da aprendizagem.

O desenvolvimento científico permitiu enormes avanços no que tange à atenção, permitindo que ela saísse de um patamar elementar para um patamar superior. Neste sentido, a medicalização é importante aliado na evolução e passagem de um comportamento natural, biológico, para um comportamento cultural e socialmente controlado.

A síncrese é forma inicial e primeva de pensamento a ser superada por um processo de complexificação das estruturas de generalização tendo em vista a formação do pensamento abstrato, apto à captação dos fenômenos por meio de um sistema de conceitos.

Os conceitos científicos devem „interpor-se‟ entre os conceitos espontâneos e seus objetos para que assim operem como mediadores de transformações num percurso de complexificação progressiva. 

Os conhecimentos advindos da cultura popular, da vida cotidiana, do saber experiencial do aluno, marcam o ponto de partida do ensino, mas não podem perpetuar-se em seu ponto de chegada.

O ensino e a aprendizagem são opostos não excludentes, a operarem por contradição, enquanto o primeiro orienta-se do concreto para o abstrato, dos conhecimentos científicos como possibilidades de complexificação dos conhecimentos espontâneos, o segundo ocorre do abstrato para o concreto, da síntese para a síncrese.