Questões de Concurso Público Prefeitura de Esmeraldas - MG 2016 para Técnico em Nível Superior em Biblioteconomia

Foram encontradas 40 questões

Q1320445 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


TEXTO I


O porquê da leitura


Depois que se aprende a decodificar aqueles sinais que significam um som e formam palavras, surge logo a vontade de se absorver tudo o que está ao redor. Assim começa a tentativa de leitura do que diz no ônibus, na revista, na placa, até o momento da automação, onde se passa à decodificação de todos os códigos alfabéticos automaticamente; é como se o olho buscasse palavras, numa ânsia de saber cada vez mais.


Manguel (1997, p. 340) sublinha que lemos pelo prazer da leitura, e não apenas por decodificar aqueles sinais, buscamos seus significados e suas essências e a leitura é o meio de consegui-lo. Atualmente há vários tipos de leitores, que leem por diferentes motivos. Por exemplo, alguns leem quando esperam: seja na parada do ônibus, na fila do banco, no serviço quando não há tarefas a realizar; resumindo, para fazer o tempo passar mais depressa; outros leem por obrigação, para passar na prova ou para aprender alguma coisa nova da profissão, e ainda há aqueles que o fazem para viajar sem sair do lugar, para se envolver numa outra história, conhecer novas “pessoas”.


Lucia Santaella identifica três tipos de leitores através dos tipos de “habilidades sensoriais, perceptivas e cognitivas que estão envolvidas nos processos e no ato de ler” (Santaella, 2005, p. 10). Essas maneiras distintas de ler surgem no decorrer da história junto com as tecnologias que influenciam o comportamento do homem. Apesar de cada tipo aparecer em períodos seqüenciais, Santaella adverte que o surgimento de um não implica o desaparecimento do outro. “Ao contrário, não parece haver nada mais cumulativo do que as conquistas da cultura humana” (Santaella, 2004, p. 11). Assim, no mundo contemporâneo podemos encontrar leitores contemplativos, moventes e imersivos. O leitor contemplativo ou meditativo surge no Renascimento e se mantém até o início do século XIX. O que caracteriza essa era é a imagem fixa, o livro impresso.


O leitor tem o tempo ao seu lado, podendo usufruir da obra o quanto e quando quiser. Ele a revisita sempre que tiver vontade, seja, buscando-a em sua estante, que está ao alcance de sua mão ou voltando-se à parede cujo quadro que desejava está exposto. Ele sabe que vai estar ali, disponível, para sempre e se deleita o quanto e quando quiser.


O leitor movente ou fragmentado nasce nos centros urbanos, na popularização do jornal e de outros signos da cidade. Este protagonista está sempre apressado, o tempo é curto e para ele as coisas são efêmeras, assim surge a necessidade de possuir uma “memória curta, mas ágil. É um leitor que precisa esquecer o que leu ou viu, pelo excesso de estímulos, e pela falta de tempo para absorver tudo que o rodeia. Um leitor de fragmentos, leitor de tiras de jornal e fatias de realidade” (Santaella, 2004, p. 10). A cidade é tomada por sinais que precisam ser identificados em alta velocidade, “O leitor do livro, leitor sem urgências, é substituído pelo leitor movente. Leitor de formas, (…) direções, traços, cores, leitor de luzes que se acendem e se apagam” (Santaella, 2004, p. 10).


Por fim, o leitor imersivo seria o leitor virtual. Ele não esbarra mais nas informações, ele as busca numa rede com diversas opções, a partir de um toque ou de um clique, não se atendo mais a seguir sequencialmente as páginas, mas criando novas sequências. Está consciente de que em cada nó dessa teia podem surgir diversas informações ou até mesmo podem ser construídas outras. É possível, inclusive, encontrar facilmente pessoas para discutir sobre um determinado assunto, ou até entrar-se em contato prontamente com o autor da história. Este leitor pode até revisitar o lugar onde já esteve, como fazia o leitor contemplativo, entretanto ele deve saber qual o caminho que o levou a esse lugar na primeira vez, para poder reencontrá-lo.


Atualmente esses três tipos de leitores convivem até mesmo dentro de uma mesma pessoa, porquanto se sabe que o ser humano tem a capacidade de adaptarse a situações novas e, para cada ocasião, elege um comportamento. Renato Ortiz, em Cultura e Modernidade, comenta que no século XIX, na França, com a modernização as pessoas já não tinham tanto tempo para apreciar as coisas belas da vida. Nos dias atuais o tempo parece passar ainda mais rápido, entretanto as pessoas estão aprendendo que precisam parar um pouco, descansar dessa dinamicidade que as rodeia e uma boa maneira de fazer isso é escolher um bom livro e se esquecer do mundo real.


(Disponível em: <http://www.escritoriodolivro.com.br/leitura/thais.php>. Acesso em: 11 nov. 2016. Adaptado)

É INCORRETO afirmar que esse texto:
Alternativas
Q1320446 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


TEXTO I


O porquê da leitura


Depois que se aprende a decodificar aqueles sinais que significam um som e formam palavras, surge logo a vontade de se absorver tudo o que está ao redor. Assim começa a tentativa de leitura do que diz no ônibus, na revista, na placa, até o momento da automação, onde se passa à decodificação de todos os códigos alfabéticos automaticamente; é como se o olho buscasse palavras, numa ânsia de saber cada vez mais.


Manguel (1997, p. 340) sublinha que lemos pelo prazer da leitura, e não apenas por decodificar aqueles sinais, buscamos seus significados e suas essências e a leitura é o meio de consegui-lo. Atualmente há vários tipos de leitores, que leem por diferentes motivos. Por exemplo, alguns leem quando esperam: seja na parada do ônibus, na fila do banco, no serviço quando não há tarefas a realizar; resumindo, para fazer o tempo passar mais depressa; outros leem por obrigação, para passar na prova ou para aprender alguma coisa nova da profissão, e ainda há aqueles que o fazem para viajar sem sair do lugar, para se envolver numa outra história, conhecer novas “pessoas”.


Lucia Santaella identifica três tipos de leitores através dos tipos de “habilidades sensoriais, perceptivas e cognitivas que estão envolvidas nos processos e no ato de ler” (Santaella, 2005, p. 10). Essas maneiras distintas de ler surgem no decorrer da história junto com as tecnologias que influenciam o comportamento do homem. Apesar de cada tipo aparecer em períodos seqüenciais, Santaella adverte que o surgimento de um não implica o desaparecimento do outro. “Ao contrário, não parece haver nada mais cumulativo do que as conquistas da cultura humana” (Santaella, 2004, p. 11). Assim, no mundo contemporâneo podemos encontrar leitores contemplativos, moventes e imersivos. O leitor contemplativo ou meditativo surge no Renascimento e se mantém até o início do século XIX. O que caracteriza essa era é a imagem fixa, o livro impresso.


O leitor tem o tempo ao seu lado, podendo usufruir da obra o quanto e quando quiser. Ele a revisita sempre que tiver vontade, seja, buscando-a em sua estante, que está ao alcance de sua mão ou voltando-se à parede cujo quadro que desejava está exposto. Ele sabe que vai estar ali, disponível, para sempre e se deleita o quanto e quando quiser.


O leitor movente ou fragmentado nasce nos centros urbanos, na popularização do jornal e de outros signos da cidade. Este protagonista está sempre apressado, o tempo é curto e para ele as coisas são efêmeras, assim surge a necessidade de possuir uma “memória curta, mas ágil. É um leitor que precisa esquecer o que leu ou viu, pelo excesso de estímulos, e pela falta de tempo para absorver tudo que o rodeia. Um leitor de fragmentos, leitor de tiras de jornal e fatias de realidade” (Santaella, 2004, p. 10). A cidade é tomada por sinais que precisam ser identificados em alta velocidade, “O leitor do livro, leitor sem urgências, é substituído pelo leitor movente. Leitor de formas, (…) direções, traços, cores, leitor de luzes que se acendem e se apagam” (Santaella, 2004, p. 10).


Por fim, o leitor imersivo seria o leitor virtual. Ele não esbarra mais nas informações, ele as busca numa rede com diversas opções, a partir de um toque ou de um clique, não se atendo mais a seguir sequencialmente as páginas, mas criando novas sequências. Está consciente de que em cada nó dessa teia podem surgir diversas informações ou até mesmo podem ser construídas outras. É possível, inclusive, encontrar facilmente pessoas para discutir sobre um determinado assunto, ou até entrar-se em contato prontamente com o autor da história. Este leitor pode até revisitar o lugar onde já esteve, como fazia o leitor contemplativo, entretanto ele deve saber qual o caminho que o levou a esse lugar na primeira vez, para poder reencontrá-lo.


Atualmente esses três tipos de leitores convivem até mesmo dentro de uma mesma pessoa, porquanto se sabe que o ser humano tem a capacidade de adaptarse a situações novas e, para cada ocasião, elege um comportamento. Renato Ortiz, em Cultura e Modernidade, comenta que no século XIX, na França, com a modernização as pessoas já não tinham tanto tempo para apreciar as coisas belas da vida. Nos dias atuais o tempo parece passar ainda mais rápido, entretanto as pessoas estão aprendendo que precisam parar um pouco, descansar dessa dinamicidade que as rodeia e uma boa maneira de fazer isso é escolher um bom livro e se esquecer do mundo real.


(Disponível em: <http://www.escritoriodolivro.com.br/leitura/thais.php>. Acesso em: 11 nov. 2016. Adaptado)

Sobre os tipos de comportamento leitor identificados no texto, analise as seguintes proposições.


I- Nascido no século XIV, o leitor contemplativo ou meditativo se caracteriza por ter acesso ao livro impresso e com liberdade para fruir a obra em qualquer circunstância.

II- O leitor movente sofre com a saturação de informações nos centros urbanos, sendo sua principal característica a absorção de informações fragmentadas.

III- Para o leitor imersivo, o ato da leitura caracterizase pela não linearidade e possibilidade de investir em novas interpretações visto que, a um toque, a leitura se expande através do mundo virtual.


São CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Q1320447 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


TEXTO I


O porquê da leitura


Depois que se aprende a decodificar aqueles sinais que significam um som e formam palavras, surge logo a vontade de se absorver tudo o que está ao redor. Assim começa a tentativa de leitura do que diz no ônibus, na revista, na placa, até o momento da automação, onde se passa à decodificação de todos os códigos alfabéticos automaticamente; é como se o olho buscasse palavras, numa ânsia de saber cada vez mais.


Manguel (1997, p. 340) sublinha que lemos pelo prazer da leitura, e não apenas por decodificar aqueles sinais, buscamos seus significados e suas essências e a leitura é o meio de consegui-lo. Atualmente há vários tipos de leitores, que leem por diferentes motivos. Por exemplo, alguns leem quando esperam: seja na parada do ônibus, na fila do banco, no serviço quando não há tarefas a realizar; resumindo, para fazer o tempo passar mais depressa; outros leem por obrigação, para passar na prova ou para aprender alguma coisa nova da profissão, e ainda há aqueles que o fazem para viajar sem sair do lugar, para se envolver numa outra história, conhecer novas “pessoas”.


Lucia Santaella identifica três tipos de leitores através dos tipos de “habilidades sensoriais, perceptivas e cognitivas que estão envolvidas nos processos e no ato de ler” (Santaella, 2005, p. 10). Essas maneiras distintas de ler surgem no decorrer da história junto com as tecnologias que influenciam o comportamento do homem. Apesar de cada tipo aparecer em períodos seqüenciais, Santaella adverte que o surgimento de um não implica o desaparecimento do outro. “Ao contrário, não parece haver nada mais cumulativo do que as conquistas da cultura humana” (Santaella, 2004, p. 11). Assim, no mundo contemporâneo podemos encontrar leitores contemplativos, moventes e imersivos. O leitor contemplativo ou meditativo surge no Renascimento e se mantém até o início do século XIX. O que caracteriza essa era é a imagem fixa, o livro impresso.


O leitor tem o tempo ao seu lado, podendo usufruir da obra o quanto e quando quiser. Ele a revisita sempre que tiver vontade, seja, buscando-a em sua estante, que está ao alcance de sua mão ou voltando-se à parede cujo quadro que desejava está exposto. Ele sabe que vai estar ali, disponível, para sempre e se deleita o quanto e quando quiser.


O leitor movente ou fragmentado nasce nos centros urbanos, na popularização do jornal e de outros signos da cidade. Este protagonista está sempre apressado, o tempo é curto e para ele as coisas são efêmeras, assim surge a necessidade de possuir uma “memória curta, mas ágil. É um leitor que precisa esquecer o que leu ou viu, pelo excesso de estímulos, e pela falta de tempo para absorver tudo que o rodeia. Um leitor de fragmentos, leitor de tiras de jornal e fatias de realidade” (Santaella, 2004, p. 10). A cidade é tomada por sinais que precisam ser identificados em alta velocidade, “O leitor do livro, leitor sem urgências, é substituído pelo leitor movente. Leitor de formas, (…) direções, traços, cores, leitor de luzes que se acendem e se apagam” (Santaella, 2004, p. 10).


Por fim, o leitor imersivo seria o leitor virtual. Ele não esbarra mais nas informações, ele as busca numa rede com diversas opções, a partir de um toque ou de um clique, não se atendo mais a seguir sequencialmente as páginas, mas criando novas sequências. Está consciente de que em cada nó dessa teia podem surgir diversas informações ou até mesmo podem ser construídas outras. É possível, inclusive, encontrar facilmente pessoas para discutir sobre um determinado assunto, ou até entrar-se em contato prontamente com o autor da história. Este leitor pode até revisitar o lugar onde já esteve, como fazia o leitor contemplativo, entretanto ele deve saber qual o caminho que o levou a esse lugar na primeira vez, para poder reencontrá-lo.


Atualmente esses três tipos de leitores convivem até mesmo dentro de uma mesma pessoa, porquanto se sabe que o ser humano tem a capacidade de adaptarse a situações novas e, para cada ocasião, elege um comportamento. Renato Ortiz, em Cultura e Modernidade, comenta que no século XIX, na França, com a modernização as pessoas já não tinham tanto tempo para apreciar as coisas belas da vida. Nos dias atuais o tempo parece passar ainda mais rápido, entretanto as pessoas estão aprendendo que precisam parar um pouco, descansar dessa dinamicidade que as rodeia e uma boa maneira de fazer isso é escolher um bom livro e se esquecer do mundo real.


(Disponível em: <http://www.escritoriodolivro.com.br/leitura/thais.php>. Acesso em: 11 nov. 2016. Adaptado)

Dentre os recursos coesivos utilizados para estruturar os parágrafos do texto, todas as alternativas apresentam proposições corretas, EXCETO:
Alternativas
Q1320448 Português

Analise as seguintes proposições assinalando (V) para as Verdadeiras e (F) para as Falsas sobre o TEXTO II.


( ) O texto pode ser identificado como um cartum que utiliza linguagem mista, ou seja, verbal e não verbal.

( ) A intertextualidade pode ser observada na retomada da obra de arte clássica “O pensador” de August Rodin (1840-1917), atualizando a expressão do homem atual imerso em um mundo digitalizado.

( ) O texto representa de maneira metafórica a imagem do “clicador” como uma ironia do expectador passivo diante da programação da televisão considerando que em suas mãos há um controle remoto.


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q1320449 Português

TEXTO III


UTOPIA

Como poderíamos nós, seres humanos vivendo no século 21, ser contaminados por uma utopia? Para que um “não lugar” nos interesse e entusiasme, é preciso que o “lugar” tenha seu mapa e que nos repugne. Ora, as sociedades atuais são porosas, costurando o cheio e o vazio numa trama esburacada pela mídia, pela televisão, pelas artes, pelo cinema, combinando num só momento o real e o ideal, o rejeitado e o aspirado.


Não mais nos reconhecemos nas utopias, mas tão só nos ideais ou nas profundezas da religião. Não é por isso que diminuíram as contradições entre os humanos. Pelo contrário, nunca houve tanta riqueza e tanta pobreza relativa, tanta proximidade e tanto afastamento. E a paz prometida pelos Estados está esgarçada pelo terrorismo, nova figura da guerra total.


Também esta afirmação precisa ser contrabalançada lembrando que o embaralhar do tópico e do utópico se faz de muitas maneiras, mais ou menos perversas, distribuído pelos diversos lugares do globo. Além disso, essa distribuição selvagem é coberta por uma rede digital que recolhe, transforma, conserva informações em nuvens, embaralhando a própria sequência tradicional do tempo. Mais do que tudo se desfazer no ar, a terra e o mundo é que encaroçam.


Nessas novas condições, aceitar a diversidade se torna imperativo para evitar o caos e a morte. Diversidade que requer maior proximidade entre os seres humanos e melhor distribuição dos pontos decisórios que só podem se ligar, então, por semelhanças de família; aquela que se tece, por exemplo, entre eu mesmo, meu filho e meu longínquo primo italiano. Semelhança que é a matriz da representação.


Por isso, ao menos nos sobra ainda, neste mundo contemporâneo encruado, a pressão por nossos ideais, pelos procedimentos de uma democracia representativa.


(GIANOTTI, José Artur. Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2016.) 

O principal objetivo do TEXTO III é:
Alternativas
Q1320450 Português

TEXTO III


UTOPIA

Como poderíamos nós, seres humanos vivendo no século 21, ser contaminados por uma utopia? Para que um “não lugar” nos interesse e entusiasme, é preciso que o “lugar” tenha seu mapa e que nos repugne. Ora, as sociedades atuais são porosas, costurando o cheio e o vazio numa trama esburacada pela mídia, pela televisão, pelas artes, pelo cinema, combinando num só momento o real e o ideal, o rejeitado e o aspirado.


Não mais nos reconhecemos nas utopias, mas tão só nos ideais ou nas profundezas da religião. Não é por isso que diminuíram as contradições entre os humanos. Pelo contrário, nunca houve tanta riqueza e tanta pobreza relativa, tanta proximidade e tanto afastamento. E a paz prometida pelos Estados está esgarçada pelo terrorismo, nova figura da guerra total.


Também esta afirmação precisa ser contrabalançada lembrando que o embaralhar do tópico e do utópico se faz de muitas maneiras, mais ou menos perversas, distribuído pelos diversos lugares do globo. Além disso, essa distribuição selvagem é coberta por uma rede digital que recolhe, transforma, conserva informações em nuvens, embaralhando a própria sequência tradicional do tempo. Mais do que tudo se desfazer no ar, a terra e o mundo é que encaroçam.


Nessas novas condições, aceitar a diversidade se torna imperativo para evitar o caos e a morte. Diversidade que requer maior proximidade entre os seres humanos e melhor distribuição dos pontos decisórios que só podem se ligar, então, por semelhanças de família; aquela que se tece, por exemplo, entre eu mesmo, meu filho e meu longínquo primo italiano. Semelhança que é a matriz da representação.


Por isso, ao menos nos sobra ainda, neste mundo contemporâneo encruado, a pressão por nossos ideais, pelos procedimentos de uma democracia representativa.


(GIANOTTI, José Artur. Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2016.) 

Sobre o TEXTO III, NÃO é correto afirmar que:
Alternativas
Q1320451 Português

TEXTO III


UTOPIA

Como poderíamos nós, seres humanos vivendo no século 21, ser contaminados por uma utopia? Para que um “não lugar” nos interesse e entusiasme, é preciso que o “lugar” tenha seu mapa e que nos repugne. Ora, as sociedades atuais são porosas, costurando o cheio e o vazio numa trama esburacada pela mídia, pela televisão, pelas artes, pelo cinema, combinando num só momento o real e o ideal, o rejeitado e o aspirado.


Não mais nos reconhecemos nas utopias, mas tão só nos ideais ou nas profundezas da religião. Não é por isso que diminuíram as contradições entre os humanos. Pelo contrário, nunca houve tanta riqueza e tanta pobreza relativa, tanta proximidade e tanto afastamento. E a paz prometida pelos Estados está esgarçada pelo terrorismo, nova figura da guerra total.


Também esta afirmação precisa ser contrabalançada lembrando que o embaralhar do tópico e do utópico se faz de muitas maneiras, mais ou menos perversas, distribuído pelos diversos lugares do globo. Além disso, essa distribuição selvagem é coberta por uma rede digital que recolhe, transforma, conserva informações em nuvens, embaralhando a própria sequência tradicional do tempo. Mais do que tudo se desfazer no ar, a terra e o mundo é que encaroçam.


Nessas novas condições, aceitar a diversidade se torna imperativo para evitar o caos e a morte. Diversidade que requer maior proximidade entre os seres humanos e melhor distribuição dos pontos decisórios que só podem se ligar, então, por semelhanças de família; aquela que se tece, por exemplo, entre eu mesmo, meu filho e meu longínquo primo italiano. Semelhança que é a matriz da representação.


Por isso, ao menos nos sobra ainda, neste mundo contemporâneo encruado, a pressão por nossos ideais, pelos procedimentos de uma democracia representativa.


(GIANOTTI, José Artur. Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2016.) 

A alternativa em que a função do termo destacado NÃO foi corretamente identificada entre parênteses é:
Alternativas
Q1320452 Português

TEXTO IV


Ouça um bom conselho...

    Uma das formas mais comuns e contraditórias de buscar transmitir experiência e proferir conselhos conclusivos a partir de uma vivência presumidamente autorizada e consistente é aquela expressa nas máximas e aforismos. Todos -desde pequenosouvimos dos mais idosos do que nós, independentemente da faixa etária, muitos provérbios e sentenças presentes nas fábulas, nos livros religiosos ou até nos parachoques de caminhões. Passamos a vida em contato com ditados e definições que carregam um conceito moral ou de conduta e cuja finalidade central, ao serem expressos, é ensinar ou advertir, seja pela sabedoria acumulada ou, especialmente, pela carga de repreensão e impacto contidos.

    Há uma forte suposição por trás do ensinamento ou da admoestação apoiados nas máximas: a eficácia da transmissão de uma experiência alheia já testada, degustada e corroborada, estando, assim, próxima do indiscutível. Caberia ao presenteado com o conselho proverbial apenas aquiescer e seguir obsequiosamente, louvando a sabedoria milenar à qual foi apresentado e salvo de ter de dolorosamente provar por si mesmo.

    Para evitar um dogmatismo que, muitas vezes, cumpre uma função doutrinadora e indutora de fragilidade mental, é preciso ir colocando incômodos pontos de interrogação ao final de muitas das máximas. De fato, quem espera sempre alcança? A pressa é inimiga da perfeição? A vingança tarda, mas não falha? Cada um sabe onde aperta o sapato? Deus ajuda quem cedo madruga? O silêncio é de ouro? Quem não deve não teme? Vaso ruim nunca quebra? Cão que ladra não morde? Tal pai, tal filho? Quem viver verá? O hábito faz o monge? Quem parte e reparte fica com a melhor parte? Perdido por um, perdido por cem? Duvidemos um pouco...

    Impossível transferir experiências! Daí, inclusive, a fraqueza contida nas boas intenções das frases que se iniciam com um "eu, se fosse você..." ou "olha, no seu lugar eu faria..." ou ainda "se eu estivesse na sua situação". É por isso que o dramaturgo espanhol Jacinto Benavente, não por acaso um especial usuário das ideias de Freud no teatro e na literatura da Espanha das décadas iniciais do século 20, foi tão enfático ao dizer que "ninguém aprende a viver pela experiência alheia; a vida seria ainda mais triste se, ao começarmos a viver, já soubéssemos que viveríamos apenas para renovar a dor dos que viveram antes".

    Ademais, o mundo dos provérbios na literatura foi majoritariamente um domínio masculino na convicção de que tais verdades são fruto de uma reflexão e vivência sobre as quais mulheres teriam um alcance limitado. Se "lugar de mulher é na cozinha" e "cada macaco no seu galho", a produção de máximas ou sentenças foi quase sempre privilégio de escritores ou políticos. Raríssimas foram as mulheres que se arvoraram a adentrar em um terreno que se supôs fora das fronteiras da vacuidade ou indigência cruelmente atribuídas à mente feminina.

     Uma das raras audaciosas a publicar um livro com aforismos foi a austríaca Marie von EbnerEschenbac, pertencente à nobreza do século 19 (e, por isso, com obras de cunho social censuradas pelo governo do imperador Francisco José). Essa mulher, a primeira na história a receber um doutorado honoris causa da Universidade de Viena, em 1900, teve reconhecida sua capacidade em um ambiente homocêntrico e não perdeu a chance de dizer que "ter experimentado muitas coisas ainda não quer dizer que se tem experiência".

    Alguns, em nome da profusão de coisas sofregamente vividas, são reféns de muitas e exageradas certezas! Mais vale um pássaro na mão do que dois voando? Melhor ficar livre, leve e solto com o iluminado Mário Quintana que, no seu "Poeminha do Contra", ensinou: "Todos esses que aí estão / atravancando meu caminho, / eles passarão... / eu passarinho!".


(CORTELLA, Mario Sergio. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq0602200320.htm>. Acesso em: 12 dez. 2016)

De acordo com a leitura realizada, pode-se dizer que o objetivo do TEXTO IV é:

Alternativas
Q1320453 Português

TEXTO IV


Ouça um bom conselho...

    Uma das formas mais comuns e contraditórias de buscar transmitir experiência e proferir conselhos conclusivos a partir de uma vivência presumidamente autorizada e consistente é aquela expressa nas máximas e aforismos. Todos -desde pequenosouvimos dos mais idosos do que nós, independentemente da faixa etária, muitos provérbios e sentenças presentes nas fábulas, nos livros religiosos ou até nos parachoques de caminhões. Passamos a vida em contato com ditados e definições que carregam um conceito moral ou de conduta e cuja finalidade central, ao serem expressos, é ensinar ou advertir, seja pela sabedoria acumulada ou, especialmente, pela carga de repreensão e impacto contidos.

    Há uma forte suposição por trás do ensinamento ou da admoestação apoiados nas máximas: a eficácia da transmissão de uma experiência alheia já testada, degustada e corroborada, estando, assim, próxima do indiscutível. Caberia ao presenteado com o conselho proverbial apenas aquiescer e seguir obsequiosamente, louvando a sabedoria milenar à qual foi apresentado e salvo de ter de dolorosamente provar por si mesmo.

    Para evitar um dogmatismo que, muitas vezes, cumpre uma função doutrinadora e indutora de fragilidade mental, é preciso ir colocando incômodos pontos de interrogação ao final de muitas das máximas. De fato, quem espera sempre alcança? A pressa é inimiga da perfeição? A vingança tarda, mas não falha? Cada um sabe onde aperta o sapato? Deus ajuda quem cedo madruga? O silêncio é de ouro? Quem não deve não teme? Vaso ruim nunca quebra? Cão que ladra não morde? Tal pai, tal filho? Quem viver verá? O hábito faz o monge? Quem parte e reparte fica com a melhor parte? Perdido por um, perdido por cem? Duvidemos um pouco...

    Impossível transferir experiências! Daí, inclusive, a fraqueza contida nas boas intenções das frases que se iniciam com um "eu, se fosse você..." ou "olha, no seu lugar eu faria..." ou ainda "se eu estivesse na sua situação". É por isso que o dramaturgo espanhol Jacinto Benavente, não por acaso um especial usuário das ideias de Freud no teatro e na literatura da Espanha das décadas iniciais do século 20, foi tão enfático ao dizer que "ninguém aprende a viver pela experiência alheia; a vida seria ainda mais triste se, ao começarmos a viver, já soubéssemos que viveríamos apenas para renovar a dor dos que viveram antes".

    Ademais, o mundo dos provérbios na literatura foi majoritariamente um domínio masculino na convicção de que tais verdades são fruto de uma reflexão e vivência sobre as quais mulheres teriam um alcance limitado. Se "lugar de mulher é na cozinha" e "cada macaco no seu galho", a produção de máximas ou sentenças foi quase sempre privilégio de escritores ou políticos. Raríssimas foram as mulheres que se arvoraram a adentrar em um terreno que se supôs fora das fronteiras da vacuidade ou indigência cruelmente atribuídas à mente feminina.

     Uma das raras audaciosas a publicar um livro com aforismos foi a austríaca Marie von EbnerEschenbac, pertencente à nobreza do século 19 (e, por isso, com obras de cunho social censuradas pelo governo do imperador Francisco José). Essa mulher, a primeira na história a receber um doutorado honoris causa da Universidade de Viena, em 1900, teve reconhecida sua capacidade em um ambiente homocêntrico e não perdeu a chance de dizer que "ter experimentado muitas coisas ainda não quer dizer que se tem experiência".

    Alguns, em nome da profusão de coisas sofregamente vividas, são reféns de muitas e exageradas certezas! Mais vale um pássaro na mão do que dois voando? Melhor ficar livre, leve e solto com o iluminado Mário Quintana que, no seu "Poeminha do Contra", ensinou: "Todos esses que aí estão / atravancando meu caminho, / eles passarão... / eu passarinho!".


(CORTELLA, Mario Sergio. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq0602200320.htm>. Acesso em: 12 dez. 2016)

Considerando as estratégias textuais empregadas pelo autor, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q1320454 Português

TEXTO IV


Ouça um bom conselho...

    Uma das formas mais comuns e contraditórias de buscar transmitir experiência e proferir conselhos conclusivos a partir de uma vivência presumidamente autorizada e consistente é aquela expressa nas máximas e aforismos. Todos -desde pequenosouvimos dos mais idosos do que nós, independentemente da faixa etária, muitos provérbios e sentenças presentes nas fábulas, nos livros religiosos ou até nos parachoques de caminhões. Passamos a vida em contato com ditados e definições que carregam um conceito moral ou de conduta e cuja finalidade central, ao serem expressos, é ensinar ou advertir, seja pela sabedoria acumulada ou, especialmente, pela carga de repreensão e impacto contidos.

    Há uma forte suposição por trás do ensinamento ou da admoestação apoiados nas máximas: a eficácia da transmissão de uma experiência alheia já testada, degustada e corroborada, estando, assim, próxima do indiscutível. Caberia ao presenteado com o conselho proverbial apenas aquiescer e seguir obsequiosamente, louvando a sabedoria milenar à qual foi apresentado e salvo de ter de dolorosamente provar por si mesmo.

    Para evitar um dogmatismo que, muitas vezes, cumpre uma função doutrinadora e indutora de fragilidade mental, é preciso ir colocando incômodos pontos de interrogação ao final de muitas das máximas. De fato, quem espera sempre alcança? A pressa é inimiga da perfeição? A vingança tarda, mas não falha? Cada um sabe onde aperta o sapato? Deus ajuda quem cedo madruga? O silêncio é de ouro? Quem não deve não teme? Vaso ruim nunca quebra? Cão que ladra não morde? Tal pai, tal filho? Quem viver verá? O hábito faz o monge? Quem parte e reparte fica com a melhor parte? Perdido por um, perdido por cem? Duvidemos um pouco...

    Impossível transferir experiências! Daí, inclusive, a fraqueza contida nas boas intenções das frases que se iniciam com um "eu, se fosse você..." ou "olha, no seu lugar eu faria..." ou ainda "se eu estivesse na sua situação". É por isso que o dramaturgo espanhol Jacinto Benavente, não por acaso um especial usuário das ideias de Freud no teatro e na literatura da Espanha das décadas iniciais do século 20, foi tão enfático ao dizer que "ninguém aprende a viver pela experiência alheia; a vida seria ainda mais triste se, ao começarmos a viver, já soubéssemos que viveríamos apenas para renovar a dor dos que viveram antes".

    Ademais, o mundo dos provérbios na literatura foi majoritariamente um domínio masculino na convicção de que tais verdades são fruto de uma reflexão e vivência sobre as quais mulheres teriam um alcance limitado. Se "lugar de mulher é na cozinha" e "cada macaco no seu galho", a produção de máximas ou sentenças foi quase sempre privilégio de escritores ou políticos. Raríssimas foram as mulheres que se arvoraram a adentrar em um terreno que se supôs fora das fronteiras da vacuidade ou indigência cruelmente atribuídas à mente feminina.

     Uma das raras audaciosas a publicar um livro com aforismos foi a austríaca Marie von EbnerEschenbac, pertencente à nobreza do século 19 (e, por isso, com obras de cunho social censuradas pelo governo do imperador Francisco José). Essa mulher, a primeira na história a receber um doutorado honoris causa da Universidade de Viena, em 1900, teve reconhecida sua capacidade em um ambiente homocêntrico e não perdeu a chance de dizer que "ter experimentado muitas coisas ainda não quer dizer que se tem experiência".

    Alguns, em nome da profusão de coisas sofregamente vividas, são reféns de muitas e exageradas certezas! Mais vale um pássaro na mão do que dois voando? Melhor ficar livre, leve e solto com o iluminado Mário Quintana que, no seu "Poeminha do Contra", ensinou: "Todos esses que aí estão / atravancando meu caminho, / eles passarão... / eu passarinho!".


(CORTELLA, Mario Sergio. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq0602200320.htm>. Acesso em: 12 dez. 2016)

Leia os seguintes trechos.


I- Que [provérbios e máximas] carregam um conceito de moral ou de conduta e cuja finalidade central, ao serem expressos, é ensinar ou advertir.

II- Impossível transferir experiências! Daí, inclusive, a fraqueza contida nas boas intenções das frases que se iniciam com um “eu, se fosse você...”, ou “olha, no seu lugar eu faria...” ou ainda, “se eu estivesse na sua situação”.

III- Ademais, o mundo dos provérbios na literatura foi majoritariamente um domínio masculino.


Os trechos em que o autor apresenta seu ponto de vista em relação à temática do texto são:

Alternativas
Q1320465 História e Geografia de Estados e Municípios
Em relação aos aspectos históricos do município de Esmeraldas, é INCORRETO afirmar:
Alternativas
Q1320466 História e Geografia de Estados e Municípios

O solo é um corpo de material inconsolidado que cobre a superfície terrestre.

O solo, contudo, pode ser visto sobre diferentes óticas. Para um engenheiro agrônomo, o solo é a camada na qual pode-se desenvolver vida (vegetal e animal). Para um engenheiro civil, sob o ponto de vista da mecânica dos solos, solo é um corpo passível de ser escavado, sendo utilizado dessa forma como suporte para construções ou material de construção. Para um biólogo, através da ecologia e da pedologia, o solo infere sobre a ciclagem biogeoquímica dos nutrientes minerais e determina os diferentes ecossistemas e habitats dos seres vivos.

(Disponível em : < https://pt.wikipedia.org/wiki/Solo-> Acesso em: 28 nov. 2016).


Em relação aos tipos de solos detectados no município de Esmeraldas, relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª:


( 1 ) Solos Litólicos.

( 2 ) Solos Aluviais.

( 3 ) Solos Cambissolos.

( 4 ) Solos Podzólicos.

( 5 ) Solos Hidromórficos.


( ) Solos que se desenvolvem sob a influência de lençol freático alto.

( ) Solos que não apresentam muita variação nos teores de argila.

( ) Solos em camadas. São formados pela sedimentação de áreas de várzea e vales.

( ) Solos mais novos. A rocha está próxima à superfície.

( ) Solos de região florestal de clima úmido, com perfis bem desenvolvidos. 


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q1320467 História e Geografia de Estados e Municípios

“Art déco” é um estilo artístico de caráter decorativo que surgiu na Europa, na década de 1920. Em seguida, o estilo alcançou os Estados unidos e outros países do mundo, já na década de 1930. Este estilo esteve presente na arquitetura, design industrial, mobiliário, moda e decoração.

( ESMERALDAS. Esmeraldas didático, 1ª edição, Esmeraldas: Formato 2, 2016.)


Há em Esmeraldas uma construção em estilo “Art déco” que atualmente abriga:

Alternativas
Q1320468 História e Geografia de Estados e Municípios

Em relação às chuvas que atingem o município de Esmeraldas, assinale (V) para as afirmativas Verdadeiras e (F) para as Falsas.


( ) A precipitação média anual em Esmeraldas é de 1.557mm.

( ) O período chuvoso coincide com o verão e é mais forte nos meses de julho e agosto.

( ) O período seco, de quatro a cinco meses, corresponde ao inverno.

( ) Nos meses de maio, junho, julho e agosto, os índices pluviométricos ficam em torno de 91%.


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q1371150 Pedagogia
A partir das décadas de 60 e 70, diversos teóricos, por diferentes caminhos, chegam à conclusão que a escola está de tal forma condicionada pela sociedade, dividida em classes, que, ao invés de democratizar, reproduz as diferenças sociais, perpetuando o status quo. (ARANHA,1996, p. 176)
Essa teoria está representada na concepção:
Alternativas
Q1371151 Pedagogia
O mundo contemporâneo deve grande parte de sua formação ao desenvolvimento da ciência e da técnica, que determinaram uma nova maneira de pensar e agir. Com o avanço da tecnologia, é exigida a formação de técnicos especializados, que sejam capazes de atender à demanda do mundo industrializado. Nas escolas, começa-se a esboçar a tendência tecnicista, de influência norte-americana, cuja proposta consistia em:

I- Interação e construção do conhecimento.
II- Submissão do plano pedagógico ao administrativo.
III- Parcelamento do trabalho, com especialização das funções.
IV-Experiência e descobertas para o desenvolvimento autônomo.
V- Planejamento e organização racional da atividade pedagógica.
Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Q1371152 Pedagogia
No Brasil, as tendências pedagógicas foram influenciadas pelo momento cultural e político da sociedade e trazidas à luz, graças aos movimentos sociais. Algumas tendências tiveram maior repercussão e acabaram suscitando muitas críticas no século XX. Uma delas foi a tendência ____________________________, que enfatiza a formação de atitudes. O método adotado é baseado na facilitação da aprendizagem, em que aprender é modificar as percepções da realidade. O Professor, nesse sentido, é auxiliar das experiências, pois procura desenvolver a inteligência, priorizando o sujeito, considerando-o inserido numa situação social.
A opção que completa corretamente a lacuna do texto acima, é:
Alternativas
Q1371153 Pedagogia
Educar é um desafio social. Sabemos que a prática educativa pode tornar-se um instrumento mobilizador da sociedade ou ainda ser um meio de alienação dela. Sabemos também que os interesses políticos, sociais e econômicos que coordenam a ação pedagógica são inúmeros e fazem da educação sinônimo de acomodação.
“Criticar ou contradizer qualquer que seja o trabalho político desenvolvido é motivo de repressão, de anarquia e/ou vandalismo. Ao povo é preciso aceitar a situação de pobreza, dominação e exploração, pois opor-se é ser revolucionário. Portanto, é preciso que o homem cidadão busque no seu passado um princípio filosófico de vida para que assim seja capaz de refletir a atualidade”.
(Disponível em:< http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao.>. Acesso em: 17 nov. 2016)
A concepção teórica presente no pensamento acima é:
Alternativas
Q1371154 Pedagogia
Segundo Lück (2010), nas estruturas democráticas, as decisões são tomadas com a participação de todos aqueles que fazem parte da organização, implicando a responsabilidade de todos nas decisões e ações de uma organização. Dentre os desafios apresentados na gestão escolar, a liderança é um tema relevante devido ao papel fundamental que o líder representa na eficácia do grupo e da organização e destaca que a liderança apresenta diferentes enfoques.
O enfoque de liderança que se realiza a partir do princípio segundo o qual as responsabilidades e funções dos diferentes cargos de gestão escolar se sobrepõem, ocorrendo o mesmo em relação à liderança, demanda uma articulação especial dos profissionais e o desenvolvimento de habilidades especiais, exercida a partir do entendimento e orientação baseada na missão e visão da escola, nos seus objetivos formadores e valores orientadores de ação é:
Alternativas
Q1371155 Direito Constitucional
Os princípios que asseguram a igualdade de condições de acesso à escola, sua permanência e garantia do padrão de qualidade suscitam o debate em torno das desigualdades profundas que marcam a realidade brasileira. Segundo a Constituição Federal de 1988:
I- É garantido o acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola.
II- O abuso e a exploração sexual da criança e do adolescente serão violentamente punidos.
III- O direito à proteção especial abrangerá a idade mínima de quinze anos para admissão ao trabalho.
IV-O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina obrigatória dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
V- É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação.
Está CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Respostas
1: C
2: D
3: B
4: A
5: D
6: D
7: D
8: C
9: A
10: B
11: C
12: C
13: A
14: B
15: D
16: B
17: C
18: A
19: B
20: B