Questões de Concurso Público JUCEPAR - PR 2017 para Técnico Administrativo
Foram encontradas 40 questões
Leia o texto para responder às questões.
Em algum desvão esquecido do meu computador, (1) reencontro uma pergunta que me fez, _____ tempos, a talentosa Haydée Porto, caríssima amiga, figura imprescindível do nosso teatro: “Uma conhecida me criticou bastante por causa de uma palavra que usei: ‘janta’. Na verdade, nunca tinha me dado conta disso. Nós estamos errados ao falar assim? Como ficamos com a nossa ‘janta’?”.
Ficamos muito bem. “Janta” é um substantivo formado por derivação regressiva do verbo “jantar”, criado _____ semelhança de dezenas de outros que extraímos de verbos (chamados, por isso mesmo, de deverbais): por exemplo, “suplicar” deu “súplica”, “alcançar” deu “alcance”, “baixar” deu “baixa” e “almoçar” deu “almoço”. Por que, então, “jantar” não poderia dar “janta”? Na fronteira com os países do Prata, já ouvi muita gente dizer “suba” (“Vou comprar o carro antes da suba do dólar”), como substantivo para “subir”. Eu estranho essa “suba” (que Houaiss registra como variante do Rio Grande do Sul), assim como alguém deve ter estranhado _____ nossa “janta” ― assim como nós, (2) os brasileiros, (2) não estamos habituados ao termo “apanha”, (3) muito usado em Portugal (“No Alentejo, a apanha da azeitona começa em outubro”). E daí? É natural que, de uma região para outra, haja preferências distintas em tudo ― na maneira de fazer churrasco, (4) na música que toca no rádio e, mais do que em todas as demais áreas reunidas, nos vocábulos que empregamos.
Disponível em: <http://sualingua.com.br/2015/10/10/janta/>
Leia o texto para responder às questões.
Em algum desvão esquecido do meu computador, (1) reencontro uma pergunta que me fez, _____ tempos, a talentosa Haydée Porto, caríssima amiga, figura imprescindível do nosso teatro: “Uma conhecida me criticou bastante por causa de uma palavra que usei: ‘janta’. Na verdade, nunca tinha me dado conta disso. Nós estamos errados ao falar assim? Como ficamos com a nossa ‘janta’?”.
Ficamos muito bem. “Janta” é um substantivo formado por derivação regressiva do verbo “jantar”, criado _____ semelhança de dezenas de outros que extraímos de verbos (chamados, por isso mesmo, de deverbais): por exemplo, “suplicar” deu “súplica”, “alcançar” deu “alcance”, “baixar” deu “baixa” e “almoçar” deu “almoço”. Por que, então, “jantar” não poderia dar “janta”? Na fronteira com os países do Prata, já ouvi muita gente dizer “suba” (“Vou comprar o carro antes da suba do dólar”), como substantivo para “subir”. Eu estranho essa “suba” (que Houaiss registra como variante do Rio Grande do Sul), assim como alguém deve ter estranhado _____ nossa “janta” ― assim como nós, (2) os brasileiros, (2) não estamos habituados ao termo “apanha”, (3) muito usado em Portugal (“No Alentejo, a apanha da azeitona começa em outubro”). E daí? É natural que, de uma região para outra, haja preferências distintas em tudo ― na maneira de fazer churrasco, (4) na música que toca no rádio e, mais do que em todas as demais áreas reunidas, nos vocábulos que empregamos.
Disponível em: <http://sualingua.com.br/2015/10/10/janta/>
Observe as vírgulas numeradas entre parênteses no texto. Faça a correspondência entre elas e a razão pela qual foram usadas.
(1) ( ) Enumerar termos de mesma função sintática.
(2) ( ) Marcar oração adjetiva explicativa reduzida.
(3) ( ) Deslocar o adjunto adverbial.
(4) ( ) Isolar o aposto explicativo.
A ordem de preenchimento CORRETA dos parênteses, de cima para baixo, é
Pesquisadores das universidades da Califórnia e do Texas, ambas nos Estados Unidos, descobriram que os smartphones podem diminuir a capacidade cerebral das pessoas — mesmo quando não são usados. O estudo, publicado no periódico Journal of the Association for Consumer Research, foi feito com mais de 500 jovens, e seus resultados mostram que aqueles que estavam mais próximos de seus aparelhos telefônicos, mesmo que desligados, estavam mais atentos aos dispositivos e preocupados com isso.
Os voluntários da pesquisa alegaram se sentirem distraídos pelos celulares, mesmo quando não estavam com eles. “Temos recursos limitados de atenção e utilizamos alguns deles para apontar o resto na direção certa”, conta Adrian Ward, um dos autores da pesquisa, ao The Atlantic.
Entretanto, o estudo de Ward e seus colegas não foi replicado, o que é um problema, já que há uma grande discussão na atualidade que defende a replicação de todos os estudos psicológicos antes de maiores conclusões. A recomendação do especialista, mesmo assim, é colocar o smartphone em outro cômodo em momentos de descanso e necessidade de maior concentração.
Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/08/smartphones-diminuem-capacidade-cerebral-das-pessoas-apontaestudo.html>. Acesso em: 16/08/17. Acesso em: 16/08/17.
O conectivo “Entretanto”, no início do último parágrafo, indica
Leia o texto a seguir para responder às questões.
Há uma epidemia de notícias falsas e elas estão tendo mais influência do que nunca. Se antes os boatos e as meias-verdades se restringiam a veículos sensacionalistas, hoje eles dominam a internet e podem influenciar até eleições presidenciais, como a de Donald Trump, nos Estados Unidos. Nascidos em sites especializados em criar os factoides, eles chegam ao público pelas redes sociais. “Fofocas e rumores fazem parte da história. O que mudou é a forma como são difundidos, misturados aos fatos verdadeiros ou descontextualizados”, esclarece Angela Pimenta, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Jornalismo (Projor).
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/4879/e-tudo-mentira-ou-quase-tudo>
Leia o texto a seguir para responder às questões.
Há uma epidemia de notícias falsas e elas estão tendo mais influência do que nunca. Se antes os boatos e as meias-verdades se restringiam a veículos sensacionalistas, hoje eles dominam a internet e podem influenciar até eleições presidenciais, como a de Donald Trump, nos Estados Unidos. Nascidos em sites especializados em criar os factoides, eles chegam ao público pelas redes sociais. “Fofocas e rumores fazem parte da história. O que mudou é a forma como são difundidos, misturados aos fatos verdadeiros ou descontextualizados”, esclarece Angela Pimenta, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Jornalismo (Projor).
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/4879/e-tudo-mentira-ou-quase-tudo>