Em “A ralé brasileira: quem é e como vive”,
de Jessé Souza (2009), o autor confere visibilidade a uma
“classe social” jamais percebida enquanto “classe” entre
nós, ou seja, nunca percebida como possuindo uma
gênese social e um destino comum, e vista apenas como
“conjuntos de indivíduos” carentes ou perigosos, o que
ele denomina de “ralé brasileira”. De acordo com o autor,
os aspectos que estão diretamente relacionados e que
permitem a reprodução da desigualdade no Brasil
contemporâneo são: