Questões de Concurso Público Prefeitura de Barretos - SP 2018 para Agente de Segurança
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Leia o texto para responder à questão.
Qual foi a última coisa que você fez antes de dormir na noite passada? É bem provável que tenha sido dar uma olhada no celular.
Você não está só. Um estudo feito nos EUA pela Fundação Nacional do Sono estima que 48% dos americanos adultos usam os chamados gadgets – celulares, tablets, laptops – na cama. Em outros países, pesquisas indicam que a prevalência é ainda maior entre os adultos mais jovens.
Especialistas afirmam que precisamos de 30 a 60 minutos de preparação pré-sono para darmos ao cérebro uma chance de descontrair. Atividades como ler um livro ou tomar uma bebida quente ajudam. Mas, segundo Matthew Walker, da Universidade da Califórnia, no momento em que pegamos o celular, por exemplo, interrompemos essa preparação e prolongamos o dia – incluindo o estresse vindo dele.
Especialistas em ciência do sono acreditam que precisamos aprender a tomar distância de nossos dispositivos. Ben Carter, do King’s College de Londres, conduziu uma análise de 20 estudos sobre o impacto da tecnologia nos padrões de sono de crianças e descobriu que apenas a presença de gadgets no quarto já faz com que elas durmam menos profundamente que crianças sem a presença dos aparelhos.
Nos EUA, o Centro para o Controle de Doenças diz que 35% dos americanos não dormem o suficiente – 70 milhões de pessoas dormindo menos de seis horas por noite, um salto de quase 30% em comparação com dez anos atrás. Segundo a agência governamental, isso criou uma epidemia em que as pessoas sofrem para se concentrar ou se lembrar de coisas no trabalho. Dormir de menos também está ligado a um aumento nos riscos de batidas de carro e acidentes de trabalho. Deficiência de sono, segundo cientistas, está ligada a uma variedade de problemas de saúde, como diabetes, depressão e doenças cardíacas.
“É um dos problemas mais ignorados de nossos tempos”, diz Collin Espie, da Universidade de Oxford. “O sono é fundamental para uma série de funções ligadas à saúde e ao bem-estar”.
(Richard Gray. “Como evitar que gadgets destruam nosso sono
e nos deixem feito ‘zumbis’ no trabalho”. 19.01.2018.
http://www.bbc.com/portuguese
Leia o texto para responder à questão.
Qual foi a última coisa que você fez antes de dormir na noite passada? É bem provável que tenha sido dar uma olhada no celular.
Você não está só. Um estudo feito nos EUA pela Fundação Nacional do Sono estima que 48% dos americanos adultos usam os chamados gadgets – celulares, tablets, laptops – na cama. Em outros países, pesquisas indicam que a prevalência é ainda maior entre os adultos mais jovens.
Especialistas afirmam que precisamos de 30 a 60 minutos de preparação pré-sono para darmos ao cérebro uma chance de descontrair. Atividades como ler um livro ou tomar uma bebida quente ajudam. Mas, segundo Matthew Walker, da Universidade da Califórnia, no momento em que pegamos o celular, por exemplo, interrompemos essa preparação e prolongamos o dia – incluindo o estresse vindo dele.
Especialistas em ciência do sono acreditam que precisamos aprender a tomar distância de nossos dispositivos. Ben Carter, do King’s College de Londres, conduziu uma análise de 20 estudos sobre o impacto da tecnologia nos padrões de sono de crianças e descobriu que apenas a presença de gadgets no quarto já faz com que elas durmam menos profundamente que crianças sem a presença dos aparelhos.
Nos EUA, o Centro para o Controle de Doenças diz que 35% dos americanos não dormem o suficiente – 70 milhões de pessoas dormindo menos de seis horas por noite, um salto de quase 30% em comparação com dez anos atrás. Segundo a agência governamental, isso criou uma epidemia em que as pessoas sofrem para se concentrar ou se lembrar de coisas no trabalho. Dormir de menos também está ligado a um aumento nos riscos de batidas de carro e acidentes de trabalho. Deficiência de sono, segundo cientistas, está ligada a uma variedade de problemas de saúde, como diabetes, depressão e doenças cardíacas.
“É um dos problemas mais ignorados de nossos tempos”, diz Collin Espie, da Universidade de Oxford. “O sono é fundamental para uma série de funções ligadas à saúde e ao bem-estar”.
(Richard Gray. “Como evitar que gadgets destruam nosso sono
e nos deixem feito ‘zumbis’ no trabalho”. 19.01.2018.
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Qual foi a última coisa que você fez antes de dormir na noite passada? É bem provável que tenha sido dar uma olhada no celular.
Você não está só. Um estudo feito nos EUA pela Fundação Nacional do Sono estima que 48% dos americanos adultos usam os chamados gadgets – celulares, tablets, laptops – na cama. Em outros países, pesquisas indicam que a prevalência é ainda maior entre os adultos mais jovens.
Especialistas afirmam que precisamos de 30 a 60 minutos de preparação pré-sono para darmos ao cérebro uma chance de descontrair. Atividades como ler um livro ou tomar uma bebida quente ajudam. Mas, segundo Matthew Walker, da Universidade da Califórnia, no momento em que pegamos o celular, por exemplo, interrompemos essa preparação e prolongamos o dia – incluindo o estresse vindo dele.
Especialistas em ciência do sono acreditam que precisamos aprender a tomar distância de nossos dispositivos. Ben Carter, do King’s College de Londres, conduziu uma análise de 20 estudos sobre o impacto da tecnologia nos padrões de sono de crianças e descobriu que apenas a presença de gadgets no quarto já faz com que elas durmam menos profundamente que crianças sem a presença dos aparelhos.
Nos EUA, o Centro para o Controle de Doenças diz que 35% dos americanos não dormem o suficiente – 70 milhões de pessoas dormindo menos de seis horas por noite, um salto de quase 30% em comparação com dez anos atrás. Segundo a agência governamental, isso criou uma epidemia em que as pessoas sofrem para se concentrar ou se lembrar de coisas no trabalho. Dormir de menos também está ligado a um aumento nos riscos de batidas de carro e acidentes de trabalho. Deficiência de sono, segundo cientistas, está ligada a uma variedade de problemas de saúde, como diabetes, depressão e doenças cardíacas.
“É um dos problemas mais ignorados de nossos tempos”, diz Collin Espie, da Universidade de Oxford. “O sono é fundamental para uma série de funções ligadas à saúde e ao bem-estar”.
(Richard Gray. “Como evitar que gadgets destruam nosso sono
e nos deixem feito ‘zumbis’ no trabalho”. 19.01.2018.
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Leia o texto para responder à questão.
Qual foi a última coisa que você fez antes de dormir na noite passada? É bem provável que tenha sido dar uma olhada no celular.
Você não está só. Um estudo feito nos EUA pela Fundação Nacional do Sono estima que 48% dos americanos adultos usam os chamados gadgets – celulares, tablets, laptops – na cama. Em outros países, pesquisas indicam que a prevalência é ainda maior entre os adultos mais jovens.
Especialistas afirmam que precisamos de 30 a 60 minutos de preparação pré-sono para darmos ao cérebro uma chance de descontrair. Atividades como ler um livro ou tomar uma bebida quente ajudam. Mas, segundo Matthew Walker, da Universidade da Califórnia, no momento em que pegamos o celular, por exemplo, interrompemos essa preparação e prolongamos o dia – incluindo o estresse vindo dele.
Especialistas em ciência do sono acreditam que precisamos aprender a tomar distância de nossos dispositivos. Ben Carter, do King’s College de Londres, conduziu uma análise de 20 estudos sobre o impacto da tecnologia nos padrões de sono de crianças e descobriu que apenas a presença de gadgets no quarto já faz com que elas durmam menos profundamente que crianças sem a presença dos aparelhos.
Nos EUA, o Centro para o Controle de Doenças diz que 35% dos americanos não dormem o suficiente – 70 milhões de pessoas dormindo menos de seis horas por noite, um salto de quase 30% em comparação com dez anos atrás. Segundo a agência governamental, isso criou uma epidemia em que as pessoas sofrem para se concentrar ou se lembrar de coisas no trabalho. Dormir de menos também está ligado a um aumento nos riscos de batidas de carro e acidentes de trabalho. Deficiência de sono, segundo cientistas, está ligada a uma variedade de problemas de saúde, como diabetes, depressão e doenças cardíacas.
“É um dos problemas mais ignorados de nossos tempos”, diz Collin Espie, da Universidade de Oxford. “O sono é fundamental para uma série de funções ligadas à saúde e ao bem-estar”.
(Richard Gray. “Como evitar que gadgets destruam nosso sono
e nos deixem feito ‘zumbis’ no trabalho”. 19.01.2018.
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Qual foi a última coisa que você fez antes de dormir na noite passada? É bem provável que tenha sido dar uma olhada no celular.
Você não está só. Um estudo feito nos EUA pela Fundação Nacional do Sono estima que 48% dos americanos adultos usam os chamados gadgets – celulares, tablets, laptops – na cama. Em outros países, pesquisas indicam que a prevalência é ainda maior entre os adultos mais jovens.
Especialistas afirmam que precisamos de 30 a 60 minutos de preparação pré-sono para darmos ao cérebro uma chance de descontrair. Atividades como ler um livro ou tomar uma bebida quente ajudam. Mas, segundo Matthew Walker, da Universidade da Califórnia, no momento em que pegamos o celular, por exemplo, interrompemos essa preparação e prolongamos o dia – incluindo o estresse vindo dele.
Especialistas em ciência do sono acreditam que precisamos aprender a tomar distância de nossos dispositivos. Ben Carter, do King’s College de Londres, conduziu uma análise de 20 estudos sobre o impacto da tecnologia nos padrões de sono de crianças e descobriu que apenas a presença de gadgets no quarto já faz com que elas durmam menos profundamente que crianças sem a presença dos aparelhos.
Nos EUA, o Centro para o Controle de Doenças diz que 35% dos americanos não dormem o suficiente – 70 milhões de pessoas dormindo menos de seis horas por noite, um salto de quase 30% em comparação com dez anos atrás. Segundo a agência governamental, isso criou uma epidemia em que as pessoas sofrem para se concentrar ou se lembrar de coisas no trabalho. Dormir de menos também está ligado a um aumento nos riscos de batidas de carro e acidentes de trabalho. Deficiência de sono, segundo cientistas, está ligada a uma variedade de problemas de saúde, como diabetes, depressão e doenças cardíacas.
“É um dos problemas mais ignorados de nossos tempos”, diz Collin Espie, da Universidade de Oxford. “O sono é fundamental para uma série de funções ligadas à saúde e ao bem-estar”.
(Richard Gray. “Como evitar que gadgets destruam nosso sono
e nos deixem feito ‘zumbis’ no trabalho”. 19.01.2018.
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Qual foi a última coisa que você fez antes de dormir na noite passada? É bem provável que tenha sido dar uma olhada no celular.
Você não está só. Um estudo feito nos EUA pela Fundação Nacional do Sono estima que 48% dos americanos adultos usam os chamados gadgets – celulares, tablets, laptops – na cama. Em outros países, pesquisas indicam que a prevalência é ainda maior entre os adultos mais jovens.
Especialistas afirmam que precisamos de 30 a 60 minutos de preparação pré-sono para darmos ao cérebro uma chance de descontrair. Atividades como ler um livro ou tomar uma bebida quente ajudam. Mas, segundo Matthew Walker, da Universidade da Califórnia, no momento em que pegamos o celular, por exemplo, interrompemos essa preparação e prolongamos o dia – incluindo o estresse vindo dele.
Especialistas em ciência do sono acreditam que precisamos aprender a tomar distância de nossos dispositivos. Ben Carter, do King’s College de Londres, conduziu uma análise de 20 estudos sobre o impacto da tecnologia nos padrões de sono de crianças e descobriu que apenas a presença de gadgets no quarto já faz com que elas durmam menos profundamente que crianças sem a presença dos aparelhos.
Nos EUA, o Centro para o Controle de Doenças diz que 35% dos americanos não dormem o suficiente – 70 milhões de pessoas dormindo menos de seis horas por noite, um salto de quase 30% em comparação com dez anos atrás. Segundo a agência governamental, isso criou uma epidemia em que as pessoas sofrem para se concentrar ou se lembrar de coisas no trabalho. Dormir de menos também está ligado a um aumento nos riscos de batidas de carro e acidentes de trabalho. Deficiência de sono, segundo cientistas, está ligada a uma variedade de problemas de saúde, como diabetes, depressão e doenças cardíacas.
“É um dos problemas mais ignorados de nossos tempos”, diz Collin Espie, da Universidade de Oxford. “O sono é fundamental para uma série de funções ligadas à saúde e ao bem-estar”.
(Richard Gray. “Como evitar que gadgets destruam nosso sono
e nos deixem feito ‘zumbis’ no trabalho”. 19.01.2018.
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Assinale a alternativa que completa corretamente a frase a seguir, de modo que ela esteja condizente com o conteúdo do último parágrafo.
A qualidade do sono é fundamental para a saúde e o bem-estar;
Leia o texto para responder à questão.
Qual foi a última coisa que você fez antes de dormir na noite passada? É bem provável que tenha sido dar uma olhada no celular.
Você não está só. Um estudo feito nos EUA pela Fundação Nacional do Sono estima que 48% dos americanos adultos usam os chamados gadgets – celulares, tablets, laptops – na cama. Em outros países, pesquisas indicam que a prevalência é ainda maior entre os adultos mais jovens.
Especialistas afirmam que precisamos de 30 a 60 minutos de preparação pré-sono para darmos ao cérebro uma chance de descontrair. Atividades como ler um livro ou tomar uma bebida quente ajudam. Mas, segundo Matthew Walker, da Universidade da Califórnia, no momento em que pegamos o celular, por exemplo, interrompemos essa preparação e prolongamos o dia – incluindo o estresse vindo dele.
Especialistas em ciência do sono acreditam que precisamos aprender a tomar distância de nossos dispositivos. Ben Carter, do King’s College de Londres, conduziu uma análise de 20 estudos sobre o impacto da tecnologia nos padrões de sono de crianças e descobriu que apenas a presença de gadgets no quarto já faz com que elas durmam menos profundamente que crianças sem a presença dos aparelhos.
Nos EUA, o Centro para o Controle de Doenças diz que 35% dos americanos não dormem o suficiente – 70 milhões de pessoas dormindo menos de seis horas por noite, um salto de quase 30% em comparação com dez anos atrás. Segundo a agência governamental, isso criou uma epidemia em que as pessoas sofrem para se concentrar ou se lembrar de coisas no trabalho. Dormir de menos também está ligado a um aumento nos riscos de batidas de carro e acidentes de trabalho. Deficiência de sono, segundo cientistas, está ligada a uma variedade de problemas de saúde, como diabetes, depressão e doenças cardíacas.
“É um dos problemas mais ignorados de nossos tempos”, diz Collin Espie, da Universidade de Oxford. “O sono é fundamental para uma série de funções ligadas à saúde e ao bem-estar”.
(Richard Gray. “Como evitar que gadgets destruam nosso sono
e nos deixem feito ‘zumbis’ no trabalho”. 19.01.2018.
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“Ben Carter, do King’s College de Londres, conduziu uma análise de 20 estudos sobre o impacto da tecnologia nos padrões de sono de crianças...” (4º parágrafo)
Considerando as regras de regência da norma-padrão da língua, as expressões destacadas no trecho podem ser substituídas, respectivamente, por:
Leia o texto para responder à questão.
Quando criança, lembro da carroça passando em casa para deixar lenha; agora, seis décadas depois, todo dia toca a campainha e alguém oferece gás. A pequena mudança da energia que move o fogão caseiro simboliza o acelerado processo de transformação do Brasil. Do pacato país rural que abria os anos 1950, nos transformamos num país predominantemente urbano, que vive e produz inchado em grandes centros.
A cidade grande é um espaço abstrato, uma criação geométrica, que nos arranca de todos os laços mentais de natureza e vizinhança; a comunidade urbana é antes mental que física. Os compartimentos culturais e sociais isolados acabam por se tornar imperativos. Ao mesmo tempo, a grande cidade é a confluência do mundo; seu sonho é sair de si mesma e conversar com suas iguais, que estão em outros países, e não a dez quilômetros dali. A cidade é sempre globalizante; ela parece afirmar, com alguma arrogância, o triunfo do homem sobre a natureza, enquanto o campo é naturalmente conservador, como alguém que se submete, pela simples proximidade física, pela vizinhança avassaladora e pelo império do tempo, às regras simples, recorrentes, imutáveis e inexoráveis das estações do ano, das chuvas e secas.
Metaforicamente, o Brasil vive com um pé no campo e outro na cidade.
(Cristovão Tezza. “Mundo rural, mundo urbano, e o Brasil no meio”. 27.10.2014. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado)
Leia o texto para responder à questão.
Quando criança, lembro da carroça passando em casa para deixar lenha; agora, seis décadas depois, todo dia toca a campainha e alguém oferece gás. A pequena mudança da energia que move o fogão caseiro simboliza o acelerado processo de transformação do Brasil. Do pacato país rural que abria os anos 1950, nos transformamos num país predominantemente urbano, que vive e produz inchado em grandes centros.
A cidade grande é um espaço abstrato, uma criação geométrica, que nos arranca de todos os laços mentais de natureza e vizinhança; a comunidade urbana é antes mental que física. Os compartimentos culturais e sociais isolados acabam por se tornar imperativos. Ao mesmo tempo, a grande cidade é a confluência do mundo; seu sonho é sair de si mesma e conversar com suas iguais, que estão em outros países, e não a dez quilômetros dali. A cidade é sempre globalizante; ela parece afirmar, com alguma arrogância, o triunfo do homem sobre a natureza, enquanto o campo é naturalmente conservador, como alguém que se submete, pela simples proximidade física, pela vizinhança avassaladora e pelo império do tempo, às regras simples, recorrentes, imutáveis e inexoráveis das estações do ano, das chuvas e secas.
Metaforicamente, o Brasil vive com um pé no campo e outro na cidade.
(Cristovão Tezza. “Mundo rural, mundo urbano, e o Brasil no meio”. 27.10.2014. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado)
Leia o texto para responder à questão.
Quando criança, lembro da carroça passando em casa para deixar lenha; agora, seis décadas depois, todo dia toca a campainha e alguém oferece gás. A pequena mudança da energia que move o fogão caseiro simboliza o acelerado processo de transformação do Brasil. Do pacato país rural que abria os anos 1950, nos transformamos num país predominantemente urbano, que vive e produz inchado em grandes centros.
A cidade grande é um espaço abstrato, uma criação geométrica, que nos arranca de todos os laços mentais de natureza e vizinhança; a comunidade urbana é antes mental que física. Os compartimentos culturais e sociais isolados acabam por se tornar imperativos. Ao mesmo tempo, a grande cidade é a confluência do mundo; seu sonho é sair de si mesma e conversar com suas iguais, que estão em outros países, e não a dez quilômetros dali. A cidade é sempre globalizante; ela parece afirmar, com alguma arrogância, o triunfo do homem sobre a natureza, enquanto o campo é naturalmente conservador, como alguém que se submete, pela simples proximidade física, pela vizinhança avassaladora e pelo império do tempo, às regras simples, recorrentes, imutáveis e inexoráveis das estações do ano, das chuvas e secas.
Metaforicamente, o Brasil vive com um pé no campo e outro na cidade.
(Cristovão Tezza. “Mundo rural, mundo urbano, e o Brasil no meio”. 27.10.2014. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado)
Leia o texto para responder à questão.
Quando criança, lembro da carroça passando em casa para deixar lenha; agora, seis décadas depois, todo dia toca a campainha e alguém oferece gás. A pequena mudança da energia que move o fogão caseiro simboliza o acelerado processo de transformação do Brasil. Do pacato país rural que abria os anos 1950, nos transformamos num país predominantemente urbano, que vive e produz inchado em grandes centros.
A cidade grande é um espaço abstrato, uma criação geométrica, que nos arranca de todos os laços mentais de natureza e vizinhança; a comunidade urbana é antes mental que física. Os compartimentos culturais e sociais isolados acabam por se tornar imperativos. Ao mesmo tempo, a grande cidade é a confluência do mundo; seu sonho é sair de si mesma e conversar com suas iguais, que estão em outros países, e não a dez quilômetros dali. A cidade é sempre globalizante; ela parece afirmar, com alguma arrogância, o triunfo do homem sobre a natureza, enquanto o campo é naturalmente conservador, como alguém que se submete, pela simples proximidade física, pela vizinhança avassaladora e pelo império do tempo, às regras simples, recorrentes, imutáveis e inexoráveis das estações do ano, das chuvas e secas.
Metaforicamente, o Brasil vive com um pé no campo e outro na cidade.
(Cristovão Tezza. “Mundo rural, mundo urbano, e o Brasil no meio”. 27.10.2014. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado)