Questões de Concurso Público Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos - SP 2018 para Professor de Educação Básica II - História

Foram encontradas 60 questões

Q1153285 Pedagogia
As diferenças de gênero articulam-se com todas as demais diferenças: psicológicas individuais, étnicas, socioculturais, de classe social. O respeito às diferenças consta como um direito humano na legislação internacional, na Constituição Federal de 1988, no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Daniela Auad (2016), na obra Educar meninas e meninos, reflete sobre as diferenças de gênero, problematizando-as por meio de pesquisa em que observou práticas educativas em sala de aula e em outros espaços de convivência, analisando-as criticamente, na perspectiva de “educar homens e mulheres para uma sociedade democrática”. Tal processo, argumenta a autora, requer
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Q1153286 Pedagogia
De acordo com o artigo de Onrubia (in Coll, 1999), “o ensino como ajuda ajustada sempre pretende, a partir da realização, compartilhada ou apoiada, de tarefas, incrementar a capacidade de compreensão e atuação autônoma do aluno.” A premissa subjacente a tal enfoque “é que aquilo que o aluno realizar com ajuda, em determinado momento, poderá realizar de maneira independente mais tarde, e que o fato de participar da tarefa conjuntamente com um colega mais competente ou experiente
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Q1153287 Pedagogia
No capítulo 6 da obra Democratização da Escola Pública, Libâneo (1985) trata das tendências pedagógicas para introduzir “a pedagogia crítico-social dos conteúdos”. Conforme essa tendência, a educação está inserida no movimento da prática social global como tarefa crítico- -transformadora, e, daí, segundo o autor, decorrem duas consequências práticas para o trabalho docente. Uma delas é que esse trabalho deve ser contextualizado histórica e socialmente, isto é, articular ensino e realidade. A outra diz respeito ao trabalho docente ser um processo simultâneo de transmissão/assimilação ativa, no qual o professor intervém trazendo o conhecimento sistematizado, e o aluno
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Q1153288 Pedagogia
Conforme o art. 205 da Constituição Federal de 1988, “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. No mundo contemporâneo, para que essa disposição se cumpra, a Resolução CNE/CEB nº 7/2010 estabelece, em seu art. 30, a necessidade de assegurar à pessoa, até o terceiro ano do ensino fundamental,
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Q1153289 Pedagogia
Zabala, no capítulo 2 da obra A prática educativa – como ensinar (1998), critica a forma de situar os diferentes conteúdos de aprendizagem sob a perspectiva disciplinar e propõe que os abordemos sob o ponto de vista do processo de aprendizagem vivido pelo educando, no qual são diferentemente aprendidos os diferentes tipos de conteúdo: factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais. Em relação à aprendizagem dos conteúdos conceituais, Zabala afirma que ela depende de atividades
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Q1153290 Pedagogia
Moura (2010) afirma que “A Educação de hoje precisa atender a uma clientela que exige e que também é exigida cada vez mais. Pois, o mundo está mudando e, consequentemente, a educação deve inserir-se nessa mudança a fim de não perder sua finalidade”. Partindo dessa consideração, a autora critica o trabalho pedagógico com objetivos e conteúdos pré-fixados, pré-determinados, apresentando uma sequência regular, prevista e segura, aplicando fórmulas ou regras. Para ela, é necessário um trabalho pedagógico no qual o ensino-aprendizagem se realize mediante um percurso nunca fixo, ordenado, mas que se abra para o desconhecido, para o não determinado, que tenha flexibilidade para a reformulação das metas e dos percursos à medida que as ações intencionadas evidenciam novos problemas e dúvidas. O que Moura propõe recebe o nome de
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Q1153291 Pedagogia
Conforme a Resolução CNE/CEB nº 7/2010, a avaliação dos alunos a ser realizada pelos professores e pela escola é parte integrante do currículo e deve “assumir um caráter processual, formativo, participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica”. Em relação ao disposto nessa legislação, Hoffmann, em Ideias nº 22, propõe a avaliação mediadora como uma ação avaliativa
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Q1153292 Pedagogia
Leia atentamente o seguinte trecho escrito por Fontana (1996) sobre o desenvolvimento da conceitualização na criança.
“Do caráter sócio-histórico do processo de conceitualização, emerge o papel da linguagem, do outro e do aprendizado na sua gênese e desenvolvimento. A ontogênese, destaca Vygotsky, não repete a filogênese. O desenvolvimento da conceitualização na criança transcorre no processo de incorporação da experiência geral da humanidade, mediada pela prática social, pela palavra (também ela é uma prática social),
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Q1153293 Pedagogia
De acordo com Weisz (2000), nos últimos anos, têm ocorrido um aumento significativo das discussões sobre a formação continuada de professores e, também, uma maior oferta de ações de formação em serviço, tanto nas redes públicas quanto nas privadas de ensino. Para essa formação, há uma maior exigência quanto ao papel do professor, que precisa se tornar capaz de criar ou adaptar boas situações de aprendizagem, adequadas a seus alunos reais, cujos percursos de aprendizagem ele precisa saber reconhecer.
Diante do exposto e de acordo com a autora, é correto afirmar que se exige uma revisão da estrutura organizacional da escola, um esforço de atualização permanente e de acesso ao conhecimento recente que a ciência produz, o qual é proporcionado, em especial, por meio da
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Q1153294 Pedagogia
Segundo Moran (2004), é necessário compreendermos que “É fundamental hoje planejar e flexibilizar, no currículo de cada curso, o tempo e as atividades de presença física em sala de aula e o tempo e as atividades de aprendizagem conectadas, a distância. Só assim avançaremos de verdade e poderemos falar de
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Q1179192 Pedagogia
Não se aprende História apenas no espaço escolar. As crianças e jovens têm acesso a inúmeras informações, imagens e explicações no convívio social e familiar, nos festejos de caráter local, regional, nacional e mundial. São atentos às transformações e aos ciclos da natureza, envolvem-se com os ritmos acelerados da vida urbana, da televisão e dos videoclipes, são seduzidos pelos apelos de consumo da sociedade contemporânea e preenchem a imaginação com ícones recriados a partir de fontes e épocas diversas. Nas convivências entre as gerações, nas fotos e lembranças dos antepassados e de outros tempos, crianças e jovens socializam-se, aprendem regras sociais e costumes, agregam valores, projetam o futuro e questionam o tempo [...] É preciso diferenciar, entretanto, o saber que os alunos adquirem de modo informal daquele que aprendem na escola. (Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. História.)

Nesse sentido, segundo os PCNs, o saber histórico escolar
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Q1179193 Pedagogia
[...] não é difícil encontrar nos livros didáticos afirmações, algumas vezes contundentes e fortes, contra o racismo e o preconceito e, portanto, encorajando os alunos a terem uma visão de “respeito e tolerância em relação aos grupos etnicamente diversos”. Há, em quase todos, uma valorização de “uma nacionalidade que surge da diversidade”. A congruência de três raças – brancos, negros e índios – na formação do povo brasileiro é sempre lembrada. Mas uma leitura mais atenta destes manuais mostra as dificuldades em lidar com a existência de diferenças étnicas e sociais na sociedade brasileira atual. (Luís D. B. Grupioni. “Livros didáticos e fontes de informações sobre as sociedades indígenas no Brasil”. Em Aracy L. da Silva e Luís D. B. Grupioni (orgs.). A temática indígena na escola.)

Grupioni, entre outras críticas, aponta que os livros didáticos
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Q1179194 Pedagogia
As propostas curriculares de História elaboradas nos últimos anos estão relacionadas aos debates e confrontos surgidos no final do período da ditadura militar quando se impôs Estudos Sociais em substituição à História e Geografia para as oito séries iniciais da escolarização, mantendo-se precariamente as duas disciplinas no 2o grau, para atender, na prática, aos exames vestibulares e não como proposta de formação geral necessária para um ensino terminal profissionalizante ou técnico, conforme estava prescrito no texto oficial do currículo para esse nível de escolarização. (Circe Bittencourt. “Capitalismo e cidadania nas atuais propostas curriculares de História”. Em Circe Bittencourt (org.). O saber histórico na sala de aula.)

Também na ditadura militar, segundo Circe Bittencourt,
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Q1179195 Pedagogia
Os programas [de 1942] eram periodizados fazendo usos das épocas consagradas pela historiografia clássica. No caso da História Geral e quanto à História do Brasil, a periodização era a mesma que o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro havia estabelecido a partir das sugestões de seus sócios, que discutiam como deveria ser escrita a História do Brasil. Considerando a História como a genealogia da nação, esta se iniciava com a História da formação de Portugal e os grandes descobrimentos que incluíam o Brasil no processo civilizatório. (Kátia Abud. “Currículos de História e políticas públicas: os programas de História do Brasil na escola secundária”. Em Circe Bittencourt (org.). O saber histórico na sala de aula.)
Nesses programas, a História era pensada como
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Q1179196 Pedagogia
[...] os conteúdos a serem trabalhados com os alunos não se restringem unicamente ao estudo de acontecimentos e conceituações históricas. É preciso ensinar procedimentos e incentivar atitudes nos estudantes que sejam coerentes com os objetivos da História. (Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. História.)

Entre outros procedimentos, os PCNs destacam
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Q1179197 Pedagogia
Para que uma atividade seja caracterizada como estudo do meio, segundo os PCNs, é necessária a
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Q1179198 Pedagogia
Não deve existir preocupação em ensinar formalmente aos alunos os ritmos de tempo predominantes em uma ou em outra sociedade histórica. Deve-se estudar relações e estabelecer distinções ao se realizar estudos de épocas. (Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. História.)
Desse cuidado, decorre a possibilidade de o estudante
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Q1179199 Pedagogia
A transposição didática do fazer histórico pressupõe, entre outros procedimentos, que se trabalhe a compreensão e a explicação histórica. Podem ser priorizados alguns pontos da explicação histórica para serem transpostos para a sala de aula e comporem o que se denominaria a Educação Histórica. (Maria Auxiliadora Schmidt. “A formação do professor de História e o cotidiano da sala de aula”. Em Circe Bittencourt (org.). O saber histórico na sala de aula.)

Entre esses procedimentos, a autora destaca
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Q1179200 História
Das figuras políticas, é interessante destacar como têm sido representados os dois imperadores do Brasil: D. Pedro I, sempre jovem, porque afinal morreu com 34 anos; seu filho D. Pedro II, sempre velho, apesar dos textos escolares darem destaque ao episódio da “Maioridade”, que tornou D. Pedro II chefe de Estado com apenas 15 anos. A ilustração do pai jovem e do filho velho tem causado certa perplexidade aos jovens leitores e falta a explicação do aparente paradoxo. (Circe Bittencourt. Livros didáticos entre textos e imagens. Em Circe Bittencourt (org.). O saber histórico na sala de aula. Adaptado)

A imagem de um D. Pedro II velho
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Q1179201 História
Os documentos são fundamentais no trabalho de produção do conhecimento histórico. Mas, a noção que se tem de documento, as abordagens e os tratamentos que fundamentam a sua utilização têm sofrido transformações ao longo do tempo. (Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. História.)

Nesse sentido, é correto afirmar que
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Respostas
21: D
22: E
23: D
24: B
25: D
26: E
27: A
28: C
29: A
30: D
31: B
32: D
33: E
34: A
35: E
36: C
37: A
38: D
39: D
40: E