Questões de Concurso
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Considere um paciente de 59 anos de idade, com 90 kg,
hipertenso e tabagista. Ele é levado ao hospital por familiares
em razão de cefaleia persistente e progressiva. Os familiares
relatam, ainda, alteração de comportamento há
aproximadamente dois meses, associada à diminuição global
de força. Ao exame, o paciente está pouco colaborativo,
irritado, com fala inapropriada e hiposmia, sem deficits
focais ao exame. Constatam-se AC = RC2T com BNF;
FC = 82 bpm; AP = MVF sem RA; FR = 18 irpm;
PA = 150 mmHg x 85 mmHg; e SatO2 = 97%. É realizada a
tomografia computadorizada (TC) de crânio, conforme a
imagem apresentada.
O achado tomográfico evidencia uma lesão sugestiva de meningioma na fossa anterior, lesão cuja localização justifica a alteração comportamental do paciente.
É provável que a arteriografia evidencie um aneurisma fusiforme na artéria cerebral média direita.
Uma paciente de 27 anos de idade, com 63 kg, previamente
hígida, é levada ao hospital pelos bombeiros, em
imobilização padrão, após colisão do próprio carro em uma
árvore. Queixa-se de cefaleia, cervicalgia e desconforto em
ombros/membros superiores. Ao exame inicial, constatam-se
AC = RC2T com BNF; FC = 110 bpm; AP = MVF sem RA;
FR = 18 irpm; PA = 140 mmHg x 90 mmHg; e SatO2 =
99%. Na avaliação inicial, apresenta abertura ocular
espontânea, pupilas isofotorreagentes, com colar cervical,
fala confusa, amnésia lacunar e dor à palpação da coluna
cervical, obedecendo a comandos, porém com dificuldade de
mobilizar braços (força distal 1 e força proximal 4, em
ombro e braço direito, e grau 3 à esquerda), com força
aparentemente preservada em pernas. É realizada a
tomografia computadorizada (TC) de crânio e coluna
cervical, segundo as imagens apresentadas.
Durante o procedimento cirúrgico craniano, é provável que se observe a artéria meníngea média como causadora do hematoma.
Um paciente de 46 anos de idade, com 82 kg, procura
atendimento de urgência por causa de lombociatalgia à
esquerda, iniciada pela manhã após esforço físico (o paciente
é trabalhador braçal). Relata dificuldade para deambular
desde então, principalmente em razão de dor em perna e calcâneo esquerdos. Nega alteração de sensibilidade ou de
controle de esfíncteres. Relata lombalgia crônica, porém
nega episódios de crises como o atual. Nega outras queixas e
alergias. Ao exame neurológico, verificaram-se motricidade,
sensibilidade e reflexos aparentemente preservados –
limitação da mobilização em MIE pelo quadro álgico,
Lasegue positivo a 15 graus à esquerda. O paciente refere dor
discreta à palpação da musculatura paravertebral e realizou a
ressonância magnética (RM) da coluna lombossacra,
conforme se observa na imagem.
O tratamento conservador pode ser uma opção, visto que o paciente não possui sinais de alarme, e a patologia em si tende a evoluir, em longo prazo, de forma semelhante, independentemente do tratamento escolhido.
Está indicada a redução da dose de haloperidol e sua associação com flunarizina como forma de tratamento do quadro.