Questões de Concurso
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Instaurado sob o pretexto de salvar o Brasil da ameaça comunista, o Estado Novo varguista (1937-1945) foi influenciado, ideologicamente, pelo fascismo. Getúlio iniciou seu governo fechando o Congresso Nacional, decretando a extinção de todos os partidos políticos e impondo uma constituição, que permitia ao presidente governar por decretos-leis. Sobre esse período da história do Brasil, analise as afirmativas abaixo:
I. Inconformados com a extinção dos partidos políticos, os Integralistas romperam com Getúlio Vargas e atacaram o Palácio da Guanabara. Sem surtir o efeito desejado, uma vez que o presidente saíra vivo do atentado, os “camisas verdes” viram seus principais líderes serem presos.
II. Durante a Primeira República (1889-1930), a indústria aos poucos fora suplantando a agricultura, ocupando papel de destaque na economia nacional. Todavia esse processo vai retroceder entre 1937-1945, pois Vargas estava comprometido com os cafeicultores paulistas, de quem precisava para se manter no governo.
III. A intensa industrialização, ocorrida durante o governo Vargas, se deveu, dentre outros fatores, à Grande Depressão e à Segunda Guerra Mundial, uma vez que os principais fornecedores de produtos industrializados para o Brasil estavam mergulhados na crise e depois, no conflito.
IV. A censura aos meios de comunicação e a repressão aos adversários políticos contribuíram para a construção de uma imagem benéfica do governo, escondendo suas imperfeições, e, ao mesmo tempo, criava um clima de suspeição generalizada, no qual diversas pessoas acabavam sendo presas, torturadas e, não raras vezes, mortas.
Estão CORRETAS apenas
Em relação a esse período, assinale a alternativa CORRETA.
(https://www.mundoedu.com.br/uploads/pdf/5432ca56af4c8.pdf).
I. Por volta de 1900, o café correspondia a mais de 50% do valor das exportações brasileiras, e seu preço apresentava constantes altas desde a última década do século XIX, possibilitando, dessa maneira, o pagamento da dívida externa e o investimento na Indústria.
II. O presidente Campos Sales, eleito 1898, viajou para a Europa, a fim de negociar com os credores a dívida brasileira e acabou por acertar o FundingLoan, que estabelecia, dentre outras coisas: prazo de 10 anos para pagamento da nova dívida; combate à inflação, buscando estabilizar a economia do país; concessão de empréstimos para pagamento dos juros da dívida nos 03 anos seguintes.
III. Em 1906, procurando uma saída para a crise, produtores de café se reuniram na cidade de Taubaté onde se combinou um plano de intervenção estatal na cafeicultura, conhecido como Convênio de Taubaté. Para manter a política de valorização do café, o governo se obrigava a estar contraindo mais e mais empréstimos do exterior, além de incentivar a superprodução.
IV. No início do século XX, as indústrias se desenvolviam em vários lugares do país, e isso acarretava uma grande demanda de matérias-primas, que eram consumidas pelo próprio mercado local. Explorada na região amazônica, a borracha teve seu auge em 1910, quando representou 40% de todo o PIB brasileiro.
Estão CORRETAS
I. A exploração das camadas mais pobres da população e as dificuldades de acesso à propriedade rural podem ser encontradas como causas dos movimentos sociais conhecidos por: “Revolta de Canudos”, “Guerra do Contestado”, “Cangaço”.
II. Alguns deles possuíam a liderança de personagens percebidos por seus seguidores como verdadeiros “messias”; Antônio Conselheiro e José Maria representavam, portanto, um comando, que era ao mesmo tempo político e religioso.
III. O enfrentamento a tais movimentos correspondia, desse modo, tanto aos interesses das oligarquias latifundiárias quanto aos de um governo, que ainda almejava se consolidar em âmbito nacional e que, portanto, não poderia admitir tamanhas convulsões sociais.
IV. Em 1910, um grupo de marinheiros inconformados com as punições físicas, que sofriam através da ação de seus superiores, se rebelou. A questão racial, também, contribuiu igualmente para a eclosão do movimento, já que a grande maioria dos castigados era constituída por marinheiros negros, muitos dos quais eram ex-escravos.
Estão CORRETAS
Conflito, que eclodiu na região fronteiriça entre os estados do Paraná e Santa Catarina, no período de 1912 a 1916. Grandes áreas dessa região, habitada por pessoas pobres, oprimidas, que não possuíam terras e onde viviam sob a opressão dos grandes fazendeiros, foram cedidas a Brazil Railway, como forma de remuneração pelos serviços de implantação da via ferroviária, que uniria o Rio Grande do Sul a São Paulo, e de uma madeireira. Para tanto, deram início à retirada forçada dos nativos, que ocupavam pedaços de terra, onde trabalhavam para que se tornassem férteis.
Essa passagem se refere à seguinte revolta da República Velha:
(http://www.brasil.gov.br/noticias/cultura/2009/10/cultura-afro-brasileira-se-manifesta-na-musica-religiao-e-culinaria)
(https://www.researchgate.net/publication/316637389_Administracao_na_America_portuguesa_a_expansao_das_fronteiras_meridio nais_do_Imperio_1680-1808)
I. Os modelos construídos, principalmente, por Caio Prado Júnior e Celso Furtado defendiam que a sociedade da América portuguesa, entre os séculos XVII e XVIII, fora construída com o propósito de viabilizar a transição do feudalismo para o capitalismo na Europa, ou ainda, com o intuito de viabilizar a revolução industrial inglesa.
II. Por serem elaboradas com o objetivo de possibilitar a produção e transferência de riquezas para a Europa, as estruturas econômicas da América deveriam, como destacava Caio Prado, produzir mercadorias a baixos custos; possuir um mercado que adquirisse manufaturados; ter por base a mão de obra africana.
III. Segundo Jacob Gorender, João Fragoso e Ciro Flamarion Cardoso, a estratificação social da América Portuguesa derivava do sentido da colonização. Desse modo, comportava fundamentalmente dois grupos: senhores e escravos africanos. Todos os demais grupos sociais da população seriam personagens marginais daquele canavial. Nisso se resumia o que se entendia como sociedade escravista nos tempos modernos.
IV. Foram nas duas últimas décadas do século XX que as explicações sobre a economia colonial, assentadas na proeminência do capital europeu, receberam golpes decisivos. Novos trabalhos demonstraram, a partir de sólidas pesquisas empíricas, a fragilidade de várias certezas da tradicional historiografia colonial.
Estão CORRETAS
I. A ideia de Monarquia Pluricontinental, cuja intenção é de ultrapassar a tese da sociedade da América lusa como um simples canavial escravista submetido aos humores de um suposto capitalismo comercial e de um Estado Absolutista, possibilita uma compreensão na qual as relações periferia e centro na Monarquia lusa (“metrópole e colônia”) são pautadas em uma visão corporativa e polissinodal.
II. A concepção corporativa e polissinodal da Monarquia Lusa sustenta que o príncipe era a cabeça da sociedade, porém não se confundia com ela. Daí a possibilidade de existirem negociações entre os Poderes Locais, inclusive os das Conquistas ultramarinas, e o Poder Central.
III. Ainda hoje, por falta de registros que permitam formular uma contestação, a concepção de exclusivismo comercial é a que melhor descreve as relações econômicas entre a coroa lusitana e a América Portuguesa. Segundo tal teoria, a colônia só poderia comercializar com sua metrópole ou com os mercadores que convinham a Portugal.
Está CORRETO o que se afirma em
(http://ceas.iscte.pt/etnografica/docs/vol_04/N2/Vol_iv_N2_333-354.pdf)
I. A forma escolhida pelo Império Português para integrar as terras de “Além Mar” foi a dos sistemas de arrendamento e, posteriormente, de “capitanias de mar e terra”, inserindo-se no contexto de suas estratégias globais.
II. A formação da América Portuguesa pode ser vista como o resultado de um processo de construção empreendido pelos lusos, seja em cooperação ou conflito com outros grupos étnicos.
III. As dificuldades enfrentadas pelos portugueses fizeram com que, ao final do século XVI, surgissem dúvidas sobre a colonização. A completa falta de domínio da porção litoral, a diminuição demográfica de portugueses e africanos e a estagnação dos núcleos urbanos estavam entre os principais motivos da descrença.
Está CORRETO o que se afirma em
(https://www.sohistoria.com.br/ef2/navegacoes/).
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: nascimento do ocidente).
I. A Igreja, de um lado, negava aspectos importantes da civilização romana, como a divindade do imperador, a hierarquia social, o militarismo. De outro, acabava sendo um prolongamento da romanidade, com seu caráter universalista, com o cristianismo transformado em religião do Estado, com o latim que, por intermédio da evangelização, foi levado a regiões antes inatingidas.
II. Para alcançar uma unidade política durante a Alta Idade Média (VIII-X), a dinastia Carolíngia precisou ser legitimada pela Igreja, que, pelo seu poder sagrado, se considerava a única e verdadeira herdeira do Império Romano. Em contrapartida, os soberanos Carolíngios entregaram um vasto bloco territorial italiano à Igreja, que, dessa forma, se corporificou e ganhou condições de se tornar uma potência política atuante.
III. A Baixa Idade Média (XIV- XVI), com suas crises e seus rearranjos, representou a ruptura daqueles novos tempos. A crise do século XIV foi uma decorrência da vitalidade e da contínua expansão territorial, demográfica, econômica, dos séculos XI-XIII, o que levara o sistema aos limites possíveis de seu funcionamento.
Está CORRETO o que se afirma em
(http://www2.uefs.br/sitientibus/pdf/21/representacoes_femininas.pdf) .