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Quando o indivíduo é tomado pelo sentimento de "vergonha, ao participar da injustiça universal", abre caminho para:
“A corrupção é a expressão dos valores de uma dada cultura, que justifica a exploração de uma pessoa sobre outra e que condecora o mais “esperto perspicaz”. Ela expõe a falência da ética que garante a vida e que é baseada na consciência de que cada ação pessoal se reflete no contexto social e no universo particular do individuo”.
(Extraído de: GOMES, Nanci Fonseca. Ética na administração pública: desafios e possibilidades. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro, v.48, n.4, 2014.)
Quando praticada na administração pública, a corrupção expõe um universo de inversão de valores no qual prevalece ___________ em detrimento dos ___________.
A alternativa com as palavras que completam os espaços na sequência correta é:
O Art. 6º da Lei LEI Nº 1.079, DE 10 DE ABRIL DE 1950, define os crimes de responsabilidade contra o livre exercício dos poderes legislativo e judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados.
Entre eles estão:
I - tentar dissolver o Congresso Nacional, impedir a reunião ou tentar impedir por qualquer modo o funcionamento de qualquer de suas Câmaras.
II - praticar contra os poderes federais, estaduais ou municipais, ato definido como crime neste artigo.
III- intervir em negócios peculiares aos Estados ou aos Municípios com obediência às normas constitucionais.
IV – NÃO permitir que força estrangeira transite pelo território do país ou nele permaneça quando a isso se opuser o Congresso Nacional.
Está(ão) correta(s):
Escolha a opção em que a concordância NÃO é feita corretamente.
Identifique entre as frases seguintes aquela que apresenta uma conjunção adversativa.
I - o vocativo. II - o sujeito do verbo. III - termos antecipados, como complemento ou adjunto.
Assinale a(s) afirmação(ções) correta(s):
Analise as manchetes e a imagem a seguir.
Mais de 100 mil imigrantes chegaram à europa pelo mediterrâneo em 2015
(Disponível em: g1.globo.com.)
Chegada de imigrantes ilegais à europa triplica em 2015
(Disponível em: brasil.elpais.com.)
(Grupo de imigrantes em Lampedusa. – Disponível em: brasil.elpais.com.)
Na conjuntura mundial atual, as manchetes jornalísticas e a imagem retratam
“Antes de mais nada, é importante esclarecer que não existe uma solução puramente econômica para se sair da atual crise. Essa é uma visão tecnocrática e economicista. Qualquer alternativa, seja ela de conteúdo de esquerda ou de direita, necessariamente tem que se viabilizar politicamente.”
(Disponível em: redesustentabilidade.org.br.)
Coerente com a afirmativa anterior, para o País sair da crise atual, o governo deve
A Lei n° 1.079/50 - Lei dos Crimes de Responsabilidade no artigo 78° define que o Governador será julgado nos crimes de responsabilidade, pela forma que determinar a Constituição do Estado, e não poderá ser condenado senão à perda do cargo, com inabilitação até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, sem prejuízo da ação da justiça comum.
Analise as afirmativas:
I - Quando o tribunal de julgamento for de jurisdição mista, serão iguais, pelo número, os representantes dos órgãos que o integrarem, excluído o Presidente, que será o Presidente do Tribunal de Justiça.
II - Em qualquer hipótese, só poderá ser decretada a condenação pelo voto de 1 (um) terço dos membros de que se compuser o tribunal de julgamento.
III - Nos Estados onde as Constituições não determinarem o processo nos crimes de responsabilidade dos Governadores, aplicar-se-á o disposto nesta lei, devendo, porém, o julgamento ser proferido por um tribunal composto de cinco membros do Legislativo e de cinco desembargadores, sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça local, que terá direito de voto no caso de empate. A escolha desse Tribunal será feita: a dos membros do legislativo, mediante eleição pela Assembléia; a dos desembargadores, mediante sorteio.
IV - Esses atos deverão ser executados dentro de cinco dias contados da data em que a Assembléia enviar ao Presidente do Tribunal de Justiça os autos do processo, depois de decretada a procedência da acusação.
Está (ão) correta (s):
A Lei nº 10.257/2001, Estatuto das Cidades, tem um capítulo específico que trata do Plano Diretor como instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, devendo ser aprovado por lei municipal.
De acordo com essa Lei, o Plano Diretor deverá ser revisto, pelo menos, a cada
A Lei nº 12.587/2012, Política Nacional de Mobilidade Urbana, define as atribuições da União, dos estados e dos municípios.
São atribuições dos municípios, exceto:
A norma ABNT NBR nº 10.151, Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas, fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, visando priorizar o conforto ambiental das pessoas, independentemente da existência de reclamações.
De acordo com essa Norma, e tendo como base a Tabela de Nível de Critério de Avaliação (NCA), qual o nível aceitável, em dB(A), para ambientes externos em área predominantemente industrial, no período diurno?
Analise atentamente a dinâmica da estrutura etária da população brasileira nos gráficos.
Sobre a evolução prevista pelo IBGE, nos gráficos anteriores, é correto afirmar que
Refugiados: enfim, a Europa se curva
No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.
O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.
Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.
Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.
A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.
Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião
permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam dados consolidados sobre o
tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de
países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que
aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em
fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula
a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem
realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não
serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os
contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”,
pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?”
(Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_ REFUGIADOS+ ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.)