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Era tão certo quanto Natal e Ano-Novo. A família de Fabrício se reunia na véspera das aulas para encapar os cadernos. Sentavam-se todos os irmãos e a mãe ao redor da mesa para colocar uma capa transparente e uma estampa que sobrava dos presentes. Um dos únicos dias do ano em que dormiam tarde, atravessando de longe a meia-noite, morrendo de alegria. Estudar significava um prêmio. Não podiam chegar de qualquer jeito à escola. Não era permitido que o uniforme não estivesse limpo, apesar de gasto. Não se permitia que nenhum livro viesse desencapado. Tinha que durar. Tinha que sobreviver aos sanduíches do recreio. Tinha que aguentar as viradas de página e o manuseio infinito. A mãe transformava a tarefa em festa. Ela os ensinava a embrulhar devagar, a preencher o nome e a série, colocava durex com o nome dos filhos nos objetos que iam no estojo de madeira. Estimulava os filhos a terem orgulho da letra e do capricho. Nenhum dos filhos tinha caderno diferente de outro irmão. Tudo igual, para não gerar ciúme e competição. Fabrício amava aquele tempo de expectativa, de preparação para momentos importantes da vida. Existia uma paciência que não existe hoje, de esperar a televisão aquecer até vir a imagem, de escrever cartas, de ir até o orelhão para falar com um parente do interior, de pensar como seríamos felizes se fôssemos aprovados em mais um ano escolar. (Fabrício Carpinejar. Amizade é também amor. Rio de Janeiro: Bertrand, 2017. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a palavra destacada qualifica (adjetiva) o vocábulo que a antecede.
(Disponível em: https://www.contioutra.com/se-voce-ama-sofre-senao-ama-adoece/. Texto adaptado especialmente para esta prova. Acesso em: 11/07/2019.)
Classifique as palavras transcritas do texto, relacionando adequadamente as colunas a seguir.
1. Advérbio de intensidade. 2. Adjetivo derivado. 3. Adjetivo primitivo. 4. Advérbio de modo.
( ) Demais. ( ) Pior. ( ) Assim. ( ) Abusivas.
A sequência está correta em
Nas escolas particulares de SP, internet substitui livros
Muitos jovens passaram a fazer todas as pesquisas da escola na web
Educadores tentam coibir prática e aproximar adolescentes de livro
Luciana Bonadio Do G1, em São Paulo
Abrir um livro, procurar um tema no índice, ler algumas páginas sobre um assunto e fazer um trabalho para a escola. A internet fez os estudantes das escolas mais caras de São Paulo se afastarem das bibliotecas. Com a facilidade da pesquisa na web, os adolescentes admitem que, na maioria das vezes, passam longe dos livros para fazer as pesquisas pedidas pelos professores. (...)
“A maioria, ou quase todos, usa a internet para fazer pesquisas porque é mais prático. Você digita a palavra-chave e acha o que está procurando”, afirma a estudante A.C.C., de 15 anos (...).
Para o aluno R.B., de 15 anos, (...) a internet pode ser uma boa ferramenta para o estudo, desde que o jovem saiba onde procurar. “Eu uso o Google quando quero algo mais geral. Para uma pesquisa escolar, eu uso sites de jornais e revistas”, explica. O jovem defende que a internet deve ser usada como “algo a mais” e não como única fonte de informação.
Muitos alunos, entretanto, usam exclusivamente os sites para o estudo. “É mais fácil, mais rápido, você precisa procurar menos e não tem que ir até a biblioteca para pegar um livro”, diz K.H., de 17 anos, estudante do 3º ano do Ensino Médio (...).
Por conta disto, a escola procura criar projetos para aproximar os jovens dos livros. “Na disciplina de português, existe um projeto para incentivar os alunos a usarem a biblioteca”, explica o professor Mário A., de 53 anos (...).
O professor defende que a internet pode ser uma boa fonte para os estudos, desde que bem usada. “Não pode ser a única fonte de informação. Mas temos um trabalho para que, quando os alunos usarem, utilizarem bem. Não simplesmente copiar e colar”, conta.
A prática de apenas copiar o conteúdo da internet é difundida entre os estudantes. “Eu faço pesquisa para o colégio, costumo copiar e colar. Também pego resumo dos livros”, admite C. H., de 17 anos, estudante do 2º ano do Ensino Médio (...). Mas ele sabe que a prática prejudica o aprendizado. “Nem dá para aprender muito”, afirma.
Por outro lado, há jovens que não confiam nas informações encontradas em sites de busca na web. “Eu pego a informação e, como não sei se está certo, confirmo em um livro”, diz o estudante P.L., de 15 anos (...)
Texto adaptado. Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,M UL13533-9356,00- NAS+ESCOLAS+PARTICULARES+DE+SP+INTERNET+ SUBSTITUI+LIVROS.html
De acordo com o Texto 01, por que jovens de escolas caras de São Paulo não têm procurado bibliotecas e livros para realizarem seus trabalhos de escola?
A circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se exceções somente no caso de manobras de ultrapassagem e na circulação em estacionamentos de aeroportos que recebam passageiros procedentes de vôos internacionais.