Questões de Concurso
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1. A administração de trombolíticos intravenosos em pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico deve ocorrer dentro de uma janela terapêutica de 3 a 4,5 horas após o início dos sintomas, com uma redução da mortalidade em até 18% em estudos recentes, mas essa intervenção só é indicada após a exclusão de hemorragias com exames de imagem (AHA/ASA, 2022).
2. A escala de coma de Glasgow (GCS) continua sendo amplamente utilizada para a avaliação inicial de pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE), com um escore abaixo de 8 indicando a necessidade de intubação e manejo avançado das vias aéreas (Neurosurgery, 2022).
3. Estudos recentes indicam que a administração precoce de benzodiazepínicos em crises convulsivas prolongadas reduz a mortalidade e previne danos neurológicos, sendo o tratamento de primeira linha no status epiléptico, embora a redução de mortalidade em si não seja significativa (ILAE, 2023).
4. A tomografia computadorizada (TC) sem contraste deve ser realizada dentro dos primeiros 30 minutos de atendimento em todos os pacientes com suspeita de AVC isquêmico, sendo crucial para excluir hemorragias, mas sua acurácia para detecção precoce de AVC isquêmico é limitada (AHA/ASA, 2022).
5. A pressão intracraniana (PIC) deve ser monitorada continuamente em pacientes com TCE grave e sinais de hipertensão intracraniana, com intervenções baseadas em diretrizes que demonstraram uma redução de 20% na mortalidade, embora a inserção do monitor de PIC dependa de avaliação neurológica criteriosa (Brain Trauma Foundation, 2023).
Alternativas:
1. Estudos recentes indicam que a administração precoce de ácido acetilsalicílico (AAS) em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio reduz a mortalidade em cerca de 23%, desde que não haja contraindicação ao uso, como alergias ou histórico de sangramento gastrointestinal significativo (AHA, 2022).
2. A monitorização contínua do eletrocardiograma (ECG) em pacientes com síndromes coronarianas agudas é crítica para a detecção precoce de arritmias, especialmente fibrilação ventricular, que ocorre em até 20% dos casos de infarto agudo do miocárdio, sendo essa uma das principais causas de morte súbita (ESC, 2023).
3. A administração de nitroglicerina sublingual deve ser evitada em pacientes com infarto do miocárdio inferior e bradicardia severa, devido ao risco de hipotensão grave, mas pode ser utilizada com cautela em outros tipos de infarto, desde que haja monitorização adequada (ACC, 2022).
4. A trombólise sistêmica é recomendada em pacientes com infarto com supradesnível do segmento ST (STEMI) que não têm acesso a intervenção coronariana percutânea (ICP) dentro de 90 minutos após o primeiro contato médico, com uma redução da mortalidade de até 30%, mas deve ser evitada em pacientes com contraindicações, como histórico de AVC hemorrágico (ESC, 2023).
5. O uso profilático de betabloqueadores está associado a uma redução significativa da mortalidade pós-infarto, mas deve ser evitado em pacientes com sinais de insuficiência cardíaca descompensada e choque cardiogênico, devido ao risco de agravar a disfunção cardíaca (AHA, 2022).
Alternativas:
1. A cinemática do trauma envolve a análise das forças e movimentos envolvidos no acidente para prever os tipos de lesões que o paciente pode ter sofrido, mas a análise só é útil em traumas de alta energia, sendo dispensável em traumas de menor impacto. (PHTLS, 9ª edição).
2. A análise da cinemática é igualmente relevante tanto em traumas penetrantes quanto em traumas fechados, uma vez que ambos os tipos de trauma podem causar lesões ocultas e difíceis de detectar, especialmente em regiões com maior densidade de vasos e órgãos vitais. (ATLS, 10ª edição).
3. Em colisões veiculares, a cinemática pode ajudar a prever lesões como fraturas de costelas em impactos laterais ou lesões cervicais em impactos traseiros, mas a previsão exata das lesões não deve ser usada como base para determinar o tipo de transporte do paciente. (PHTLS, 9ª edição).
4. A velocidade do impacto e a deformação do veículo são fatores cruciais na cinemática do trauma, sendo relevantes para a avaliação inicial e para antecipar a gravidade das lesões, independentemente da constituição física do paciente. (ATLS, 10ª edição). 5. A avaliação da cinemática deve ser feita em conjunto com a avaliação clínica inicial para guiar as intervenções prioritárias no atendimento ao trauma, mas não deve ser o principal critério para decidir sobre a necessidade de evacuação médica. (PHTLS, 9ª edição).
Alternativas:
Durante uma visita domiciliar, uma técnica de enfermagem observa que um paciente diagnosticado com esquizofrenia não está tomando a medicação prescrita, e apresenta comportamento agitado e discurso desconexo. Quais ações a técnica deve tomar para garantir a segurança do paciente e promover a adesão ao tratamento?
Itens para Verificação:
1. Tentar acalmar o paciente e avaliar a gravidade dos sintomas.
2. Notificar imediatamente o psiquiatra responsável pelo paciente sobre a situação.
3. Verificar se o paciente tem acesso aos medicamentos prescritos e se há alguma barreira para a adesão.
4. Orientar a família sobre como lidar com a situação e a importância do acompanhamento contínuo.
5. Se necessário, acionar os serviços de emergência para garantir a segurança do paciente e da família.
Alternativas:
Processamento de Artigos Hospitalares – Esterilização
Durante a esterilização de instrumentos cirúrgicos, uma técnica de enfermagem percebe que um dos pacotes apresenta um rasgo na embalagem após o processo de autoclavação. Sabendo que a esterilidade do material pode ter sido comprometida, como a técnica deve proceder?
Itens para Verificação:
1. Reembalar o material e submetê-lo novamente ao processo de esterilização.
2. Notificar o enfermeiro responsável sobre o ocorrido e documentar o incidente.
3. Dispensar o uso do material até que seja novamente esterilizado.
4. Inspecionar todo o lote de materiais esterilizados para verificar a integridade das embalagens.
5. Informar a equipe cirúrgica sobre a necessidade de substituir o material comprometido.
Alternativas:
Uma criança de 4 anos é trazida à unidade de saúde com sinais de desidratação após um episódio de diarreia aguda. A técnica de enfermagem é encarregada de iniciar a reidratação oral conforme o protocolo do Ministério da Saúde. Quais são as etapas prioritárias para o manejo deste caso?
Itens para Verificação:
1. Avaliar o grau de desidratação da criança e decidir a quantidade de solução de reidratação oral (SRO) necessária.
2. Administrar a SRO em pequenas quantidades, com intervalos frequentes, para evitar vômitos.
3. Orientar a mãe sobre os sinais de alerta que indicam a necessidade de retorno à unidade de saúde.
4. Registrar todos os dados da avaliação e do tratamento no prontuário da criança.
5. Continuar a administração de alimentos leves e evitar a introdução de leite até a recuperação total.
Alternativas:
Durante uma campanha de prevenção ao câncer de colo do útero em uma comunidade carente, uma técnica de enfermagem nota que muitas mulheres relutam em realizar o exame preventivo (Papanicolau) por medo ou desconhecimento do procedimento. Como a técnica pode contribuir para a adesão das mulheres ao exame, respeitando os princípios do Programa Saúde da Família (PSF)?
Itens para Verificação:
1. Realizar palestras educativas sobre a importância do exame preventivo e como ele pode salvar vidas.
2. Promover rodas de conversa com as mulheres da comunidade para esclarecer dúvidas e mitos sobre o exame.
3. Oferecer suporte psicológico para as mulheres que apresentem medo ou ansiedade em relação ao exame.
4. Agendar visitas domiciliares para abordar individualmente as mulheres que não comparecerem ao exame.
5. Garantir um ambiente acolhedor e privativo durante a realização do exame na unidade de saúde.
Alternativas:
Uma técnica de enfermagem é responsável pelo transporte de vacinas para uma campanha de vacinação em uma área rural. Durante o transporte, ela percebe que a caixa térmica não está mantendo a temperatura adequada para a conservação das vacinas. Quais medidas devem ser adotadas para garantir a eficácia das vacinas?
Itens para Verificação:
1. Verificar imediatamente a temperatura da caixa térmica e registrar.
2. Substituir o gelo reutilizável por gelo seco para manter a temperatura.
3. Informar o enfermeiro responsável sobre a falha no controle de temperatura.
4. Descartar as vacinas se a temperatura tiver ultrapassado os limites recomendados.
5. Retornar à unidade de saúde para obter uma nova remessa de vacinas.
Alternativas:
Um paciente foi admitido na sala de emergência com queixa de dor torácica intensa e irradiação para o braço esquerdo. A técnica de enfermagem deve iniciar o atendimento conforme o protocolo de dor torácica. Quais ações são prioritárias neste caso?
Itens para Verificação:
1. Monitorar os sinais vitais do paciente, incluindo pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio.
2. Realizar um eletrocardiograma (ECG) o mais rápido possível.
3. Administrar oxigênio suplementar, para manter a saturação de oxigênio adequada.
4. Notificar o médico de plantão imediatamente sobre os sintomas do paciente.
5. Aplicar compressas frias no tórax do paciente para aliviar a dor.
Alternativas:
Durante a administração de medicamentos, uma técnica de enfermagem percebe que a dose de heparina prescrita para um paciente foi calculada incorretamente, e a quantidade administrada é superior à indicada. Como a técnica deve proceder após identificar o erro?
Itens para Verificação:
1. Notificar imediatamente o enfermeiro responsável e o médico sobre o erro na administração da medicação.
2. Monitorar sinais de sangramento e outros efeitos adversos no paciente.
3. Registrar o erro no prontuário do paciente e no livro de ocorrências do setor.
4. Iniciar medidas de suporte ao paciente, conforme orientação médica.
5. Não relatar o erro, desde que o paciente não apresente sintomas.
Alternativas:
Um paciente com histórico de hipertensão e diabetes mellitus tipo 2 foi internado após sofrer um infarto agudo do miocárdio. A técnica de enfermagem é responsável pelo monitoramento dos sinais vitais e pela administração de medicamentos. Quais cuidados devem ser prioritários para garantir a estabilização do paciente?
Itens para Verificação:
1. Monitorar a glicemia capilar do paciente antes e após as refeições.
2. Verificar a pressão arterial e frequência cardíaca.
3. Administrar a medicação prescrita para controle da hipertensão e da glicemia.
4. Realizar avaliação contínua da perfusão periférica, observando sinais de choque.
5. Manter o paciente em repouso absoluto até a estabilização completa.
Alternativas:
Durante uma consulta de rotina, uma técnica de enfermagem observa que uma criança de dois anos apresenta sinais de desnutrição, como baixo peso e estatura abaixo da média. A mãe relata que a criança recusa alimentos sólidos e prefere apenas leite. Como a técnica de enfermagem deve proceder para avaliar e intervir nessa situação?
Itens para Verificação:
1. Avaliar o histórico alimentar da criança e identificar possíveis deficiências nutricionais.
2. Orientar a mãe sobre a importância de uma alimentação balanceada, incluindo frutas, legumes e proteínas.
3. Encaminhar a criança para consulta com um pediatra e um nutricionista.
4. Reforçar a mãe para continuar oferecendo apenas leite até que a criança aceite outros alimentos.
5. Monitorar o crescimento e desenvolvimento da criança em visitas regulares.
Alternativas:
Durante uma visita domiciliar, uma técnica de enfermagem observa que uma mãe está enfrentando dificuldades para amamentar seu recém-nascido. A mãe relata dor intensa durante a amamentação e percebe que o bebê não está ganhando peso adequadamente. Qual deve ser a orientação da técnica de enfermagem para apoiar essa mãe e garantir o sucesso do aleitamento materno?
Itens para Verificação:
1. Avaliar a posição e a pega do bebê durante a amamentação e corrigir, se necessário.
2. Recomendar a introdução de fórmula infantil para complementar a alimentação do bebê.
3. Ensinar técnicas de massagem nas mamas para aliviar a dor e melhorar o fluxo de leite.
4. Orientar a mãe a amamentar com maior frequência para estimular a produção de leite.
5. Encaminhar a mãe ao banco de leite humano mais próximo para orientação e suporte adicional.
Alternativas:
Uma técnica de enfermagem está acompanhando uma gestante em trabalho de parto. Durante a avaliação, observa que a paciente está com hipertensão severa e cefaleia intensa, indicando possível eclâmpsia. Qual deve ser a intervenção imediata da técnica de enfermagem nesta situação? Itens para Verificação:
1. Posicionar a paciente em decúbito lateral esquerdo para melhorar a perfusão placentária.
2. Notificar imediatamente o obstetra sobre os sintomas apresentados.
3. Administrar uma dose de hidralazina intravenosa para controlar a pressão arterial, conforme prescrição médica prévia.
4. Monitorar os sinais vitais da paciente a cada 5 minutos para avaliar a gravidade da situação.
5. Preparar a paciente para uma possível cesariana de emergência, caso a situação se agrave.
Alternativas:
Um paciente que será submetido a uma cirurgia cardíaca está extremamente ansioso e expressa medo sobre o procedimento, o que pode comprometer o sucesso da intervenção. A técnica de enfermagem, ao perceber o estado emocional do paciente, decide agir. Qual deve ser a conduta da técnica para assegurar o bem-estar do paciente no período pré-operatório?
Itens para Verificação:
1. Fornecer informações claras e precisas sobre o procedimento para reduzir a ansiedade do paciente.
2. Comunicar a situação ao enfermeiro responsável para que ele possa tranquilizar o paciente.
3. Administrar uma medicação ansiolítica para acalmar o paciente.
4. Proporcionar um ambiente calmo e seguro, favorecendo o relaxamento do paciente.
5. Encaminhar o paciente ao psicólogo hospitalar para suporte emocional antes da cirurgia.
Alternativas:
Durante a rotina de trabalho, a técnica de enfermagem foi responsável pela esterilização de materiais cirúrgicos. Após a autoclavação, ela percebeu que alguns instrumentos não estavam devidamente limpos. Ao consultar o supervisor, foi orientada a reesterilizar os instrumentos após a limpeza. Como essa situação deve ser abordada para garantir a segurança do paciente?
Itens para Verificação:
1. Os instrumentos devem ser descontaminados, limpos adequadamente e submetidos a um novo ciclo de esterilização.
2. A técnica deve registrar a falha no processo de esterilização e notificar a equipe responsável pela limpeza dos instrumentos.
3. A reesterilização deve ser realizada sem a necessidade de informar o ocorrido ao supervisor.
4. A técnica deve ser orientada sobre a importância do processo correto de limpeza antes da esterilização.
5. O supervisor deve verificar se houve falha no procedimento de esterilização e tomar as medidas corretivas necessárias.
Alternativas:
Durante a mudança de turno, a enfermeira chefe percebeu que a anotação sobre a troca de cateter venoso central (CVC) não estava registrada no prontuário do paciente. Questionada, a técnica de enfermagem responsável afirmou que o procedimento foi realizado, mas esqueceu de registrar. Qual é a implicação desse esquecimento para o processo de trabalho em enfermagem e como deve ser corrigido? Itens para Verificação:
1. O não registro do procedimento pode ser considerado uma falha grave e compromete a continuidade do cuidado.
2. O procedimento deve ser registrado retroativamente, com a data e hora corretas.
3. A técnica deve ser advertida e orientada sobre a importância do registro.
4. O erro deve ser comunicado ao paciente e sua família.
5. Não há necessidade de correção, pois o procedimento foi realizado corretamente.
Alternativas:
Código de Ética e Lei do Exercício Profissional
Durante um plantão noturno, um técnico de enfermagem observou que um colega administrou uma medicação diferente da prescrita para um paciente. Ao questionar o colega, ele respondeu que "não faz diferença, pois o efeito é praticamente o mesmo". Diante dessa situação, o que o técnico de enfermagem deve fazer em conformidade com o Código de Ética da Enfermagem?
Itens para Verificação:
1. Informar imediatamente o erro ao enfermeiro responsável.
2. Corrigir o erro e não precisa informar ninguém, para não causar maiores problemas.
3. Registrar o ocorrido no prontuário do paciente e notificar o erro à gestão do hospital.
4. Solicitar a intervenção da Comissão de Ética do hospital.
5. Apenas monitorar o paciente para evitar complicações.
Alternativas: