Questões de Concurso

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Q2388004 Psiquiatria
O transtorno bipolar é marcado pela apresentação sintomática muito variada na prática clínica, subdividindo-se conforme a proeminência e a duração dos sintomas de mania/hipomania. De acordo com o DSM-V, 5ª versão do manual da Associação Americana de Psiquiatria, os episódios de hipomania devem ter duração mínima de
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Q2388003 Psiquiatria
O transtorno bipolar é associado ao risco aumentado de suicídio em indivíduos portadores de tal condição. O nome do medicamento cujo uso é associado a uma incidência menor de comportamento suicida é 
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Q2388002 Psiquiatria
Entre os medicamentos utilizados para o transtorno bipolar, tendo em vista seu potencial teratogênico, desincentiva-se, em mulheres em idade fértil, o uso de
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Q2388001 Psiquiatria
O transtorno bipolar caracteriza-se pela ocorrência sucessiva de episódios de depressão e de episódios de mania ou de hipomania. O tratamento visa à reversão dos episódios de perturbação do humor e à prevenção de novos episódios, além da reabilitação funcional. O medicamento que atua em todas as fases do transtorno bipolar, que se mostrou eficaz na prevenção de recaídas e que apresenta perfil de efeitos colaterais favorável em comparação a outros medicamentos é o
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Q2388000 Psiquiatria
Indivíduos portadores de esquizofrenia que não apresentam melhora satisfatória demandam o uso do medicamento Clozapina, mais eficaz nesse subgrupo de pacientes (esquizofrenia refratária). Nesse subgrupo, uma proporção dos pacientes não responde, adequadamente, ao uso de clozapina (esquizofrenia super-refratária). A prevalência aproximada de esquizofrenia refratária e de esquizofrenia super-refratária é de
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Q2387999 Psiquiatria
De acordo com o DSM-V, 5ª versão do manual de psiquiatria da Associação Americana de psiquiatria, a esquizofrenia é definida pela presença, na fase ativa da doença, de pelo menos 2 dos 5 sintomas listados. Segundo o manual, pelo menos um dos sintomas presentes deve obrigatoriamente ser:
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Q2387998 Psiquiatria
Os antipsicóticos apresentam eficácia comparável para o tratamento dos sintomas de esquizofrenia, mas diferem substancialmente no que concerne aos potenciais efeitos colaterais. Entre os antipsicóticos, os que se caracterizam pela baixa propensão a causar aumento de peso e alterações metabólicas são
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Q2387997 Psiquiatria
A esquizofrenia é um transtorno psicótico de causa multifatorial cujo pico de incidência ocorre entre adultos jovens e acomete em torno de 1% da população. O tratamento recomendado consiste no uso de medicamentos antipsicóticos acompanhado por terapias que visam à reabilitação funcional e cognitiva. Em crianças e adolescentes portadores de esquizofrenia, medicamentos como olanzapina e quetiapina têm sido preteridos devido ao seu perfil de efeitos colaterais, tais como
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Q2383960 Psiquiatria
O etilismo, o alcoolismo numa família, principalmente entre pais e filhos, causa desastrosa desarmonia, não só entre eles mas também na extensão social da comunidade.


O vício à ingestão do álcool etílico, fisiologicamente e funcionalmente, está ligado diretamente ao
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Q2383810 Psiquiatria
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) abrange um conjunto de transtornos de desenvolvimento com causas biológicas e características concentradas em dois domínios: o primeiro deles é a dificuldade na comunicação e interação, marcada por déficits na reciprocidade social, emocional e dificuldade de iniciar e manter relacionamentos, dificuldades no uso da comunicação não-verbal; o segundo é marcado por comportamentos esteriotipados e repetitivos, com interesses restritos, aliados a hiper e/ou hipossensibilidade sensorial. Segundo o DSM-5, existem níveis de gravidade dos pacientes com TEA baseados no déficit de comunicação social, nos interesses restritos e comportamentos, representados, respectivamente, pelo
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Q2382707 Psiquiatria
Leia o caso a seguir.


M., de 22 anos, chega ao consultório com relatos de alteração de comportamento há cerca de dez dias, mais ansioso que o habitual. A família relata que M. apresenta um padrão estável e persistente de experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas de sua cultura, apresentando tal padrão desde a adolescência. Demonstra déficits sociais e interpessoais com grande desconforto nos relacionamentos, ideias de referência, tem fortes crenças em telepatia, desconfiança, afeto limitado, ausência de amigos, aparência excêntrica, ansiedade social excessiva. Nos últimos dias, contudo, tornou-se mais “ansioso” que o habitual, se queixando de sensações ruins no corpo, como formigamento, aperto no peito, taquicardia, sem ligação alguma com nenhum fator estressor. Os sintomas são frequentes, diários, e já duram mais de cinco dias.

O diagnóstico compatível com o quadro descrito é de Transtorno
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Q2382706 Psiquiatria
Leia o caso a seguir.


Paciente A., 15 anos, iniciou tratamento em unidade de saúde mental, com queixas de muita “ansiedade” na escola. A mãe relata que ele sempre teve muita dificuldade de fazer amizade, tanto na escola, quanto com familiares. É sempre muito literal nas suas colocações e parece ser muito inocente para a idade. A mãe refere que A. demorou muito para começar a falar (dois anos de idade) e que parecia sempre desligado das pessoas. Gostava sempre de coisas que ninguém gostava, como colecionar tampinhas de garrafa, ou estudar tudo sobre dinossauros. Sempre tinha dificuldade com barulhos altos, que o deixavam irritado. Só gostava de comer arroz com feijão. Quando as coisas saíam da rotina, ficava mais ansioso e irritado. Sempre teve bom desempenho acadêmico, mas há cerca de 3 anos, após mudar para outra escola, A. começou a se queixar de aperto no peito, angústia, parestesia em membros e desrealização. Refere que isso acontecia toda vez que tinha que falar na frente dos colegas e que já não conseguia nem lanchar com eles. Em casa, começou a se isolar mais, evitando sair para lojas ou shoppings. O psiquiatra então iniciou o uso de 25 mg/dia de Paroxetina. Cerca de dez dias depois do início da medicação, a mãe reparou que A. estava mais alegre, falante, “radiante”, cheio de planos e relatava que queria se candidatar a representante da sala. Cheio de energia, não dormia direito à noite. Quinze dias após o início da Paroxetina, a família retornou ao psiquiatra, que suspendeu a medicação. Dois dias depois, A. voltou a se queixar dos mesmos sintomas de antes, retornando ao comportamento evitativo.


Baseado na história clínica, a suspeita diagnóstica para o caso é de transtorno
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Q2382705 Psiquiatria
Leia o caso a seguir.


Paciente de 53 anos de idade, sexo masculino, dá entrada no pronto-socorro geral com quadro de agitação psicomotora intensa, labilidade emocional, comportamento desorganizado, com discurso incoerente. Havia sido encontrado na rua, perambulando a esmo, com nítida ataxia de marcha. Não apresentava sinais de embriaguez. Dizia que era poderoso e que as pessoas queriam matá-lo, mas não sabia por quê. Ao exame físico, apresenta-se gravemente emagrecido, com desidratação evidente, além de hipertermia. Ao exame psíquico, além da intensa agitação, apresentava desorientação tempo-espacial, intenção, com pensamento confusional.


A conduta adequada para esse caso, em ambiente hospitalar, é
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Q2382704 Psiquiatria
Leia o caso a seguir.


Mulher, G.N, 18 anos, solteira, é presa, acusada de infanticídio. Nos autos do processo, constam que G.N deu a luz a um bebê, em uma sexta-feira, às 19 horas. Voltou para a casa dos pais no dia seguinte, abatida, em mutismo importante, evitando pegar a criança para amamentar. Dois dias depois, abandonou a criança em casa e saiu andando a esmo pela rua, em desalinho, com corte e sangramento nos pulsos, ainda em mutismo. A família a reconduziu para casa e a obrigou a cuidar da criança. No quinto dia após o parto, a família encontrou G.N no quarto cantarolando canções de ninar, com palavras sem nexo, com o bebê nos braços, sem respirar, em cianose. O laudo do IML apontou asfixia mecânica como causa da morte do bebê. Na entrevista com a polícia, G.N permaneceu calada, com olhar longínquo e, nas poucas vezes que falava, parecia desconexa e dizia que não aguentava mais “os barulhos” e os “choros” de bebê na sua cabeça: “– Estão ouvindo? O bebê chorar? Alguém segura ele... Não aguento mais”. Ainda na prisão, começou a se machucar, batendo a cabeça na parede, dizendo que os “choros do bebê a mandavam se matar”. Foi encaminhada para uma clínica psiquiátrica. O pai da criança, que havia sido o primeiro namorado de G.N e com quem ela havia perdido a virgindade, negou a paternidade desde o início da gravidez e se afastou. Na curva vital, G.N nunca havia apresentado alterações de comportamento ou indícios de transtorno de personalidade. Sempre muito recatada e religiosa, com pais opressivos, escondeu a gravidez dos pais até o dia do parto. O juiz, na fase processual do inquérito, solicitou perícia psiquiátrica para o caso.


O psiquiatra perito concluiu que se trata de caso de
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Q2382703 Psiquiatria
O suicídio é um grave problema de saúde pública no mundo todo. Estima-se que 90% dos casos de suicídio estão relacionados a algum transtorno mental. Contudo, algumas doenças clínicas estão associadas a maior risco de suicídio, mesmo na ausência de transtorno mental. As doenças clínicas mais associadas a risco de suicídio é/são
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Q2382701 Psiquiatria
Na 8ª edição de seu Tratado, Kraepelin extraiu duas formas distintas das demências precoces, designadas um ano antes por Breuler como Esquizofrenia, com conceitos muito amplos. Kraepelin então, introduziu formas de alterações cuja evolução não parecia seguir aos preceitos de Breuler. Essas formas eram a parafrenia e a paranoia. Sobre essas formas, as novas concepções diagnosticas correspondentes são: 
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Q2382700 Psiquiatria
Leia o texto a seguir.


A agorafobia é caracterizada pelo medo ou ansiedade em múltiplas situações públicas, sejam elas entre multidões ou simplesmente estando sozinhas. Mais especificamente, pacientes com agorafobia temem esses ambientes porque sentem que, se desenvolvessem uma condição assustadora ou humilhante, seriam incapazes de obter ajuda ou escapar rapidamente do ambiente. O medo ou ansiedade é, de acordo com o DSM-5, “fora de proporção” com relação à ameaça real. Os pacientes também podem ter outros sintomas psicossomáticos, muitas vezes gastrointestinais ou autônomos, associados ao medo ou à ansiedade. Essa combinação de medo e sintomas psicossomáticos leva a uma grande disfunção em vários aspectos da vida.


Dessa forma, a característica primordial do paciente com agorafobia é/são 
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Q2382699 Psiquiatria
Leia os casos a seguir.


CASO 1
Paciente M.T, 35 anos, previamente hígido, estudante de Medicina, chega ao ambulatório dizendo que anda muito preocupado com a situação do Brasil, pois quando ele fora Presidente do Brasil anos atrás, havia gerado muita riqueza para o Brasil. Diz que teve um mandato de dois anos, pois seu sucesso era enorme, e as pessoas, com medo de seu poder, o perseguiram e o tiraram do cargo. Hoje as pessoas querem persegui-lo novamente, e exterminá-lo por isso. Diz que se lembra claramente de quando tomou posse como presidente, com pessoas o fotografando, e depois exibindo suas fotos nas redes sociais. A família nega tais ocorridos.


CASO 2

Paciente J.M, 68 anos, policial militar aposentado há dois anos, chega trêmulo ao consultório, com dificuldade na marcha, acompanhado da família, que relata que ele há dias fica “inventado histórias mirabolantes” sobre coisas que supostamente ele teria feito no passado, mas que nunca ocorreram. Dizia que fora melhor Presidente do Brasil, e que se lembra com saudade dessa época. Refere que mudou o país em 4 anos e só saiu porque se cansou do trabalho. Ao ser novamente questionado, muda sua versão, referindo que fora senador, e não presidente, por 8 anos. Após ser novamente questionado, muda novamente sua versão, dizendo que fora presidente e senador. Tem história pregressa de diabete e hipertensão arterial de difícil controle. A família revela que por vezes se esquece dos dias da semana e dos nomes das pessoas, voltando a lembrar horas depois.


Levando em consideração que ambos os pacientes apresentam prejuízos mnêmicos, as alterações de memória que cada um apresenta, com suas justificativas psicopatológicas correspondentes são, respectivamente, 
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Q2382698 Psiquiatria
Leia o caso a seguir.


Paciente A.M.M, 32 anos, sexo feminino, chega ao pronto-socorro, levada pela família, com história de alteração de comportamento de evolução insidiosa, recusando alimentação há mais de 20 dias, perdendo 10 kg em 15 dias. Há 1 dia tentou tirar a própria vida com enforcamento, sendo salva pela filha. Durante a entrevista, fala de modo lento, com dificuldade. Ao ser questionada pelo psiquiatra sobre seu quadro, responde:

– “Há dias não como. Também, pra quê comer? O que eu ganho com isso? O fim se aproxima cada vez mais, e eu sei que tudo isso é minha culpa. Tudo... O mundo se desmorona. E é minha culpa... Comer pra quê? O pouco que sinto, sinto como se meus órgãos estivessem ocos... Vazios... Colados... Retorcidos... Ocos como minha alma, como minha vida. Já nem choro mais, pois não há sentido em chorar, quando não há esperança. Sinto que... Que... Que... às vezes meu pensamento está tão lento, que... Acho que ele vai parar... Mas na verdade tudo vai parar, não é mesmo? Eu... Já morri há anos...”.


Com base no quadro apresentado, o exame psíquico correspondente ao plano afetivo, intelectivo e volitivo são, respectivamente,
Alternativas
Q2380136 Psiquiatria
Analise as afirmativas a seguir: 

I. O Transtorno Mental (TM) é um padrão psicológico de significação clínica que costuma estar associado a um malestar ou a uma incapacidade.
II. O TM é utilizado nos mais variados âmbitos sociais e pode se apresentar de forma variada, tais como: esquizofrenia, delirium, demência, depressão, transtorno bipolar, paranoia, mania e os transtornos decorrentes ao uso abusivo de álcool e outras drogas.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Respostas
421: C
422: A
423: C
424: A
425: B
426: B
427: A
428: D
429: E
430: A
431: A
432: B
433: C
434: D
435: C
436: A
437: B
438: C
439: B
440: A