Questões de Concurso Para prefeitura de cuiabá - mt

Foram encontradas 4.867 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1083047 Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Tonho, 16 anos de idade, foi apreendido pela prática de ato infracional em flagrante. Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, será, desde logo, encaminhado à autoridade:
Alternativas
Q1083046 Direito Processual Penal
P. é surpreendido pela atuação de agentes policiais que preparam um flagrante em seu desfavor. No caso, resta caracterizado o denominado crime:
Alternativas
Q1083045 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
O Ministério Público do Estado YY promoveu ação rescisória da decisão proferida pelo Tribunal de Justiça alegando a existência de simulação entre Jonas e Baleia, partes no processo que veio a transitar em julgado. Nos termos do Código de Processo Civil, outro fundamento que permite a rescisória proposta pelo Ministério Público é a:
Alternativas
Q1083044 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Marcele é magistrada e, ao proferir sentença em determinado processo, deve decidir sobre colisão entre determinadas normas para aferir qual a aplicável no caso concreto. Nos termos do Código de Processo Civil, deve justificar o objeto e os critérios gerais da
Alternativas
Q1083043 Direito Civil
J. falece e deixa vários bens para seus filhos Bernadete, Howard, Penny e Winston. Um de seus filhos, Howard, veio a falecer deixando Martius e Cassandra como seus herdeiros. Nos termos das regras do Código Civil, os herdeiros de Howard receberão a herança de J. pelo denominado direito de:
Alternativas
Q1083042 Direito Civil
João, cidadão português, deseja desposar Vic, cidadã brasileira. O casamento está planejado para realizar-se em solo brasileiro. Segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos:
Alternativas
Q1083041 Direito Administrativo
JB, servidor público estadual, veio a ser acusado de facilitar por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física, de bens integrantes do acervo patrimonial do estado TT. Nos termos da Lei nº 8.429/92, essa descrição constitui ato de improbidade que causa
Alternativas
Q1083040 Direito Administrativo
Gisella Chiara, servidora do Estado D, requer promoção tendo em vista ter preenchido todos os requisitos previstos em lei. O ato de promoção é considerado como sendo de provimento derivado:
Alternativas
Q1083039 Direito Constitucional
Luna é professora e atua no sindicato da categoria pugnando pela melhoria das condições de trabalho nas es colas , bem como melhor remuneração. Nos termos da Constituição Federal, uma das formas de unificar as categorias vinculadas ao setor consiste em buscar a edição de lei para dispor sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação:
Alternativas
Q1083038 Direito Constitucional
Deise ocupa cargo de provimento em comissão em determinado órgão público e recebe a incumbência de apresentar a solução jurídica para eventos similares aos existentes em países da América Latina, causadores de convulsões sociais nas cidades. Nos termos da Constituição Federal, o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional, decretar:
Alternativas
Q1083037 Pedagogia
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010), no que se refere a alfabetização, leitura e escrita, as práticas pedagógicas devem garantir experiências que favoreçam:
Alternativas
Q1083036 Pedagogia
Segundo Fernandes e Freitas (2008), nos processos de avaliação é necessário adotar alguns critérios e princípios porque avaliar é uma atividade que envolve legitimidade técnica e política. Tais critérios e princípios devem ser refletidos coletivamente e estar referenciados:
Alternativas
Q1083035 Pedagogia
Segundo Goulart (2011), os conceitos de assimilação e acomodação, tomados da Biologia por Jean Piaget, podem tornar mais clara a compreensão do caráter dialético da construção do conhecimento pelos seres humanos. De acordo com essa teoria, a assimilação seria a:
Alternativas
Q1083034 Pedagogia
Segundo Perrenoud (1999), o medo de alguns educadores de que desenvolver competências na escola levaria a renunciar às disciplinas é infundado porque:
Alternativas
Q1083033 Legislação dos Municípios do Estado do Mato Grosso
De acordo com a Política Educacional e Diretrizes da Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá para a Educação Especial (2015), “as definições e uso de classificações devem ser contextualizadas, não se esgotando na mera especificação ou categorização atribuída a um quadro de deficiência, transtorno, distúrbio, síndrome ou aptidão. Considera-se que as pessoas se modificam continuamente, transformando o contexto no qual se inserem.” Nesse sentido, a atuação pedagógica na Educação Especial exige uma atitude voltada para alterar a situação de exclusão, reforçando a importância:
Alternativas
Q1083032 Legislação dos Municípios do Estado do Mato Grosso
Uma das metas da política educacional da Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá é a de “manter e ampliar a execução das políticas de educação inclusiva que respeite a diversidade nas unidades educacionais do sistema municipal de ensino”. Dentre as estratégias estabelecidas para a consecução dessa meta, pode-se citar:
Alternativas
Q1083031 Pedagogia
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos (2013), e tendo em conta as situações, os perfis e as faixas etárias dos adolescentes, jovens e adultos, o projeto político-pedagógico e o regimento escolar viabilizarão um modelo pedagógico próprio para essa modalidade de ensino assegurando, dentre outros aspectos:
Alternativas
Q1083030 Pedagogia
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (2013), os conhecimentos escolares podem ser compreendidos como o conjunto de conhecimentos que a escola seleciona e transforma, no sentido de torná-los passíveis de serem ensinados. Esse processo tem sido chamado de:
Alternativas
Q1082849 Português

Onde se encontra a força de um texto?

“De onde vem a força de um texto? Da autoridade de quem faz uso da palavra? Ou será que quem tem força é a própria palavra?”. Eis aqui a reprodução mais literal possível – tanto quanto me permite minha memória – da pergunta que me chamou a atenção, certa vez, em uma aula de língua portuguesa no ensino médio. A pergunta se dirigia a uma aluna que havia feito uma exposição oral sobre tema constante do programa e era formulada em um tom benevolente pelo professor – algo do tipo “sei que esta é uma pergunta difícil, mas não me importarei se você não tiver no momento uma resposta definitiva e preferir continuar pensando nela...”. Contrariamente à expectativa do professor, a aluna optou por responder imediatamente, escolhendo uma das duas opções que lhe eram oferecidas. Talvez houvesse pressentido que, fosse qual fosse sua resposta, esta seria aceita por seu arguidor.

Na verdade, a pergunta soava bastante infantil. “Quem tem a força?” é algo que me faz imediatamente pensar em um personagem de desenho animado da televisão dos anos 1980 que, na hora de deixar sua identidade mundana e transformar-se em super-herói, dizia, empunhando sua espada mágica, em tom destemido: “Eu tenho a força!”. Sim, é ele mesmo: He-Man! Que as novas gerações me perdoem o anacronismo do exemplo, mas, se o mantenho, é porque hoje, em tempos de YouTube, nada está definitivamente fora do alcance dos (mais) jovens! De fato, um rápido passeio pela internet permitirá que se conheçam os efeitos prodigiosos dessa força que se manifesta com o protagonista da série, o príncipe Adam, capaz, dentre outras coisas, de executar todo tipo de acrobacias, destruindo um diamante com apenas uma das mãos ou transformando o tímido Pacato – felino de sua propriedade – no terrível Gato Guerreiro.

Se não me falha a memória, a aluna disse que a força estava na palavra. Bem, tanto faz a resposta dada: quer tenha escolhido uma ou outra opção, na realidade nada ainda terá sido dito que esclareça esse tipo de mistério. Ou, pelo menos, nada de verdadeiramente importante, posto que ambas as respostas são extremamente simplistas e, por isso, inadequadas. Porque a força não pertence nem ao sujeito, nem à palavra. Porque a força não é propriedade de nada, nem de ninguém...

A escolha feita pela aluna na ocasião talvez tenha sido motivada pela ilusão de que a “resposta certa” estaria numa das opções apresentadas, e somente numa delas. Nesse caso, considerando que só mesmo um super-herói como He-Man poderia ter incondicionalmente a força – nós, simples mortais, não seríamos capazes de tanto! –, não lhe restava outra saída senão localizar a força na própria palavra.

A hipótese que faço tenta justificar a resposta dada, mas que ela não convence, isso certamente não! Talvez mais sensato fosse lembrar que a palavra, em situações como as vivenciadas no texto do He-Man, anuncia uma transformação no mundo que certamente não decorre de quaisquer “poderes inerentes” ao enunciado proferido, ou de pretensas “qualidades excepcionais” daquele que o emite, mas da simultaneidade de uma série de fatores: somente aquele personagem, em situações reais de perigo, empunhando aquela exata espada mágica, poderia produzir um novo mundo no qual ele seria o herói capaz de interromper a tempo as ardilosas investidas de um inimigo, etc. Fosse qualquer outro personagem fazer o mesmo e talvez nada acontecesse; ou então, caso o personagem tivesse vontade de proferir o refrão “Eu tenho a força!” na ausência de um perigo iminente, seguramente nada aconteceria. Qualquer criança conhecedora dos mistérios do Castelo de Grayskull – objeto dos cuidados de nosso herói – saberia disso. Saberia que o poder não pertence ao He-Man, uma vez que o próprio He-Man já é um dos efeitos do que se costuma chamar de dimensão performativa da palavra: falo e, por força do que digo, estando reunidas determinadas condições, algo se modifica no mundo à minha volta. E eis que, desse modo, Adam se transforma em He-Man!

Isso que estou chamando de dimensão performativa da palavra pode parecer complicado, mas, na realidade, é até bastante simples: trata-se de ações que se realizam pelo simples fato de serem formuladas verbalmente. Um exemplo: como é que você se desculpa com alguém por alguma falha cometida? Simplesmente dizendo “Me desculpe”. Eis aí um performativo: ao enunciar a ação, você já a está praticando. Ou, se preferir, ao dizer “me desculpe”, você já está se desculpando. É exatamente o mesmo caso das sentenças proferidas pelos juízes, quando dizem “Eu o declaro inocente” ou “Eu o declaro culpado”. Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução no mundo daquele que se transformará, dependendo do veredito, em homem livre ou em prisioneiro sentenciado à reclusão.

Décio Rocha

(Disponível em: revista.vestibular.uerj.br Acesso em 31/10/2019)

“Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução” (6º parágrafo). O trecho em destaque está corretamente substituído por um pronome em:
Alternativas
Q1082848 Português

Onde se encontra a força de um texto?

“De onde vem a força de um texto? Da autoridade de quem faz uso da palavra? Ou será que quem tem força é a própria palavra?”. Eis aqui a reprodução mais literal possível – tanto quanto me permite minha memória – da pergunta que me chamou a atenção, certa vez, em uma aula de língua portuguesa no ensino médio. A pergunta se dirigia a uma aluna que havia feito uma exposição oral sobre tema constante do programa e era formulada em um tom benevolente pelo professor – algo do tipo “sei que esta é uma pergunta difícil, mas não me importarei se você não tiver no momento uma resposta definitiva e preferir continuar pensando nela...”. Contrariamente à expectativa do professor, a aluna optou por responder imediatamente, escolhendo uma das duas opções que lhe eram oferecidas. Talvez houvesse pressentido que, fosse qual fosse sua resposta, esta seria aceita por seu arguidor.

Na verdade, a pergunta soava bastante infantil. “Quem tem a força?” é algo que me faz imediatamente pensar em um personagem de desenho animado da televisão dos anos 1980 que, na hora de deixar sua identidade mundana e transformar-se em super-herói, dizia, empunhando sua espada mágica, em tom destemido: “Eu tenho a força!”. Sim, é ele mesmo: He-Man! Que as novas gerações me perdoem o anacronismo do exemplo, mas, se o mantenho, é porque hoje, em tempos de YouTube, nada está definitivamente fora do alcance dos (mais) jovens! De fato, um rápido passeio pela internet permitirá que se conheçam os efeitos prodigiosos dessa força que se manifesta com o protagonista da série, o príncipe Adam, capaz, dentre outras coisas, de executar todo tipo de acrobacias, destruindo um diamante com apenas uma das mãos ou transformando o tímido Pacato – felino de sua propriedade – no terrível Gato Guerreiro.

Se não me falha a memória, a aluna disse que a força estava na palavra. Bem, tanto faz a resposta dada: quer tenha escolhido uma ou outra opção, na realidade nada ainda terá sido dito que esclareça esse tipo de mistério. Ou, pelo menos, nada de verdadeiramente importante, posto que ambas as respostas são extremamente simplistas e, por isso, inadequadas. Porque a força não pertence nem ao sujeito, nem à palavra. Porque a força não é propriedade de nada, nem de ninguém...

A escolha feita pela aluna na ocasião talvez tenha sido motivada pela ilusão de que a “resposta certa” estaria numa das opções apresentadas, e somente numa delas. Nesse caso, considerando que só mesmo um super-herói como He-Man poderia ter incondicionalmente a força – nós, simples mortais, não seríamos capazes de tanto! –, não lhe restava outra saída senão localizar a força na própria palavra.

A hipótese que faço tenta justificar a resposta dada, mas que ela não convence, isso certamente não! Talvez mais sensato fosse lembrar que a palavra, em situações como as vivenciadas no texto do He-Man, anuncia uma transformação no mundo que certamente não decorre de quaisquer “poderes inerentes” ao enunciado proferido, ou de pretensas “qualidades excepcionais” daquele que o emite, mas da simultaneidade de uma série de fatores: somente aquele personagem, em situações reais de perigo, empunhando aquela exata espada mágica, poderia produzir um novo mundo no qual ele seria o herói capaz de interromper a tempo as ardilosas investidas de um inimigo, etc. Fosse qualquer outro personagem fazer o mesmo e talvez nada acontecesse; ou então, caso o personagem tivesse vontade de proferir o refrão “Eu tenho a força!” na ausência de um perigo iminente, seguramente nada aconteceria. Qualquer criança conhecedora dos mistérios do Castelo de Grayskull – objeto dos cuidados de nosso herói – saberia disso. Saberia que o poder não pertence ao He-Man, uma vez que o próprio He-Man já é um dos efeitos do que se costuma chamar de dimensão performativa da palavra: falo e, por força do que digo, estando reunidas determinadas condições, algo se modifica no mundo à minha volta. E eis que, desse modo, Adam se transforma em He-Man!

Isso que estou chamando de dimensão performativa da palavra pode parecer complicado, mas, na realidade, é até bastante simples: trata-se de ações que se realizam pelo simples fato de serem formuladas verbalmente. Um exemplo: como é que você se desculpa com alguém por alguma falha cometida? Simplesmente dizendo “Me desculpe”. Eis aí um performativo: ao enunciar a ação, você já a está praticando. Ou, se preferir, ao dizer “me desculpe”, você já está se desculpando. É exatamente o mesmo caso das sentenças proferidas pelos juízes, quando dizem “Eu o declaro inocente” ou “Eu o declaro culpado”. Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução no mundo daquele que se transformará, dependendo do veredito, em homem livre ou em prisioneiro sentenciado à reclusão.

Décio Rocha

(Disponível em: revista.vestibular.uerj.br Acesso em 31/10/2019)

O emprego do tempo e do modo verbal em “houvesse” (1º parágrafo) sugere que a ação descrita pelo é verbo é considerada:
Alternativas
Respostas
2981: A
2982: C
2983: B
2984: C
2985: D
2986: C
2987: B
2988: A
2989: A
2990: B
2991: D
2992: A
2993: C
2994: D
2995: B
2996: C
2997: A
2998: B
2999: C
3000: B