Questões de Concurso
Para prefeitura de rio branco - ac
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Leia o caso clínico a seguir para responder à questão.
A.D.S., 82 anos, admitido para internação hospitalar em 12/10/2023, após queda da própria altura, com consequente fratura de fêmur proximal direito. Refere ter apresentado tontura e escurecimento visual ao se levantar da cama. Nega sintomas prévios.
Interrogatório Sintomatológico: Hiporexia e sonolência há 01 semana. Fraqueza. Sem evacuar há 4 dias. Sonolência diurna e agitação noturna desde a admissão. Três quedas no último ano. Declínio cognitivo há 2 anos, com frases repetidas e alteração de memória episódica. Funcionalidade: BARTHEL 100 / LAWTON 14.
Antecedentes Pessoais Patológicos: Hipertensão Arterial Sistêmica, Acidente Vascular Cerebral Isquêmico há 3 anos, fratura de fêmur proximal esquerdo há 1 ano, após queda da própria altura.
Medicações em uso: AAS 100mg 1x/dia, Hidroclorotiazida 25mg 1x/dia, Espironolactona 25mg 1x/dia, Metoprolol 25mg 2x/dia, Losartana 50mg 1x/dia e Clonazepam 1mg 1x/dia
Exame Físico – Desidratado +/4+, hipocorado +/4+. PA 100x60
FC 64bpm FR 16ipm. RCR em 2T, BNF. MVF com EC bibasais.
Abdome doloroso a palpação. MID com edema proximal +/4+,
com hematoma pequeno.
Leia o caso clínico a seguir para responder à questão.
Paciente do sexo masculino, 60 anos, professor universitário,
iniciou quadro de declínio cognitivo há um ano como notório
prejuízo em sua atividade laboral. Atualmente apresenta
dependência parcial para atividades instrumentais e
independência para atividades básicas de vida diária. Nega
alucinações visuais e alteração comportamental. Antecedentes
familiares revelaram presença de Doença de Alzheimer em mãe e
irmã. Durante exame físico, foi observada marcha com passos
curtos e sem balanço e tremores de repouso assimétrico em
membros superiores. Sem presença de rigidez ou bradicinesia. PA
125X80mmHg, FC 72bpm. Sem alteração em ausculta respiratória
e cardiovascular.
Leia o caso clínico a seguir para responder à questão.
Paciente do sexo masculino, 60 anos, professor universitário,
iniciou quadro de declínio cognitivo há um ano como notório
prejuízo em sua atividade laboral. Atualmente apresenta
dependência parcial para atividades instrumentais e
independência para atividades básicas de vida diária. Nega
alucinações visuais e alteração comportamental. Antecedentes
familiares revelaram presença de Doença de Alzheimer em mãe e
irmã. Durante exame físico, foi observada marcha com passos
curtos e sem balanço e tremores de repouso assimétrico em
membros superiores. Sem presença de rigidez ou bradicinesia. PA
125X80mmHg, FC 72bpm. Sem alteração em ausculta respiratória
e cardiovascular.
Estudante de medicina, quarto ano, homem, 29 anos, chega ao serviço de perícia da universidade, pois estava na iminência de perder o vínculo com a faculdade por inúmeras reprovações, já que estava, há mais de 10 anos, no curso. Chega ao Serviço de psiquiatria sem familiar, alegando que sempre teve depressão e que as pessoas não entendiam isso. Relata que começou a se cortar há anos, com várias tentativas de suicídio. Relata que desmaia e que tem convulsões, por isso falta muito às aulas. No exame psíquico, o estudante não apresenta alteração do humor congruente com suas queixas. As lesões que mostram são recentes e superficiais. Não há sinais de lesões antigas. Foi solicitado EEG, que se mostrou normal. Avaliação Neuropsicológica sem alterações cognitivas.
Elaborado pelo(a) autor(a).
O diagnóstico compatível com o quadro é:
Um psiquiatra foi nomeado perito para avaliar um homem de 56 anos que cometeu crime sexual, por comportamento libidinoso com uma jovem de 15 anos. Na avaliação, o homem é acompanhado pelo filho, que relata que o pai era um renomado professor de Direito em uma universidade particular, com mais de 25 anos de carreira em magistério, com comportamento rígido e conservador ao longo da vida. Nos últimos 12 meses, começou a apresentar dificuldades na concentração, parecendo não se importar com as coisas. Nos últimos 6 meses, tornou-se mais desinibido, com comentários impróprios em reuniões familiares, com intimidades desnecessárias com pessoas que não conhecia. Em casa, começou a comer em grandes quantidades, até encher a boca e engasgar e regurgitar. Há 3 semanas, em um evento da universidade, molestou sexualmente um jovem, amigo de sua neta, com ato libidinoso, encostando os genitais, mas sem penetração. Já havia apresentado esse comportamento há 2 meses, na faculdade, com uma aluna que o denunciou, sendo afastado. A avaliação neuropsicológica evidenciou déficit de disfunção executiva e atenção. No reconhecimento das faces de Eckman, teve grande dificuldade em reconhecer emoções negativas. O Inventário Neuropsiquiátrico evidenciou sintomas de desinibição, movimentos repetitivos e alteração dos hábitos alimentares. Os exames de sangue e líquor excluíram sífilis, encefalopatias, deficiência vitamínica etc. A ressonância magnética evidenciou atrofia das regiões frontomedianas, córtex pré-frontal lateral e ínsula anterior, com predomínio à direita.
Elaborado pelo(a) autor(a).
Com base no caso descrito, a avaliação diagnóstica e a repercussão médico-legal correspondente compatível é tratar-se de demência
Paciente de 10 anos chega ao consultório com queixas importantes de atenção e concentração. Não termina as atividades que inicia, perde as coisas com facilidade, está sempre aéreo, tanto em casa quanto na escola. Não consegue copiar os deveres na escola. Tem estado mais irritável nas últimas semanas. A mãe refere que antes tinha um desempenho bom na escola, com notas acima da média, sem queixas escolares. Em casa, também não apresentava maiores problemas. Relata que percebeu os sintomas de desatenção nos últimos 6 meses, com reclamações da escola, pela queda do rendimento acadêmico e pelo comportamento mais “avoado” em sala de aula. Em casa, tem ficado mais no quarto, jogando em seu computador. Tem diminuído o apetite e, à noite, diz que não dorme bem já há duas semanas. Ao exame, a criança apresentou-se mais quieta, tímida. Diz que está com dificuldade em prestar atenção na escola, pois parece que “está tudo lento”. Queixa-se de que a escola “está sem graça”. Relata que não sabe o que quer ser no futuro.
Elaborado pelo(a) autor(a).
Com base na história clínica, a conduta terapêutica adequada preconizada pelos consensos de tratamento em psiquiatria da infância para esse caso é: