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O aplauso de pé, por Ruy Castro
Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de ________. Voltou ao palco e, ________ tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a ________ a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.
Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas ________ de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.
Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus ________ pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz. Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim.
Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?
Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/04/o-aplauso-de-pe.shtml)
Quanto ao uso do Windows Explorer, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) Clicar duas vezes (em seguida) com o botão direito do mouse sobre um arquivo que foi criado por um aplicativo fará com que o aplicativo a ele associado seja aberto.
( ) Para criar a pasta BACKUP em um Pen Drive (G:), clicamos com o botão direito do mouse no ícone da Unidade USB (G:), selecionamos a opção Novo na caixa de diálogo que será aberta e então digitamos BACKUP na janela aberta.
( ) Selecionar os arquivos da pasta FOTOS com o botão direito do mouse e com a tecla DEL pressionada, e após a seleção clicar em Sim na janela que será aberta fará com que os arquivos selecionados sejam excluídos da pasta.
( ) Para salvar o conteúdo da pasta NOVOS do Disco Local (C:) em um Pen Drive (G:), basta clicar com o botão direito do mouse sobre a pasta NOVOS em (C:) e, sem soltar o botão, arrastar a pasta para (G:).
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Na atuação do enfermeiro e da enfermeira como educadores em saúde, Paulo Freire constitui referência básica, por caracterizar a ação dialógica como uma ação cultural norteada por quatro princípios: a colaboração, a união para a libertação, a organização e a síntese cultural.
Assinale a alternativa que corresponde ao papel do enfermeiro que desenvolve ações educativas com pertinência e
competência, de acordo com a concepção freiriana de educação.
De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica, em relação ao cálculo do número de equipes de Saúde da Família (eSF), “recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe”. Na PNAB, consta um número máximo de pessoas a ser atendido para cada eSF e um número apresentado como a média recomendada.
Assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, ao número de eSF, com base no número máximo de habitantes por equipe, e a média recomendada, para uma cidade com 900.000 habitantes.
Considere as seguintes ações desenvolvidas por profissionais da saúde: discussão de casos, atendimento conjunto ou não, interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos, educação permanente, intervenções no território e na saúde de grupos populacionais e da coletividade, ações intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde e discussão do processo de trabalho das equipes.
Assinale a alternativa que corresponde ao local onde essas ações são realizadas.
O texto abaixo serve como referência para a questão.
Yaci, a indígena que tem tudo para brilhar nas Olimpíadas
Ela venceu a seletiva de tiro com arco e está na reta final para compor a equipe que representará o Brasil nos jogos
Se muitos indígenas brasileiros ainda utilizam o arco e flecha como instrumento de caça, esse nunca foi o caso de Graziela Paulino dos Santos, a Yaci. Da etnia Karapanã, ela nasceu e cresceu na comunidade Nova Canaã, na zona rural de Manaus, onde sempre frequentou a escola e sonhava em fazer faculdade na capital. Arco e flecha? Só nas comemorações do dia do índio mesmo, quando atirava para celebrar.
Se alguém contasse para ela, há dois anos, que teria chances de um dia compor a equipe olímpica do Brasil de tiro com arco, ela provavelmente riria descrente. Mesmo assim, quando o projeto Arquearia Indígena da FAS (Fundação Amazônia Sustentável) chegou à comunidade para selecionar jovens para praticar o esporte, ela resolveu tentar.
Sem praticamente nenhum preparo, competiu com outros adolescentes da região e ficou entre os 12 selecionados que passaram a receber apoio para treinar em Manaus. “Eu nunca sonhei ser atleta e nem tinha muitas esperanças, então continuei com a escola. Passava uma semana por mês treinando e depois voltava para estudar”.
Boa aluna, Yaci se dedicava muito e sonhava com o dia em que iria fazer faculdade. Quando terminou o colegial, aproveitou a oportunidade de viver na Vila Olímpica, seguir treinando e passar no vestibular. Ingressou na universidade de Ciências Contábeis.
Assim como sempre foi dedicada e esforçada nos estudos, Yaci passou a dar tudo de si à arquearia. Durante 2015, treinou todos os dias, das oito ao meio dia e das três às cinco e meia. E ainda tinha pique para ir para a faculdade à noite. “Eu me dedico muito e, quando vejo que preciso melhorar em algum ponto, treino para conseguir”, conta. Toda essa dedicação começou a render frutos em janeiro de 2016, quando participou da primeira seletiva para as Olimpíadas, em São Paulo, e ficou em primeiro lugar. Competindo contra ela, havia atletas com mais de dez anos de treinamento, mas ela não se amedrontou.
A partir de 3 de março, ela vai encarar mais quatro etapas da seletiva final, em combate de arqueiro contra arqueiro, que podem garantir a vaga na equipe olímpica. “Eu treino todo dia direitinho e agora vou treinar mais ainda, para dar meu melhor e tentar essa vaga”, diz Yaci, que não falta a nenhum treino e está cheia de expectativa – mas não quer cantar vitória antes da hora. Para ela, o arco e flecha representam muito mais que um esporte. “Eu sou uma referência para os jovens da minha comunidade. Mesmo pobres, com poucas condições e uma vida muito simples, eles estão vendo que dá para ir atrás dos sonhos”.
Ela também se orgulha de estar representando sua comunidade indígena para o resto do país. E para conseguir levar sua representatividade para os holofotes dos Jogos Olímpicos e conquistar uma medalha, não vai medir esforços. “Eu quero ser atleta profissional por muitos anos ainda e só trabalhar com contabilidade mais para frente”.
Vamos torcer para que ela consiga!
(Disponível em: <http://azmina.com.br/2016/02/yaci-a-indigena-que-tem-tudo-para-brilhar-nas-olimpiadas/>. Acesso em 01/03/2016.)
Segundo o pesquisador Brasil Pinheiro Machado, ao longo do processo de formação territorial do Paraná, ondas de povoamento, em conjunturas diversas e com motivações distintas, deram origem ao Paraná tradicional e ao Paraná moderno. A respeito dessas comunidades, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.
1. Paraná tradicional.
2. Paraná moderno.
( ) Ocupação impulsionada pela cafeicultura.
( ) Estruturação do espaço agrário: latifúndio campeiro.
( ) Criadores de suínos e plantadores de cereais com origens históricas sul-rio-grandenses.
( ) Domínio da mata tropical-subtropical que se estendia pelos vales do Paranapanema, Paraná, Ivaí e Iguaçu.
( ) Invernagem do gado muar procedente do Rio Grande do Sul e que se destinava à feira de Sorocaba.
( ) Comércio de exportação da erva-mate para os mercados do Rio da Prata e do Chile.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
Yaci, a indígena que tem tudo para brilhar nas Olimpíadas
Ela venceu a seletiva de tiro com arco e está na reta final para compor a equipe que representará o Brasil nos jogos
Se muitos indígenas brasileiros ainda utilizam o arco e flecha como instrumento de caça, esse nunca foi o caso de Graziela Paulino dos Santos, a Yaci. Da etnia Karapanã, ela nasceu e cresceu na comunidade Nova Canaã, na zona rural de Manaus, onde sempre frequentou a escola e sonhava em fazer faculdade na capital. Arco e flecha? Só nas comemorações do dia do índio mesmo, quando atirava para celebrar.
Se alguém contasse para ela, há dois anos, que teria chances de um dia compor a equipe olímpica do Brasil de tiro com arco, ela provavelmente riria descrente. Mesmo assim, quando o projeto Arquearia Indígena da FAS (Fundação Amazônia Sustentável) chegou à comunidade para selecionar jovens para praticar o esporte, ela resolveu tentar.
Sem praticamente nenhum preparo, competiu com outros adolescentes da região e ficou entre os 12 selecionados que passaram a receber apoio para treinar em Manaus. “Eu nunca sonhei ser atleta e nem tinha muitas esperanças, então continuei com a escola. Passava uma semana por mês treinando e depois voltava para estudar”.
Boa aluna, Yaci se dedicava muito e sonhava com o dia em que iria fazer faculdade. Quando terminou o colegial, aproveitou a oportunidade de viver na Vila Olímpica, seguir treinando e passar no vestibular. Ingressou na universidade de Ciências Contábeis.
Assim como sempre foi dedicada e esforçada nos estudos, Yaci passou a dar tudo de si à arquearia. Durante 2015, treinou todos os dias, das oito ao meio dia e das três às cinco e meia. E ainda tinha pique para ir para a faculdade à noite. “Eu me dedico muito e, quando vejo que preciso melhorar em algum ponto, treino para conseguir”, conta. Toda essa dedicação começou a render frutos em janeiro de 2016, quando participou da primeira seletiva para as Olimpíadas, em São Paulo, e ficou em primeiro lugar. Competindo contra ela, havia atletas com mais de dez anos de treinamento, mas ela não se amedrontou.
A partir de 3 de março, ela vai encarar mais quatro etapas da seletiva final, em combate de arqueiro contra arqueiro, que podem garantir a vaga na equipe olímpica. “Eu treino todo dia direitinho e agora vou treinar mais ainda, para dar meu melhor e tentar essa vaga”, diz Yaci, que não falta a nenhum treino e está cheia de expectativa – mas não quer cantar vitória antes da hora. Para ela, o arco e flecha representam muito mais que um esporte. “Eu sou uma referência para os jovens da minha comunidade. Mesmo pobres, com poucas condições e uma vida muito simples, eles estão vendo que dá para ir atrás dos sonhos”.
Ela também se orgulha de estar representando sua comunidade indígena para o resto do país. E para conseguir levar sua representatividade para os holofotes dos Jogos Olímpicos e conquistar uma medalha, não vai medir esforços. “Eu quero ser atleta profissional por muitos anos ainda e só trabalhar com contabilidade mais para frente”.
Vamos torcer para que ela consiga!
(Disponível em:<http://azmina.com.br/2016/02/yaci-a-indigena-que-tem-tudo-para-brilhar-nas-olimpiadas/>.
O Município de Curitiba está passando pelo processo de revisão de seu plano diretor. Diante dessa circunstância e dos vários instrumentos de planejamento e de execução da política urbana previstos na legislação de aplicabilidade nacional, considere as seguintes afirmativas:
1. Não há qualquer previsão legal que obrigue os Municípios a elaborar plano de transporte urbano integrado, por ser uma atividade discricionária.
2. Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá limitar área para aplicação de operações urbanas consorciadas, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental.
3. Para fins de parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, considera-se subutilizado o imóvel que esteja sem qualquer destinação por no mínimo 8 anos.
4. A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.
Assinale a alternativa correta.
A pergunta que mais me fazem quando dou palestras, ou mesmo quando me mandam emails, é se acredito em Deus. Quando respondo que não acredito, vejo um ar de confusão, às vezes até de medo, no rosto da pessoa: “Mas como o senhor consegue dormir à noite?".
Não há nada de estranho em perguntar a um cientista sobre suas crenças. Afinal, ao seguirmos a velha rixa entre a ciência e a religião, vemos que, à medida em que a ciência foi progredindo, foi também ameaçando a presença de Deus no mundo. Mesmo o grande Newton via um papel essencial para Deus na natureza: Ele interferiria para manter o cosmo em xeque, de modo que os planetas não desenvolvessem instabilidades e acabassem todos amontoados no centro, junto ao Sol. Porém, logo ficou claro que esse Deus era desnecessário, que a natureza podia cuidar de si mesma. O Deus que interferia no mundo transformou-se no Deus criador: após criar o mundo, deixou-o à mercê de suas leis. Mas nesse caso, o que seria Deus? Se essa tendência continuasse, a ciência tornaria Deus desnecessário?
Foi nessa tensão que surgiu a crença de que a agenda da Ciência é roubar Deus das pessoas. Um número espantoso de pessoas acha mesmo que esse é o objetivo dos cientistas, acabar com a crença no mundo. Os livros de Richard Dawkins e outros cientistas ateus militantes, que acusam os que creem de viverem num estado de delírio permanente, não ajudam em nada a situação. Mas será isso mesmo o que a ciência pretende? Será que esses fundamentalistas ateus falam por todos os cientistas?
De modo algum. Eu conheço muitos cientistas religiosos que não veem qualquer conflito entre a sua ciência e sua crença. Para eles, quanto mais entendem o Universo, mas admiram a obra do seu Deus. (São vários.) Mesmo que essa não seja a minha posição, respeito os que creem. A ciência não tem uma agenda contra a religião. Ela se propõe simplesmente a interpretar a natureza, expandindo nosso conhecimento do mundo natural. Sua missão é aliviar o sofrimento humano, aumentando o conforto das pessoas, desenvolvendo técnicas de produção avançadas, ajudando no combate às doenças. O “resto", a bagagem humana que acompanha e inspira o conhecimento (e que às vezes o atravanca), não vem da ciência como corpo de saber, mas dos homens e das mulheres que se dedicam ao seu estudo.
É óbvio que, como já afirmava Einstein, crer num Deus que interfere nos afazeres humanos é incompatível com a visão da ciência de que a natureza procede de acordo com leis que, bem ou mal, podemos compreender. O problema se torna sério quando a religião se propõe a explicar fenômenos naturais. Dizer que o mundo tem menos de 7.000 anos ou que somos descendentes diretos de Adão e Eva, que por sua vez, foram criados por Deus, é equivalente a viver no século 16 ou antes disso. A insistência em negar os avanços e as descobertas da ciência é, francamente, inaceitável. Por exemplo, um número enorme de pessoas se recusa a aceitar que o homem pousou na Lua. Quando ouço isso, fico horrorizado. Esse feito, como tantos outros, deveria ser celebrado como um dos marcos da civilização, motivo de orgulho para todos nós.
Podemos dizer que existem dois tipos de pessoa: os naturalistas e os sobrenaturalistas. Os sobrenaturalistas veem forças ocultas por trás dos afazeres dos homens, vivendo escravizados por medos apocalípticos e crenças inexplicáveis. Os naturalistas aceitam que nunca teremos todas as respostas. Mas, em vez de temer o desconhecido, abraçam essa ignorância como um desafio e não uma prisão. É por isso que eu durmo bem à noite.
(Marcelo Gleiser, Folha de S. Paulo, 28 mar. 2010, p. M-4.)
1. Foi nessa tensão que surgiu a crença de que a agenda da Ciência é roubar Deus das pessoas. Um número espantoso de pessoas acha mesmo que esse é o objetivo dos cientistas, acabar com a crença no mundo. Os livros de Richard Dawkins e outros cientistas ateus militantes, que acusam os que creem de viverem num estado de delírio permanente, não ajudam em nada a situação. Explicação: Outros cientistas ateus militantes também podem ter livros publicados.
2. Eu conheço muitos cientistas religiosos que não veem qualquer conflito entre a sua ciência e sua crença. Para eles, quanto mais entendem o Universo, mas admiram a obra do seu Deus. (São vários.) Mesmo que essa não seja a minha posição, respeito os que creem. Explicação: Podem ser vários deuses ou vários cientistas religiosos.
3. O “resto", a bagagem humana que acompanha e inspira o conhecimento (e que às vezes o atravanca), não vem da ciência como corpo de saber, mas dos homens e das mulheres que se dedicam ao seu estudo.
4. Por exemplo, um número enorme de pessoas se recusa a aceitar que o homem pousou na Lua. Quando ouço isso, fico horrorizado. Esse feito, como tantos outros, deveria ser celebrado como um dos marcos da civilização, motivo de orgulho para todos nós. Explicação: O motivo de orgulho para todos nós pode ser a civilização ou o feito da ciência.
Assinale a alternativa correta.