Questões de Concurso Para ipea

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Q2383083 Governança de TI
Um fornecedor de sistemas de Tecnologia da Informação (TI) decidiu por implantar uma estrutura de gestão de serviços de TI baseada no ITIL V3 em sua empresa. Nessa implantação, uma das ações foi prover a empresa com uma Central de Serviços nos moldes do ITIL V3.
Nesse caso, uma das funções que essa Central de Serviços deve ter é
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Q2383079 Direito Administrativo
Considere um projeto de inovação, de grande complexidade técnica, no qual a administração pública deseja interagir com os licitantes previamente selecionados para explorar ideias e soluções inovadoras antes da apresentação das propostas finais. A Lei nº 14.133/2021, Lei de Licitações e Contratos Administrativos, introduziu uma modalidade de licitação que permite essa interação.
Trata-se da seguinte modalidade:
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Q2383078 Governança de TI
Para contratação de serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) são consideradas determinadas métricas relacionadas ao serviço a ser desenvolvido.
Associe as métricas às suas respectivas características.

I - Unidade de Serviço Técnico (UST)
II - Pontos de Função (PF)
III - Níveis de Serviço em Postos de Trabalho
IV - Postos de Trabalho

P - Facilita a estimativa de esforço, por utilizar métrica mais detalhada, em termos de atividades técnicas.
Q - Mede, de forma abstrata, o tamanho funcional do software.
R - Estabelece critérios e expectativas para a qualidade do serviço em ambientes de trabalho.
S - Representa a quantidade de trabalho técnico necessário para realizar uma tarefa específica.
T - Descreve a quantidade de trabalho que uma pessoa ou que uma equipe realiza em um determinado período.

As associações corretas são:
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Q2382977 Economia
Considere o texto sobre desigualdade de renda no Brasil.

Uma das características mais marcantes da economia brasileira é o seu elevado grau de desigualdade de renda, embora de comportamento variável. De fato, é possível identificar, durante o último quarto de século, três períodos com dinâmicas inteiramente distintas: (a) de 1981 a 1989, em que houve um contínuo crescimento do grau de desigualdade; (b) de 1989 a 1993, caracterizado por uma alta volatilidade e por um pico da desigualdade; e (c) de 1993 a 2005, marcado por um persistente declínio do grau de desigualdade. Nesse último longo período é possível destacar, ainda, o último quinquênio (2001-2005) como um período de nítida aceleração na queda de desigualdade de renda, como mostram pesquisas do Ipea.
FERREIRA, F. et al. Ascensão e queda da desigualdade de renda no Brasil: uma atualização para 2005. In: BARROS, L. et al. (org.). Desigualdade de renda no Brasil: uma análise da queda recente. Brasília, DF: Ipea, v. 1, 2006, p. 359. Adaptado.

No terceiro período mencionado no texto, identifica-se como um fator responsável pela redução da desigualdade de renda a(o)
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Q2382976 Português
Considere o Texto I e o Texto II sobre a agenda urbana.

Texto I
O modelo de desenvolvimento urbano atual tem promovido a mercantilização da cidade que privilegia os grupos financeiros e de investidores em detrimento dos interesses e das necessidades da maioria da população urbana. Os efeitos do padrão de urbanização, tais como a privatização dos espaços públicos e dos serviços básicos, a segregação urbana, a precarização dos bairros da população pobre, o aumento dos assentamentos informais, a utilização de investimentos públicos para promover projetos de infraestrutura que atendem aos interesses econômicos dos negócios imobiliários, apontam que novos caminhos de vida e desenvolvimento nas cidades precisam ser adotados na nova agenda urbana. Por essa razão, a nova agenda urbana deve abraçar uma mudança no padrão predominante, a fim de aumentar a equidade, a inclusão social, a participação política e dar uma vida digna para a população urbana.
SAULE JR., N. O direito à cidade como centro da nova agenda urbana. In: IPEA. Boletim Regional, Urbano e Ambiental. Brasília, DF: Ipea, n. 15, jul.-dez. 2016, p. 73. Adaptado.

Texto II
No contexto específico das áreas centrais das cidades, ao renovar o conjunto da vizinhança e concretizar uma demanda que anteriormente estava reprimida, os novos usos e/ou os novos moradores substituem os moradores anteriores. Para esses antigos moradores valerá mais a pena vender seus imóveis e realizar o lucro com a valorização do bairro, e morar em outra vizinhança que lhes atendam as preferências por amenidades urbanas. Parte do lucro da venda do imóvel valorizado é utilizado na compra de imóvel de menor valor, parte utilizada em outras compras, ou poupança. Ambos os movimentos são mais valorizados pelo antigo morador do que permanecer no centro e usufruir das amenidades urbanas do centro renovado. No caso de moradores de aluguel, a situação é mais precária, pois não conseguirão arcar com os custos dos aluguéis mais altos e não se beneficiarão em nada com a valorização do imóvel.

NADALIN, V. Revitalização das áreas centrais nas cidades brasileiras por meio da mobilização de investimentos privados. Brasília, DF: Ipea, mar. 2023 (Textos para Discussão, n. 2862). Adaptado.

Considerando-se os efeitos do padrão de urbanização, na comparação entre os Textos I e II, conclui-se que
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Q2382975 Geografia
Considere o texto sobre a teoria dos polos de crescimento.

François Perroux desenvolve o conceito de polos de crescimento em 1955, partindo do pressuposto de que o crescimento econômico não é observado em todos os pontos do espaço econômico, mas sim em espaços específicos. Para ele, “o fato, rude, mas verdadeiro, é o seguinte: o crescimento não aparece simultaneamente em toda parte. Ao contrário, manifesta-se em pontos ou polos de crescimento, com intensidades variáveis, expande-se por diversos canais e com efeitos finais variáveis sobre toda a economia”. Em sua teoria, um dos conceitos fundamentais é o de indústria motriz, um dos fatores indutores da polarização do crescimento.
JESUS, J.; SPINOLA, N. Seis décadas da teoria dos polos de crescimento: revisitando Perroux. Revista de Desenvolvimento Econômico, Salvador, ano XVII, n. 2, dez. 2015, p. 939. Adaptado.

Nessa teoria, o conceito de indústria motriz é definido como
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Q2382974 Estatística
Considere o texto sobre a teoria locacional de Christaller.

O alemão Walter Christaller (1893-1969) almejou responder a questões que ainda hoje desafiam os pesquisadores: o que explica o tamanho, a distribuição e o número de cidades? Em seu livro Die zentralen Örte in Süddeutschland, Christaller seguiu a tradição geométrica alemã para esboçar as simples regras que permitiriam responder a essa pergunta e chegou à teoria dos lugares centrais. Ele buscou determinar o formato das áreas de mercado em que todos os consumidores são atendidos e, ao mesmo tempo, a distância em relação às firmas é minimizada. Para se chegar à distribuição espacial dos lugares centrais, são necessários três princípios, sendo que um deles é o da minimização das distâncias entre os centros, que faz com que os ofertantes de bens de ordem imediatamente inferior se localizem no ponto médio da linha que une os centros de ordem superior.
MONASTERIO, L.; CAVALCANTE, L. Fundamentos do pensamento econômico regional. In: CRUZ, B. et al. (org.). Economia regional e urbana. Teorias e métodos com ênfase no Brasil. Brasília, DF: Ipea, 2011, p.56. Adaptado.

Nesse texto sobre a teoria dos lugares centrais, é descrito o princípio
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Q2382973 Geografia
Considere o texto sobre a urbanização brasileira.

O atual estágio da urbanização brasileira, processo horizontal e inacabado, caracteriza-se por transformações expressivas na configuração espacial e na natureza das cidades. Nesse estágio, a metropolização é um processo que apreende na sua essência as dinâmicas de concentração e expansão urbana e seus resultados espaciais mais expressivos. Corresponde a uma etapa avançada da urbanização no atual modelo de acumulação e divisão internacional do trabalho, expresso na forma espacial do crescimento urbano, devido ao rápido e concentrado crescimento econômico, à elevada imigração sobre centros urbanos constituídos, à existência de meios de mobilidade e ao papel do país na economia mundial. Na metropolização contemporânea, todos os artefatos e os sistemas de objetos da globalização provocam a expansão física e a fragmentação do espaço urbanizado para áreas cada vez mais distantes dos antigos limites urbanos, avançando em todo o território nacional.
MOURA, R. et al. Rede urbana brasileira como agenda de pesquisa no Ipea: retrospecto e perspectivas. Relatório de pesquisa. Brasília, DF: Ipea, 2016, p. 9. Adaptado.

O estágio contemporâneo do processo de metropolização brasileiro apresenta a seguinte característica:
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Q2382972 Estatística
Considere o texto sobre economias de aglomeração no Brasil.

Quanto maior a escala da urbanização, maiores tendem a ser os ganhos de produtividade das firmas. Do mesmo modo, a maior diversidade de bens e serviços ofertados, de interações sociais e econômicas e de serviços públicos disponíveis para consumo da coletividade torna-se um diferencial de grande significado para a localização empresarial. Para o Brasil, no processo de desconcentração produtiva, mostrou-se que a localização de firmas industriais adquiriu um comportamento fortemente associado a economias de aglomeração dadas pelo estoque de infraestrutura e mão de obra qualificada: o tecido industrial tornou-se concentrado — e desconcentrou concentradamente — em uma grande porção do território entre o Sul e o Sudeste. Consideradas, de um lado, as motivações e lógicas do setor privado e os estímulos do mercado mundial e do território inercial do desenvolvimento brasileiro e, de outro lado, as motivações e os esforços governamentais, em sentido amplo, para atuação sobre novas geografias econômicas nacionais, identificam-se cinco tipos preferenciais de territórios predominantemente impactados e redefinidos pela potência das forças em atuação.
MONTEIRO NETO, A.; SILVA, R.; SEVERIAN, D. O território das atividades industriais no Brasil: a força das economias de aglomeração e urbanização. In: MONTEIRO NETO, A. (org.). Brasil, Brasis: reconfigurações territoriais da indústria no século XXI. Brasília, DF: Ipea, 2021, p. 256-258. Adaptado.

Na tipologia mencionada acima, encontram-se rearranjos territoriais que se prestam à análise das formas de aglomeração e os que concorrem para a desaglomeração.
Considerando-se especificamente os vetores que levam à concentração produtiva, identificam-se territórios predominantemente impactados e (re)definidos por
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Q2382971 Administração Geral
A noção de Padrões de Concorrência fornece um quadro conceitual mais amplo para a análise da evolução da competitividade das firmas em diferentes mercados, contemplando a
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Q2382970 Administração Pública
Nos últimos anos, em função da reativação das Políticas Industriais e de Inovação em diferentes países, têm sido realizados esforços para sistematizar os diversos tipos de instrumentos possíveis de serem mobilizados na operacionalização dessas políticas.
Dentre as características desses instrumentos, destaca-se a 
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Q2382969 Economia
Dentre os principais fatores que favorecem à Coordenação Oligopolista de maneira a viabilizar a formação de cartéis, destacam-se:  
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Q2382968 Administração Pública
Na definição e utilização de Indicadores de Inovação, para fins analíticos ou para orientação de políticas públicas, algumas tendências e qualificações podem ser destacadas, dentre elas, a seguinte:
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Q2382967 Economia
As hipóteses subjacentes ao Modelo Estrutura-Conduta- -Desempenho permitem identificar as seguintes tendências relativas à análise do comportamento de diferentes mercados: 
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Q2382966 Administração Geral
O processo de crescimento das firmas está condicionado tanto por fatores econômico-financeiros relacionados à conversão do potencial de acumulação de lucros em investimentos, quanto pela identificação de oportunidades atrativas de investimento nos mercados nos quais as firmas já operam ou em novos mercados.
De forma a viabilizar o processo de crescimento da firma, é importante considerar o seguinte:  
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Q2382965 Economia
Um consumidor, maximizador de sua função utilidade, gasta toda a sua renda comprando, a preços de mercado, quantidades positivas de 10 bens. Os preços são todos positivos, e 9 deles diminuem em 10%, sendo que, no caso de um dos bens, o bem Z, o preço não se altera. Na sua nova posição de equilíbrio maximizador de utilidade, o consumidor compra a mesma quantidade de Z que comprava inicialmente, antes da mudança de preços.
Logo, o(a) 
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Q2382964 Economia
Uma empresa maximizadora de lucro produz 10.000 toneladas de minério/ano, exportando-as ao preço de mercado de R$ 600,00/tonelada, o qual a empresa toma como dado. Seu custo total médio, nesse nível de produção, é de R$ 500,00/tonelada.
Nesse contexto, verifica-se que o(a)
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Q2382963 Economia
Uma empresa maximizadora de lucro produz petróleo e exporta parte da produção, tomando o preço internacional de petróleo como dado. Também vende outra parte da produção no mercado interno, onde é monopolista. Os compradores dos mercados, externo e interno, são separáveis, permitindo à empresa vender internamente petróleo a preço diferente do praticado no mercado externo (usando-se a taxa de câmbio adequada, para fazer a comparação).
Em uma situação como essa, a empresa NÃO
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Q2382962 Economia
Três empresas maximizadoras de lucro vendem o mesmo produto, cobrando preços iguais. Elas podem diferir em termos de localização, cada uma decidindo ficar ou no centro da cidade ou no subúrbio. O lucro anual de qualquer uma das empresas que se localize no subúrbio será de 13 unidades monetárias (u. m.); mas, se uma empresa se localizar no centro, seu lucro anual será de (20 - 2 C) u. m., onde C é o número dessas empresas localizadas no centro (C pode ser 3,2,1 ou 0).
Sendo assim, conclui-se que, caso as empresas
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Q2382961 Economia
A Figura abaixo mostra uma caixa de Edgeworth, ilustrando as possibilidades de trocas entre 2 pessoas, W e Y, envolvendo 2 bens, arroz e feijão, cujas quantidades são representadas nos eixos horizontal e vertical da caixa. As pessoas desejam consumir os dois bens, e suas curvas de indiferença, traçadas a partir das duas origens, 0w e 0y, se tangenciam; os pontos de tangência definem a curva de contrato, representada pela linha cheia de 0w a 0y. O ponto P mostra a alocação inicial de arroz e feijão entre as duas pessoas W e Y.  

Imagem associada para resolução da questão

Após negociarem até alcançarem uma alocação de bens eficiente, no sentido de Pareto, a distribuição final de arroz e feijão, entre as pessoas W e Y, é representada por um ponto na caixa como
Alternativas
Respostas
341: A
342: E
343: D
344: C
345: A
346: E
347: D
348: C
349: C
350: C
351: A
352: D
353: B
354: E
355: E
356: D
357: D
358: C
359: E
360: B