A avaliação qualitativa pretende ultrapassar a avaliação quantitativa, inclusive dispensando esta última. Entende que, no espaço educativo, os processos são mais relevantes que os produtos, não fazendo jus à realidade, se reduzida apenas às manifestações empiricamente mensuráveis.
A avaliação somativa se relaciona mais ao produto demonstrado pelo aluno em situações previamente estipuladas e definidas pelo professor, e se materializa na nota, objeto de desejo e sofrimento dos alunos, de suas famílias e até do próprio professor.
Para Perrenoud, a avaliação é tradicionalmente associada, na escola, à criação de hierarquias de excelência. Os alunos são comparados e depois classificados em virtude de uma norma de excelência, definida em absoluto ou encarnada pelo professor e pelos melhores alunos.
A pedagogia tecnicista, diferentemente da concepção de aprendizagem da psicologia comportamental, tem como principal foco de preocupação as mudanças comportamentais que são cientificamente observadas, portanto, avaliadas e quantificadas.