Questões de Concurso Para engenharia de agrimensura

Foram encontradas 399 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q419023 Legislação Federal
De acordo com as disposições da Lei nº 11.952/2009 (Regularização Fundiária no Âmbito da Amazônia Legal), é correto afirmar sobre a regularização fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas da União, no âmbito da Amazônia Legal, o seguinte
Alternativas
Q419022 Direito Constitucional
Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, será imediatamente chamado ao exercício da presidência, como sucessor imediato:
Alternativas
Q419021 Direito Constitucional
Sobre a organização do Poder Executivo, é correto afirmar:
Alternativas
Q419020 Direito Agrário
Sobre a desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária, é correto afirmar:
Alternativas
Q419019 Direito Agrário
Sobre a usucapião constitucional rural, é correto afirmar que será concedido:
Alternativas
Q419018 Direito Agrário
Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão títulos de domínio ou de concessão de uso, que serão:
Alternativas
Q419017 Português

                                Anchieta muito além dos milagres


         A notícia da canonização do padre José de Anchieta, feita de maneira justa pelo Papa Francisco, é um reconhecimento histórico de um homem que deu a sua vida pelos valores e princípios do Evangelho, tão importantes no início do processo de miscigenação cultural de nossa nação. A sua visão missionária vai além de seu tempo, deixando um legado religioso e cultural para a História do Brasil, ainda hoje reconhecido por muitos intelectuais e historiadores de nosso país. É difícil, em poucas palavras, expressar a riqueza desse legado, sobretudo quando este se estende desde o campo da literatura, da poesia, da antropologia e dramaturgia, chegando até os primórdios da biogeografia brasileira.

          Sem nenhuma intenção de proselitismo, não podemos deixar de reconhecer a grande contribuição deste homem, considerado um ícone da evangelização nos primórdios das raízes de nossa brasilidade. Estar ligado à fundação das duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, não é algo trivial, pois isto supõe capacidade de dialogar, de aceitar diferenças, de ser inovador, de romper barreiras religiosas e culturais, de integrar culturas distintas e, extraordinariamente, de entregar sua vida por uma causa mais nobre, sem pretensões de poder, benefício próprio ou ambições econômicas. A maneira como Anchieta viveu e morreu aqui em nosso país é um testemunho inquestionável de alguém que procurou trabalhar e gastar a sua vida com gratuidade e simplicidade, sempre defendendo aqueles que sofriam os efeitos nefastos do processo colonizador, como os povos indígenas na sua época.

          Além deste árduo trabalho de inculturação da fé, a sua contribuição literária foi fundamental, lançando as bases da arte da poesia lírica e épica no Brasil, além dos sermões, cartas e uma gramática tupi-guarani, a língua mais falada naquela época na costa do país.

           Junto com outros que procuraram narrar em cartas os aspectos etnológicos, etológicos e históricos no início do processo de colonização, como Pero Vaz de Caminha, Pedro Lopes de Souza, Hans Staden, André Thévet, Jean de Léry, Pedro de Magalhães Gândavo, entre outros, a carta escrita por José de Anchieta em 1560, documento pouco conhecido pelos brasileiros, tem um papel relevante para os primórdios da chamada biogeografia brasileira. Neste relato pré-biogeográfico, aparece a riqueza e o uso da biodiversidade pelos povos nativos, revelando também aspectos etológicos de alguns animais. O que chama a atenção é a preocupação de Anchieta em mostrar a visão integradora do homem com a fauna e com a flora, agregando informações sobre os fenômenos climáticos. A sua maneira holística de olhar a realidade antropológica, etnológica, teológica e ambiental integradamente é, sem dúvida, uma referência para o nosso mundo atual, carente de uma visão mais sistêmica da realidade socioambiental.

           Ao canonizar o padre Anchieta, o Papa Francisco foi além dos milagres baseados apenas nas curas e nas graças alcançadas, mostrando que é preciso ver também o legado e a contribuição cultural que uma pessoa deixa na história de um país, sendo sempre estímulo às futuras gerações.Que o exemplo do Santo José de Anchieta nos estimule a buscar sempre a abertura e o diálogo com as diferentes culturas e religiões que fazem parte de nossa brasilidade, exercendo a solidariedade entre os povos, e mostrando o quanto temos que conhecer e aprender com esta rica biodiversidade de nosso país, mesmo sabendo que a mesma se encontra cada vez mais vulnerável pela exploração e destruição de nossos ecossistemas. 

         

          (SIQUEIRA, J. Carlos de. O Globo , 02/04/2014, p.17.)


“Neste relato pré-biogeográfico, aparece a riqueza e o uso da biodiversidade pelos povos nativos...” (§ 4)

Na oração acima, a concordância verbal foi feita com o verbo no singular, num contexto em que o verbo também poderia ser expresso no plural.

Das orações abaixo, aquela em que a concordância verbal também é facultativa, podendo o verbo ser expresso no singular ou no plural, é:
Alternativas
Q419016 Português

                                Anchieta muito além dos milagres


         A notícia da canonização do padre José de Anchieta, feita de maneira justa pelo Papa Francisco, é um reconhecimento histórico de um homem que deu a sua vida pelos valores e princípios do Evangelho, tão importantes no início do processo de miscigenação cultural de nossa nação. A sua visão missionária vai além de seu tempo, deixando um legado religioso e cultural para a História do Brasil, ainda hoje reconhecido por muitos intelectuais e historiadores de nosso país. É difícil, em poucas palavras, expressar a riqueza desse legado, sobretudo quando este se estende desde o campo da literatura, da poesia, da antropologia e dramaturgia, chegando até os primórdios da biogeografia brasileira.

          Sem nenhuma intenção de proselitismo, não podemos deixar de reconhecer a grande contribuição deste homem, considerado um ícone da evangelização nos primórdios das raízes de nossa brasilidade. Estar ligado à fundação das duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, não é algo trivial, pois isto supõe capacidade de dialogar, de aceitar diferenças, de ser inovador, de romper barreiras religiosas e culturais, de integrar culturas distintas e, extraordinariamente, de entregar sua vida por uma causa mais nobre, sem pretensões de poder, benefício próprio ou ambições econômicas. A maneira como Anchieta viveu e morreu aqui em nosso país é um testemunho inquestionável de alguém que procurou trabalhar e gastar a sua vida com gratuidade e simplicidade, sempre defendendo aqueles que sofriam os efeitos nefastos do processo colonizador, como os povos indígenas na sua época.

          Além deste árduo trabalho de inculturação da fé, a sua contribuição literária foi fundamental, lançando as bases da arte da poesia lírica e épica no Brasil, além dos sermões, cartas e uma gramática tupi-guarani, a língua mais falada naquela época na costa do país.

           Junto com outros que procuraram narrar em cartas os aspectos etnológicos, etológicos e históricos no início do processo de colonização, como Pero Vaz de Caminha, Pedro Lopes de Souza, Hans Staden, André Thévet, Jean de Léry, Pedro de Magalhães Gândavo, entre outros, a carta escrita por José de Anchieta em 1560, documento pouco conhecido pelos brasileiros, tem um papel relevante para os primórdios da chamada biogeografia brasileira. Neste relato pré-biogeográfico, aparece a riqueza e o uso da biodiversidade pelos povos nativos, revelando também aspectos etológicos de alguns animais. O que chama a atenção é a preocupação de Anchieta em mostrar a visão integradora do homem com a fauna e com a flora, agregando informações sobre os fenômenos climáticos. A sua maneira holística de olhar a realidade antropológica, etnológica, teológica e ambiental integradamente é, sem dúvida, uma referência para o nosso mundo atual, carente de uma visão mais sistêmica da realidade socioambiental.

           Ao canonizar o padre Anchieta, o Papa Francisco foi além dos milagres baseados apenas nas curas e nas graças alcançadas, mostrando que é preciso ver também o legado e a contribuição cultural que uma pessoa deixa na história de um país, sendo sempre estímulo às futuras gerações.Que o exemplo do Santo José de Anchieta nos estimule a buscar sempre a abertura e o diálogo com as diferentes culturas e religiões que fazem parte de nossa brasilidade, exercendo a solidariedade entre os povos, e mostrando o quanto temos que conhecer e aprender com esta rica biodiversidade de nosso país, mesmo sabendo que a mesma se encontra cada vez mais vulnerável pela exploração e destruição de nossos ecossistemas. 

         

          (SIQUEIRA, J. Carlos de. O Globo , 02/04/2014, p.17.)


Abaixo são transcritos trechos do texto onde ocorrem orações reduzidas de gerúndio, à frente das quais aparece a forma desenvolvida.

I. “...sobretudo quando este se estende desde o campo da literatura, da poesia, da antropologia e dramaturgia, chegando até os primórdios da biogeografia brasileira.” / ainda que chegue até os primórdios da biogeografia brasileira.

II. “...a sua contribuição literária foi fundamental, lançando as bases da arte da poesia lírica e épica no Brasil...” / pois lançou as bases da arte da poesia lírica e épica no Brasil.

III. “O que chama a atenção é a preocupação de Anchieta em mostrar a visão integradora do homem com a fauna e com a flora, agregando informações sobre os fenômenos climáticos.” / e ainda agregar informações sobre os fenômenos climáticos.

As formas desenvolvidas estão semanticamente correspondentes:
Alternativas
Q419015 Português

                                Anchieta muito além dos milagres


         A notícia da canonização do padre José de Anchieta, feita de maneira justa pelo Papa Francisco, é um reconhecimento histórico de um homem que deu a sua vida pelos valores e princípios do Evangelho, tão importantes no início do processo de miscigenação cultural de nossa nação. A sua visão missionária vai além de seu tempo, deixando um legado religioso e cultural para a História do Brasil, ainda hoje reconhecido por muitos intelectuais e historiadores de nosso país. É difícil, em poucas palavras, expressar a riqueza desse legado, sobretudo quando este se estende desde o campo da literatura, da poesia, da antropologia e dramaturgia, chegando até os primórdios da biogeografia brasileira.

          Sem nenhuma intenção de proselitismo, não podemos deixar de reconhecer a grande contribuição deste homem, considerado um ícone da evangelização nos primórdios das raízes de nossa brasilidade. Estar ligado à fundação das duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, não é algo trivial, pois isto supõe capacidade de dialogar, de aceitar diferenças, de ser inovador, de romper barreiras religiosas e culturais, de integrar culturas distintas e, extraordinariamente, de entregar sua vida por uma causa mais nobre, sem pretensões de poder, benefício próprio ou ambições econômicas. A maneira como Anchieta viveu e morreu aqui em nosso país é um testemunho inquestionável de alguém que procurou trabalhar e gastar a sua vida com gratuidade e simplicidade, sempre defendendo aqueles que sofriam os efeitos nefastos do processo colonizador, como os povos indígenas na sua época.

          Além deste árduo trabalho de inculturação da fé, a sua contribuição literária foi fundamental, lançando as bases da arte da poesia lírica e épica no Brasil, além dos sermões, cartas e uma gramática tupi-guarani, a língua mais falada naquela época na costa do país.

           Junto com outros que procuraram narrar em cartas os aspectos etnológicos, etológicos e históricos no início do processo de colonização, como Pero Vaz de Caminha, Pedro Lopes de Souza, Hans Staden, André Thévet, Jean de Léry, Pedro de Magalhães Gândavo, entre outros, a carta escrita por José de Anchieta em 1560, documento pouco conhecido pelos brasileiros, tem um papel relevante para os primórdios da chamada biogeografia brasileira. Neste relato pré-biogeográfico, aparece a riqueza e o uso da biodiversidade pelos povos nativos, revelando também aspectos etológicos de alguns animais. O que chama a atenção é a preocupação de Anchieta em mostrar a visão integradora do homem com a fauna e com a flora, agregando informações sobre os fenômenos climáticos. A sua maneira holística de olhar a realidade antropológica, etnológica, teológica e ambiental integradamente é, sem dúvida, uma referência para o nosso mundo atual, carente de uma visão mais sistêmica da realidade socioambiental.

           Ao canonizar o padre Anchieta, o Papa Francisco foi além dos milagres baseados apenas nas curas e nas graças alcançadas, mostrando que é preciso ver também o legado e a contribuição cultural que uma pessoa deixa na história de um país, sendo sempre estímulo às futuras gerações.Que o exemplo do Santo José de Anchieta nos estimule a buscar sempre a abertura e o diálogo com as diferentes culturas e religiões que fazem parte de nossa brasilidade, exercendo a solidariedade entre os povos, e mostrando o quanto temos que conhecer e aprender com esta rica biodiversidade de nosso país, mesmo sabendo que a mesma se encontra cada vez mais vulnerável pela exploração e destruição de nossos ecossistemas. 

         

          (SIQUEIRA, J. Carlos de. O Globo , 02/04/2014, p.17.)


“...um homem que deu a sua vida pelos valores e princípios do Evangelho...”

Das alterações feitas na redação do trecho transcrito acima, aquele em que o termo em destaque é resultado de crase, sendo obrigatório o emprego do acento, é:
Alternativas
Q419014 Português

                                Anchieta muito além dos milagres


         A notícia da canonização do padre José de Anchieta, feita de maneira justa pelo Papa Francisco, é um reconhecimento histórico de um homem que deu a sua vida pelos valores e princípios do Evangelho, tão importantes no início do processo de miscigenação cultural de nossa nação. A sua visão missionária vai além de seu tempo, deixando um legado religioso e cultural para a História do Brasil, ainda hoje reconhecido por muitos intelectuais e historiadores de nosso país. É difícil, em poucas palavras, expressar a riqueza desse legado, sobretudo quando este se estende desde o campo da literatura, da poesia, da antropologia e dramaturgia, chegando até os primórdios da biogeografia brasileira.

          Sem nenhuma intenção de proselitismo, não podemos deixar de reconhecer a grande contribuição deste homem, considerado um ícone da evangelização nos primórdios das raízes de nossa brasilidade. Estar ligado à fundação das duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, não é algo trivial, pois isto supõe capacidade de dialogar, de aceitar diferenças, de ser inovador, de romper barreiras religiosas e culturais, de integrar culturas distintas e, extraordinariamente, de entregar sua vida por uma causa mais nobre, sem pretensões de poder, benefício próprio ou ambições econômicas. A maneira como Anchieta viveu e morreu aqui em nosso país é um testemunho inquestionável de alguém que procurou trabalhar e gastar a sua vida com gratuidade e simplicidade, sempre defendendo aqueles que sofriam os efeitos nefastos do processo colonizador, como os povos indígenas na sua época.

          Além deste árduo trabalho de inculturação da fé, a sua contribuição literária foi fundamental, lançando as bases da arte da poesia lírica e épica no Brasil, além dos sermões, cartas e uma gramática tupi-guarani, a língua mais falada naquela época na costa do país.

           Junto com outros que procuraram narrar em cartas os aspectos etnológicos, etológicos e históricos no início do processo de colonização, como Pero Vaz de Caminha, Pedro Lopes de Souza, Hans Staden, André Thévet, Jean de Léry, Pedro de Magalhães Gândavo, entre outros, a carta escrita por José de Anchieta em 1560, documento pouco conhecido pelos brasileiros, tem um papel relevante para os primórdios da chamada biogeografia brasileira. Neste relato pré-biogeográfico, aparece a riqueza e o uso da biodiversidade pelos povos nativos, revelando também aspectos etológicos de alguns animais. O que chama a atenção é a preocupação de Anchieta em mostrar a visão integradora do homem com a fauna e com a flora, agregando informações sobre os fenômenos climáticos. A sua maneira holística de olhar a realidade antropológica, etnológica, teológica e ambiental integradamente é, sem dúvida, uma referência para o nosso mundo atual, carente de uma visão mais sistêmica da realidade socioambiental.

           Ao canonizar o padre Anchieta, o Papa Francisco foi além dos milagres baseados apenas nas curas e nas graças alcançadas, mostrando que é preciso ver também o legado e a contribuição cultural que uma pessoa deixa na história de um país, sendo sempre estímulo às futuras gerações.Que o exemplo do Santo José de Anchieta nos estimule a buscar sempre a abertura e o diálogo com as diferentes culturas e religiões que fazem parte de nossa brasilidade, exercendo a solidariedade entre os povos, e mostrando o quanto temos que conhecer e aprender com esta rica biodiversidade de nosso país, mesmo sabendo que a mesma se encontra cada vez mais vulnerável pela exploração e destruição de nossos ecossistemas. 

         

          (SIQUEIRA, J. Carlos de. O Globo , 02/04/2014, p.17.)


– “Sem nenhuma intenção de PROSELITISMO...” (§ 2)

– “...considerado um ÍCONE da evangelização...” (§ 2)

– “...não é algoTRIVIAL...” (§ 2) – “ . . .os efeitos NEFASTOS do processo colonizador...” (§ 2)

Os quatro termos em destaque nas transcrições acima, nos contextos em que foram empregados, podem ser substituídos, sem prejuízo para o sentido, respectivamente, por:
Alternativas
Q419013 Português

                                Anchieta muito além dos milagres


         A notícia da canonização do padre José de Anchieta, feita de maneira justa pelo Papa Francisco, é um reconhecimento histórico de um homem que deu a sua vida pelos valores e princípios do Evangelho, tão importantes no início do processo de miscigenação cultural de nossa nação. A sua visão missionária vai além de seu tempo, deixando um legado religioso e cultural para a História do Brasil, ainda hoje reconhecido por muitos intelectuais e historiadores de nosso país. É difícil, em poucas palavras, expressar a riqueza desse legado, sobretudo quando este se estende desde o campo da literatura, da poesia, da antropologia e dramaturgia, chegando até os primórdios da biogeografia brasileira.

          Sem nenhuma intenção de proselitismo, não podemos deixar de reconhecer a grande contribuição deste homem, considerado um ícone da evangelização nos primórdios das raízes de nossa brasilidade. Estar ligado à fundação das duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, não é algo trivial, pois isto supõe capacidade de dialogar, de aceitar diferenças, de ser inovador, de romper barreiras religiosas e culturais, de integrar culturas distintas e, extraordinariamente, de entregar sua vida por uma causa mais nobre, sem pretensões de poder, benefício próprio ou ambições econômicas. A maneira como Anchieta viveu e morreu aqui em nosso país é um testemunho inquestionável de alguém que procurou trabalhar e gastar a sua vida com gratuidade e simplicidade, sempre defendendo aqueles que sofriam os efeitos nefastos do processo colonizador, como os povos indígenas na sua época.

          Além deste árduo trabalho de inculturação da fé, a sua contribuição literária foi fundamental, lançando as bases da arte da poesia lírica e épica no Brasil, além dos sermões, cartas e uma gramática tupi-guarani, a língua mais falada naquela época na costa do país.

           Junto com outros que procuraram narrar em cartas os aspectos etnológicos, etológicos e históricos no início do processo de colonização, como Pero Vaz de Caminha, Pedro Lopes de Souza, Hans Staden, André Thévet, Jean de Léry, Pedro de Magalhães Gândavo, entre outros, a carta escrita por José de Anchieta em 1560, documento pouco conhecido pelos brasileiros, tem um papel relevante para os primórdios da chamada biogeografia brasileira. Neste relato pré-biogeográfico, aparece a riqueza e o uso da biodiversidade pelos povos nativos, revelando também aspectos etológicos de alguns animais. O que chama a atenção é a preocupação de Anchieta em mostrar a visão integradora do homem com a fauna e com a flora, agregando informações sobre os fenômenos climáticos. A sua maneira holística de olhar a realidade antropológica, etnológica, teológica e ambiental integradamente é, sem dúvida, uma referência para o nosso mundo atual, carente de uma visão mais sistêmica da realidade socioambiental.

           Ao canonizar o padre Anchieta, o Papa Francisco foi além dos milagres baseados apenas nas curas e nas graças alcançadas, mostrando que é preciso ver também o legado e a contribuição cultural que uma pessoa deixa na história de um país, sendo sempre estímulo às futuras gerações.Que o exemplo do Santo José de Anchieta nos estimule a buscar sempre a abertura e o diálogo com as diferentes culturas e religiões que fazem parte de nossa brasilidade, exercendo a solidariedade entre os povos, e mostrando o quanto temos que conhecer e aprender com esta rica biodiversidade de nosso país, mesmo sabendo que a mesma se encontra cada vez mais vulnerável pela exploração e destruição de nossos ecossistemas. 

         

          (SIQUEIRA, J. Carlos de. O Globo , 02/04/2014, p.17.)


Nas transcrições abaixo, feitas do primeiro e segundo parágrafos, estão informados os termos a que se referemos pronomes em destaque.

I. “...que deu a SUA vida pelos valores e princípios do Evangelho...” / José de Anchieta.
II. “...sobretudo quando ESTE se estende desde o campo da literatura...” / legado.
III. “...pois ISTO supõe capacidade de dialogar...” / algo trivial.
IV. “...de alguém que procurou trabalhar e gastar a SUA vida com gratuidade e simplicidade...” / alguém.
V. “...sempre defendendo AQUELES que sofriam os efeitos nefastos do processo colonizador...” / os povos indígenas.

A informação está correta apenas nos itens:
Alternativas
Q419012 Português

                                Anchieta muito além dos milagres


         A notícia da canonização do padre José de Anchieta, feita de maneira justa pelo Papa Francisco, é um reconhecimento histórico de um homem que deu a sua vida pelos valores e princípios do Evangelho, tão importantes no início do processo de miscigenação cultural de nossa nação. A sua visão missionária vai além de seu tempo, deixando um legado religioso e cultural para a História do Brasil, ainda hoje reconhecido por muitos intelectuais e historiadores de nosso país. É difícil, em poucas palavras, expressar a riqueza desse legado, sobretudo quando este se estende desde o campo da literatura, da poesia, da antropologia e dramaturgia, chegando até os primórdios da biogeografia brasileira.

          Sem nenhuma intenção de proselitismo, não podemos deixar de reconhecer a grande contribuição deste homem, considerado um ícone da evangelização nos primórdios das raízes de nossa brasilidade. Estar ligado à fundação das duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, não é algo trivial, pois isto supõe capacidade de dialogar, de aceitar diferenças, de ser inovador, de romper barreiras religiosas e culturais, de integrar culturas distintas e, extraordinariamente, de entregar sua vida por uma causa mais nobre, sem pretensões de poder, benefício próprio ou ambições econômicas. A maneira como Anchieta viveu e morreu aqui em nosso país é um testemunho inquestionável de alguém que procurou trabalhar e gastar a sua vida com gratuidade e simplicidade, sempre defendendo aqueles que sofriam os efeitos nefastos do processo colonizador, como os povos indígenas na sua época.

          Além deste árduo trabalho de inculturação da fé, a sua contribuição literária foi fundamental, lançando as bases da arte da poesia lírica e épica no Brasil, além dos sermões, cartas e uma gramática tupi-guarani, a língua mais falada naquela época na costa do país.

           Junto com outros que procuraram narrar em cartas os aspectos etnológicos, etológicos e históricos no início do processo de colonização, como Pero Vaz de Caminha, Pedro Lopes de Souza, Hans Staden, André Thévet, Jean de Léry, Pedro de Magalhães Gândavo, entre outros, a carta escrita por José de Anchieta em 1560, documento pouco conhecido pelos brasileiros, tem um papel relevante para os primórdios da chamada biogeografia brasileira. Neste relato pré-biogeográfico, aparece a riqueza e o uso da biodiversidade pelos povos nativos, revelando também aspectos etológicos de alguns animais. O que chama a atenção é a preocupação de Anchieta em mostrar a visão integradora do homem com a fauna e com a flora, agregando informações sobre os fenômenos climáticos. A sua maneira holística de olhar a realidade antropológica, etnológica, teológica e ambiental integradamente é, sem dúvida, uma referência para o nosso mundo atual, carente de uma visão mais sistêmica da realidade socioambiental.

           Ao canonizar o padre Anchieta, o Papa Francisco foi além dos milagres baseados apenas nas curas e nas graças alcançadas, mostrando que é preciso ver também o legado e a contribuição cultural que uma pessoa deixa na história de um país, sendo sempre estímulo às futuras gerações.Que o exemplo do Santo José de Anchieta nos estimule a buscar sempre a abertura e o diálogo com as diferentes culturas e religiões que fazem parte de nossa brasilidade, exercendo a solidariedade entre os povos, e mostrando o quanto temos que conhecer e aprender com esta rica biodiversidade de nosso país, mesmo sabendo que a mesma se encontra cada vez mais vulnerável pela exploração e destruição de nossos ecossistemas. 

         

          (SIQUEIRA, J. Carlos de. O Globo , 02/04/2014, p.17.)


“...mesmo sabendo que a mesma se encontra cada vez mais vulnerável pela exploração e destruição de nossos ecossistemas.” (§ 5)

Das alterações feitas na redação do trecho acima, aquela em que foi mantido o sentido original do texto é:
Alternativas
Q419007 Português

                                Anchieta muito além dos milagres


         A notícia da canonização do padre José de Anchieta, feita de maneira justa pelo Papa Francisco, é um reconhecimento histórico de um homem que deu a sua vida pelos valores e princípios do Evangelho, tão importantes no início do processo de miscigenação cultural de nossa nação. A sua visão missionária vai além de seu tempo, deixando um legado religioso e cultural para a História do Brasil, ainda hoje reconhecido por muitos intelectuais e historiadores de nosso país. É difícil, em poucas palavras, expressar a riqueza desse legado, sobretudo quando este se estende desde o campo da literatura, da poesia, da antropologia e dramaturgia, chegando até os primórdios da biogeografia brasileira.

          Sem nenhuma intenção de proselitismo, não podemos deixar de reconhecer a grande contribuição deste homem, considerado um ícone da evangelização nos primórdios das raízes de nossa brasilidade. Estar ligado à fundação das duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, não é algo trivial, pois isto supõe capacidade de dialogar, de aceitar diferenças, de ser inovador, de romper barreiras religiosas e culturais, de integrar culturas distintas e, extraordinariamente, de entregar sua vida por uma causa mais nobre, sem pretensões de poder, benefício próprio ou ambições econômicas. A maneira como Anchieta viveu e morreu aqui em nosso país é um testemunho inquestionável de alguém que procurou trabalhar e gastar a sua vida com gratuidade e simplicidade, sempre defendendo aqueles que sofriam os efeitos nefastos do processo colonizador, como os povos indígenas na sua época.

          Além deste árduo trabalho de inculturação da fé, a sua contribuição literária foi fundamental, lançando as bases da arte da poesia lírica e épica no Brasil, além dos sermões, cartas e uma gramática tupi-guarani, a língua mais falada naquela época na costa do país.

           Junto com outros que procuraram narrar em cartas os aspectos etnológicos, etológicos e históricos no início do processo de colonização, como Pero Vaz de Caminha, Pedro Lopes de Souza, Hans Staden, André Thévet, Jean de Léry, Pedro de Magalhães Gândavo, entre outros, a carta escrita por José de Anchieta em 1560, documento pouco conhecido pelos brasileiros, tem um papel relevante para os primórdios da chamada biogeografia brasileira. Neste relato pré-biogeográfico, aparece a riqueza e o uso da biodiversidade pelos povos nativos, revelando também aspectos etológicos de alguns animais. O que chama a atenção é a preocupação de Anchieta em mostrar a visão integradora do homem com a fauna e com a flora, agregando informações sobre os fenômenos climáticos. A sua maneira holística de olhar a realidade antropológica, etnológica, teológica e ambiental integradamente é, sem dúvida, uma referência para o nosso mundo atual, carente de uma visão mais sistêmica da realidade socioambiental.

           Ao canonizar o padre Anchieta, o Papa Francisco foi além dos milagres baseados apenas nas curas e nas graças alcançadas, mostrando que é preciso ver também o legado e a contribuição cultural que uma pessoa deixa na história de um país, sendo sempre estímulo às futuras gerações.Que o exemplo do Santo José de Anchieta nos estimule a buscar sempre a abertura e o diálogo com as diferentes culturas e religiões que fazem parte de nossa brasilidade, exercendo a solidariedade entre os povos, e mostrando o quanto temos que conhecer e aprender com esta rica biodiversidade de nosso país, mesmo sabendo que a mesma se encontra cada vez mais vulnerável pela exploração e destruição de nossos ecossistemas. 

         

          (SIQUEIRA, J. Carlos de. O Globo , 02/04/2014, p.17.)


Abaixo são feitas afirmativas a respeito do texto.

I. A canonização do padre José de Anchieta representa um reconhecimento histórico de um homem cuja vida pautou-se pelos valores e princípios do Evangelho.

II. A visão missionária de Anchieta ultrapassa o seu tempo e deixa um legado religioso e cultural que se prolonga pelo campo da literatura, da antropologia, da dramaturgia e das origens da biogeografia brasileira.

III. A extraordinária capacidade demonstrada por Anchieta de entregar a própria vida a uma causa nobre, sem pretensões de poder, foi a razão principal que o levou a fundar as duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro.

IV. A contribuição de Anchieta foi fundamental para a literatura no Brasil: lançou as bases da arte da poesia lírica e épica, proferiu sermões, foi missivista e escreveu uma gramática da língua tupi-guarani.

V. A visão de Anchieta, no sentido de buscar um entendimento integral dos fenômenos relativamente à real idade antropológica, etnológica, teológica e ambiental, é uma referência para o mundo contemporâneo.

VI. Espera-se que o exemplo do novo santo seja um estímulo à busca do diálogo entre diferentes culturas e religiões, promovendo a solidariedade entre os povos, e ainda um reconhecimento de quanto é preciso desvendar e aprender coma rica biodiversidade brasileira.

As afirmativas acima que estão em conformidade como texto são apenas:
Alternativas
Q2336670 Engenharia de Agrimensura
Sobre o sistema de projeção UTM, usado nas cartas topográficas do Sistema Cartográfico Nacional, analise as afirmativas a seguir.

I. A projeção cartográfica empregada é conforme, cilíndrica e tangente.
II. O coeficiente de deformação linear k, aplicado no Meridiano Central do fuso é igual a 1.
III. A superfície de referência da Terra é dividida em 60 zonas ou fusos, numeradas de 1 a 60, iniciando-se no Antimeridiano de Greenwich, percorrendo o sentido horário.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2335192 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
As vistorias compulsórias de acompanhamento de obras, estipuladas pelo Decreto nº 13.842/10, que regulamentou a Lei nº 9.725/09, deverão ser realizadas
Alternativas
Q2335169 Português
Assinale a opção em que a modificação do segmento para o plural gerou uma frase gramaticalmente correta.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lavras - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Advogado - CRAS/CREAS | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Assistente Social de Atenção Secundária | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Assistente Social - CRAS | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Assistente Social de Saúde Mental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Administrador Público | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Arquiteto | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Biblioteconomista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Bioquímico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Contador | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Coordenador do Centro de Referência de Assistência Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Coordenador do Centro de Referência Especializado de Assistência Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Dentista Saúde da Família | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Economista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Enfermeiro de Atenção Secundária | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Enfermeiro de Saúde Mental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Enfermeiro Saúde da Família | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Engenheiro Agrimensor | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Engenheiro Agrônomo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Engenheiro Ambiental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Engenheiro Civil | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Engenheiro Florestal | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Farmacêutico de Saúde Mental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Farmacêutico de Saúde da Família | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Fiscal de Obras | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Fiscal de Rendas | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Fiscal Sanitário Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Fiscal Sanitário | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Pedagogo CRAS/CREAS | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Fisioterapeuta de Apoio à Saúde da Família | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Fisioterapeuta de Atenção Secundária | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Gestor Ambiental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Geológo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Nutricionista de Apoio à Saúde da Família | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Nutricionista de Atenção Secundária | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Nutricionista de Saúde Mental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Orientador Educacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Procurador Municipal | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Psicólogo - CRAS/CREAS | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Psicólogo de Apoio à Saúde da Família | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Psicólogo de Saúde Mental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Gestor de Tecnologia da Informação | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Sociólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Supervisor Pedagógio | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Terapeuta Ocupacional Saúde Mental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Veterinário | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Professor Médio de Educação Física | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Professor de Educação Física de Apoio à Saúde da Família | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Professor de Educação Física de Saúde Mental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Professor de Educação Básica A | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Professor Médio de Ciências | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Professor Médio Geografia | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Professor Médio História | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2022 - Prefeitura de Lavras - MG - Professor Médio Língua Inglesa | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Professor Médio Língua Portuguesa | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Professor Médio Matemática | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Clínico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Angiologista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Cardiologista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Cirurgião Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico de Serviço de Verificação de Óbito | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Clínico Geral de Saúde Mental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Dermatologista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Endocrinologista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Mastologista de Atenção Secundária | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Medico Intensivista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Infectologista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Geriatra | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Ginecologista de Atenção Secundária | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Oncologista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Ginecologista / Obstétrica | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Neurologista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Ortopedista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Otorrinolaringologista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Pediatra | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Pediatra de Atenção Secundária | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Psiquiatra Saúde Mental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Radiologista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Reumatologista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Saúde da Família | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Urologista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Médico Urologista de Atenção Secundária | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Psicólogo de Atenção Secundária |
Q2080102 Português

INSTRUÇÃO: Leia a crônica de Fernando Sabino para responder à questão.

A última crônica

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. [...] Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. [...] Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica. 

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.

A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

 [...] Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…”

[...] O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.


Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática,

1979-1980 (adaptado)

Assinale a alternativa em que todas as palavras, extraídas do texto, tenham sido acentuadas seguindo a mesma regra.
Alternativas
Q1296049 Agrimensura
Em um levantamento topográfico de uma poligonal topográfica fechada realizado com uma estação total foram medidos os seguintes ângulos externos dos vértices: P1 (287°13’39”), P2 (214°51’41”), P3 (295°24’09”) e P4 (282°30’35”). Para se obter um CORRETO fechamento, será necessário:
Alternativas
Q965315 Português

Leia o texto 2 e responda à questão


A Declaração Universal dos Direitos do Homem foi adotada em 1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas (com abstenção dos seis países do antigo bloco soviético, da Arábia Saudita e da África do Sul). Nela consta que todos os seres humanos nascem livres e iguais em direitos e dignidade, e que as liberdades e os direitos especificados na declaração devem ser garantidos a todos, sem discriminação de raça, cor, sexo, língua, opinião política e religião. Os direitos enumerados incluem os direitos civis (tais como liberdade de expressão, de consciência, de movimento, de se reunir e associar pacificamente) e os direitos econômicos e sociais (direito ao trabalho, a um padrão de vida adequado, à educação e à participação na vida cultural). O exercício dos direitos e liberdades individuais só é limitado pelo respeito aos direitos e liberdades de outrem.

Direitos do Homem. Nova Enciclopédia Ilustrada Folha. São Paulo: Empresa Folha da Manhã, 1996.

Assinale a alternativa que PODE substituir: “O exercício dos direitos e liberdades individuais só é limitado pelo respeito aos direitos e liberdades de outrem.”, sem alteração do seu sentido, no texto:
Alternativas
Respostas
362: E
363: C
364: A
365: B
366: D
367: C
368: B
369: A
370: B
371: E
372: C
373: D
374: A
375: B
376: D
377: C
378: A
379: A
380: A