Questões Militares de Português - Interpretação de Textos

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Q889339 Português
Assinale a alternativa que apresenta a incorreta classificação de figura de linguagem.
Alternativas
Q889317 Português
                                      Poesia do Tempo


                                                      (Carlos Drummond de Andrade)
Coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso, em seguida assinale a alternativa com a sequência correta. No texto Poesia do Tempo, Carlos Drummond de Andrade se opõe
( ) à facilidade de leitura do povo. ( ) à clareza da linguagem poética. ( ) à expressão de alguns poetas de linguagem cifrada. ( ) ao hermetismo provocado pelo distanciamento entre poesia e povo.
Alternativas
Q889316 Português
                                      Poesia do Tempo


                                                      (Carlos Drummond de Andrade)
Assinale a alternativa que apresenta, de acordo com o autor, indicações que permitirão ao poeta deixar de ser “um bicho esquisito”.
Alternativas
Q889315 Português
                                      Poesia do Tempo


                                                      (Carlos Drummond de Andrade)

Leia:


“ A poesia não se “dá”, é hermética ou inumana.”


De acordo com o fragmento do texto, qual é o significado da palavra “inumana”?

Alternativas
Q889314 Português
                                      Poesia do Tempo


                                                      (Carlos Drummond de Andrade)
De acordo com o texto, parte do equívoco que existe entre poesia e povo se dá
Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova: AOCP - 2018 - PM-TO - Soldado da Polícia Militar |
Q879474 Português

Texto IV



 

Disponível em: https://donnablu.files.wordpress.com/2013/05/mafalda.jpg Acesso em: 20/01/2018.


Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa correta.
( ) No primeiro quadro, o uso do pronome demonstrativo “nesse” está adequado à norma-padrão da língua, pois o jornal a que Mafalda se refere está nas mãos de Manolito. ( ) No último quadro, o pronome indefinido “alguma” não poderia ser posposto ao substantivo que acompanha, pois adquiriria valor negativo, alterando o sentido que se pretende construir na tira. ( ) No terceiro quadro, os adjuntos adnominais “[...] morais? Espirituais? Artísticos? Humanos?”, que especificam “valores” e estão expostos nos questionamentos de Mafalda, ajudam a construir a crítica subjacente à tirinha, pois revelam a esperança da garota em encontrar esse tipo de informação em jornais. ( ) No último quadro, ocorre uma figura de linguagem denominada elipse.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova: AOCP - 2018 - PM-TO - Soldado da Polícia Militar |
Q879472 Português

Texto III

Adolescência agora vai até os 24 anos, diz estudo


Da Redação

Publicado em

19 jan 2018, 20h58


    Até quando vai a adolescência? Alguns podem achar que ela dura a vida toda. Mas cientistas definiram um período para essa fase da vida, que fica entre a infância e a vida adulta.

    Estudo divulgado pela revista científica Lancet Child & Adolescent Health afirma que a definição de adolescência mudou, passando agora para o período entre 10 e 24 anos de idade. Pela definição anterior, essa etapa da vida ia até os 19 anos.

    A nova definição reflete mudanças de comportamento, como a demora para concluir os estudos, casar e ter filhos.

   De acordo com o estudo, a definição adequada desta etapa da vida é essencial para o desenvolvimento de leis, políticas sociais e serviços.

   O estudo lembra que a definição do início da adolescência já foi antecipada anteriormente para 10 anos – costumava ser padronizada como 14.

Disponível em: https://veja.abril.com.br/ciencia/adolescencia-agora-vai-ate-os-24-anos-diz-estudo/ Acesso em 19/01/2018. 

Identifique a função de linguagem predominante no Texto III.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova: AOCP - 2018 - PM-TO - Soldado da Polícia Militar |
Q879470 Português

Texto III

Adolescência agora vai até os 24 anos, diz estudo


Da Redação

Publicado em

19 jan 2018, 20h58


    Até quando vai a adolescência? Alguns podem achar que ela dura a vida toda. Mas cientistas definiram um período para essa fase da vida, que fica entre a infância e a vida adulta.

    Estudo divulgado pela revista científica Lancet Child & Adolescent Health afirma que a definição de adolescência mudou, passando agora para o período entre 10 e 24 anos de idade. Pela definição anterior, essa etapa da vida ia até os 19 anos.

    A nova definição reflete mudanças de comportamento, como a demora para concluir os estudos, casar e ter filhos.

   De acordo com o estudo, a definição adequada desta etapa da vida é essencial para o desenvolvimento de leis, políticas sociais e serviços.

   O estudo lembra que a definição do início da adolescência já foi antecipada anteriormente para 10 anos – costumava ser padronizada como 14.

Disponível em: https://veja.abril.com.br/ciencia/adolescencia-agora-vai-ate-os-24-anos-diz-estudo/ Acesso em 19/01/2018. 

Assinale a alternativa que apresenta o gênero e a tipologia textual que caracterizam o Texto III.
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Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova: AOCP - 2018 - PM-TO - Soldado da Polícia Militar |
Q879465 Português

Texto II

2. Audiência com o Rei Wei

   […] Comentários

     Este capítulo é o primeiro substancial sobre táticas e inicia, assim como A arte da guerra, com uma afirmação que enfatiza a natureza crucial da guerra.[…] O parágrafo de abertura sintetiza de maneira similar a postura de Sun Pin quanto aos assuntos militares: enquanto as ameaças à segurança permanecerem no mundo, a arte militar e a guerra serão tanto necessárias quanto inevitáveis. A própria sobrevivência do estado depende da compreensão dos princípios da guerra, do empreendimento das preparações militares e da ação, quando necessária, com compromisso e resolução. […]

    Ao mesmo tempo, Sun Pin, bem como muitos outros escritores militares, adverte igualmente contra o perigo de se enfeitiçar pela guerra ou de se deixar seduzir por lucros aparentes, e com isso fadar o estado à extinção. Embora ele a afirme explicitamente apenas mais uma vez, a crença de que batalhas frequentes debilitam um estado e que mesmo inúmeras vitórias o podem levar à ruína subjaz a todos os Métodos militares. Além de serem fisicamente preparados, os soldados devem abraçar uma causa moral, devem lutar com e pela retidão. Somente aqueles propriamente motivados pela virtude (além do estímulo imediato das recompensas e do medo de punições) se mostram compromissados e eficazes no combate. [...]

     Embora não mencione novamente a importância da retidão para as tropas, Sun Pin salienta sua necessidade para o comandante e assevera ainda que guerreiros, individualmente, não se qualificarão para sua designação aos carros se lhes faltar uma constelação de virtudes. Mesmo nos dias de hoje, a retidão permanece um forte motivador, capaz de despertar veemência quando intensamente proclamada por um orador habilidoso, incitando os homens à ação. Os sábios podem ainda se valer de seu poder, tanto na busca por parceiros e associados no caminho trilhado como para se prepararem para as lutas cotidianas.


Adaptado de Sun-Tzu . A arte da guerra [livro eletrônico]; tradução para o inglês, introdução e comentário de Ralph D. Sawyer; tradução a partir do inglês de Ana Aguiar Cotrim. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.


A partir da leitura do Texto II, é correto afirmar que
Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova: AOCP - 2018 - PM-TO - Soldado da Polícia Militar |
Q879464 Português

Texto II

2. Audiência com o Rei Wei

   […] Comentários

     Este capítulo é o primeiro substancial sobre táticas e inicia, assim como A arte da guerra, com uma afirmação que enfatiza a natureza crucial da guerra.[…] O parágrafo de abertura sintetiza de maneira similar a postura de Sun Pin quanto aos assuntos militares: enquanto as ameaças à segurança permanecerem no mundo, a arte militar e a guerra serão tanto necessárias quanto inevitáveis. A própria sobrevivência do estado depende da compreensão dos princípios da guerra, do empreendimento das preparações militares e da ação, quando necessária, com compromisso e resolução. […]

    Ao mesmo tempo, Sun Pin, bem como muitos outros escritores militares, adverte igualmente contra o perigo de se enfeitiçar pela guerra ou de se deixar seduzir por lucros aparentes, e com isso fadar o estado à extinção. Embora ele a afirme explicitamente apenas mais uma vez, a crença de que batalhas frequentes debilitam um estado e que mesmo inúmeras vitórias o podem levar à ruína subjaz a todos os Métodos militares. Além de serem fisicamente preparados, os soldados devem abraçar uma causa moral, devem lutar com e pela retidão. Somente aqueles propriamente motivados pela virtude (além do estímulo imediato das recompensas e do medo de punições) se mostram compromissados e eficazes no combate. [...]

     Embora não mencione novamente a importância da retidão para as tropas, Sun Pin salienta sua necessidade para o comandante e assevera ainda que guerreiros, individualmente, não se qualificarão para sua designação aos carros se lhes faltar uma constelação de virtudes. Mesmo nos dias de hoje, a retidão permanece um forte motivador, capaz de despertar veemência quando intensamente proclamada por um orador habilidoso, incitando os homens à ação. Os sábios podem ainda se valer de seu poder, tanto na busca por parceiros e associados no caminho trilhado como para se prepararem para as lutas cotidianas.


Adaptado de Sun-Tzu . A arte da guerra [livro eletrônico]; tradução para o inglês, introdução e comentário de Ralph D. Sawyer; tradução a partir do inglês de Ana Aguiar Cotrim. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.


Em relação aos termos destacados no seguinte excerto: “Embora ele a afirme explicitamente apenas mais uma vez, a crença de que batalhas frequentes debilitam um estado e que mesmo inúmeras vitórias o podem levar à ruína subjaz a todos os Métodos militares.”, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. O verbo destacado “subjaz” está no singular para concordar com o sujeito “à ruína”. II. A locução verbal “podem levar”, em destaque, tem como sujeito “batalhas frequentes. III. O pronome oblíquo “o”, em destaque, é utilizado para estabelecer coesão anafórica, retomando “um estado”. 
Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova: AOCP - 2018 - PM-TO - Soldado da Polícia Militar |
Q879462 Português

Texto II

2. Audiência com o Rei Wei

   […] Comentários

     Este capítulo é o primeiro substancial sobre táticas e inicia, assim como A arte da guerra, com uma afirmação que enfatiza a natureza crucial da guerra.[…] O parágrafo de abertura sintetiza de maneira similar a postura de Sun Pin quanto aos assuntos militares: enquanto as ameaças à segurança permanecerem no mundo, a arte militar e a guerra serão tanto necessárias quanto inevitáveis. A própria sobrevivência do estado depende da compreensão dos princípios da guerra, do empreendimento das preparações militares e da ação, quando necessária, com compromisso e resolução. […]

    Ao mesmo tempo, Sun Pin, bem como muitos outros escritores militares, adverte igualmente contra o perigo de se enfeitiçar pela guerra ou de se deixar seduzir por lucros aparentes, e com isso fadar o estado à extinção. Embora ele a afirme explicitamente apenas mais uma vez, a crença de que batalhas frequentes debilitam um estado e que mesmo inúmeras vitórias o podem levar à ruína subjaz a todos os Métodos militares. Além de serem fisicamente preparados, os soldados devem abraçar uma causa moral, devem lutar com e pela retidão. Somente aqueles propriamente motivados pela virtude (além do estímulo imediato das recompensas e do medo de punições) se mostram compromissados e eficazes no combate. [...]

     Embora não mencione novamente a importância da retidão para as tropas, Sun Pin salienta sua necessidade para o comandante e assevera ainda que guerreiros, individualmente, não se qualificarão para sua designação aos carros se lhes faltar uma constelação de virtudes. Mesmo nos dias de hoje, a retidão permanece um forte motivador, capaz de despertar veemência quando intensamente proclamada por um orador habilidoso, incitando os homens à ação. Os sábios podem ainda se valer de seu poder, tanto na busca por parceiros e associados no caminho trilhado como para se prepararem para as lutas cotidianas.


Adaptado de Sun-Tzu . A arte da guerra [livro eletrônico]; tradução para o inglês, introdução e comentário de Ralph D. Sawyer; tradução a partir do inglês de Ana Aguiar Cotrim. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.


Assinale a alternativa em cujo trecho apresentado NÃO seja utilizada uma metáfora.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova: AOCP - 2018 - PM-TO - Soldado da Polícia Militar |
Q879460 Português

Texto I

Inteligência emocional no trabalho, por que ela é tão importante?

por José Roberto Marques

   Um profissional calmo, com firmeza na hora de avaliar a situação, com resiliência e que saiba gerenciar imprevistos tem muito mais chances de alcançar o sucesso do que um profissional estressado e impulsivo. [...]

   Inteligência emocional é saber compreender e gerenciar suas próprias emoções e também das pessoas a sua volta. Saber gerir as próprias emoções é muito importante para qualquer profissional, pois assim saberá o que realmente está sentindo, será capaz de entender o significado de cada emoção e como elas podem afetar o seu desempenho e também de outros. Além disso, facilitará a percepção do comportamento de cada pessoa da sua equipe ou com as quais se relaciona.

A inteligência de Daniel Goleman
   No ano de 1995, o psicólogo Daniel Goleman revolucionou e expandiu a forma como nós enxergamos o que é inteligência. Em seu livro “Inteligência Emocional”, ele mostrou como o nível intelectual de uma pessoa não pode ser medido apenas por sua capacidade de completar equações e seu pensamento racional. Utilizandose de embasamentos teóricos, exemplos reais e conhecimento da anatomia do cérebro humano, o autor conseguiu mostrar como as emoções têm um papel fundamental em todas as decisões que tomamos, das mais simples até aquelas mais complexas.

Importância de trabalhar a inteligência emocional no trabalho
   Ter um controle sobre o fluxo das emoções e a capacidade de refrear impulsos é uma qualidade essencial para conseguir ter sucesso e um bom relacionamento interpessoal com todos a sua volta. […] Desenvolver inteligência emocional pode trazer mudanças radicais para o ambiente de trabalho, pois as relações interpessoais entre profissionais formam um fator prioritário à conquista da excelência em todas as áreas.

Adaptado de: http://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-e-psicologia/inteligencia-emocional-trabalho-importante/ (Fragmentos) Acesso em 21/01/2018.

De acordo com o Texto I, é correto afirmar que
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Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova: AOCP - 2018 - PM-TO - Soldado da Polícia Militar |
Q879456 Português

Texto I

Inteligência emocional no trabalho, por que ela é tão importante?

por José Roberto Marques

   Um profissional calmo, com firmeza na hora de avaliar a situação, com resiliência e que saiba gerenciar imprevistos tem muito mais chances de alcançar o sucesso do que um profissional estressado e impulsivo. [...]

   Inteligência emocional é saber compreender e gerenciar suas próprias emoções e também das pessoas a sua volta. Saber gerir as próprias emoções é muito importante para qualquer profissional, pois assim saberá o que realmente está sentindo, será capaz de entender o significado de cada emoção e como elas podem afetar o seu desempenho e também de outros. Além disso, facilitará a percepção do comportamento de cada pessoa da sua equipe ou com as quais se relaciona.

A inteligência de Daniel Goleman
   No ano de 1995, o psicólogo Daniel Goleman revolucionou e expandiu a forma como nós enxergamos o que é inteligência. Em seu livro “Inteligência Emocional”, ele mostrou como o nível intelectual de uma pessoa não pode ser medido apenas por sua capacidade de completar equações e seu pensamento racional. Utilizandose de embasamentos teóricos, exemplos reais e conhecimento da anatomia do cérebro humano, o autor conseguiu mostrar como as emoções têm um papel fundamental em todas as decisões que tomamos, das mais simples até aquelas mais complexas.

Importância de trabalhar a inteligência emocional no trabalho
   Ter um controle sobre o fluxo das emoções e a capacidade de refrear impulsos é uma qualidade essencial para conseguir ter sucesso e um bom relacionamento interpessoal com todos a sua volta. […] Desenvolver inteligência emocional pode trazer mudanças radicais para o ambiente de trabalho, pois as relações interpessoais entre profissionais formam um fator prioritário à conquista da excelência em todas as áreas.

Adaptado de: http://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-e-psicologia/inteligencia-emocional-trabalho-importante/ (Fragmentos) Acesso em 21/01/2018.

No trecho “Um profissional calmo, com firmeza na hora de avaliar a situação, com resiliência [...]”, a expressão em destaque poderia ser substituída adequadamente, sem comprometimento ao sentido expresso pelo texto, por
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Q879407 Português

                                                   Texto II

                                          Abril Despedaçado

                                                                                        Alessandra Salina


      O filme Abril Despedaçado, de Walter Salles, aborda o conflito de terras entre duas famílias no interior nordestino do Brasil. Essa disputa se mantém durante várias gerações e se caracteriza por um ritual no qual sempre os filhos mais velhos de cada família se enfrentam em um duelo de morte em nome de suas terras, de forma que as mortes se alternavam entre as famílias. Abril Despedaçado mostra a repercussão desta prática na história de vida dos personagens, principalmente em relação ao protagonista Tonho (Rodrigo Santoro) e seu irmão Menino.

      O contexto dessa história também denuncia a pobreza do sertão e principalmente os vários níveis de exploração e domínio estabelecidos. A família evidenciada no filme sobrevive da confecção da rapadura e, enquanto o pai de família força o filho pequeno ao trabalho intenso, também é explorado pelo dono da venda que passa a pagar menos pelo seu produto.

      O filme mostrou-se um recurso muito rico para observação e análise da violência, principalmente a psicológica. É importante ressaltar que outro personagem, Menino, é vítima constante de violência: apanha do pai, é proibido de brincar, obrigado a trabalhos forçados e presencia o assassinato de um dos irmãos.

      Outro aspecto positivo do filme é o fato de mostrar uma população que sofre violência e que possivelmente apenas intervenções amplas em seu contexto poderiam protegê-las, como o oferecimento de condições dignas de trabalho, moradia, acesso à escola etc.

Disponível em: http://www.laprev.ufscar.br/sinopse-filmes/abril-despedacado Acesso em 21/01/2018.

Sobre o Texto II, é correto afirmar que
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Q879406 Português

                                                   Texto II

                                          Abril Despedaçado

                                                                                        Alessandra Salina


      O filme Abril Despedaçado, de Walter Salles, aborda o conflito de terras entre duas famílias no interior nordestino do Brasil. Essa disputa se mantém durante várias gerações e se caracteriza por um ritual no qual sempre os filhos mais velhos de cada família se enfrentam em um duelo de morte em nome de suas terras, de forma que as mortes se alternavam entre as famílias. Abril Despedaçado mostra a repercussão desta prática na história de vida dos personagens, principalmente em relação ao protagonista Tonho (Rodrigo Santoro) e seu irmão Menino.

      O contexto dessa história também denuncia a pobreza do sertão e principalmente os vários níveis de exploração e domínio estabelecidos. A família evidenciada no filme sobrevive da confecção da rapadura e, enquanto o pai de família força o filho pequeno ao trabalho intenso, também é explorado pelo dono da venda que passa a pagar menos pelo seu produto.

      O filme mostrou-se um recurso muito rico para observação e análise da violência, principalmente a psicológica. É importante ressaltar que outro personagem, Menino, é vítima constante de violência: apanha do pai, é proibido de brincar, obrigado a trabalhos forçados e presencia o assassinato de um dos irmãos.

      Outro aspecto positivo do filme é o fato de mostrar uma população que sofre violência e que possivelmente apenas intervenções amplas em seu contexto poderiam protegê-las, como o oferecimento de condições dignas de trabalho, moradia, acesso à escola etc.

Disponível em: http://www.laprev.ufscar.br/sinopse-filmes/abril-despedacado Acesso em 21/01/2018.

Quanto à tipologia da sinopse apresentada do filme “Abril despedaçado” e às características desse gênero textual, é correto afirmar que
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Q879404 Português

                                               Texto I


                                              LIVRO II

 
      1 . Sendo, pois, de duas espécies a virtude, intelectual e moral, a primeira, por via de regra, gera-se e cresce graças ao ensino — por isso requer experiência e tempo; enquanto a virtude moral é adquirida em resultado do hábito, donde ter-se formado o seu nome por uma pequena modificação da palavra (hábito). Por tudo isso, evidencia-se também que nenhuma das virtudes morais surge em nós por natureza; com efeito, nada do que existe naturalmente pode formar um hábito contrário à sua natureza. Por exemplo, à pedra, que por natureza se move para baixo, não se pode imprimir o hábito de ir para cima, ainda que tentemos adestrá-la jogando-a dez mil vezes no ar; nem se pode habituar o fogo a dirigir-se para baixo, nem qualquer coisa que por natureza se comporte de certa maneira a comportar-se de outra.

      Não é, pois, por natureza, nem contrariando a natureza que as virtudes se geram em nós. Digase, antes, que somos adaptados por natureza a recebê-las e nos tornamos perfeitos pelo hábito. Por outro lado, de todas as coisas que nos vêm por natureza, primeiro adquirimos a potência e mais tarde exteriorizamos os atos. Isso é evidente no caso dos sentidos, pois não foi por ver ou ouvir frequentemente que adquirimos a visão e a audição, mas, pelo contrário, nós as possuíamos antes de usá-las, e não entramos na posse delas pelo uso. Com as virtudes dá-se exatamente o oposto: adquirimo-las pelo exercício, como também sucede com as artes. Com efeito, as coisas que temos de aprender antes de poder fazê- las, aprendemo-las fazendo (...); por exemplo, os homens tornam-se arquitetos construindo e tocadores de lira tangendo esse instrumento. Da mesma forma, tornamo-nos justos praticando atos justos, e assim com a temperança, a bravura, etc. Isto é confirmado pelo que acontece nos Estados: os legisladores tornam bons os cidadãos por meio de hábitos que lhes incutem. Esse é o propósito de todo legislador, e quem não logra tal  desiderato falha no desempenho da sua missão. Nisso, precisamente, reside a diferença entre as boas e as más constituições. Ainda mais: é das mesmas causas e pelos mesmos meios que se gera e se destrói toda virtude, assim como toda arte: de tocar a lira surgem os bons e os maus músicos. Isso também vale para os arquitetos e todos os demais; construindo bem, tornam-se bons arquitetos; construindo mal, maus. Se não fosse assim não haveria necessidade de mestres, e todos os homens teriam nascido bons ou maus em seu ofício.

      Isso, pois, é o que também ocorre com as virtudes: pelos atos que praticamos em nossas relações com os homens nos tornamos justos ou injustos; pelo que fazemos em presença do perigo e pelo hábito do medo ou da ousadia, nos tornamos valentes ou covardes. O mesmo se pode dizer dos apetites e da emoção da ira: uns se tornam temperantes e calmos, outros intemperantes e irascíveis, portando-se de um modo ou de outro em igualdade de circunstâncias. Numa palavra: as diferenças de caráter nascem de atividades semelhantes. É preciso, pois, atentar para a qualidade dos atos que praticamos, porquanto da sua diferença se pode aquilatar a diferença de caracteres. E não é coisa de somenos que desde a nossa juventude nos habituemos desta ou daquela maneira. Tem, pelo contrário, imensa importância, ou melhor: tudo depende disso.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco: tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W.D. Ross (Os pensadores). 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991, p.29-30. 

Em “É preciso, pois, atentar para a qualidade dos atos que praticamos, porquanto da sua diferença se pode aquilatar a diferença de caracteres.”, de acordo com o contexto, considerando o sentido do vocábulo destacado, ele pode ser adequadamente substituído por
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Q879403 Português

                                               Texto I


                                              LIVRO II

 
      1 . Sendo, pois, de duas espécies a virtude, intelectual e moral, a primeira, por via de regra, gera-se e cresce graças ao ensino — por isso requer experiência e tempo; enquanto a virtude moral é adquirida em resultado do hábito, donde ter-se formado o seu nome por uma pequena modificação da palavra (hábito). Por tudo isso, evidencia-se também que nenhuma das virtudes morais surge em nós por natureza; com efeito, nada do que existe naturalmente pode formar um hábito contrário à sua natureza. Por exemplo, à pedra, que por natureza se move para baixo, não se pode imprimir o hábito de ir para cima, ainda que tentemos adestrá-la jogando-a dez mil vezes no ar; nem se pode habituar o fogo a dirigir-se para baixo, nem qualquer coisa que por natureza se comporte de certa maneira a comportar-se de outra.

      Não é, pois, por natureza, nem contrariando a natureza que as virtudes se geram em nós. Digase, antes, que somos adaptados por natureza a recebê-las e nos tornamos perfeitos pelo hábito. Por outro lado, de todas as coisas que nos vêm por natureza, primeiro adquirimos a potência e mais tarde exteriorizamos os atos. Isso é evidente no caso dos sentidos, pois não foi por ver ou ouvir frequentemente que adquirimos a visão e a audição, mas, pelo contrário, nós as possuíamos antes de usá-las, e não entramos na posse delas pelo uso. Com as virtudes dá-se exatamente o oposto: adquirimo-las pelo exercício, como também sucede com as artes. Com efeito, as coisas que temos de aprender antes de poder fazê- las, aprendemo-las fazendo (...); por exemplo, os homens tornam-se arquitetos construindo e tocadores de lira tangendo esse instrumento. Da mesma forma, tornamo-nos justos praticando atos justos, e assim com a temperança, a bravura, etc. Isto é confirmado pelo que acontece nos Estados: os legisladores tornam bons os cidadãos por meio de hábitos que lhes incutem. Esse é o propósito de todo legislador, e quem não logra tal  desiderato falha no desempenho da sua missão. Nisso, precisamente, reside a diferença entre as boas e as más constituições. Ainda mais: é das mesmas causas e pelos mesmos meios que se gera e se destrói toda virtude, assim como toda arte: de tocar a lira surgem os bons e os maus músicos. Isso também vale para os arquitetos e todos os demais; construindo bem, tornam-se bons arquitetos; construindo mal, maus. Se não fosse assim não haveria necessidade de mestres, e todos os homens teriam nascido bons ou maus em seu ofício.

      Isso, pois, é o que também ocorre com as virtudes: pelos atos que praticamos em nossas relações com os homens nos tornamos justos ou injustos; pelo que fazemos em presença do perigo e pelo hábito do medo ou da ousadia, nos tornamos valentes ou covardes. O mesmo se pode dizer dos apetites e da emoção da ira: uns se tornam temperantes e calmos, outros intemperantes e irascíveis, portando-se de um modo ou de outro em igualdade de circunstâncias. Numa palavra: as diferenças de caráter nascem de atividades semelhantes. É preciso, pois, atentar para a qualidade dos atos que praticamos, porquanto da sua diferença se pode aquilatar a diferença de caracteres. E não é coisa de somenos que desde a nossa juventude nos habituemos desta ou daquela maneira. Tem, pelo contrário, imensa importância, ou melhor: tudo depende disso.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco: tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W.D. Ross (Os pensadores). 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991, p.29-30. 

No seguinte excerto, para construir sua linha argumentativa, o autor vale-se de que tipo de relação lógico-semântica?


“Com efeito, as coisas que temos de aprender antes de poder fazê-las, aprendemo-las fazendo (...); por exemplo, os homens tornam-se arquitetos construindo e tocadores de lira tangendo esse instrumento. Da mesma forma, tornamo-nos justos praticando atos justos, e assim com a temperança, a bravura, etc. “

Alternativas
Q879396 Português

                                               Texto I


                                              LIVRO II

 
      1 . Sendo, pois, de duas espécies a virtude, intelectual e moral, a primeira, por via de regra, gera-se e cresce graças ao ensino — por isso requer experiência e tempo; enquanto a virtude moral é adquirida em resultado do hábito, donde ter-se formado o seu nome por uma pequena modificação da palavra (hábito). Por tudo isso, evidencia-se também que nenhuma das virtudes morais surge em nós por natureza; com efeito, nada do que existe naturalmente pode formar um hábito contrário à sua natureza. Por exemplo, à pedra, que por natureza se move para baixo, não se pode imprimir o hábito de ir para cima, ainda que tentemos adestrá-la jogando-a dez mil vezes no ar; nem se pode habituar o fogo a dirigir-se para baixo, nem qualquer coisa que por natureza se comporte de certa maneira a comportar-se de outra.

      Não é, pois, por natureza, nem contrariando a natureza que as virtudes se geram em nós. Digase, antes, que somos adaptados por natureza a recebê-las e nos tornamos perfeitos pelo hábito. Por outro lado, de todas as coisas que nos vêm por natureza, primeiro adquirimos a potência e mais tarde exteriorizamos os atos. Isso é evidente no caso dos sentidos, pois não foi por ver ou ouvir frequentemente que adquirimos a visão e a audição, mas, pelo contrário, nós as possuíamos antes de usá-las, e não entramos na posse delas pelo uso. Com as virtudes dá-se exatamente o oposto: adquirimo-las pelo exercício, como também sucede com as artes. Com efeito, as coisas que temos de aprender antes de poder fazê- las, aprendemo-las fazendo (...); por exemplo, os homens tornam-se arquitetos construindo e tocadores de lira tangendo esse instrumento. Da mesma forma, tornamo-nos justos praticando atos justos, e assim com a temperança, a bravura, etc. Isto é confirmado pelo que acontece nos Estados: os legisladores tornam bons os cidadãos por meio de hábitos que lhes incutem. Esse é o propósito de todo legislador, e quem não logra tal  desiderato falha no desempenho da sua missão. Nisso, precisamente, reside a diferença entre as boas e as más constituições. Ainda mais: é das mesmas causas e pelos mesmos meios que se gera e se destrói toda virtude, assim como toda arte: de tocar a lira surgem os bons e os maus músicos. Isso também vale para os arquitetos e todos os demais; construindo bem, tornam-se bons arquitetos; construindo mal, maus. Se não fosse assim não haveria necessidade de mestres, e todos os homens teriam nascido bons ou maus em seu ofício.

      Isso, pois, é o que também ocorre com as virtudes: pelos atos que praticamos em nossas relações com os homens nos tornamos justos ou injustos; pelo que fazemos em presença do perigo e pelo hábito do medo ou da ousadia, nos tornamos valentes ou covardes. O mesmo se pode dizer dos apetites e da emoção da ira: uns se tornam temperantes e calmos, outros intemperantes e irascíveis, portando-se de um modo ou de outro em igualdade de circunstâncias. Numa palavra: as diferenças de caráter nascem de atividades semelhantes. É preciso, pois, atentar para a qualidade dos atos que praticamos, porquanto da sua diferença se pode aquilatar a diferença de caracteres. E não é coisa de somenos que desde a nossa juventude nos habituemos desta ou daquela maneira. Tem, pelo contrário, imensa importância, ou melhor: tudo depende disso.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco: tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W.D. Ross (Os pensadores). 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991, p.29-30. 

De acordo com as ideias e informações expostas no Texto I, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova: Marinha - 2017 - CFN - Soldado Fuzileiro Naval |
Q868974 Português

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Os textos 1, 2, 3 e 4 podem ser classificados, respectivamente, como

Alternativas
Ano: 2017 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova: Marinha - 2017 - CFN - Soldado Fuzileiro Naval |
Q868973 Português
De acordo com o texto 4, o pronome pessoal do caso reto “eles” é utilizado no primeiro balão e depois no terceiro balão. A quem o pronome “eles” se refere em cada balão, respectivamente?
Alternativas
Respostas
3441: B
3442: B
3443: D
3444: A
3445: C
3446: D
3447: B
3448: E
3449: B
3450: E
3451: D
3452: C
3453: A
3454: A
3455: B
3456: A
3457: A
3458: C
3459: D
3460: A