Questões de Concurso Comentadas sobre sociologia
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Nem o imperialismo, nem o colonialismo é um simples ato de acumulação e aquisição. Ambos são sustentados e talvez impelidos por potentes formações ideológicas que incluem a noção de que certos territórios e povos precisam e imploram pela dominação, bem como formas de conhecimento filiadas à dominação: o vocabulário da cultura imperial oitocentista clássica está repleto de palavras e conceitos como “raças servis” ou “inferiores”, “povos subordinados”, “dependência”, “expansão” e “autoridade”.
SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 40.
O trecho acima destaca o papel das ideologias na legitimação do imperialismo do colonialismo. Considerando a leitura pós-colonialista presente no trecho acima, tais ideologias replicam:
Como não se sentir intrigado por suas confissões íntimas, como não tentar decifrar sua caligrafia, ou olhar a evolução de sua pose nas dezenas de fotos que guardava de si mesma. [...]A posição de Marilyn Monroe como ícone global é indiscutível. “Se você perguntar a um menino de nove anos em Santiago, Barcelona ou em Nova York ele vai saber quem é”, afirma Nolan.
SANDOVAL, P. X. O fascínio inesgotável por Marilyn Monroe. El País. 16 de Novembro de 2014. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2014/11/14/estilo/1415991278_703028.html>. Acesso em: jun. 2024.
De acordo com o trecho, Marilyn Monroe, mesmo após a morte, continua exercendo fascínio sobre as pessoas. Na análise weberiana, qual tipo de vínculo pode descrever a fascinação popular por Monroe?
“A juventude não se apresenta progressista nem conservadora por natureza, mas é uma potencialidade que está pronta para qualquer nova orientação da sociedade.”
MANNHEIM, Karl. Funções das gerações novas. In: PEREIRA, Luiz; FORACCHI, Marialice (orgs.). Educação e Sociedade. São Paulo: Nacional, 1976, p. 95.
Segundo este autor, isso é explicado pela
Leia o texto a seguir.
“O processo por meio do qual o indivíduo aprende a ser um membro da sociedade é designado pelo nome de socialização. O mesmo revela uma série de facetas diversas. [...]. Vista sob este ângulo, a socialização é a imposição de padrões sociais à conduta individual.”
BERGER, Peter; BERGER, Brigitte. Socialização: Como ser um membro da sociedade. In: FORACCHI, Marialice; MARTINS, José de Sousa (orgs.). Sociologia e Sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2006, p. 173.
O trecho citado se assemelha à qual concepção sociológica?
“O primeiro que, tendo cercado um terreno, arriscou-se a dizer: ‘isso é meu’, e encontrou pessoas bastante simples para acreditar nele, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil.”
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a Origem e a Desigualdade entre os Homens. São Paulo: Ática, 1989, p. 84.
O discurso apresentado no texto relata uma tese filosófica sobre a origem da propriedade privada, raiz da desigualdade social segundo este autor. Essa hipótese filosófica não possui corroboração da teoria sociológica, pois ela explica a origem da desigualdade social não por ato individual e ingenuidade alheia. Uma explicação sociológica sobre a origem da desigualdade remete para a(o)