Questões de Concurso
Sobre politicas públicas, normas e legislações ambientais em engenharia ambiental e sanitária
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De acordo com dados da Agência Nacional de Águas (ANA, 2015), o principal uso da água na Região Hidrográfica do Parnaíba é a irrigação, responsável por 73% da demanda hídrica, concentrada na região de Tianguá, Ubajara e Coelho Neto, municípios que apresentam as maiores áreas irrigadas na região. Entretanto, nas proximidades destes municípios, bem como em grande área do Baixo Parnaíba, são verificadas bacias com criticidade quantitativa, qualitativa e qualiquantitativa.
Estas condições se apresentam como consequências da degradação dos recursos hídricos, devido
I. à baixa oferta de água superficial, associada a uma maior demanda, especialmente para irrigação, mas também para abastecimento urbano, nas proximidades das cidades mais populosas.
II. à utilização de grande quantidade de água na busca da otimização e aumento da produção e da atividade de agropecuária, predominante na maioria da região, causando a poluição das águas armazenadas nos lagos e reservatórios da região por insumos agrícolas, como fertilizantes e agrotóxicos, tornando-se necessários o controle e a fiscalização de seu uso.
III. aos principais cultivos agrícolas presentes nos municípios que se destacam quanto à demanda hídrica para irrigação, todavia, destacando-se que as culturas citadas não são necessariamente as irrigadas, mas as principais culturas desses municípios, em razão das áreas plantadas.
IV. aos principais cultivos agroindustriais presentes e em expansão: feijão, milho, cana-de-açúcar e batata inglesa, além de
café, manga e maracujá, coco-da-baía, cana-de-açúcar e mandioca.
Está correto o que consta APENAS em
A resolução n° 430 de 2011 do Conselho Nacional do Meio Ambiente − CONAMA dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes. De acordo com o seu Artigo 16, os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados diretamente no corpo receptor se obedecerem às condições e padrões previstos no referido artigo.
Para condições de lançamento de efluentes, o pH deve estar entre
Durante a realização da Conferência Rio + 20, em 2012, foi estabelecido o “Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global” reconhecendo o papel central da educação na formação de valores e na ação social. Estabeleceu como princípios que a educação ambiental
I. deve ter como base o pensamento tradicional, em determinado lugar, em seu modo formal, promovendo a conservação da sociedade.
II. tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações.
III. é neutra e não ideológica. É um ato apolítico mas crítico em todas as suas dimensões.
IV. deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos, valendo-se de estratégias democráticas e da interação entre as culturas.
Está correto o que consta APENAS em
Biodiversidade descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano (WWF). Dessa forma,
I. Biodiversidade refere-se a todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as interrelações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.
II. A diversidade biológica não está presente em todo lugar: apenas no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas, bem como nos mares e oceanos.
III. A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta.
Está correto o que consta APENAS em
Uma metodologia para enfrentamento de desastres naturais, baseada na prevenção e na preparação foi proposta pelo Office of United Nations Disaster Relief Coordinator − UNDRO.
São etapas da Prevenção (I) e da Preparação (II), respectivamente:
A Secretaria da Estratégia Internacional para Redução de Desastres, por meio do Sistema das Nações Unidas, apresenta o Glossário da Estratégia Internacional para Redução de Desastres, trazendo as definições que consideram básicas sobre redução de riscos de desastres.
Deste modo, considere:
I. Séria interrupção do funcionamento de uma comunidade ou sociedade que causa perdas humanas e/ou importantes perdas materiais, econômicas ou ambientais; que excedem a capacidade da comunidade ou sociedade afetada de lidar com a situação utilizando seus processos de risco. Resulta da combinação de ameaças, condições de vulnerabilidade e insuficiente capacidade ou medidas para reduzir as consequências negativas e potenciais do risco.
II. Probabilidade de consequências prejudiciais ou perdas esperadas (mortes, lesões, propriedades, meios de subsistência, interrupção de atividade econômica ou ambiente ameaças naturais ou antropogênicas e condições de vulnerabilidade. Convencionalmente, o risco é expresso por Risco = Ameaças x Vulnerabilidade. Algumas disciplinas também incluem o conceito de exposição para referir-se principalmente aos aspectos físicos da vulnerabilidade. Mas além de expressar uma possibilidade de dano físico, é crucial reconhecer que os riscos podem ser inerentes, aparecem ou existem dentro de sistemas sociais. Igualmente é importante considerar os contextos sociais nos quais os riscos ocorrem, pois a população não necessariamente compartilha as mesmas percepções sobre o risco e suas causas subjacentes.
III. Capacidade de um sistema, comunidade ou sociedade potencialmente exposta a ameaças a adaptar-se resistindo ou mudando com o fim de alcançar e manter um nível aceitável em seu funcionamento e estrutura. Determina-se pelo grau no qual o sistema social é capaz de auto organizar-se para incrementar sua capacidade de aprendizagem sobre desastres passados com o fim de alcançar uma melhor proteção futura e melhorar as medidas de redução de risco de desastre.
As definições I, II e III, referem-se, correta e respectivamente, a: