Questões de Pedagogia - Alfabetização e Letramento para Concurso
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Considerando os estudos que acompanharam crianças no último ano da educação infantil ou no primeiro ano do ensino fundamental, constatando-se que, à medida que avançavam em direção a uma hipótese alfabética de escrita, as crianças também tendiam a avançar em suas capacidades de refletir sobre as partes sonoras das palavras, analise as afirmativas a seguir.
I. Para escrever segundo uma hipótese alfabética, as crianças precisam identificar palavras que começam com o mesmo fonema (mesmo que não saibam pronunciá-lo isoladamente).
II. A capacidade de refletir sobre partes sonoras das palavras é uma condição necessária para a criança avançar em direção a uma hipótese alfabética, sendo condição suficiente para dar conta de reconstruir as propriedades do sistema de escrita alfabética.
III. Para usar uma hipótese silábica qualitativa (isto é, sem valor sonoro convencional), ou hipóteses silábico-alfabética e alfabética, as crianças precisam avançar em suas habilidades de identificar e produzir palavras que começam com a mesma sílaba ou que rimam.
Referem-se a habilidades fonológicas apenas o que se afirma em
A tarefa de ensinar a ler e a escrever um texto de história é do professor de história e não do professor de português. A tarefa de ensinar a ler e a escrever um texto de ciências é do professor de ciências e não do professor de português. A tarefa de ensinar a ler e a escrever um texto de matemática é do professor de matemática e não do professor de português. A tarefa de ensinar a ler e a escrever um texto de geografia é do professor de geografia e não do professor de português. A tarefa de ensinar a ler e a escrever um texto de educação física é do professor de educação física e não do professor de português. A tarefa do professor de português é ensinar a ler a literatura brasileira.
(NEVES, et al. 2007. Disponível em https://pt.scribd.com/document/496351796/Ler-e-escrever-compromisso-de-todas-as-areas. Adaptado.)
Considerando o exposto, sobre ler e escrever, analise as afirmativas a seguir.
I. É centrar a leitura e a escrita na decodificação das palavras e não na construção de significado.
II. Trata-se, fundamentalmente, de exercitar e praticar a decodificação; é alfabetizar. É levar o aluno ao domínio do código da escrita.
III. São questões para todas as áreas, uma vez que são habilidades indispensáveis para a formação do aluno, que é responsabilidade de toda a escola.
IV. O aluno deve se tornar capaz de apropriar-se do conhecimento acumulado que está escrito em livros, revistas, jornais, relatórios, poemas, gráficos etc.
Está correto o que se afirma apenas em
[...] Também a relação com os conteúdos aprendidos no curso de formação é mutável. Mais do que conceitos específicos a serem aprendidos, o curso deveria visar ao letramento do professor para o local do trabalho, entendendo, assim, a escrita como um elemento identitário da sua formação (Kleiman, 2001). [...] Isso significa que, mais do que a aprendizagem de determinados conceitos e procedimentos analítico-teóricos, que mudam com as mudanças das teorias linguísticas e pedagógicas, interessa instrumentalizar o professor para ele continuar aprendendo ao longo de sua vida e, dessa forma, acompanhar as transformações científicas que tratam de sua disciplina e dos modos de ensiná-la.
(Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/242Signo. Santa Cruz do Sul, v. 32 n 53, p. 1-25, dez, 2007. Adaptado.)
Na perspectiva de uma prática social do letramento, podemos afirmar que está INCORRETO quando o professor:
Embora alfabetizados, crianças e jovens, na continuidade de seu processo de escolarização, e adultos já escolarizados revelavam incapacidade de responder adequadamente as muitas e variadas demandas de leitura e de escrita nas práticas não só escolares, mas também sociais e profissionais. Reconheceu-se, assim, que um conceito restrito de alfabetização que exclua os usos do sistema de escrita é insuficiente diante das muitas e variadas demandas de leitura e de escrita [...]. Em outras palavras, aprender o sistema alfabético de escrita e, contemporaneamente, conhecer e aprender seus usos sociais: ler, interpretar e produzir textos. Não apenas alfabetizar, mas alfabetizar e letrar, “alfaletrar”.
(Magda Soares. 2020. Adaptado.)
Considerando o exposto, NÃO é essencial para reverter o fracasso na alfabetização:
A taxa de analfabetismo ainda recua a passos lentos, descendo a 6,6% em 2019. O Brasil ainda tem 11,041 milhões de analfabetos, ou seja, pessoas que já completaram 15 anos de idade sem aprender a ler nem escrever. A imensa maioria deles, cerca de 76%, era de cor preta ou parda. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Educação 2019, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A concentração de analfabetismo tem faixa etária e raça. A taxa de analfabetismo fica mais alta, ainda, ao restrigir às pessoas de 60 anos ou mais (de idade) e, além disso, da cor preta ou parda.”
(Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/07/15/ibge-analfabetismo-cai-a-66-em-2019-mas-11- milhoes-nao-sabem-ler-nem-escrever.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 27/03/2022. Adaptado.)
É necessário um esforço conjunto entre os entes federados no enfrentamento desta situação no Brasil. Particularmente, no município de Juiz de Fora, o Plano Municipal de Educação prevê estratégias a serem implementadas a partir de sua promulgação, tendo o combate ao analfabetismo da população entre as suas metas. São consideradas estratégias para o alcance desta meta durante a vigência do Plano Municipal de Educação, EXCETO:
1. Fábula. 2. Apólogo. 3. Parábola. 4. Mito.
( ) Narrativa antiga que fala de deuses, duendes, heróis fabulosos, ou de situações em que o sobrenatural domina. ( ) Narrativa de uma situação vivida por animais que alude a uma situação humana e tem por objetivo transmitir certa moralidade. ( ) Narrativa breve de uma situação vivida por seres inanimados, que adquirem vida e aludem a uma situação exemplar para os homens. ( ) Narrativa breve de uma situação vivida por seres humanos (ou por humanos e animais), da qual se deduz, por comparação, um ensinamento moral ou espiritual.
A sequência está correta em
Segundo Lerner (2002), ensinar a ler e escrever é um desafio que transcende amplamente a alfabetização em sentido estrito. O desafio que a escola enfrenta hoje é o de incorporar todos os alunos à cultura do escrito.
De acordo com a autora supracitada, é incorreto afirmar que participar na cultura escrita supõe
( ) Os primeiros estudos acerca da Psicogênese da Língua Escrita, tinham a intenção de compreender o porquê do fracasso escolar, entender os altos índices de desistência e conhecer as hipóteses que as crianças fazem em relação à escrita. ( ) O estudo acerca da língua escrita gerou impactos consideráveis: causou uma imensa revolução conceitual no campo da alfabetização, trazendo Piaget e o construtivismo para esse campo e fornecendo subsídios para que muitos docentes buscassem alternativas diferenciadas. ( ) A alfabetização e o letramento, como processos interdependentes e simultâneos, não consistem em pré-requisito de um para o outro. ( ) Pode-se afirmar que a aquisição da escrita como sistema de representação envolve tanto o conhecimento que o aluno já tem sobre este objeto ao chegar à escola, quanto a intervenção do adulto alfabetizado, na maneira de como ‘vive’ e conduz este processo
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
Analisando a escrita desta criança e suas hipóteses, com base no documento A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos, é correto afirmar que se trata de uma escrita
O ________________ é além de saber ler e escrever, entender o que se ler e se escreve, relacionando dessa forma com o contexto social, sua experiência cotidiana. É um conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material escrita. Assinale a alternativa que completa, corretamente, as lacunas do texto.
(__) Na fase silábica, a criança começa a compreender que as silabas possuem mais que uma letra (fará a transição de ora utilizar uma letra para cada sílaba, ora reconhecer os demais fonemas das palavras e passar a empregá-los). Mistura a lógica da frase anterior com a identificação de algumas sílabas.
(__) Na fase alfabética, a criança já consegue reproduzir, adequadamente, todos os fonemas de uma palavra caracterizando a escrita convencional. Domina, enfim, o valor das letras e sílabas.
(__) Na fase pré-silábica, a criança começa a perceber a correspondência entre as letras daquilo que é falado. Interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma, cada sílaba representa uma letra.
(__) Na fase silábica-alfabética, a criança começa a desenvolver a percepção de que as sílabas possuem mais de uma letra, mas ainda alterna representações como: BLA (“bola), JANLA (“janela). Geralmente, a primeira sílaba representará, corretamente, o som correspondente.
( ) Métodos sintéticos – soletração, silabação, palavração, sentenciação. Caminho da parte para o todo (da letra, à sílaba, à palavra ao texto) que leva à síntese.
( ) Métodos analíticos – caminho que leva do todo para as partes ( do texto, à palavra, à sílaba, à letra) em direção à análise.
( ) Método analítico-sintético ou eclético – alternância entre a parte e o todo e o todo à parte.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
I. Desenvolvimento de indicadores para avaliar a eficácia escolar na alfabetização. II. Desenvolvimento de indicadores de fluência em leitura oral e proficiência em escrita. III. Incentivo ao desenvolvimento de pesquisas acadêmicas para avaliar programas e ações desta Política.
Quais estão corretas?