Questões de Concurso
Sobre aspectos sociológicos da educação em pedagogia
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Muitas escolas já fazem coleta de lixo seletiva. Essa é uma estratégia que pode funcionar como estratégia educativa. Para tanto, precisa fazer parte de um projeto mais amplo, com ações e debates integrados. Não adianta a escola ter os recipientes coloridos para separar o lixo, se:
“Mãe, não quero mais ser preto, quero ser branco.” A mãe foi surpreendida por essa frase, dita pelo filho de oito anos, na saída da escola. O menino prontamente respondeu que estava cansado de ser sempre o bandido, quando brincava com os colegas na hora do recreio.
Para a Psicóloga Rosely Sayão, “a escola tem sido um ambiente indiferente a essas questões. Ela não desenvolve nenhum trabalho sistemático sobre assunto e pratica, portanto, a política do avestruz: enfia a cabeça no chão para não ver os problemas à sua frente. (...) Lutar contra o preconceito também é uma responsabilidade da escola, afinal, trata-se de educação”.
Para a autora é preciso honrar uma expressão que toda escola sustenta em seu projeto pedagógico que é:
O objetivo da Educação Infantil que diz respeito ao CUIDAR é:
Leia a notícia.
Escala da sujeira
Henderson faz parte de uma lista de lugares do mundo reconhecidos como patrimônio da humanidade pela Unesco, a agência das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, que descreve "praias intocadas" e "paisagens exuberantes".
Uma imagem que não poderia ser mais diferente das divulgadas por Lavers e os colegas.
"Quase todas as ilhas do mundo e quase todas as espécies no oceano, de alguma forma, estão sendo afetadas por nosso lixo. Nenhum país e nenhuma pessoa está impune", afirmou a cientista.
Lavers explicou que o plástico é especialmente devastador para os oceanos porque boia e é para lá de durável – uma garrafa, por exemplo, demora uma média de 450 anos para se degradar.
A notícia apresenta um quadro criado e mantido pela insensatez do homem em relação à natureza e à total ausência de
Leia o texto a seguir e assinale a alternativa correta.
Ao discutirmos a função social da educação e da escola, estamos entendendo a educação no seu sentido ampliado, ou seja, enquanto prática social que se dá nas relações sociais que os homens estabelecem entre si, nas diversas instituições e movimentos sociais, sendo, portanto, constituinte e constitutiva dessas relações.
I - A escola, no desempenho de sua função social de formadora de sujeitos históricos, precisa ser um espaço de sociabilidade que possibilite a construção e a socialização do conhecimento produzido, tendo em vista que esse conhecimento não é dado a priori. Trata-se de conhecimento vivo e que se caracteriza como processo em construção.
II - Pensar a função social da educação e da escola implica problematizar a escola que temos na tentativa de construirmos a escola que queremos. Nesse processo, a articulação entre os diversos segmentos que compõem a escola e a criação de espaços e mecanismos de participação são prerrogativas fundamentais para o exercício do jogo democrático, na construção de um processo de gestão democrática.
III - A escola é uma instituição social que, mediante sua prática no campo do conhecimento, dos valores, atitudes e, mesmo por sua desqualificação, articula determinados interesses e desarticula outros. Nessa contradição existente no seu interior, está a possibilidade da mudança, haja vista as lutas que aí são travadas. Portanto, pensar a função social da escola implica repensar o seu próprio papel, sua organização e os atores que a compõem.
(Políticas e Gestão na Educação - 8. Função social da educação e da escola - João Ferreira de Oliveira – UFG; Karine Nunes de Moraes – UFG; Luiz Fernandes Dourado – UFG)
É verdadeiro o que está posto
É correto afirmar que a função social da escola:
Para Moran (in Moran, Masseto e Behrens, 2000), o papel fundamental do professor em relação às tecnologias de informação e da comunicação na educação é o de um orientador/mediador. Ele “é um pesquisador em serviço. Aprende com a prática e a pesquisa e ensina a partir do que aprende. Realiza-se aprendendo-pesquisando-ensinando-aprendendo”. Moran entende que “o professor, com o acesso a tecnologia telemática, ao integrar, de forma equilibrada, a orientação intelectual, a emocional e a gerencial, pode se tornar um orientador/gestor setorial
Na obra A prática educativa: como ensinar (2002), Zabala discute a necessidade de instrumentos teóricos que façam com que a análise da prática seja realmente reflexiva e resume esses instrumentos na função social do ensino e no conhecimento do como se aprende. O autor faz referência a quatro fontes do currículo: a sociológica ou socioantropológica, a epistemológica, a didática e a psicológica e adverte que “nem todas elas se situam no mesmo plano.” As fontes psicológica e didática, explica Zabala, estão estreitamente inter-relacionadas, e, “nesta perspectiva integradora, o conhecimento, que provém da fonte psicológica, sobre os níveis de desenvolvimento, os estilos cognitivos, os ritmos de aprendizagem, as estratégias de aprendizagem, etc., é essencial para precisar as referências que se devem levar em conta ao
Conforme Veiga, In: Veiga e Resende (Org.), 2008, o projeto pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades da escola, associada “à explicitação de seu papel social e à definição de caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo.” Esse projeto reflete a realidade da escola que é parte de um contexto mais amplo que tanto a influencia como pode ser influenciado por ela. Tal projeto deve constituir-se em tarefa comum da equipe escolar e, mais especificamente dos serviços pedagógicos, aos quais cabe o papel de
Rosangela Machado, em Educação especial na escola inclusiva: políticas, paradigmas e práticas (2009), apresenta o desafio à reorganização dos serviços de educação especial de forma que seja complementar ao ensino regular e não um substitutivo. Com base na política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, que entende a escola como uma instituição em que cada aluno tem a possibilidade de aprender, a partir de suas aptidões e capacidades, a autora comenta que a proposta inclusiva reconhece “(...) o direito incondicional à escolarização – no ensino regular – de todos os alunos. Não existem, nessa proposta, dois sistemas paralelos: o regular e o especial. Todos devem ser escolarizados nas salas comuns do ensino regular; todavia, não é por isso que deixamos de garantir o atendimento educacional especializado (…)”. A autora, na mesma obra, citando Mantoan, coloca que esse tipo de atendimento, complementar e diferente do ensino escolar, é destinado a atender às especificidades dos alunos com deficiência, abrangendo principalmente instrumentos necessários
Para Celestino Alves Silva Jr. (In: Silva Jr. e Rangel (orgs.), 2007), as escolas não existem para ser administradas ou inspecionadas. Elas existem para que as crianças aprendam. Com isso, o autor quer demonstrar sua preocupação com a
Sofia Lerche Vieira, in Ferreira e Aguiar (2004), traz reflexões para “aprofundar os nexos entre a função social da escola, a gestão e a política educacional”, contribuindo para o debate sobre essa temática. A autora, apoiada em Libâneo e Cortella,
Mazzotta, a partir das contribuições de Mello (1991), ao analisar a função da educação escolar, afirma que (...) funções de outra natureza podem ser assumidas pela instituição escolar, pela imposição de contingências históricas e sociais, mas elas devem estar subordinadas à sua tarefa fundamental, que tem como eixo da organização da escola
Considere o caso a seguir para responder às questões de números 34 e 35.
Marcos é professor do Ensino Fundamental II há 20 anos. Preocupado com a pressão que os alunos sentem diante de provas, que parece ter se intensificado mais recentemente, suspendeu as avaliações quantitativas em suas aulas. O professor tem considerado as provas prejudiciais ao desenvolvimento autônomo da criatividade e das potencialidades dos alunos. Como é muito experiente e afirma ter “olho clínico”, Marcos conta que consegue cedo no ano letivo identificar os bons alunos e aqueles que terão problemas.
Como vimos no caso, a ação docente partiu de um problema comum, que envolve a ansiedade dos estudantes nas situações de provas. Luckesi (2006) trata do uso da avaliação como disciplinamento social dos alunos em uma pedagogia do exame. A esse respeito, de acordo com o autor, é correto afirmar que
Embora a educação seja uma tarefa da comunidade ou da sociedade como um todo, e as escolas possam, às vezes, ser regidas por grupos privados, historicamente ela é assumida pelo Poder Público, pelas autoridades que representam o Estado. Nessa direção, existe um conjunto de intenções e ações pelas quais os Poderes Públicos respondem às necessidades de desenvolvimentos cultural e de escolarização da população.
Como se denomina esse conjunto de intenções e ações?
Considere as afirmativas relacionadas à Teoria da Escola Dualista apresentadas a seguir. Registre V, para verdadeiras, e F, para falsas:
(__)Para essa teoria, a função precípua da escola é a inculcação da ideologia burguesa.
(__)Essa teoria não admite a existência da ideologia do proletariado.
(__)Foi elaborada a partir dos estudos de Comte e Durkheim (Positivismo).
(__)Foi elaborada por Christian Baudelot e Roger Establet no livro L'école capitaliste en France.
Assinale a alternativa com a sequência correta:
Ao analisar a construção social do conhecimento, em quais situações as representações sociais tornam-se objetivas?
Alguns professores, debatendo sobre a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva que tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, mencionaram as garantias desse processo:
Professor Estênio falou da Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior.
Professora Kátia abordou o atendimento educacional especializado.
Professor José Carlos apontou a continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino.
E Professor Clésio reforçou a acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação.
Os professores que acertaram na colocação das garantias a serem proporcionadas pela educação especial numa perspectiva inclusiva são:
A LDB afirma, em seu art. 2º, que “a educação é dever da família e do Estado”, nesta ordem, o que leva muitos estudiosos a investigar os elementos que compõem essa parceria para potencialização do processo ensino-aprendizagem, por serem família e escola os principais contextos de desenvolvimento humano, e comunidade, o contexto geral em que todos estamos inseridos. Epstein (1989) desenvolveu a Teoria do Envolvimento Parental, que diz respeito à parceria efetiva entre família, escola e comunidade nos processos educacionais dos estudantes. O autor relaciona seis tipos de envolvimento para potencializar o desenvolvimento educacional dos alunos, sendo eles:
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil de 1998, considerando-se as especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas das crianças de zero a seis anos, a qualidade das experiências oferecidas que podem contribuir para o exercício da cidadania devem estar embasadas no princípio de