Questões de Pedagogia - Gestão Democrática para Concurso
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Uma ação administrativa, na perspectiva de construção coletiva, demanda a participação de toda a comunidade escolar nas decisões dos processos educativos.
(HORA, 2004)
Sobre as possibilidades de exercer a democracia na escola, é INCORRETO afirmar que
A respeito do planejamento participativo, julgue o próximo item.
O planejamento participativo e o PPP são complementares
e têm em comum o objetivo de firmar o corte de gastos
considerados desnecessários.
A respeito da gestão educacional e sua relação com o PPP, julgue o item subsecutivo.
Formas democráticas de gestão partem dos interesses dos
gestores, porque cabe a eles cumprir com as demandas do
registro burocrático.
Acerca das relações humanas e dos diferentes níveis de interação e comunicação no ambiente escolar, julgue o item que se segue.
O trabalho em equipe deve promover espaços para o diálogo;
no entanto, as diferenças e as divergências entre os membros
da equipe devem ser desconsideradas, a fim de se evitarem
conflitos.
Acerca das relações humanas e dos diferentes níveis de interação e comunicação no ambiente escolar, julgue o item que se segue.
O monitor de gestão escolar no DF deve exercer suas
atividades laborais sob orientação de membros da equipe
escolar e em consonância com o projeto pedagógico-curricular
da escola.
Acerca das relações humanas e dos diferentes níveis de interação e comunicação no ambiente escolar, julgue o item que se segue.
No ambiente escolar, o trabalho interdisciplinar na construção
e no desenvolvimento do projeto pedagógico-curricular deve
considerar as especificidades de cada disciplina e atender
aos mesmos pressupostos de diálogo e cooperação do trabalho
em equipe.
“A escola, instituição epicentro da sociedade contemporânea, padece da violência canalizada para seu interior e daquela que ela mesma gera nas suas próprias práticas.” (JUSTO, José Sterza, Escola no Epicentro da Crise Social, POA: Ed. Mediação, 2005, p. 47)
No que se refere a práticas escolares que geram a violência e, no lugar de promover a disciplina, geram indisciplina, podemos apontar:
I – o não reconhecimento dos estudantes como sujeitos, portadores de conhecimentos, desejos, expectativas;
II – práticas dialogadas de construção da escola, seu espaço, seus tempos e conteúdos;
III – a verticalização do poder, onde poucos definem os objetivos, as estratégias e os conteúdos do ensino.
A indisciplina na escola existe desde sempre, todavia, aspectos como o medo e o respeito unilateral eram mais fortes há alguns anos atrás. Hoje, na sociedade atual, considerando as demandas por democracia e inclusão social, temos o desafio de construir a disciplina com outros valores, ditos democráticos. Seriam atitudes que contribuíram para promover a disciplina em uma sociedade democrática:
I – substituir a ideia de respeito unilateral (baseado apenas na hierarquia e no poder de punição) pela ideia de respeito mútuo (horizontal e com base no diálogo);
II – práticas coerentes com os discursos, o que vem a favorecer o desenvolvimento de valores éticos;
III – combate permanente à indisciplina, com métodos calados na punição exemplar.
Discutindo o trabalho em equipe na escola, e mais especificamente a participação dos responsáveis pelos estudantes na escola, Paro (2011) destaca mecanismos coletivos de participação. Seriam encaminhamentos que poderiam colaborar para que a participação da comunidade na escola fosse mais efetiva:
I – Acolher a todos que participam da escola, ouvindo e valorizando as ideias, inclusive as propostas feitas pelos responsáveis das camadas mais empobrecidas da população;
II – Fazer da participação coletiva e democrática uma prática ao tomar das decisões referentes ao projeto pedagógico da escola;
III – Utilizar as reuniões coletivas para expor problemas pontuais ou individuais dos estudantes.
Faz parte da gestão democrática do ensino público na educação básica:
I – a definição, pela direção da escola, das linhas gerais do projeto pedagógico;
II – a elaboração coletiva dos projetos pedagógicos das escolas;
III – a participação da comunidade escolar nos conselhos que colaboram na gestão da escola
Para Paulo Freire (1984, p. 23), é necessário entender a educação não apenas como ensino, não no sentido de habilitar, de “dar” competência, mas no sentido de humanizar. A pedagogia que trata dos processos de humanização, a escola, a teoria pedagógica e a pesquisa, nas instâncias educativas, devem assumir a educação enquanto processos temporal, dinâmico e libertador, aqueles em que todos desejam se tornar cada vez mais humanos. A escola demonstra ter se esquecido disso, tanto nas relações que exerce com a criança, quanto com a pessoa adolescente, jovem e adulta.
A gestão democrática, educa‐se para a conquista da cidadania plena, mediante a ação conjunta que busca, nos movimentos sociais, elementos para criar e recriar o trabalho na escola, mediante:
I. Compreensão da globalidade da pessoa, enquanto ser que aprende, que sonha e ousa, em busca da conquista de uma convivência social libertadora fundamentada na ética cidadã.
II. Implementação dos processos e procedimentos burocráticos, assumindo os planos pedagógicos, os objetivos institucionais e educacionais pelo corpo pedagógico e técnico a escola as atividades educacionais como forma de buscar soluções conjuntas.
III. Restrição das relações interpessoais, tornando‐se mais solitários, gerindo‐se de tal modo, que se sintam independentes a conhecer melhor os seus propósitos, e a trabalhar individualmente sem traduzir as suas dificuldades e expectativas pessoais e profissionais, pois isto pode causar desconforto a si e aos demais.
IV. Instauração de relações entre os estudantes, proporcionando‐lhes espaços de convivência e situações de aprendizagem, por meio dos quais aprendam a se compreender e se organizar em equipes de estudos e de práticas esportivas, artísticas e políticas.
V. Presença articuladora e mobilizadora do gestor no cotidiano da instituição e nos espaços com os quais a instituição escolar interage, em busca da qualidade social das aprendizagens que lhe caiba desenvolver, com transparência e responsabilidade
A democratização, no âmbito da escola, não será alcançada sem que cada escola organize o seu próprio projeto educativo (...) nada impede que cada escola se organize em termos do modo como compreende a tarefa educativa em face das dificuldades específicas que enfrenta...
Nessa compreensão,
Sobre o conselho de classe, leia as afirmativas.
I. O conselho de classe, em uma visão democrática, é uma instância meramente burocrática em que se buscam justificativas para o baixo rendimento dos alunos.
II. O conselho de classe guarda em si a possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino.
III. Para maior eficácia do conselho de classe, seria necessário o envolvimento de outros segmentos da comunidade escolar, por exemplo, alunos representantes de turmas.