Questões de Pedagogia - Teorias e Práticas para o Ensino de Matemática para Concurso
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Marque o que NÃO se comprova sobre "Matemática e os Temas Transversais".
I- Trabalhar com o tema dinheiro é complexo, os alunos não entendem centavos e reais e não consegue fazer as conversões, melhor ensinar somente cálculos que envolvem números positivos e negativos com vírgulas. II- É possível trabalhar o assunto dinheiro, mas, levar os alunos em atividades práticas (supermercados, feiras e lojas) é difícil, pois os mesmos se dispersam e não conseguem compreender e assimilar as orientações e explicações transmitidas pelo professor. III- É importante trabalhar com o assunto que envolve dinheiro, pagamento, troco, problemas práticos sobre compra e venda e outras estratégias; visando permitir que o aluno estabeleça relações com situações que vivencia diariamente quando vão a lojas, mercados ou estabelecimentos e realiza pequenas operações. As situações do cotidiano e os conteúdos de sala de aula são ótimos momentos de reflexão e aprendizado e o professor deve utilizar-se destas situações para aprofundar as relações que a criança estabelece. IV- Para aprender a utilizar dinheiro o aluno deve obrigatoriamente dominar todas as possibilidades de cálculo, realizando extensas listas de exercícios. Assim, somente após o professor ensinar sistematicamente por bastante tempo a forma correta de calcular é possível realizar brincadeiras como mercadinho ou lojinha em sala de aula.
Assinale a alternativa que apresenta todas as respostas INCORRETAS:
“Ao longo de minha experiência docente, percebi que usar a investigação no ensino de matemática oportuniza aos estudantes um exercício de leitura, de escrita e de discussão das ideias matemáticas, bem como suas relações com outras áreas de conhecimento. Desde as duas últimas décadas (1995- 2005), percebo que tal exercício pode ser mais enriquecido quando, associado, inserimos aspectos históricos que envolvem a produção de conhecimento matemático no tempo, no espaço e nos contextos socioculturais em que esse conhecimento foi produzido e utilizado. Por esse motivo, considero que essa é uma das formas produtivas para se concretizar um ensino de matemática que oportunize uma educação autônoma, criativa e ampliadora da cognição humana. “ MENDES, Iran Abreu. História para o ensino da Matemática: uma reinvenção para sala de aula. Revista Cocar, Belém, v. 1, n. 3, p.145-166, jan. 2017.
Sobre a história da Matemática, pode-se afirmar o seguinte:
COLUNA I 1. Grande grupo 2. Pequenos grupos 3. Duplas 4. Individualmente COLUNA II ( ) O professor realiza uma única atividade, tendo por objetivo desenvolver determinados conhecimentos. ( ) Cada grupo pode trabalhar de forma independente, realizando a mesma tarefa, ou propor atividades diversificadas, em que cada grupo tem uma tarefa a ser cumprida. ( ) Têm a possibilidade de levantar hipóteses e de discutir e argumentar suas ideias de forma mais intensa, sem precisar disputar a fala com o grande grupo. ( ) O aluno tem a possibilidade de refletir e sistematizar os seus próprios saberes e coordenar as suas ações.
Assinale a sequência correta.
I. É preciso considerar que a intervenção do adulto no jogo espontâneo da criança, com o objetivo de facilitar a aprendizagem da Matemática, pode vir a comprometer a qualidade dessa experiência lúdica em relação ao ensino da Matemática. II. A elaboração e a solução de problemas são determinadas só pela estrutura lúdica. III. É somente a partir do mundo imaginário que a criança constrói durante a atividade lúdica que é possível interpretar e analisar a atividade matemática presente em um jogo.
Quais estão corretas?
(_) O trabalho com jogos é um dos recursos que favorece o desenvolvimento da linguagem, os diferentes processos de raciocínio e de interação entre os alunos, uma vez que, durante um jogo, cada jogador tem a possibilidade de acompanhar o trabalho de todos os outros, defender pontos de vista e aprender a ser crítico e confiante em si mesmo. (_) Todo jogo, por natureza, desafia, encanta, traz movimento, barulho e certa alegria para o espaço no qual normalmente entram apenas o livro, o caderno e o lápis. Essa dimensão não pode ser perdida apenas porque os jogos envolvem conceitos de Matemática. Ao contrário, ela é determinante para que os alunos se sintam chamados a participar das atividades com interesse. (_) O jogo aumenta a consequência dos erros e dos fracassos do jogador, apesar de permitir que ele desenvolva iniciativa, autoconfiança e autonomia.
Cecília Parra (1996), no capítulo intitulado Cálculo mental na escola primária, do livro Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas, apresenta algumas reflexões sobre as diferentes resoluções dos alunos para problemas.
Ela discute um problema semelhante ao que se segue:
Paulo ganhou 7 figurinhas. Agora tem 53 figurinhas.
Quantas figurinhas ele tinha antes?
Analise as quatro resoluções:
• Resolução 1: A criança reconhece de imediato que o problema envolve uma subtração (53 – 7) e obtém a diferença por meio de cálculo mental ou escrito.
• Resolução 2: A criança supõe o problema como se fosse uma adição em que não conhece uma das parcelas e busca completar a sentença ... + 7 = 53 (como se fosse uma equação), talvez por tentativa.
• Resolução 3: A criança desconta 7 de 53, utilizando os dedos como auxílio; é como se mentalmente retirasse uma a uma as figurinhas que foram adicionadas para encontrar a situação inicial (abaixa um dedo e pensa 52, abaixa outro dedo e pensa 51, e assim por diante, até baixar sete dedos).
• Resolução 4: A criança desenha 53 tracinhos, apaga ou risca 7 e faz a contagem dos restantes.
Analisando essas resoluções, segundo a perspectiva da
autora, é correto concluir que