Questões UFT 2019 para Residência Médica - Cirurgia Geral

Q1088991

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1088991 Medicina

Estima-se que amputações de dedos, falanges e parciais de pé representem cerca de 40% das amputações de membro inferior realizadas por associação à doença vascular periférica. Mais de 70% das amputações são realizadas em pessoas com diabetes. Mais de 70% das pessoas que são submetidas à amputações em decorrência do diabetes morrem dentro de cinco (5) anos.
O Cirurgião Vascular depara-se com vários cenários na hora de decidir o nível de amputação: infecção, isquemia, retalho insuficiente, idade do paciente, dentre outros. Na criança, a amputação do membro entre o nível transfemoral e desarticulação do joelho, está última é preferível, porque?

A

Aspecto estético.

B

Menor tempo cirúrgico.

C

Preservação da cartilagem de crescimento.

D

Menor índice de infecção.

E

Melhora na reabilitação.

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Q1088992

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1088992 Medicina

Uma vez descoberto que o paciente é portador de aneurisma de aorta toracoabdominal, a correção cirúrgica deve ser sempre considerada, visto que as lesões são potencialmente fatais. A complexidade do tratamento desses quadros traz uma gama de variáveis a serem avaliadas para se definir quando e como se deve operar esse paciente.
Considerando o diagnóstico e o tratamento dos aneurismas de aorta toracoabdominal, assinale a alternativa INCORRETA.

A

Atualmente, a angiotomografia é o exame de escolha para todos os tipos de aneurismas toracoabdominais.

B

Paralisia de corda vocal e/ou rouquidão podem ser sintomas de aneurisma de aorta toracoabdominial, quando este traciona o nervo vago e o ramo recorrente.

C

Em caso de sucesso na cirurgia, a paraplegia continua sendo a complicação mais temida no tratamento do aneurisma de aorta toracoabdominal; ocorre pela isquemia medular consequente da interrupção de fluxo para a artéria espinal anterior.

D

É consenso indicar cirurgia eletiva para o tratamento de aneurisma de aorta toracoabdominal em pacientes com baixo risco cirúrgico e com aneurismas maiores de 6 cm.

E

Alterações da hemostasia são as principais causas de óbito no pós-operatório.

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Q1088993

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1088993 Medicina

Na avaliação do risco pré-operatório, o médico deve avaliar as manifestações clínicas, o tipo de operação e as condições da instituição na qual será feito o procedimento.
Sobre a avaliação pré-operatória, assinale a alternativa INCORRETA.

A

Cirurgias envolvendo vasos arteriais já configuram risco médio (< 5%).

B

Cirurgias que abordem aorta configuram alto risco (> 5%).

C

Cirurgias cujo risco seja leve, o percentual de complicações é inferior a 1%.

D

Não há diferença significativa de risco de complicações entre cirurgias arteriais e venososa.

E

Os aspectos institucionais de infraestrutura hospitalar são importantes para a condução de cirurgias vasculares de maior porte.

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Q1088994

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1088994 Medicina

Os pacientes submetidos à EVAR (correção endovascular do aneurisma da aorta) necessitam de rigoroso acompanhamento pós-operatório, com o intuito de reconhecer suas possíveis complicações tardias, que podem culminar em reenchimento e pressurização do saco aneurismático.
Uma das complicações tardias é o Endoleak. Dessa maneira, espera-se que o cirurgião que ofereça a EVAR para seu paciente esteja familiarizado com essa complicação e que seja capaz de lançar mão da propedêutica adequada, de classificar precisamente o tipo de vazamento e de saber indicar o momento oportuno de uma intervenção secundária. É considerado Endoleak tipo II/B:

A

Vazamento na ancoragem proximal.

B

Vazamento na ancoragem distal.

C

Defeito no material.

D

Porosidade.

E

Vazamento por ramos aorticos.

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Q1088995

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1088995 Medicina

Apesar do inquestionável avanço no seu diagnóstico e tratamento, o trauma vascular permanece como um complexo desafio pelo risco potencial de graves complicações precoces e sequelas tardias.
Podem fazer parte dos sinais e/ou sintomas em pacientes com trauma vascular de membros, EXCETO:

A

Hipotrofia muscular.

B

Ausência de pulsos e isquemia distal.

C

Hemorragia ativa.

D

Hematoma em expansão ou pulsátil.

E

Sopro ou frêmito em trajeto vascular.

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Q1088996

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1088996 Medicina

O biofeedback anorretal é uma importante ferramenta para o tratamento dos distúrbios funcionais do assoalho pélvico.
Portanto, assinale a alternativa CORRETA

A

É a modalidade menos utilizada no tratamento não cirúrgico da incontinência anal, apesar de ser não invasiva e de baixo custo.

B

No tratamento da incontinência anal, a melhora dos sintomas nem sempre está associada a mudanças na pressão da musculatura esfincteriana.

C

Os pacientes constipados que mais se beneficiam com o método são aqueles com constipação de transito lento ou inércia colônica.

D

No tratamento do anismus ocorre um retreinamento da musculatura esfincteriana, sendo que os resultados dependem mais da técnica utilizada do que do número de sessões.

E

Apesar de se ter uma boa resposta no tratamento da incontinência e da constipação, não há indicação para o tratamento de outras patologias, como a dor retal crônica e a síndrome dos elevadores do ânus.

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Q1088997

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1088997 Medicina

Paciente masculino, 70 anos, com queixa de dor abdominal e diarreia com muco há dois (2) dias; evacua 5-7 vezes ao dia; associado à febre. Hipertenso e diabético. Está em uso de ciprofloxacino e clindamicina há cinco (5) dias para infecção em pé direito. Realizou colonoscopia que evidenciou presença de pseudomembranas alternando com áreas sadias em todo o cólon
Com relação ao caso clínico e o diagnóstico mais provável, assinale a alternativa CORRETA.

A

O diagnóstico poderia ter sido feito através da pesquisa de toxina A para Escherichia Coli.

B

O tratamento indicado para esse caso é: internação, jejum e metronidazol EV e vancomicina EV por 7-14 dias.

C

A patogenia está relacionada às alterações da microbiota intestinal, secundário ao uso de antibióticos.

D

Em casos graves, a tomografia computadorizada de abdome pode demonstrar adelgaçamento de parede colônica associado à ascite.

E

Tratamento cirúrgico está indicado em todos os casos, após o tratamento inicial com Metronidazol e Vancomicina.

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Q1088998

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1088998 Medicina

Divertículos colônicos são divertículos falsos, que tem sua incidência aumentada com a idade e com a adoção de dieta rica em refinados e pobre em fibras.
Com relação a essa alteração colônica, marque a alternativa CORRETA.

A

O local mais comumente acometido é o cólon sigmoide e, aproximadamente, 30-40% dos pacientes portadores de divertículo evoluem com diverticulite.

B

Na vigência de diverticulite aguda, é recomendado o uso de dieta rica em fibras para diminuir a pressão intraluminal do cólon.

C

Uma das causas de recorrências de diverticulite após o tratamento cirúrgico é a realização da anastomose em sigmoide distal

D

Obstrução ureteral esquerda por diverticulite aguda é comum, geralmente secundária à compressão do mesmo pelo processo inflamatório.

E

Os exames de imagem na avaliação da fistula colo vesical têm como objetivo determinar a sua localização, direcionando o tratamento cirúrgico.

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Q1088999

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1088999 Medicina

Paciente 45 anos, masculino, com queixa de prolapso anal às evacuações, com redução manual associado a sangramento anal vivo, indolor, que pinga no vaso. Nega perda ponderal, alteração do hábito intestinal ou dor abdominal recente. Evacua de 3/3 dias, com grande esforço e com fezes endurecidas. Nega história de câncer colorretal na família.
Baseado na principal hipótese diagnostica, assinale a alternativa CORRETA.

A

O hábito intestinal não tem influência na patologia em questão, portanto, não há necessidade de se questionar sobre os hábitos alimentares do paciente.

B

Não se pode classificar a patologia em questão em primeiro, segundo, terceiro ou quarto grau, pois se trata de uma hemorroida externa.

C

A ausência de mamilo hemorroidário à inspeção exclui diagnóstico de doença hemorroidária, devendo ser solicitado colonoscopia para averiguar diagnósticos diferenciais.

D

A ligadura elástica pode ser indicada para o caso em questão, com o local da ligadura determinado pela anuscopia a 2 cm distal da linha denteada.

E

A hemorroidectomia grampeada pode ser utilizada e tem a vantagem, em relação à cirurgia convencional, de menos dor no pós-operatório e retorno mais rápido às atividades habituais.

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Q1089000

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1089000 Medicina

Nos últimos anos, grandes avanços ocorreram no campo da fisiologia anorretal, melhorando a compreensão e o diagnóstico de diversas patologias que acometem o assoalho pélvico. Com relação aos testes de fisiologia anorretal, assinale a alternativa CORRETA.

A

A manometria anorretal avalia a função esfincteriana anal, o comprimento do canal anal, a sensação retal e a inércia colônica.

B

O teste de expulsão do balão é indicado na avaliação da incontinência anal e analisa a função motora e de coordenação do assoalho pélvico.

C

A eletroneuromiografia é indicada para avaliar lesões do músculo esfíncter anal interno, assim como para diagnóstico de contração paradoxal do pubo retal.

D

O tempo de latência do nervo pudendo avalia a incontinência secundaria à lesão nervosa, que ocorre devido aos traumas obstétricos (parto vaginal e uso de fórceps).

E

A principal indicação do exame de tempo de trânsito colônico é na avaliação dos pacientes constipados, portadores de megacólon chagásico.

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Q1089001

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1089001 Medicina

A endoscopia digestiva alta é utilizada para o diagnóstico e o estadiamento da doença do refluxo gastroesofágico. Em paciente com erosões confluentes no esôfago distal, acometendo cerca de 60% da circunferência da luz do esôfago, pode-se afirmar que ele possui, segundo a classificação de Los Angeles, uma esofagite de grau:

A

grau A de Los Angeles.

B

grau B de Los Angeles.

C

grau C de Los Angeles.

D

grau D de Los Angeles.

E

grau E de Los Angeles.

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Q1089002

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1089002 Medicina

Com o aumento na incidência da obesidade e do número de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, necessitou-se evoluir nas técnicas endoscópicas para tais pacientes. Com relação à endoscopia em paciente submetido à cirurgia bariátrica, assinale a alternativa CORRETA.

A

A endoscopia digestiva alta nunca deve ser realizada nos primeiros dias do pós-operatório, devido ao risco de deiscência da anastomose.

B

As temíveis fístulas após a cirurgia bariátrica podem ser tratadas endoscopicamente em vários casos.

C

O reganho de peso pode ser tratado com os balões gástricos de 500-700 ml.

D

A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica pode ser desempenhada com a mesma técnica realizada, normalmente, após a dilatação da anastomose gastrojejunal, com balão em paciente que, porventura, apresentem coledocolitíase.

E

A impactação por corpo estranho comumente é tratada cirurgicamente, uma vez que o tamanho reduzido do estômago operado inviabiliza a realização de manobras para a sua retirada por via endoscópica.

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Q1089003

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1089003 Medicina

A maioria dos sangramentos digestivos baixos são autolimitados. Com relação a um paciente com suspeita de hemorragia digestiva baixa (HDB), assinale a alternativa CORRETA.

A

O exame proctológico é útil somente na identificação das doenças orificiais.

B

A endoscopia digestiva alta não deve ser realizada, uma vez que o sangramento é baixo, levando a um aumento do custo do tratamento e retardo no diagnóstico.

C

A colonoscopia não vem sendo realizada, uma vez que o preparo colônico, ou mesmo a sedação para o exame, pode instabilizar hemodinamicamente o paciente.

D

Como na maioria dos pacientes com hemorragia digestiva baixa o sangramento é autolimitado, os exames complementares são somente para controle da hemoglobina e do hematócrito.

E

A arteriografia pode ser utilizada para a localização do sítio cirúrgico e, em alguns casos, com potencial terapêutico através da embolização.

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Q1089004

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1089004 Medicina

A colonoscopia vem sendo cada vez mais empregada na triagem do câncer colorretal. Para que haja um rastreio adequado, em relação ao preparo do cólon para a realização da colonoscopia, assinale a alternativa CORRETA.

A

A escala de Boston é utilizada para analisar as condições do preparo do cólon durante a colonoscopia.

B

O preparo com polietilenoglicol (PEG) possui a vantagem de ser necessário um menor volume para o preparo do cólon em relação às demais soluções de preparo

C

O manitol é a solução mais utilizada no Brasil e nos Estados Unidos para o preparo do cólon, devido a sua boa tolerabilidade e eficácia em relação aos outros métodos.

D

As soluções de fosfato de sódio possuem boa palatabilidade, porém, devido ao grande volume ingerido, não podem ser utilizados por pacientes com insuficiência cardíaca.

E

O preparo retrógrado isolado é o método mais utilizado no Brasil para o preparo colônico.

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Q1089005

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1089005 Medicina

A acalasia é um distúrbio motor em que se observa um relaxamento inadequado do esfíncter inferior do esôfago e uma peristalse insuficiente. Com relação às técnicas endoscópicas no tratamento da acalasia, assinale a alternativa CORRETA.

A

O preparo do esôfago não é necessário antes da realização de uma terapêutica endoscópica, uma vez que toda a secreção na luz esofágica pode ser facilmente aspirada durante o procedimento.

B

Após a dilatação endoscópica com balão, é realizada uma revisão com o endoscópio para a identificação de possível complicação. Caso haja alguma laceração da mucosa, este paciente deve ser encaminhado imediatamente para tratamento cirúrgico, devido ao risco de mediastinite grave pela perfuração esofágica.

C

A passagem de sonda nasoenteral guiada pela endoscopia pode ser necessária em pacientes desnutridos antes do tratamento definitivo.

D

A injeção de toxina botulínica em idosos deve ser evitada, devido ao seu grande risco de parada respiratória, pela proximidade do local de injeção com o músculo diafragma.

E

A cardiomiotomia endoscópica ultrapassou as técnicas cirúrgicas.

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Q1089006

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1089006 Medicina

Em se tratando de infecções de sítio cirúrgico, sabe-se que a profilaxia com antibióticos, iniciada, pelo menos, 30 minutos antes da incisão cirúrgica ou da invasão do trato urinário, pode reduzir o índice de infecções e o risco de sepse urinária.
Na profilaxia de infecções em cirurgias ou em abordagens endo-urológicas, assinale a alternativa CORRETA.

A

Abordagens endourológicas em caráter de urgência devem ser baseadas em culturas de urina, visando à prevenção da sepse urinária.

B

A antibioticoprofilaxia deve ter níveis teciduais e séricos superiores à concentração inibitória mínima, não serem dispendiosos e não serem indutores de resistência.

C

Bacterias GRAM negativas são as principais causadoras de infecção no período pós-operatório de cirurgias urológicas com abertura ou invasão do trato urinário.

D

Cirurgias laparoscópicas assistidas por robô não apresentam modificações de indicação da antibioticoprofilaxia, apesar de o médico cirurgião titular não entrar em contato direto com o paciente.

E

Pacientes com considerações ortopédicas especiais, com risco de infecções por via hematogênica, merecem antibioticoprofilaxia, com esquemas envolvendo quinolonas, ampicilina e gentamicina.

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Q1089007

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1089007 Medicina

As infecções do trato urinário são responsáveis por altas incidências de absenteísmo no trabalho e, quando não tratadas adequadamente, respondem por grande percentual de internações em unidades de terapia intensiva, quando evoluem para sepse urinária. Nos Estados Unidos, as infecções urinárias levam a sete milhões de atendimentos ambulatorias e a um milhão de visitas emergenciais, resultando em mais de 100.000 hospitalizações. Estima-se que hoje, 15% dos antibióticos prescritos nos EUA são para o tratamento de infecções do trato urinário.
Considerando a profilaxia e o tratamento das infecções urinárias, assinale a alternativa CORRETA.

A

A bacteriúria assintomática deve ser tratada.

B

Em duas ocasiões, a bacteriúria assintomática deve ser tratada: I - em gestantes com bacteriúria assintomática, devido ao risco de parto pré termo, e II – idosas, portadoras de diabetes melitus, devido ao risco de sepse urinária

C

Ao longo dos anos, somente em relação às infecções urinárias, não houve aumento dos mecanismos de resistência pelas bactérias, estando antibióticos como quinolonas e cefalosporinas com altos índices de sensibilidade.

D

Em se tratando de infecções urinárias complicadas, como: pielonefrites em pacientes com anomalias do trato urinário, a persistência de febre, após o terceiro dia de antibioticoterapia, deve sempre levantar a suspeita de abscesso renais, cujo tratamento cirúrgico (drenagem aberta ou percutânea) deve ser considerado nas lesões superiores a 3 cm.

E

Nenhuma das anteriores.

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Q1089008

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1089008 Medicina

O tratamento cirúrgico do câncer de próstata localizado, associado à linfadenectomia pélvica, continua sendo considerado o padrão ouro para o tratamento desta patologia, apesar das opções de realização da radioterapia e ou da braquiterapia e hoje em dia até a opção de tratamento conservador
Trata-se de JAC, 52 anos, portador de adenocarcinoma prostático Gleason 3+3=6, diagnosticado por biopsia transrretal, após consulta urológica, evidenciando elevação de PSA (4,5ng/mL). Após ser orientado sobre as opções terapêuticas, o paciente optou pela cirurgia. No acompanhamento deste paciente, o que não condiz com essa opção está descrito em:

A

Durante o pré-operatório, expôs-se ao paciente a opção de cirurgia por via retropúbica, perineal, laparoscópica e laparoscópica assistida por robô.

B

Após decidir pela cirurgia laparoscópica, foi orientado sobre as vias transperitonial e pré-peritonial, sendo que o cirurgião responsável optou pela via pré peritonial, devido a uma abordagem prévia, por laparotomia mediana neste mesmo paciente, operado de apendicite aguda complicada com peritonite.

C

No per-opertório, o cirurgião identificou adequadamente a próstata e, após proceder à ligadura das artérias hipogástricas, realizou a prostatectomia, retirando a peça cirúrgica mocelada dentro de endobag, pelo trocarte da mão direita.

D

A análise da peça cirúrgica revelou tratar-se de um adenocarcinoma prostático Gleason 3+4=7, diferente do diagnóstico pré-operatório, o que não é incomum de ocorrer, devido à baixa amostragem obtida pela biopsia de próstata nem sempre representativa.

E

30 dias após a abordagem cirúrgica, o paciente referiu incontinência urinária e impotência sexual e foi orientado a ter paciência, pois a grande maioria dos pacientes retoma o controle da continência em até seis (6) meses, e a disfunção erétil nesta fase tem causas multifatoriais, com alta probabilidade de melhora em até um (1) ano.

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Q1089009

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1089009 Medicina

O primeiro relato conhecido de disfunção erétil é datado em 2.000 AC, em um papiro egípcio, que descrevia duas causas: a natural e a sobrenatural (feitiços). Aristóteles achava que a ereção era causada por um influxo de ar devido à energia carregada por nevos. Coube à Ambroise Pare, em 1585, a primeira descrição detalhada da anatomia peniana e o conceito de ereção. A fisiologia da ereção, bem como a importância do endotélio e, principalmente, do óxido nítrico nesse processo, foram elucidados somente no final do século passado.
No tratamento da disfunção erétil, assinale a alternativa CORRETA.

A

Paciente JMA, no segundo mês de pós-operatório de prostatectomia radical, queixa-se de disfunção erétil, referindo ereções parciais e de curta duração. Neste caso, a melhor indicação seria a terapia de terceira linha com prótese peniana.

B

As medicações a seguir são consideradas adequadas no tratamento da disfunção erétil: inibidores da fosfodiesterase 5, inibidores da 5 alfa-redutase e alfabloqueadores.

C

Paciente AMR refere ser usuário crônico de tadalafila diariamente e, apesar de ter tido boa resposta por dois (2) anos, cita piora das ereções. Para tal paciente, cabe tentar a colocação de prótese peniana inflável e, se não houver resposta, indicar o uso de injeções intracavernosas.

D

Dentre as complicações pós-operatórias no tratamento da disfunção erétil, a mais temida após a colocação da prótese é a infecção, que se trata, na maioria dos casos, somente com antibioticoterapia.

E

AJJ portador de disfunção erétil, em pós-operatório de prostatectomia radical, menciona manter boa vida sexual com sua parceira, mesmo sem ereções adequadas. Na condução da impotência em tais pacientes, não se deve insistir com terapias de qualquer modalidade, seja clínica ou cirúrgica, uma vez que a sexualidade abrange particularidades inerentes a cada indivíduo e a cada casal. Insistir em terapias com o objetivo de restaurar a capacidade erétil pode incorrer em complicações e, até, em risco de vida. A decisão sobre iniciar qualquer terapia deve levar em conta todos os aspectos envolvidos.

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Q1089010

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2019 - UFT - Residência Médica - Cirurgia Geral |

Q1089010 Medicina

A hipertrofia prostática benigna (HPB) apresentou, a partir da década de 1980, alta incidência de tratamento cirúrgico, particularmente pela abordagem endoscópica, o que se modificou drasticamente, ao final do século, com o advento dos medicamentos baseados na fisiopatologia da doença.
Com relação ao tratamento medicamentoso da hipertrofia prostática benigna, assinale a alternativa INCORRETA.

A

Os antagonistas alfa-adrenérgicos são considerados medicações de primeira linha para o tratamento dos sintomas urinários do trato inferior associados à HPB.

B

Os inibidores da 5 alfa-redutase podem levar a uma redução de 15 a 32% no volume prostático.

C

Dentre os inibidores da 5 alfa-redutase, a finasterida e não a dutasterida é a mais eficaz podendo inibir a produção de diidrotestoterona em até 94%.

D

As combinações de drogas alfabloqueadoras e inibidores de 5 alfa-redutase vêm demonstrando alta aceitação e constituem hoje a base do tratamento clínico da HPB.

E

Nenhuma das anteriores.

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Questões de Concurso Público UFT 2019 para Residência Médica - Cirurgia Geral

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