Questões de Concurso Comentadas para instituto consulplan

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Q2369202 Pedagogia
Pesquisas recentes em neurobiologia sugerem a presença de áreas no cérebro humano que correspondem, pelo menos de maneira aproximada, a determinados espaços de cognição. No entanto, a Teoria das Inteligências Múltiplas, proposta por Howard Gardner na década de 1980, já desafiava a concepção tradicional de inteligência como uma capacidade única e geral. Em vez disso, essa teoria sugere que existem várias formas de inteligência, diferentes maneiras de ser inteligente. Gardner identificou inicialmente sete tipos de inteligência e, posteriormente, adicionou um oitavo tipo. Cada uma dessas inteligências representa uma capacidade ou habilidade cognitiva distinta. Os tipos de inteligência catalogados possuem características que as particularizam uma em relação as outras e possuem características distintas como, por exemplo: “capacidade de representar ambientes em três dimensões; habilidades com expressões corporais; sensibilidade às emoções e motivações dos outros; habilidades relacionadas à capacidade de raciocinar de forma abstrata; e, habilidade de autorreflexão.” As características apresentadas, respectivamente, correspondem às inteligências classificadas por Gardner como: 
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Q2369201 Pedagogia
Em uma escola que adota uma abordagem pedagógica baseada em projetos de trabalho, os professores estão constantemente buscando maneiras de envolver os alunos em atividades práticas e interdisciplinares. Recentemente, a escola decidiu iniciar um projeto que abordaria a questão da sustentabilidade ambiental. O objetivo é sensibilizar os alunos para os desafios ambientais globais e capacitá-los a desenvolver soluções criativas para questões locais relacionadas ao meio ambiente. No início do projeto, os alunos foram divididos em grupos e receberam a tarefa de identificar um problema ambiental em sua comunidade. Cada grupo foi responsável por realizar pesquisas, coletar dados, propor soluções e criar uma apresentação para a comunidade escolar. À medida que o projeto avançava, os alunos se envolveram em atividades práticas, como criação de hortas sustentáveis, organização de campanhas de reciclagem e conscientização sobre a conservação da água. Eles também colaboraram com especialistas locais e participaram de visitas a locais de interesse ambiental. A abordagem baseada em projetos permitiu que os alunos aplicassem conceitos de várias disciplinas, como ciências, geografia, matemática e até mesmo as artes, à medida que criavam cartazes e apresentações envolventes. Agora, com o projeto chegando ao fim, os professores desejam avaliar o seu impacto sobre o aprendizado e a conscientização dos alunos. Em relação ao exposto, analise as afirmativas a seguir. 


I. Avaliação das apresentações dos grupos: os professores podem avaliar as apresentações finais dos grupos de alunos, levando em consideração critérios como clareza, profundidade de pesquisa, criatividade na apresentação de soluções e capacidade de comunicar eficazmente os resultados do projeto.

II. Avaliação das pesquisas e coleta de dados: os alunos podem ser avaliados com base na qualidade de suas pesquisas, na coleta de dados e na análise crítica das informações relevantes para o projeto.

III. Avaliação das habilidades interdisciplinares: os professores podem avaliar o grau em que os alunos conseguiram aplicar conceitos de várias disciplinas no projeto. Isso pode envolver a revisão de trabalhos escritos, relatórios ou apresentações que demonstrem a conexão entre os conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas.

IV. Autoavaliação dos alunos: os alunos podem ser incentivados a realizar uma autoavaliação, refletindo sobre seu próprio aprendizado e desenvolvimento ao longo do projeto.

Está correto o que se afirma em
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Q2369188 Português
A criada


      Seu nome era Eremita. Tinha dezenove anos. Rosto confiante, algumas espinhas. Onde estava a sua beleza? Havia beleza nesse corpo que não era feio nem bonito, nesse rosto onde uma doçura ansiosa de doçuras maiores era o sinal da vida.

        Beleza, não sei. Possivelmente não havia, se bem que os traços indecisos atraíssem como água atrai. Havia, sim, substância viva, unhas, carnes, dentes, mistura de resistências e fraquezas, constituindo vaga presença que se concretizava, porém imediatamente numa cabeça interrogativa e já prestimosa, mal se pronunciava um nome: Eremita. Os olhos castanhos eram intraduzíveis, sem correspondência com o conjunto do rosto. Tão independentes como se fossem plantados na carne de um braço, e de lá nos olhassem – abertos, úmidos. Ela toda era de uma doçura próxima a lágrimas.

      Às vezes respondia com má-criação de criada mesmo. Desde pequena fora assim, explicou. Sem que isso viesse de seu caráter. Pois não havia no seu espírito nenhum endurecimento, nenhuma lei perceptível. “Eu tive medo”, dizia com naturalidade. “Me deu uma fome”, dizia, e era sempre incontestável o que dizia, não se sabe por quê. “Ele me respeita muito”, dizia do noivo e, apesar da expressão emprestada e convencional, a pessoa que ouvia entrava num mundo delicado de bichos e aves, onde todos se respeitam. “Eu tenho vergonha”, dizia, e sorria enredada nas próprias sombras. Se a fome era de pão – que ela comia depressa como se pudessem tirá-lo – o medo era de trovoadas, a vergonha era de falar. Ela era gentil, honesta. “Deus me livre, não é?”, dizia ausente.

       Porque tinha suas ausências. O rosto se perdia numa tristeza impessoal e sem rugas. Uma tristeza mais antiga que o seu espírito. Os olhos paravam vazios; diria mesmo um pouco ásperos. A pessoa que estivesse a seu lado sofria e nada podia fazer. Só esperar.

        Pois ela estava entregue a alguma coisa, a misteriosa infante. Ninguém ousaria tocá-la nesse momento. Esperava-se um pouco grave, de coração apertado, velando-a. Nada se poderia fazer por ela senão desejar que o perigo passasse. Até que num movimento sem pressa, quase um suspiro, ela acordava como um cabrito recém-nascido se ergue sobre as pernas. Voltara de seu repouso na tristeza.

            Voltava, não se pode dizer mais rica, porém mais garantida depois de ter bebido em não se sabe que fonte. O que se sabe é que a fonte devia ser antiga e pura. Sim, havia profundeza nela. Mas ninguém encontraria nada se descesse nas suas profundezas – senão a própria profundeza, como na escuridão se acha a escuridão. É possível que, se alguém prosseguisse mais, encontrasse, depois de andar léguas nas trevas, um indício de caminho, guiado talvez por um bater de asas, por algum rastro de bicho. E – de repente – a floresta.

         Ah, então devia ser esse o seu mistério: ela descobrira um atalho para a floresta. Decerto nas suas ausências era para lá que ia. Regressando com os olhos cheios de brandura e ignorância, olhos completos. Ignorância tão vasta que nela caberia e se perderia toda a sabedoria do mundo.

         Assim era Eremita. Que se subisse à tona com tudo o que encontrara na floresta seria queimada em fogueira. Mas o que vira – em que raízes mordera, com que espinhos sangrara, em que águas banhara os pés, que escuridão de ouro fora a luz que a envolvera – tudo isso ela não contava porque ignorava: fora percebido num só olhar, rápido demais para não ser senão um mistério.

        Assim, quando emergia, era uma criada. A quem chamavam constantemente da escuridão de seu atalho para funções menores, para lavar roupa, enxugar o chão, servir a uns e outros.

          Mas serviria mesmo? Pois se alguém prestasse atenção veria que ela lavava roupa – ao sol; que enxugava o chão – molhado pela chuva; que estendia lençóis – ao vento. Ela se arranjava para servir muito mais remotamente, e a outros deuses. Sempre com a inteireza de espírito que trouxera da floresta. Sem um pensamento: apenas corpo se movimentando calmo, rosto pleno de uma suave esperança que ninguém dá e ninguém tira.

          A única marca do perigo por que passara era o seu modo fugitivo de comer pão. No resto era serena. Mesmo quando tirava o dinheiro que a patroa esquecera sobre a mesa, mesmo quando levava para o noivo em embrulho discreto alguns gêneros da despensa. A roubar de leve ela também aprendera nas suas florestas.


(LISPECTOR, Clarice. Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, pág. 117-119.)
A frequente aplicação de travessão no texto ocorreu porque, provavelmente, a autora propôs:
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Q2368950 Serviço Social
A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social. De acordo com a Lei nº 8.742 de 1993 – Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), a assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social:
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Q2368939 Matemática
Na loteria de certa cidade, há 5 pessoas que necessitam de atendimento individualizado dispostas em uma fila. Se Roberto e João estão nessa fila, qual a probabilidade de que um seja atendido imediatamente após o outro? 
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Q2368930 Noções de Informática
O MS-DOS é um sistema operacional de linha de comando da Microsoft que foi amplamente utilizado em computadores pessoais mais antigos. Ele oferece uma variedade de comandos para gerenciar arquivos e diretórios; são eles – “DIR”, “CD”, “MD”, “DR”, “DEL”, dentre outros. Qual é a função do comando “DIR” no MS-DOS? 
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Q2368929 Noções de Informática
O Microsoft Excel é um software de planilhas eletrônicas desenvolvido pela Microsoft. Ele é conhecido pela sua flexibilidade e capacidade de realizar uma ampla variedade de tarefas relacionadas a cálculos, análise de dados, gráficos, dentre outros recursos. O Microsoft Excel 2019 (Configuração Padrão – Idioma Português-Brasil) possui uma série de operadores aritméticos para realizar seus cálculos. Qual operador aritmético é responsável por realizar uma operação de divisão?
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Q2368928 Noções de Informática
Os sistemas operacionais da Microsoft evoluíram com o passar do tempo. Diversas versões foram lançadas desde então como, por exemplo, o Windows XP que, projetado para computadores pessoais, foi uma das versões mais populares e bem- -sucedidas do Windows, com uma interface moderna, estabilidade aprimorada e suporte de longo prazo, que se encerrou em abril de 2014. Com base na evolução do Sistema Operacional Windows para computadores pessoais, qual é a versão mais recente disponibilizada pela Microsoft
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Q2368927 Noções de Informática
“O _______________ é a interface de linha de comando padrão no Sistema Operacional Windows. Ele utiliza a linguagem de comando do Windows, que é diferente da linguagem utilizada no Linux. O ______________ é a interface de linha de comando padrão em muitas distribuições Linux; oferece uma ampla gama de recursos e é altamente flexível e compatível com várias extensões de script.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
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Q2368926 Noções de Informática
“É um componente central de um computador e desempenha o papel de conectar, coordenar e facilitar a comunicação entre todos os outros componentes de hardware, como a CPU, memória RAM, dispositivos de armazenamento e periféricos. Distribui energia, gerencia o hardware, controla barramentos e fornece portas para conexões externas, permitindo que o computador funcione como um sistema harmonioso.” As informações fazem referência a qual componente? 
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Q2368925 Português
Tropeçando nos acentos


       Quero começar com uma declaração de amor: escritor brasileiro, adoro a língua portuguesa, esta “última flor do Lácio, inculta e bela”, de que falava Bilac, o idioma em que foram escritas tantas e tão grandiosas obras de escritores como Saramago, Cardoso Pires, Lobo Antunes, Lídia Jorge, Pepetela (para não citar os brasileiros). Para celebrar o português, a riqueza do português, a musicalidade do português, nenhum elogio é bastante.

         Mas...

       O mas é o objeto destas mal-traçadas linhas. E este mas refere-se a uma questão que não é só do português, claro, mas que incomoda a quem escreve em português. É a questão dos acentos.

      Alguém já disse que os ingleses conquistaram o mundo porque não precisavam perder tempo acentuando as palavras. Pode não ser verdade, mas o gasto de energia representado pelos agudos, pelos circunflexos, pelos tremas, é uma coisa impressionante. E a pergunta é: para quê, mesmo? Alguém já disse que a crase não foi feita para humilhar ninguém. Tenho minhas dúvidas: acho que a crase foi feita, sim, para humilhar. A população brasileira se divide em pobres e ricos, mas também se divide em dois grupos, os que sabem usar a crase, a minoria, e a maioria que tem um medo existencial a este sinal.

      É possível aprender? É possível. Mas tomem o meu caso: escritor, médico, homem razoavelmente informado, eu deveria acentuar bem as palavras. Pois tenho minhas dúvidas. É que durante a minha existência o país passou por umas três reformas ortográficas que tiveram o mérito de esculhambar a minha cabeça. O acento diferencial consegui esquecer, mas há outros que ainda me causam dúvidas.

       Há duas soluções para este problema. Uma é representada por esses dispositivos de correcção que hoje fazem parte dos programas de computação (mas que às vezes cometem erros lamentáveis). Outra seria uma revolução na grafia que reduzisse os acentos ao mínimo possível ou, melhor ainda, a zero.

      A primeira máquina de escrever que eu ganhei, ainda menino, era uma velha Royal, importada dos Estados Unidos, e que não tinha acentos. Eu escrevia, e depois acentuava à mão. Com uma tremenda inveja dos americanos que estavam dispensados desta tarefa inglória. Não sei onde andará essa máquina. E nem quero saber. Ela me lembraria que há neste mundo pessoas felizes que podem escrever sem a preocupação de acentuar certo. Uma coisa que eu gostaria de esquecer.


(Moacyr Scliar. Disponível em: Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Consultado em: 16/01/2024.)
A acentuação, embora criticada pelo autor em seu texto, é essencial para a pronúncia e a assimilação adequada das palavras na língua portuguesa e, por conseguinte, a compreensão plena do discurso. Um exemplo de desvio linguístico que pode ser facilmente contornado pela consideração quanto à acentuação é chamado “silabada” e ocorre quando o falante alterna indevidamente a sílaba tônica ao pronunciar uma palavra. Um vocábulo que, conforme a gramática normativa, leva acento em sua grafia e, assim, evita desvios como o descrito quando tem sua acentuação considerada se dá no substantivo proparoxítono: 
Alternativas
Q2368920 Português
Tropeçando nos acentos


       Quero começar com uma declaração de amor: escritor brasileiro, adoro a língua portuguesa, esta “última flor do Lácio, inculta e bela”, de que falava Bilac, o idioma em que foram escritas tantas e tão grandiosas obras de escritores como Saramago, Cardoso Pires, Lobo Antunes, Lídia Jorge, Pepetela (para não citar os brasileiros). Para celebrar o português, a riqueza do português, a musicalidade do português, nenhum elogio é bastante.

         Mas...

       O mas é o objeto destas mal-traçadas linhas. E este mas refere-se a uma questão que não é só do português, claro, mas que incomoda a quem escreve em português. É a questão dos acentos.

      Alguém já disse que os ingleses conquistaram o mundo porque não precisavam perder tempo acentuando as palavras. Pode não ser verdade, mas o gasto de energia representado pelos agudos, pelos circunflexos, pelos tremas, é uma coisa impressionante. E a pergunta é: para quê, mesmo? Alguém já disse que a crase não foi feita para humilhar ninguém. Tenho minhas dúvidas: acho que a crase foi feita, sim, para humilhar. A população brasileira se divide em pobres e ricos, mas também se divide em dois grupos, os que sabem usar a crase, a minoria, e a maioria que tem um medo existencial a este sinal.

      É possível aprender? É possível. Mas tomem o meu caso: escritor, médico, homem razoavelmente informado, eu deveria acentuar bem as palavras. Pois tenho minhas dúvidas. É que durante a minha existência o país passou por umas três reformas ortográficas que tiveram o mérito de esculhambar a minha cabeça. O acento diferencial consegui esquecer, mas há outros que ainda me causam dúvidas.

       Há duas soluções para este problema. Uma é representada por esses dispositivos de correcção que hoje fazem parte dos programas de computação (mas que às vezes cometem erros lamentáveis). Outra seria uma revolução na grafia que reduzisse os acentos ao mínimo possível ou, melhor ainda, a zero.

      A primeira máquina de escrever que eu ganhei, ainda menino, era uma velha Royal, importada dos Estados Unidos, e que não tinha acentos. Eu escrevia, e depois acentuava à mão. Com uma tremenda inveja dos americanos que estavam dispensados desta tarefa inglória. Não sei onde andará essa máquina. E nem quero saber. Ela me lembraria que há neste mundo pessoas felizes que podem escrever sem a preocupação de acentuar certo. Uma coisa que eu gostaria de esquecer.


(Moacyr Scliar. Disponível em: Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Consultado em: 16/01/2024.)
Falecido em 2011, Moacyr Scliar não chegou a viver a obrigatoriedade do último acordo ortográfico da língua portuguesa, a qual passou a vigorar em 2016. O termo “mal-traçadas” (3º§), por exemplo, grafado com hífen na reprodução do texto anterior: 
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Q2368919 Português
Tropeçando nos acentos


       Quero começar com uma declaração de amor: escritor brasileiro, adoro a língua portuguesa, esta “última flor do Lácio, inculta e bela”, de que falava Bilac, o idioma em que foram escritas tantas e tão grandiosas obras de escritores como Saramago, Cardoso Pires, Lobo Antunes, Lídia Jorge, Pepetela (para não citar os brasileiros). Para celebrar o português, a riqueza do português, a musicalidade do português, nenhum elogio é bastante.

         Mas...

       O mas é o objeto destas mal-traçadas linhas. E este mas refere-se a uma questão que não é só do português, claro, mas que incomoda a quem escreve em português. É a questão dos acentos.

      Alguém já disse que os ingleses conquistaram o mundo porque não precisavam perder tempo acentuando as palavras. Pode não ser verdade, mas o gasto de energia representado pelos agudos, pelos circunflexos, pelos tremas, é uma coisa impressionante. E a pergunta é: para quê, mesmo? Alguém já disse que a crase não foi feita para humilhar ninguém. Tenho minhas dúvidas: acho que a crase foi feita, sim, para humilhar. A população brasileira se divide em pobres e ricos, mas também se divide em dois grupos, os que sabem usar a crase, a minoria, e a maioria que tem um medo existencial a este sinal.

      É possível aprender? É possível. Mas tomem o meu caso: escritor, médico, homem razoavelmente informado, eu deveria acentuar bem as palavras. Pois tenho minhas dúvidas. É que durante a minha existência o país passou por umas três reformas ortográficas que tiveram o mérito de esculhambar a minha cabeça. O acento diferencial consegui esquecer, mas há outros que ainda me causam dúvidas.

       Há duas soluções para este problema. Uma é representada por esses dispositivos de correcção que hoje fazem parte dos programas de computação (mas que às vezes cometem erros lamentáveis). Outra seria uma revolução na grafia que reduzisse os acentos ao mínimo possível ou, melhor ainda, a zero.

      A primeira máquina de escrever que eu ganhei, ainda menino, era uma velha Royal, importada dos Estados Unidos, e que não tinha acentos. Eu escrevia, e depois acentuava à mão. Com uma tremenda inveja dos americanos que estavam dispensados desta tarefa inglória. Não sei onde andará essa máquina. E nem quero saber. Ela me lembraria que há neste mundo pessoas felizes que podem escrever sem a preocupação de acentuar certo. Uma coisa que eu gostaria de esquecer.


(Moacyr Scliar. Disponível em: Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Consultado em: 16/01/2024.)
Após um primeiro parágrafo de elogios à língua em que o autor redige seu texto, ele compõe seu próximo período com unicamente uma conjunção. É correto dizer que o uso desse vocábulo no texto sugere que, a seguir, o autor apresentará um posicionamento que: 
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Q2368915 Conhecimentos Gerais
O acesso à educação e o direito à aprendizagem são garantias constitucionais universais, ou seja, previstas a todos os brasileiros como dever do Estado e da família. A diversidade de experiências, habilidades, contextos e capacidades entre estudantes é uma realidade que deve ser celebrada através de práticas educacionais inclusivas. Nas últimas décadas, a insistência em modelos pedagógicos padronizados demonstrou ser pouco eficiente, de modo que o presente e o futuro da educação consistem na promoção da diversidade como um valor inegociável. Quanto mais respeitados em suas diferenças, mais os estudantes e educadores avançam, sejam eles pessoas com ou sem deficiência. 

(Disponível: https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/. Acesso em: 06/11/2023.)


As informações se referem à(ao):
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Q2368914 Conhecimentos Gerais
Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada a Lei nº 11.340, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do §8º do Art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.

(Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/. Acesso em: 06/11/2023. Adaptado.)

A referida normativa ficou conhecida como Lei
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Q2368913 Conhecimentos Gerais
“_____________ consiste na eliminação ou diminuição significativa das tarifas alfandegárias dos produtos comercializados entre os países-membros.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
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Q2368912 Conhecimentos Gerais
“A Declaração _____________________________ é um documento que foi aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 1948, e tem como objetivo o estabelecimento dos direitos básicos de todos os seres humanos, sem nenhuma distinção. Os trinta artigos presentes nesse documento versam sobre as garantias e as liberdades fundamentais dos seres humanos, assegurando direitos individuais, sociais, políticos, jurídicos e nacionais.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
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Q2368911 Conhecimentos Gerais
Registra os valores das importações e das exportações de mercadorias. No Brasil, as contas externas são apresentadas em valores de dólares norte-americanos. Os detalhes podem ser vistos nos portais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do Ministério da Fazenda e do Banco Central.

(Disponível em: https://www12.senado.leg.br/. Acesso em: 05/11/2023. Adaptado.)

Trata-se dos resultados dos registros dos valores das importações e das exportações de mercadoria: 
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Q2368910 Conhecimentos Gerais
É um fenômeno climático-oceânico caracterizado pelo resfriamento anormal das águas do oceano Pacífico. Ele tem origem na região do Pacífico Equatorial, na zona intertropical do Planeta; provoca alterações sazonais na circulação geral da atmosfera, podendo durar de nove a doze meses. Sua ocorrência se dá entre períodos de dois a sete anos.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br. Acesso em: 05/11/2023. Adaptado.)


O trecho anterior se refere ao fenômeno climático: 
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Q2368909 Conhecimentos Gerais
“Cidade de Deus” é um longa-metragem brasileiro de 2002 produzido pelas produtoras O2 Filmes, Globo Filmes e Videofilmes e distribuído pela Lumière Brasil. É uma adaptação roteirizada por Bráulio Mantovani a partir do livro de mesmo nome escrito por Paulo Lins. Foi dirigido por Fernando Meirelles, codirigido por Kátia Lund e estrelado por Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino, Jonathan Haagensen, Matheus Nachtergaele, Douglas Silva e Seu Jorge. O filme “Cidade de Deus” é considerado um dos melhores filmes da história do cinema brasileiro.

(Disponível em: https://wikifavelas.com.br/index.php/Cidade_de_Deus_filme. Acesso em: 05/11/2023. Adaptado.)


O filme busca retratar: 
Alternativas
Respostas
4081: D
4082: A
4083: A
4084: D
4085: B
4086: D
4087: D
4088: C
4089: C
4090: D
4091: D
4092: D
4093: C
4094: B
4095: A
4096: B
4097: C
4098: B
4099: B
4100: C