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“As relações do Estado brasileiro com o movimento operário e sindical, vem como as políticas públicas voltadas para as questões sociais durante o primeiro governo da era Vargas (1930-1945), são temas amplamente estudados pela academia brasileira em seus vários aspectos. São também os temais mais lembrados pela sociedade quando se pensa no legado varguista” (D’Araújo, Maria Celina. Estado, classe trabalhadora e políticas sociais. IN: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (Orgs.). O Brasil Republicano: o tempo do nacional-estatismo – do início da década de 1930 ao apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p. 215)
Sobre o período da história do Brasil destacado no texto, assinale a alternativa correta:
“Não está claro que as ações da experiência estão em baixa, e isso numa geração que... viveu uma das mais terríveis experiências da história. Talvez isso não seja tão estranho como parece. Na época, já se podia notar que os combatentes tinham voltado silenciosos do campo de batalha. Mais pobres em experiências comunicáveis, e não mais ricos. Os livros de guerra que inundaram o mercado literário nos dez anos seguintes não continham experiências transmissíveis de boca em boca. Não, o fenômeno não é estranho. Porque nunca houve experiências mais radicalmente desmoralizadas que a experiência estratégica pela guerra de trincheiras, a experiência econômica da inflação, a experiência do corpo pela fome, a experiência moral pelos governantes. Uma geração que ainda fora à escola num bonde puxado por cavalos viu-se abandonada, sem teto, numa paisagem diferente em tudo, exceto nas nuvens, e em cujo centro, num campo de forças de correntes e explosões destruidoras, estava frágil e minúsculo corpo humano”. (BENJAMIM, Water. Obras Escolhidas: magia e técnica; arte e politica. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 114-115)
O texto acima se refere ao retorno de soldados envolvidos em um dos maiores conflitos que a Europa se envolveu. Podemos afirmar corretamente que este conflito foi:
“Em Metz, em meados do século XII, à muralha galoromana acrescenta-se uma muralha que protege o subúrbio mais ativo do ponto de vista econômico... No primeiro terço do século XIII, construiu-se uma muralha que englobou os subúrbios de além Seile, Port-Mosellee além Morselle. No final do século a muralha de além Seile foi modificada para incluir a Grève. Em Reimes, o crescimento urbano é favorecido pelo arcebispo Guillaume de Champagne, tio de Felipe Augusto. A partir de 1183, ele realizou o loteamento da totalidade de seu domínio em torno de uma artéria central, a Nouvele Couture
Em Montbrison. A cidade também se desenvolve e conhece uma aceleração de seu impulso entre 1190 e 1220” (LE GOFF, Jacques. O apogeu da cidade medieval, p. 7-8).
Considerando as transformações apresentadas pelo historiador francês, assinale a alternativa que condiz corretamente com as mudanças urbanas na Europa na época apresentada:
“o quadro crítico a partir dos anos de 1970, expresso como crise de acumulação estrutural do capital estendeu transformações no próprio processo produtivo, por meio da constituição das formas de acumulação flexível, das formas de gestão organizacional, do avanço tecnológico, dos modelos alternativos, onde se coloca o modelo japonês.”.
O modelo produtivo ao qual o texto se refere melhor se aplica ao:
“O mundo em 1789 era, portanto, para a maioria dos seus habitantes, incalculavelmente grande. A maioria deles, a não ser que fossem arrancados da sua terrinha por algum terrível acontecimento, como o recrutamento militar, viviam e morriam no distrito ou mesmo na paróquia onde nasceram” (Hobsbawm, Eric. A Era das Revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994, p. 27).
Considerando as palavras do renomado historiador, podemos afirmar sobre o mundo às vésperas da Revolução Francesa: