Questões de Concurso Comentadas para câmara de são joão do triunfo - pr

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Q2449218 Conhecimentos Gerais
Recentemente, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) tem um papel importante na economia brasileira de commodities e exportação, e pretende ampliá-lo com o anúncio de investimentos em torno de dez bilhões de dólares para os próximos anos. Entre as áreas contempladas estão o setor de combustíveis e geração de energia. Qual das matérias-primas abaixo estão relacionadas à atuação das empresas ligadas à Abiove? 
I - Soja. II - Girassol. III - Gás Natural. IV - Carvão Mineral.
Alternativas
Q2449203 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
No nível morfológico, as palavras dividemse em morfemas – menor unidade de sentido – considere essa informação e marque a alternativa em que a divisão da palavra está incorreta:
Alternativas
Q2449201 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
Há ERRO quanto à classificação da função gramatical das palavras sublinhadas nos períodos abaixo em: 
Alternativas
Q2448349 Administração Pública

Assinale a alternativa correta. Qual é o principal objetivo do gerenciamento da informação e gestão de documentos na administração pública?

Alternativas
Q2448344 Direito Administrativo

De acordo com a Lei de Licitações e Contratos Administrativos 14133 de 01 de Abril de 2021, na execução indireta de obras e serviços de engenharia, são admitidos quais regimes? Julgue as afirmativas abaixo como falsas (F) ou verdadeiras (V) e marque a alternativa com a sequência correta:


( ) Empreitada por preço unitário.

( ) Empreitada por preço global.

( ) Empreitada integral.

( ) Contratação por tarefa.

( ) Contratação integrada.

( ) Contratação por medida linear.

( ) Contratação semi-integrada.

( ) Fornecimento e prestação de serviço associado.



Alternativas
Q2448343 Direito Administrativo

De acordo com a Lei de Licitações e Contratos Administrativos 14133 de 01 de Abril de 2021, de licitação observará as seguintes fases, em sequência. Assinale a alternativa que contempla as fases e sequência corretas:

Alternativas
Q2448342 Direito Administrativo

De acordo com a Lei de Licitações e Contratos Administrativos 14133 de 01 de Abril de 2021, quais são os objetivos do processo licitatório? Julgue as afirmativas abaixo como falsas (F) ou verdadeiras (V) e marque a alternativa com a sequência correta:


(   ) Assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a Administração Pública, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto

(   ) Assegurar tratamento isonômico entre os licitantes, bem como a justa competição

( ) Evitar contratações com sobrepreço ou com preços manifestamente inexequíveis e superfaturamento na execução dos contratos

(   ) Incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável.

Alternativas
Q2448339 Gestão de Pessoas

Em termos, a seleção busca entre os candidatos recrutados aqueles mais adequados aos cargos existentes na empresa, visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho do pessoal, bem como a eficácia da organização. Assim sendo, a seleção visa solucionar dois problemas básicos. Assinale a alternativa que contempla de forma correta esses dois problemas:

Alternativas
Q2448338 Gestão de Pessoas

Uma das principais tarefas do Gerenciamento de Recursos Humanos nas Organizações é o Processo de Recrutamento. O Recrutamento envolve um processo que varia conforme a organização. Assinale a alternativa que não contempla as fontes de recrutamento no mercado de Recursos Humanos das organizações:

Alternativas
Q2448336 Administração Geral

O processo dentro de uma organização é um conjunto de atividades, e, em geral divididos em dois grandes grupos: o operacional e o processo gerencial e suporte. Os processos gerenciais e suporte envolvem geralmente quais características? Assinale a alternativa correta que contempla todas as atividades dos processos gerenciais e suporte:

Alternativas
Q2448335 Administração Geral

Em relação as características do Planejamento Operacional, julgue as afirmativas abaixo como falsas (F) ou verdadeiras (V) e marque a alternativa com a sequência correta:


( )   É projetado para o curto prazo, para o imediato.

( ) Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas específicas.

( )  É definido no nível operacional, para cada tarefa ou atividade.




Alternativas
Q2448334 Administração Geral

O antigo conceito militar define estratégia como a aplicação de forças em larga escala contra algum inimigo. Em termos empresariais, podemos definir a estratégia como? Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q2448333 Administração Geral

Assinale a alternativa correta. A Teoria da Administração Científica, tem seu principal enfoque na:

Alternativas
Q2448332 Administração Geral

De acordo com a Teoria Clássica na percepção de Fayol, o mesmo salienta que toda a empresa apresenta algumas funções.

Assinale a alternativa que não contempla uma dessas funções apresentadas por Fayol:

Alternativas
Q2448331 Administração Geral

A centralização enfatiza as relações escalares, isto é, a cadeia de comando. A organização é desenhada dentro da premissa de que o indivíduo no topo possui a mais alta autoridade e que a autoridade dos demais indivíduos é escalada para baixo, de acordo com sua posição relativa no organograma.

Assinale a alternativa que não representa uma vantagem da Centralização nas organizações:

Alternativas
Q2448330 Gestão de Pessoas

O sucesso do administrador depende mais do seu desempenho e da maneira como lida com pessoas e situações do que de seus traços particulares de personalidade. Depende daquilo que ele consegue fazer e não daquilo que ele é. Esse desempenho é o resultado de certas habilidades que o administrador possui e utiliza. Existem três tipos de habilidades importantes para o desempenho administrativo bem-sucedido, assinale a alternativa que contempla essas três habilidades:

Alternativas
Q2448329 Noções de Informática

É considerada um acesso NÃO autorizado às redes e aos computadores, chamamos de:

Alternativas
Q2448327 Noções de Informática

Com as redes de computadores e, em especial, a Internet, o mundo vem se tornando cada vez mais globalizado, e a distância geográfica entre as pessoas já não configura mais um impedimento para efetivar a comunicação e a troca de dados e informações. Isso só é possível porque existe uma forma padronizada de realizar a comunicação entre os dispositivos. Esse padrão chama-se:

Alternativas
Q2448326 Noções de Informática

Considere as seguintes afirmações:

I - A internet é composta por milhões de redes públicas e privadas que utilizam diversos protocolos de comunicação para se conectar e compartilhar dados.

II - Internet é uma rede global de computadores interconectados que permite a troca de informações e comunicação entre usuários em todo o mundo.

III - Os dispositivos utilizados na internet devem ser produzidos pelo mesmo fabricante.


Está(ão) correta(s):

Alternativas
Q2448325 Noções de Informática

É uma combinação de hardware e software que isola a rede interna de uma organização da internet em geral, permitindo que alguns pacotes passem e bloqueando outros. Este termo refere-se a:

Alternativas
Respostas
21: A
22: C
23: C
24: B
25: C
26: A
27: B
28: C
29: E
30: A
31: D
32: A
33: C
34: A
35: C
36: E
37: A
38: E
39: C
40: B