Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de santa cruz do capibaribe - pe
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País enviou navios, soldados e médicos para o conflito
Em outubro de 1917, o submarino alemão U-93 interceptou o navio a vapor brasileiro Macau nas proximidades da costa espanhola; o U-93 disparou um torpedo e o barco foi a pique. Esse foi o estopim para que o Brasil entrasse na Primeira Guerra Mundial. A notícia deixou os brasileiros indignados. Em várias cidades, grupos invadiram e saquearam lojas, escritórios e fábricas dirigidas por alemães. A participação no conflito, porém, foi modesta. O Brasil enviou 13 aviadores para a força aérea britânica e 24 oficiais para o exército francês. Também destacou uma equipe de 150 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e assistentes, para pôr em funcionamento um hospital brasileiro em Paris.
Fonte: Agência Senado. Disponível em https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2014/08/29/pais-enviounavios-soldados-e-medicos-para-o-conflito. Adaptado.
A participação do Brasil em conflitos e crises globais ao longo do século XX, como no caso exposto no Texto XV,
Açúcar motivou a ocupação holandesa
A ocupação holandesa de parte do Nordeste brasileiro teve como motivação a disputa pela hegemonia da produção e da comercialização do açúcar. [...] Em 1624, as invasões holandesas - feitas pela Companhia das Índias Ocidentais - se iniciaram no Brasil. Objetivo: a ocupação das zonas produtoras de açúcar na América portuguesa. O primeiro alvo foi a cidade de Salvador. Os holandeses ficaram apenas um ano e foram expulsos. Em Pernambuco o ataque teve início em 1630, quando Olinda foi conquistada e se consolidou o domínio da Holanda em um território que se estendia do Ceará ao rio São Francisco.
Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx27049816.htm. Adaptado.
Na perspectiva apresentada no Texto XIV podemos entender que a ação de ocupação do Brasil açucareiro foi uma decisão de iniciativa [1] e motivação eminentemente [2].
As expressões que completam corretamente os campos [1] e [2] da assertiva são, respectivamente,
Disponível em
https://acervo.mac.usp.br/acervo/index.php/Detail/objects/18192.
Tipo de documento: Pintura. Título: É proibido Dobrar à Esquerda.
Artista: Rubens Gerchman. Data:1965.
A pintura do Texto XIII remete, no contexto histórico em que foi
elaborada,
Quem foi Fernão Dias, que dará nome a nova estação no metrô de São Paulo
A estação que antes iria se chamar Paulo Freire será rebatizada em homenagem ao bandeirante, associado a exploração predatória no Sudeste e à escravização de indígenas [...] Nascido em 1608, Fernão Dias Pais Leme era descendente direto dos primeiros imigrantes europeus de São Vicente, o que lhe fez dono de fazendas gigantescas na região que, hoje, compõe o território da capital paulista. Um dos nomes de maior destaque nas missões de exploração do interior do país atrás de recursos minerais, ele chegou a ser considerado o homem mais rico da província.
Fernão Dias participou da famosa bandeira ao sul do Brasil, comandada por Antônio Raposo Tavares em 1638. Nela, passou pelos atuais estados de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e parte do Uruguai, onde acabou com as reduções jesuíticas e submeteu milhares de indígenas à escravidão.
Disponível em https://revistagalileu.globo.com/sociedade/historia/noticia/2023/03/quemfoi-fernao-dias-que-dara-nome-a-nova-estacao-no-metro-de-sao-paulo.ghtml. Adaptado.
A homenagem apontada na reportagem do Texto XII atesta
[...] o uso de documentos no ensino de História pode ajudar na relação entre assimilação e interpretação dos documentos históricos e de como essa prática pode influenciar na construção do conhecimento. Quando analisamos o quadro em que estão situadas as práticas pedagógicas e as incansáveis buscas pelo conhecimento, observamos que vivemos, indiscutivelmente, em uma era de informações associadas às imagens. Saber interpretar corretamente signos visuais tornou-se uma necessidade aos acadêmicos, docentes e futuros docentes.
Adaptado de BARBOSA, Arthur Manoel Andrade. O uso de documentos como prática pedagógica no ensino de história. Anais III ENID / UEPB... Campina Grande: Realize Editora, 2013. Disponível em https://www.editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/4644.
O autor do Texto XI discute como a Didática, no campo específico do ensino de história, utiliza documentos como forma de
LEI Nº 14.146, DE 25.06.08 (D.O. DE 30.06.08)
Dispõe sobre a proibição do uso de equipamentos de comunicação, eletrônicos e outros aparelhos similares, nos estabelecimentos de ensino do Estado do Ceará, durante o horário das aulas. Art. 1º Ficam os alunos proibidos de utilizar telefone celular, walkman, discman, MP3 player, MP4 player, iPod, bip, pager e outros aparelhos similares, nos estabelecimentos de ensino do Estado do Ceará, durante o horário das aulas.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
PALÁCIO IRACEMA, DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 25 de junho de 2008.
II- Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental [...] Competência 7: Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.
BNCC, 2019, p. 402. disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
Comparando a legislação em destaque no Texto X com a competência prevista na BNCC para o ensino de história, podemos depreender
Princípios norteadores do projeto político pedagógico
A abordagem do projeto político-pedagógico, como organização do trabalho da escola como um todo, está fundada nos princípios que deverão nortear a escola democrática, pública e gratuita: a) Igualdade de condições para acesso e permanência na escola: Saviani alerta-nos para o fato de que há uma desigualdade no ponto de partida, mas a igualdade no ponto de chegada deve ser garantida pela mediação da escola.[...]
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político-Pedagógico Da Escola: Uma Construção Coletiva.
Sobre o assunto do Texto IX e considerando os princípios que tradicionalmente são apontados como norteadores do projeto político-pedagógico (PPP), além da igualdade, podem ser elencados
I.
Vai buscar quem mora longe… vai mostrar esta saudade Sonho meu Com a sua liberdade Sonho meu No meu céu a estrela guia se perdeu E a madrugada fria só me traz melancolia, Sonho meu”
Sonho meu - Délcio Carvalho e Dona Ivone Lara.
II. Amigos presos, amigos sumindo assim Pra nunca mais Nas recordações retratos de um mal em si Melhor é deixar pra trás Não, não chore mais… observando hipócritas Disfarçados rondando ao redor”.
Não chores mais – Gilberto Gil.
As músicas expostas no Texto VIII foram lançadas em 1979, ano marcado pela reabertura política pós-ditadura militar e seus desdobramentos. Suas letras fazem referências a esse contexto histórico. Os trechos em que podem ser percebidas referências mais claras à ditadura e à anistia política são, respectivamente,
Personalidades Negras – Luísa Mahin
Nascida em Costa Mina, na África, no início do século XIX, Luísa Mahin foi trazida para o Brasil como escrava. Da nação africana Nagô, Luísa esteve envolvida na articulação de todas as revoltas e levantes de escravos que sacudiram a então Província da Bahia nas primeiras décadas do século XIX.
Quituteira de profissão, de seu tabuleiro eram distribuídas as mensagens em árabe, através dos meninos que pretensamente com ela adquiriam quitutes. Desse modo, esteve envolvida na Revolta dos Malês (1835) e na Sabinada (1837-1838). Caso o levante dos malês tivesse sido vitorioso, Luísa teria sido reconhecida como Rainha da Bahia.
Disponível em https://www.gov.br/palmares/ptbr/assuntos/noticias/personalidades-negras-2013-luisa-mahin. Adaptado.
A partir da descrição das experiências de Luiza Mahin na Bahia oitocentista e do estudo da realidade dos escravizados no Brasil imperial, por meio do exposto no Texto VII, podemos
DATAS 1492,1792,1822,1922. Datas. Mas o que são datas?
Datas são pontas de icebergs. O navegador que singra a imensidão do mar bendiz a presença dessas emersas, sólidos geométricos, cubos e cilindros de gelo visíveis a olho nu e a grandes distâncias. Sem essas balizas naturais que cintilam até sob a luz noturna das estrelas, como evitar que a nau se espedace de encontro às massas submersas que não se veem?
Datas são pontas de icebergs. (...)
Adaptado de BOSI, Alfredo. O tempo e os tempos. In: NOVAES, Adauto (Org.). Tempo e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
Para o autor do Texto VI, o uso de datas no ensino de história é
A temática indígena é bem complexa. É preciso apresentar os povos indígenas para as pessoas, além de lembrar as crianças e os jovens que há diferentes momentos de contato dos indígenas com a sociedade brasileira. É preciso esclarecer, informar, mostrar que há uma diversidade cultural linguística, uma diversidade de relações sociais e étnicas. É fundamental levar a temática indígena à escola para quebrar a lógica que a narrativa hegemônica tem apresentado, que quase sempre coloca os povos indígenas no contexto de inferioridade. Só quem pode fazer essa desconstrução é justamente a escola. Primeiro, é preciso fazer uma reforma na mente dos professores, e isso não é uma coisa muito fácil, embora já tenha tido muitos avanços. Agora, os professores não se conformam mais em simplesmente celebrar uma data comemorativa no dia 19 de abril; eles estão questionando; pelo menos, o professor e a professora já se sentem incomodados com o tipo de conteúdo que lhes é obrigado, que lhes é imposto pela própria estrutura escolar.
Disponível em https://porvir.org/daniel-munduruku-o-professor-deve-seperguntar-qual-e-o-indigena-que-mora-dentro-de-mim/. Adaptado.
A partir da lógica apontada pelo premiado escritor Daniel Munduruku, pertencente ao povo indígena Munduruku, apresentada no Texto V, é necessário tratar da temática indígena no Brasil tendo como partida a ressignificação
Quando fui dar minha primeira aula no curso de graduação, me apoiei no exemplo das inspiradas mulheres negras que davam aula na minha escola de ensino fundamental, na obra de Freire e no pensamento feminista sobre a pedagogia radical. O primeiro paradigma que moldou minha pedagogia foi a ideia de que a sala de aula deve ser um lugar de entusiasmo, nunca de tédio. [...] Mas o entusiasmo pelas ideias não é suficiente para criar um processo de aprendizado empolgante. Na comunidade da sala de aula, nossa capacidade de gerar entusiasmo é profundamente afetada pelo nosso interesse uns pelos outros, por ouvir a voz uns dos outros, por reconhecer a presença uns dos outros. [...] O entusiasmo é gerado pelo esforço coletivo.
Adaptado de HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2019.
Diante do exposto no Texto IV, assinale a alternativa correta que apresenta a tendência pedagógica da autora e a aproxima das propostas da pedagogia.
A invenção chinesa que mais surpreendeu Marco Polo
[...] O veneziano Marco Polo se tornou um dos primeiros europeus a conhecer uma invenção que ainda é um dos fundamentos da economia moderna: o dinheiro de papel. Ele era feito de casca de amoreiras e continha um selo vermelho brilhante do imperador Kublai Khan, que estava no poder mongol durante as viagens do explorador. [...]
Cadê o ouro?
O explorador veneziano ficou mais fascinado com a genialidade do que com o sistema. Perguntava-se onde ficava o ouro que não estava circulando. A resposta? Sob rigoroso controle do imperador.
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-40850733. Adaptado.
A admiração do italiano Marco Polo com a invenção do governo de Kublai Khan, citada no Texto II, se justifica diante do contexto de
Disponível em https://www.folhape.com.br/colunistas/blogdafolha/senado-instalacomissao-dos-200-anos-da-confederacao-do-equador/41419/. Adaptado.
O movimento separatista popularizado como Confederação do Equador é um marco histórico ligado a ideias
Tenochtitlán, a cidade asteca construída sobre o lago
Tenochtitlán foi, provavelmente, uma das maiores cidades do mundo no século XVI. Estudos afirmam que havia na cidade entre 100 e 300 mil habitantes. Os conquistadores espanhóis ficaram maravilhados com a beleza e organização da cidade quando a viram pela primeira vez. Mas isso não impediu que Hernán Cortez conquistasse e destruísse a cidade em 1521, quando depois de uma aliança com os povos subjugados pelos astecas auxiliaram os espanhóis a conquistarem a capital Tenochtitlán. [...] a partir de 1521 a cidade foi reconstruída, sendo utilizadas nessa reconstrução as antigas pedras erguidas pelos astecas em seus templos e palácios. Onde ficava o templo do deus sol e da guerra, Huitzilopochtli, foi erguida a Catedral do México, materializando, dessa forma, a violenta imposição social e cultural europeia sobre esse não menos violento Império Asteca.
Disponível em https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/tenochtitlancidade-asteca-construida-sobre-lago.htm. Adaptado.
No Texto I, o excerto que, mais objetivamente, aponta a apropriação material da cultura asteca pelos europeus na conquista da América é
Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH, 2007)
O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH) propõe a formação de
Observe a imagem abaixo:
Não existe cartografia no mundo dos pajés, de Denilson Baniwa (Foto: Cortesia do Artista)
Denilson Baniwa é artista indígena contemporâneo [..] suas intervenções feitas com nanquim são chamadas por ele de “rasuras”, pois riscam
informações existentes modificando os significados primeiros dos documentos. Na rasura acima o artista escreve a frase-título do trabalho
sobre um mapa dos rios da Amazônia feito no século 17 e desenha, sobre essa representação ocidental que divide territórios unos, a imagem
do que parece ser um remo indígena decorado com grafismos – objeto que, disposto horizontalmente sobre a prancha cartográfica, articula
e defende um complexo hídrico ocupado à força por estranhos.
Disponível em https://select.art.br/para-decolonizar-a-brasiliana/. Adaptado.
II- Competências Específicas de Geografia para o Ensino Fundamental [...]
4- Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das
geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: DF, 2017. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em 02. fev. 2024.
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: DF, 2017. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em 02. fev. 2024.
O fenômeno meteorológico conhecido como El Niño agrava potencialmente efeitos climáticos extremos. Enquanto algumas regiões podem receber chuvas e inundações acima da média, outras podem sofrer secas severas. Analisando o mapa e o fenômeno citado, a manchete que melhor se relaciona aos efeitos esperados do El Niño é
Observe o mapa a seguir:
É possível comparar o mapa do Brasil colonial com a atual estrutura político-administrativa brasileira. Essa comparação demonstra