Questões de Concurso Comentadas para see-ac

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Q975683 Pedagogia
A Lei Federal n° 9.795/1999, que dispõe sobre a educação ambiental, indica em seu Art. 10, que a educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa:
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Q975682 Pedagogia
A Lei Federal n° 11.645 altera a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei n° 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Em seu Art. 1°, essa lei, em seu § 2°, estabelece que os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados:
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Q975681 Pedagogia
Segundo o Art. 21 da LDB, Lei N° 9.394/1996, compõem a educação básica:
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Q975680 Pedagogia
A LDB, Lei n° 9.394/1996, indica em seu Art. 3° que o ensino será ministrado com base em determinados princípios. Foi incluído, neste artigo, pela Lei n° 12.796 de 2013, o seguinte princípio:
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Q475881 Pedagogia
Segundo as Orientações Curriculares para o Ensino de Geografia um dos maiores equívocos que se costuma cometer quando são utilizados mapas com as crianças é:
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Q475880 Pedagogia
“O processo de ‘letramento cartográfico’ é a introdução contínua no ensino domapa, cujo objetivo é estabelecer uma sequência de experiências comas noções básicas de representação espacial”

Caderno de Orientações Curriculares para o Ensino Fundamental (5°Ano) –Geografia (p. 93).

Aludido ao trecho acima o procedimento fundamental do letramento é partir do(a):
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Q475879 História
“Muita gente que se interessa pela saga da escravidão no Brasil acaba esbarrando em textos que defendem que os cativos, de modo geral, eram passivos, falavam a mesma língua e tinham a mesma crença”.

Revista de História da Biblioteca Nacional (Publicado em05/10/2011).

O ensino da história do Brasil, emespecial, da história e cultura afrodescendente, deve perpassar, entre outros fatores, pela importância do negro na luta pela liberdade. O movimento de negros islamizados que lutaram por sua liberdade, na cidade de Salvador, em 1835 é denominado:
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Q475878 Pedagogia
noções sobre a espacialidade, ou seja, que aprendam a pensar sobre o espaço a partir das semelhanças e diferenças, da relação ‘parte e todo’ e das contradições quemarcamo uso social que é feito dos processos da natureza. Assim se criam as condições para que desenvolvam, desde pequenas e progressivamente, umpensamento crítico e analítico, um raciocínio apoiado em diferentes referenciais ligados ao campo da geografia e de outras áreas do conhecimento”.

Caderno de Orientações Curriculares para o Ensino Fundamental (3°Ano) –Geografia (p. 92).

De acordo comas orientações pedagógicas previstas no Caderno de Orientações Curriculares para o Ensino deGeografia a expectativa é de que os alunos do 3° ano de escolaridade sejam capazes de reconhecer, EXCETO:
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Q475877 História
A história do Brasil é recheada de exemplos de apropriação e transformação da natureza pelo homem. A construção da Rodovia Transamazônica teve, por pretexto, a tentativa de integração nacional e a criação de um espaço para o desenvolvimento do nordeste. A construção dessa rodovia iniciou-se no período de governo conhecido por:
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Q475875 Pedagogia
Segundo o Caderno de Orientações Curriculares para o Ensino Fundamental (3° Ano), produzido pela Secretaria de Estado de Educação doAcre, no ensino de História, para a construção de relações históricas e temporais múltiplas nos estudos históricos com as crianças, recomenda-se:
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Q475874 Geografia
O seringueiro Chico Mendes, assassinado em 1988, defendia a integridade da floresta amazônica e a regularização da situação fundiária das populações remanescentes do ciclo da borracha em pleno momento de disputas pela posse de terras que haviam tomado as décadas de 1970 e 1980 no Acre. Essas disputas ocorreram, entre outrosmotivos, pela iniciativa de conversão da floresta em grandes projetos empresariais de:
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Q475863 Biologia
Tratar a água de beber e lavar bem os alimentos, como frutas, legumes e verduras, são medidas higiênicas importantes na prevenção de doenças como:
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Q475861 Biologia
Proteger 17% das terras do planeta salvaria dois terços das espécies de plantas

A maior parte da biodiversidade de plantas está concentrada numa área relativamente pequena do mundo, e isso é boa notícia para as metas de concentração mundial. Segundo um novo estudo, florestas que representam apenas 17% da cobertura terrestre do planeta concentram 67% das espécies vegetais conhecidas. [...]

[...] Os números foram obtidos por ecólogos que investigaram o herbário de 110 mil espécies de plantas do Jardim Botânico Real, em Kew, no Reino Unido, atrás de dados para mapear a diversidade mundial de plantas.Os resultados do estudo estão na última edição da revista “Science”. [...]

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/ 2013/09/1338908-proteger-17-das-terras-do-planeta-salvaria- dois-tercos-das-especies-de-plantas.shtml - Acesso em 16/10/2013).

As medidas mencionadas a seguir são importantes na conservação da biodiversidade vegetal, EXCETO o(a):
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Q475860 Biologia
NÃO é uma consequência do desmatamento e das queimadas:
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Q475858 Biologia
Atualmente, uma das grandes preocupações ecológicas é a perda da biodiversidade.
Com a destruição de uma ou mais espécies:

I. perdem-se suas informações genéticas.

II. provoca-se um desequilíbrio ecológico.

III. perde-se a chance de descobrir substâncias químicas orgânicas com propriedades medicamentosas.

Está(ão) correta(s):
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Q475857 Biologia
Combater fome no Brasil com insetos é ideia extrema, dizem cientistas:

As Nações Unidas recomendam: o consumo de insetos e a preservação das florestas onde eles vivem são ferramentas de combate à fome. O assunto está na pauta da Conferência da FAO, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, que começa neste sábado (15/06), em Roma.

Mas essa proposta esbarra em uma questão cultural e, no Brasil, a viabilidade é questionável. “O México vende gafanhotos em lata. Na China, tem churrasco de escorpião. Para nós (brasileiros) é difícil. Vai ser complicado. Vai demorar alguns anos”, comenta a bióloga Waleska Bretas, da Univale, em Minas Gerais. [...]

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/ 2013/06/1295073-combater-fome-no-brasil-com-insetos-e- ideia-extrema-dizem-cientistas.shtml -Acesso em15/10/2013).

Apesar do título da reportagem fazer referência a “insetos” como uma alternativa para a fome no Brasil, o escorpião não faz parte dessa classe de artrópodes, sendo um:
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Q475856 Biologia
Arroz dourado levanta debate sobre transgênicos

Numa ensolarada manhã de agosto, 400 manifestantes derrubaram as cercas em torno de uma lavoura na região filipina de Bicol e, uma vez lá dentro, arrancaram do chão pés de arroz geneticamente modificados.

Se as plantas tivessem sobrevivido o suficiente para florescer, teriam revelado um tom distintamente amarelo na parte do grão que deveria ser branca. Isso porque o arroz possui um gene do milho e outro de uma bactéria, fazendo dessa a única variedade existente a produzir betacaroteno, fonte de vitamina A. Seus desenvolvedores o chamam de “arroz dourado”. [...]

(Disponível em: ht tp: / / f5. folha.uol .com.br /est ranho/ 2013/09/1336128-arroz-dourado-levanta-debate-sobre- transgenicos.shtml -Acesso em15/10/2013).

A vitamina A, presente no “arroz dourado”, é importante ao nosso organismo, pois previne contra:
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Q475854 Biologia
Bactérias fixadoras do nitrogênio atmosférico, do gênero Rhizobium, vivem em nódulos presentes nas raízes de plantas leguminosas (feijão, soja, ervilha, alfafa, por exemplo). Tais bactérias fornecem às plantas compostos nitrogenados que serão usados pelas plantas na síntese de compostos orgânicos. Em troca, as leguminosas fornecem nutrientes às bactérias.

Essa interação é denominada de bacteriorriza e é um tipo de:
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Q475852 Português
                                      Meter a língua onde não é chamado

    Azeite, não é meu parente! Nem todos entendem, mas a língua que se falava antigamente era tranchã, era não?

    As palavras pareciam todas usar galocha, e eu me lembro como ficava cabreiro quando aquela teteia da rua, sempre usando tank colegial, se aprochegava com a barra da anágua aparecendo, vendendo farinha, como se dizia. Só porque tinha me trocado pelo desgramado que charlava numa baratinha, ela sapecava expressões do tipo “conheceu, papudo?!", “Ora, vá lamber sabão", eu devolvia de chofre, com toda a agressividade da época, “deixa de trololó, sua sirigaita".

    A língua mexe, pra frente e pra trás, e assim como o bacana retornou guaribado para servir de elogio nos tempos modernos, pode ser que breve, na legenda de uma foto da Daniela Cicarelli, os jornais voltem a fazer como diante da Adalgisa Colombo outrora, e digam que ela tem it, que ela é linda, um chuchu. São coisas do arco da velha, vai entender?! Não é só o mistério da ossada da Dana de Teffé que nos une ao passado. Não saberemos nunca, também, quem matou o mequetrefe, a pinimba, o tomar tenência e o neca de pitibiribas, essas delícias vocabulares que enxotadas pelo bom gosto gramatical picaram a mula e foram dormitar, como ursos no inverno, numa página escondida do dicionário.

    Outro dia eu disse para as minhas filhas que o telefone estava escangalhado. Morreram de rir com esse maiô Catalina que botei na frase. Nada escangalha mais, no máximo não funciona. Me acharam, sem usar tamanho e tão cansativo polissílabo, um completo mocorongo. Como sempre, estavam certas. Eu tenho visto mulheres de botox, homens que escondem a idade, tenho visto todas as formas de burlar a passagemdo tempo,mas o que sai da boca tem data. Cuidado cinquentões com o ato falho de pedir um ferro de engomar, achar tudo chinfrim, reclamar do galalau que senta na sua frente no cinema e a mania de dizer que a fila do banco está morrinha. Esse papo, por mais que você curta música techno e endívias, denuncia de que década você veio.
    [...]
    Uma língua bem exercida é metida, jamais galinha morta. É feita de avanços e recuos, e se isso parece reclame de algum programa do canal a cabo Sexy Hot, digamos que, sim, pode ser. Língua, seja qual for, é erótica. Dá prazer brincar com ela. Uma lambida no passado envernizaria novamente palavras que estavam lá, macambúzias e abandonadas, como quizumba, alaúza e jururu, expressões da pá virada como “na maciota", “onde é que nós estamos!" e “ir para a cucuia". Certamente, por mais cara de emplastro Sabiá que tenham, elas dariam na verdade uma viagrada numa língua que tem sido sacudida apenas pelo que é acessado do cibercafé e o demorô dos manos e das minas.

    Meter a língua onde não é chamado pode ser divertido. Lembro de Oscarito passando a mão na barriga depois de botar pra dentro uma feijoada completa e dizer, todo preguiçoso e feliz, “tô comuma idiossincrasia!". Estava com o bucho cheio, empanturrado de palavras. Troque essa dieta de alface americana, de palavras transgênicas gordas, compridas e nonsenses como um paio de porco. É o banquete que eu sugiro, que anda na moda mas não vale um caracol. Caia de boca num sarrabulho com assistência na porta, umpifão de tirar uma pestana do caramba, uma car raspana batuta. Essa idiossincrasia vai fazer sentido. Se alguém, depois de receber todas essas palavras de lambuja, repetir a mamãe das antigas e, amuado, gritar “dobre a língua", não se faça de rogado-estique.

               SANTOS, Joaquim Ferreira dos.Meter a língua onde não é chamado . Jornal “O Globo", 08/09/2003, 2º Caderno. Disponível emwww.releituras.com.

Em “Azeite, não é meu parente!” (§1) o emprego do ponto de exclamação é usado para manifestar:
Alternativas
Q475847 Português
                                      Meter a língua onde não é chamado

    Azeite, não é meu parente! Nem todos entendem, mas a língua que se falava antigamente era tranchã, era não?

    As palavras pareciam todas usar galocha, e eu me lembro como ficava cabreiro quando aquela teteia da rua, sempre usando tank colegial, se aprochegava com a barra da anágua aparecendo, vendendo farinha, como se dizia. Só porque tinha me trocado pelo desgramado que charlava numa baratinha, ela sapecava expressões do tipo “conheceu, papudo?!", “Ora, vá lamber sabão", eu devolvia de chofre, com toda a agressividade da época, “deixa de trololó, sua sirigaita".

    A língua mexe, pra frente e pra trás, e assim como o bacana retornou guaribado para servir de elogio nos tempos modernos, pode ser que breve, na legenda de uma foto da Daniela Cicarelli, os jornais voltem a fazer como diante da Adalgisa Colombo outrora, e digam que ela tem it, que ela é linda, um chuchu. São coisas do arco da velha, vai entender?! Não é só o mistério da ossada da Dana de Teffé que nos une ao passado. Não saberemos nunca, também, quem matou o mequetrefe, a pinimba, o tomar tenência e o neca de pitibiribas, essas delícias vocabulares que enxotadas pelo bom gosto gramatical picaram a mula e foram dormitar, como ursos no inverno, numa página escondida do dicionário.

    Outro dia eu disse para as minhas filhas que o telefone estava escangalhado. Morreram de rir com esse maiô Catalina que botei na frase. Nada escangalha mais, no máximo não funciona. Me acharam, sem usar tamanho e tão cansativo polissílabo, um completo mocorongo. Como sempre, estavam certas. Eu tenho visto mulheres de botox, homens que escondem a idade, tenho visto todas as formas de burlar a passagemdo tempo,mas o que sai da boca tem data. Cuidado cinquentões com o ato falho de pedir um ferro de engomar, achar tudo chinfrim, reclamar do galalau que senta na sua frente no cinema e a mania de dizer que a fila do banco está morrinha. Esse papo, por mais que você curta música techno e endívias, denuncia de que década você veio.
    [...]
    Uma língua bem exercida é metida, jamais galinha morta. É feita de avanços e recuos, e se isso parece reclame de algum programa do canal a cabo Sexy Hot, digamos que, sim, pode ser. Língua, seja qual for, é erótica. Dá prazer brincar com ela. Uma lambida no passado envernizaria novamente palavras que estavam lá, macambúzias e abandonadas, como quizumba, alaúza e jururu, expressões da pá virada como “na maciota", “onde é que nós estamos!" e “ir para a cucuia". Certamente, por mais cara de emplastro Sabiá que tenham, elas dariam na verdade uma viagrada numa língua que tem sido sacudida apenas pelo que é acessado do cibercafé e o demorô dos manos e das minas.

    Meter a língua onde não é chamado pode ser divertido. Lembro de Oscarito passando a mão na barriga depois de botar pra dentro uma feijoada completa e dizer, todo preguiçoso e feliz, “tô comuma idiossincrasia!". Estava com o bucho cheio, empanturrado de palavras. Troque essa dieta de alface americana, de palavras transgênicas gordas, compridas e nonsenses como um paio de porco. É o banquete que eu sugiro, que anda na moda mas não vale um caracol. Caia de boca num sarrabulho com assistência na porta, umpifão de tirar uma pestana do caramba, uma car raspana batuta. Essa idiossincrasia vai fazer sentido. Se alguém, depois de receber todas essas palavras de lambuja, repetir a mamãe das antigas e, amuado, gritar “dobre a língua", não se faça de rogado-estique.

               SANTOS, Joaquim Ferreira dos.Meter a língua onde não é chamado . Jornal “O Globo", 08/09/2003, 2º Caderno. Disponível emwww.releituras.com.

“Nem todos entendem, MAS a língua que se falava antigamente era tranchã, era não?” (§1), a palavra destacada poderia ser substituída, tanto na linguagemescrita quanto na oral, semprejuízo para o sentido original do texto por:
Alternativas
Respostas
1081: D
1082: E
1083: B
1084: C
1085: A
1086: D
1087: C
1088: A
1089: D
1090: C
1091: E
1092: A
1093: D
1094: B
1095: E
1096: A
1097: D
1098: B
1099: C
1100: B