Questões de Concurso Comentadas para técnico de informática

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Q2087703 Sistemas Operacionais
Adicionar/remover usuários é uma tarefa de rotina na maioria dos sistemas operacionais e, no Linux, este procedimento não é diferente. Ao criar um usuário, alguns arquivos de sistema são atualizados com novas informações. O arquivo que só é legível pelo superusuário e que serve para manter senhas criptografadas protegidas contra o acesso não autorizado é:
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Q2087609 Serviço Social
Sobre a Lei nº 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo.
( ) A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará a limitação no desempenho de atividades.
( ) Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo.
Está correto o que se afirma em
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Q2087607 Serviço Social
Considerando a Lei 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), para assegurar e promover condições de igualdade e, nesse contexto, cabendo ao Poder Público assegurar às pessoas com deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, assinale a afirmativa INCORRETA.
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Q2087606 Serviço Social
Analise os artigos extraídos da Lei nº 8.069/1990 (ECA). Art. 2º “Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade _____________, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.” Art. 3º “A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da _______________ de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.”
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente os artigos anteriores.
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Q2087605 Serviço Social
O crescente movimento em defesa dos direitos das crianças e adolescentes e a CF/1988 contribuíram para embasar a elaboração do (ECA), aprovado em 1990. Crianças e adolescentes passam a ser sujeitos de direitos, a contar com uma Política de Proteção Integral e com prioridade absoluta. O ECA foi um marco no fortalecimento desta visão sobre este segmento na legislação e na sociedade brasileira. (CASTRO; MACEDO, 2019.)
Considerando a Lei nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências, assinale a afirmativa INCORRETA. 
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Q2087604 Serviço Social
Considerando o Decreto nº 20.786/2016, que institui o Código de Ética Funcional do Servidor Público Civil do Estado de Rondônia e do Decreto nº 26.429/2021, que dispõe sobre o Regimento Interno da Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (SEAS), assinale a afirmativa INCORRETA.
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Q2087602 Serviço Social
Nos termos da Norma Operacional Básica da Assistência Social (NOB – SUAS) nº 33/2012, a Política de Assistência Social se organiza sob a forma de sistema denominado Sistema Único de Assistência Social (SUAS). A assistência social ocupa-se de prover proteção à vida, reduzir danos, prevenir a incidência de riscos sociais. Podemos afirmar que esse sistema público não contributivo é também:
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Q2087601 Serviço Social
Considerando a Lei nº 13.431/2017, que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência e altera o ECA e do Decreto nº 6.949/2009, que promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, analise as afirmativas a seguir.
I. A escuta especializada e o depoimento especial serão realizados em local apropriado e acolhedor, com infraestrutura e espaço físico que garantam a privacidade da criança ou do adolescente vítima ou testemunha de violência.
II. Escuta especializada é o procedimento de entrevista sobre situação de violência com criança ou adolescente perante órgão da rede de proteção, limitado o relato estritamente ao necessário para o cumprimento de sua finalidade.
III. Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.
Está correto o que se afirma em
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Q2087600 Serviço Social
Considerando que a Lei nº 10.741/2003, que dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e dá outras providências, é instrumento de consolidação e ampliação de direitos, e tem como propósito assegurar cidadania plena àqueles com idade igual ou superior a sessenta anos, analise as afirmativas a seguir.
I. A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade à pessoa física ou jurídica nos termos da lei.
II. Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.
III. O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da legislação vigente.
Está correto o que se afirma em
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Q2087599 Serviço Social
Em relação à Lei nº 8.742/1993, Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), assinale a afirmativa INCORRETA. 
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Q2075195 Noções de Informática
Se um usuário precisar adquirir, para seu computador, memórias RAM do tipo DDR, que trabalhem na faixa de tensão de 1.2 V, com velocidade de dados de até 5.100 MT/s e uma taxa de transferência da ordem de 25 GB/s, ele precisa obter memória RAM DDR
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Q2075194 Noções de Informática
Se uma empresa necessitar comprar equipamentos para montar redes locais sem fio (WLAN), ela deve adquirir equipamentos baseados no padrão IEEE 802.
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Q2075193 Noções de Informática
No caso de um usuário de computador estar diante de um ataque, no qual o atacante cria uma aparência de que as comunicações oriundas dele vêm de uma fonte confiável, diz-se que o usuário sofreu um ataque denominado:
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Q2075192 Noções de Informática

Um usuário do MS Word, do pacote MS Office 2016, deseja conferir a aparência do seu documento, quando este for impresso. Neste caso, deve-se posicionar na aba Exibição e clicar no ícone:

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Q2075191 Noções de Informática
Quando o usuário de um sistema operacional, baseado em uma das distribuições Linux padrão, precisar usar um comando, via linha de comando, para listar o conteúdo de um arquivo de texto na saída padrão, o comando a ser utilizado para essa operação é o:
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Q2075189 Raciocínio Lógico
O professor José, em um conselho de classe, afirmou que “o Márcio precisa prestar mais atenção ou ficará em recuperação”. Se a afirmação do professor José é falsa, então é necessariamente verdadeiro que:
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Q2075187 Raciocínio Lógico
A afirmação “O Senegal vencer o Equador é condição suficiente para que o Equador não se classifique” é logicamente equivalente a:
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Q2075180 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
“Apreocupação em não perder o pulso das coisas é louvável” (6º parágrafo). A expressão “o pulso” está adequadamente substituída por um pronome em: 
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Q2075176 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
“metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual” (3º parágrafo).
A expressão após a vírgula estabelece com a anterior uma relação semântica de: 
Alternativas
Q2075174 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
No quinto parágrafo, o uso dos dois-pontos introduz expressão com função de:
Alternativas
Respostas
1721: E
1722: E
1723: E
1724: D
1725: E
1726: E
1727: D
1728: A
1729: A
1730: C
1731: D
1732: C
1733: C
1734: A
1735: A
1736: D
1737: A
1738: A
1739: B
1740: A