Questões de Concurso
Comentadas para técnico em segurança do trabalho
Foram encontradas 4.410 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Ela lembra tudo e sofre com isso, mostra "A Mulher que Não Consegue Esquecer"
Livraria da Folha
No curioso caso de Jill Price, o médico James McGaugh diagnosticou o primeiro caso de síndrome de "hipermemória". O caso, descrito pelo autor Bert Davis, está no livro "A Mulher que Não Consegue Esquecer".
O que é hipermemória? É um distúrbio que faz com que a pessoa não esqueça nada do que viveu, nem tampouco dos sentimentos que experimentou. Todos os erros e acertos, todas as alegrias e tristezas... Tudo continua vivo, colorido, presente.
Quando nos convém, olhamos para o céu, apertamos as mãos entre elas e murmuramos como seria bom ter uma memória cinematográfica. [...] Contudo, quando os acontecimentos não são dos melhores, o que todos querem é esquecer.
A memória é personagem de episódios familiares, desgraças históricas, da formação e confirmação de sua própria existência. Diversos livros e filmes já trataram do assunto, além de filósofos, psiquiatras e psicanalistas que conflitam as produções de imagens que ora estão recalcadas no inconsciente ora estão presentes e vivas em nossa mente.
No caso da "A Mulher que Não Consegue Esquecer", Jill se lembra do que comeu na semana passada, de diálogos do filme favorito e muito mais. Ela se recorda de datas de acidentes aéreos, o que passou em determinada segunda-feira na televisão, além de conseguir se lembrar com precisão o que ela mesmo estava fazendo e pensando.
Leia trecho:
“Sei muito bem quão tirânica a memória consegue ser. Sou portadora do primeiro caso diagnosticado de um distúrbio da memória que os cientistas denominaram síndrome da hipermemória – a lembrança autobiográfica contínua e automática de cada dia da minha vida desde os meus catorze anos. Minha memória começou a se tornar horrivelmente completa em 1974, quando eu tinha oito anos. A partir de 1980, é quase perfeita. Diga uma data daquele ano em diante que eu direi instantaneamente qual dia da semana foi, o que fiz naquele dia e quaisquer acontecimentos importantes que ocorreram – ou até acontecimentos menores –, contanto que tenha ouvido falar deles naquele dia.
Minhas lembranças são como cenas de filmes caseiros de cada dia de minha vida, constantemente projetados em minha cabeça, avançando e retrocedendo pelos anos de forma implacável, transportando-me a qualquer momento, independente da minha vontade. Imagine que alguém tivesse feito vídeos seus desde a época de criança, seguindo você o dia inteiro, dia após dia, e depois reunisse tudo em um DVD, e que você se sentasse numa sala e assistisse à compilação num aparelho programado para embaralhar aleatoriamente as cenas.
[...]
Consigo ter lembranças à vontade quando me pedem, mas normalmente minha memória é automática. Não faço nenhum esforço para evocar as lembranças; elas simplesmente preenchem minha mente. Na verdade, não estou sob meu controle consciente, e por mais que eu queira, não consigo detê-las. Elas pipocam na minha cabeça, talvez desencadeadas por alguém mencionando uma data ou um nome, ou por uma canção no rádio, e quer eu deseje ou não voltar a uma época específica, minha mente dispara bem para aquele momento.
Minha maior esperança é que os cientistas descubram algo sobre meu cérebro que ajude a solucionar os enigmas dos trágicos distúrbios da perda de memória. Eles já concluíram, a partir de tomografias do meu cérebro, que existem diferenças estruturais pronunciadas que provavelmente explicam por que minha memória é tão completa e implacável. Eles me contaram quantos mistérios sobre a memória ainda estão enfrentando, e parece que o que aprenderam sobre o meu cérebro e memória levará a pesquisas frutíferas. Por ora, espero que minha história seja esclarecedora e instigante para os leitores e que ajude a explicar o papel da memória – bem como o do esquecimento – na vida de todos nós e como nossas lembranças são responsáveis, em grande parte, pelo que somos.”
Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/
777141-ela-lembra-tudo-e-sofre-com-isso-mostra-a-mulher-que-nao-consegue-esquecer.shtml Acesso em: 20/04/2018.
Ela lembra tudo e sofre com isso, mostra "A Mulher que Não Consegue Esquecer"
Livraria da Folha
No curioso caso de Jill Price, o médico James McGaugh diagnosticou o primeiro caso de síndrome de "hipermemória". O caso, descrito pelo autor Bert Davis, está no livro "A Mulher que Não Consegue Esquecer".
O que é hipermemória? É um distúrbio que faz com que a pessoa não esqueça nada do que viveu, nem tampouco dos sentimentos que experimentou. Todos os erros e acertos, todas as alegrias e tristezas... Tudo continua vivo, colorido, presente.
Quando nos convém, olhamos para o céu, apertamos as mãos entre elas e murmuramos como seria bom ter uma memória cinematográfica. [...] Contudo, quando os acontecimentos não são dos melhores, o que todos querem é esquecer.
A memória é personagem de episódios familiares, desgraças históricas, da formação e confirmação de sua própria existência. Diversos livros e filmes já trataram do assunto, além de filósofos, psiquiatras e psicanalistas que conflitam as produções de imagens que ora estão recalcadas no inconsciente ora estão presentes e vivas em nossa mente.
No caso da "A Mulher que Não Consegue Esquecer", Jill se lembra do que comeu na semana passada, de diálogos do filme favorito e muito mais. Ela se recorda de datas de acidentes aéreos, o que passou em determinada segunda-feira na televisão, além de conseguir se lembrar com precisão o que ela mesmo estava fazendo e pensando.
Leia trecho:
“Sei muito bem quão tirânica a memória consegue ser. Sou portadora do primeiro caso diagnosticado de um distúrbio da memória que os cientistas denominaram síndrome da hipermemória – a lembrança autobiográfica contínua e automática de cada dia da minha vida desde os meus catorze anos. Minha memória começou a se tornar horrivelmente completa em 1974, quando eu tinha oito anos. A partir de 1980, é quase perfeita. Diga uma data daquele ano em diante que eu direi instantaneamente qual dia da semana foi, o que fiz naquele dia e quaisquer acontecimentos importantes que ocorreram – ou até acontecimentos menores –, contanto que tenha ouvido falar deles naquele dia.
Minhas lembranças são como cenas de filmes caseiros de cada dia de minha vida, constantemente projetados em minha cabeça, avançando e retrocedendo pelos anos de forma implacável, transportando-me a qualquer momento, independente da minha vontade. Imagine que alguém tivesse feito vídeos seus desde a época de criança, seguindo você o dia inteiro, dia após dia, e depois reunisse tudo em um DVD, e que você se sentasse numa sala e assistisse à compilação num aparelho programado para embaralhar aleatoriamente as cenas.
[...]
Consigo ter lembranças à vontade quando me pedem, mas normalmente minha memória é automática. Não faço nenhum esforço para evocar as lembranças; elas simplesmente preenchem minha mente. Na verdade, não estou sob meu controle consciente, e por mais que eu queira, não consigo detê-las. Elas pipocam na minha cabeça, talvez desencadeadas por alguém mencionando uma data ou um nome, ou por uma canção no rádio, e quer eu deseje ou não voltar a uma época específica, minha mente dispara bem para aquele momento.
Minha maior esperança é que os cientistas descubram algo sobre meu cérebro que ajude a solucionar os enigmas dos trágicos distúrbios da perda de memória. Eles já concluíram, a partir de tomografias do meu cérebro, que existem diferenças estruturais pronunciadas que provavelmente explicam por que minha memória é tão completa e implacável. Eles me contaram quantos mistérios sobre a memória ainda estão enfrentando, e parece que o que aprenderam sobre o meu cérebro e memória levará a pesquisas frutíferas. Por ora, espero que minha história seja esclarecedora e instigante para os leitores e que ajude a explicar o papel da memória – bem como o do esquecimento – na vida de todos nós e como nossas lembranças são responsáveis, em grande parte, pelo que somos.”
Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/
777141-ela-lembra-tudo-e-sofre-com-isso-mostra-a-mulher-que-nao-consegue-esquecer.shtml Acesso em: 20/04/2018.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível, permanentemente, o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
Em relação à conformidade do mobiliário dos postos de trabalho, a CIPA deve seguir a
A NR 17 visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
Sobre o mobiliário nos postos de trabalho, assinale a afirmativa correta.
O Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP - constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades na respectiva empresa.
O PPP tem por objetivo primordial
Um funcionário de uma empresa contraiu dengue após ser transferido para uma nova filial, onde há uma endemia de dengue. Nessa localidade, sua função é realizar trabalhos de campo voltados ao levantamento das condições socioeconômicas da população.
Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.
I. A doença contraída pelo funcionário não pode ser caracterizada como doença do trabalho, porque é endêmica na localidade em que ele trabalha.
II. A doença contraída pelo funcionário é caracterizada como doença do trabalho.
III. A doença não pode ser caracterizada por doença do trabalho, uma vez que a dengue é uma doença característica da faixa etária do funcionário.
Está correto o que afirma em
Um trabalhador sofreu um acidente dentro da empresa em seu horário de trabalho, mas o acidente não foi classificado como acidente de trabalho.
Diante do exposto, pode-se concluir que o acidente foi decorrente de
A Segurança do Trabalho tem por objetivo proteger o trabalhador em seu ambiente de trabalho, buscando minimizar e/ou evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. No Brasil, a segurança e a saúde ocupacionais estão regulamentadas em uma Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e na Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4).
De acordo com o que preconiza a NR-4, os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho devem ser compostos por
Leia o trecho a seguir.
De acordo com a NR 35, considera-se trabalho em altura toda atividade executada___________do nível inferior em que haja risco de queda. Considera-se trabalhador capacitado para o trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de _________.
Assinale a opção que completa de forma correta as lacunas do trecho acima.
Os funcionários que trabalham em empresas que desenvolvem o Programa de Conservação Auditiva (PCA) são beneficiados diretamente com a prevenção da perda auditiva. Os exames de rotina do PCA melhoram a qualidade de vida, diminuem o nervosismo, o estresse, as doenças cardiovasculares, as cefaleias, além de aumentar a habilidade de dar e receber orientações, utilizar o telefone, ouvir sinais de alerta (incêndio ou alertas de máquinas) e a prevenir problemas auditivos de origem não ocupacional.
Assinale a opção que indica a norma regulamentadora que norteia os parâmetros para implementação do PCA dentro da empresa.
O uso de Equipamento de Proteção Respiratória (EPR) tem como objetivo principal prevenir a exposição por inalação de substâncias perigosas e/ou ar com deficiência de oxigênio. O uso de EPR é considerado o último recurso na hierarquia das medidas de controle e deve ser adotado somente após cuidadosa avaliação dos riscos.
Sobre as situações em que ainda é necessário o uso do respirador, analise as afirmativas a seguir.
I. A exposição por inalação está dentro dos limites de exposição e as medidas de controle necessárias não estão sendo implantadas.
II. A exposição por inalação é ocasional e de curta duração, sendo impraticável a implantação de medidas de controle permanentes.
III. A exposição por inalação excede os limites de exposição e as medidas de controle necessárias não estão sendo implantadas.
Está correto o que se afirma em
O acidente é um evento que provoca lesão corporal ou perturbação funcional, podendo levar à morte ou à redução da capacidade da pessoa.
No que diz respeito às doenças, assinale a opção que indica as que são consideradas Acidente de Trabalho.
A Antônio, servidor público municipal, foi informado que o Município era responsável pelo atendimento de diversos direitos relacionados à seguridade social.
Ao questionar seu superior hierárquico sobre que direitos seriam estes, foi-lhe informado corretamente que, à luz da Constituição da República, eles abrangeriam