Questões de Concurso Para prefeitura de soledade - pb

Foram encontradas 624 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2540504 Pedagogia
Marta Kohl de Oliveira ao tratar do aprendizado e desenvolvimento como um processo histórico informa que “a sociedade humana é uma totalidade em constante transformação. É um sistema dinâmico e contraditório, que precisa ser compreendido como processo em mudança, em desenvolvimento” (1995, p. 28). Sobre a relação entre os pensadores Henri Paul Hyacinthe Wallon e Lev Semenovich Vygotsky, assinale a alternativa CORRETA
Alternativas
Q2540503 Pedagogia
O Art. 37 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional trata da educação de jovens e adultos como sendo aquela “destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria”. Tal concepção da educação de jovens e adultos é entendida a partir de três funções transformadoras com o alargamento do dever do Estado. Assinale a alternativa que contém a explicação CORRETA quanto às funções reparadora, equalizadora e qualificadora.
Alternativas
Q2540502 Pedagogia
Nos dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), João Pessoa - Paraíba, por exemplo, obteve um percentual, na variável taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, de 7,6%, sendo a região metropolitana com a maior taxa de analfabetismo. Neste cenário, os processos de alfabetização, tradicionalmente, numa perspectiva pedagógica, têm sido expostos como uma questão de método. A preocupação dos educadores, de acordo com Ferreiro e Teberosky (1985), “tem-se voltado para a busca do 'melhor' ou 'mais eficaz' deles, levantando-se, assim, uma polêmica em torno dos tipos fundamentais: métodos sintéticos e métodos analíticos” (p.18).
Sobre o método sintético assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2540501 Pedagogia
A Lei nº 12.796/2013 traz uma alteração no artigo 4º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/1996) “dando maior abrangência do direito do cidadão brasileiro aos três níveis de oferta pública de educação básica obrigatória e gratuita: a Educação Infantil no segmento da pré-escola, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio” (Carneiro, 2015, p. 85).
Nesse sentido, assinale a alternativa CORRETA quanto à mudança no artigo 4º da LDB 9.394/1996:
Alternativas
Q2540499 Português

Leia o excerto da reportagem exposta na Superinteressante e responda à questão.


O FIM DA SUPERPOPULAÇÃO  (Bruno Garattoni e Tiago Cordeiro)


Em abril de 1968, um grupo de cientistas de dez países, liderados por pesquisadores do MIT, se juntou para estudar o futuro da humanidade. O grande assunto da época era o crescimento populacional: naquela década, a taxa média de natalidade havia ultrapassado a marca de cinco filhos por mulher, a maior já registrada. O grupo, que ficou conhecido como Clube de Roma (a primeira reunião aconteceu na capital italiana), passou quatro anos debruçado sobre essa e outras questões, e em 1972 transformou as conclusões em livro: Os limites do Crescimento”. [...] O livro usava dados históricos e modelos matemáticos para mostrar como, além de aumentar as emissões de COe esquentar a atmosfera, o forte crescimento da população – que acontecia devido à alta natalidade combinada à “redução, muito bem sucedida, na taxa de mortalidade global”– poderia ter outras consequências catastróficas, como o esgotamento dos recursos naturais. E apresentava duas possíveis soluções: ou a humanidade diminuía voluntariamente seu ritmo de crescimento, ou o próprio planeta acabaria fazendo isso, reduzindo a população por meio de um colapso ambiental. [...] No ano passado, o Clube de Roma publicou um novo estudo, que projeta cenários totalmente diferentes daqueles dos anos 1960. Agora, os cientistas do grupo (que foi ampliado, numa iniciativa batizada de Earth4All) afirmam que, no cenário considerado mais “otimista”, a população global cairá para 6,1 bilhões em 2100. Ainda é muita gente. Mas bem menos do que hoje. A ONU, mais conservadora, ainda acredita que a população vai se estabilizar em torno de 10 bilhões; ao mesmo tempo, também já trabalha com outro cenário, de 7 bilhões. Mas, antes de entrar nisso, vale explorar uma questão que parece até simples, mas revela respostas surpreendentes: por que, afinal, as taxas de natalidade estão caindo tanto?


O dinheiro e as políticas -  O primeiro fator é econômico: ter filhos, e cuidar deles, custa dinheiro. Nos anos 1970, o economista americano Gary Becker, da Universidade de Chicago, publicou uma série de trabalhos científicos mostrando que o desenvolvimento dos países, e consequente aumento nos padrões de vida, tendem a resultar em taxas de natalidade mais baixas. O ingresso das mulheres no mercado de trabalho (o que reduz seu tempo para ter filhos) e a evolução dos sistemas educacionais (com escolas mais caras, nas quais as crianças passam mais tempo) tornam financeiramente mais custoso gerar descendentes. [...] É totalmente diferente do cenário anterior, que prevaleceu na maior parte da história humana, em que ter muitos descendentes significava contar com mais mão de obra para a agricultura de subsistência ou empregos nas cidades, que ajudavam a sustentar a família. Hoje, os filhos não são mais encarados pela família como potencial força de trabalho; eles dão trabalho. Essa mudança de paradigma tornou mais comum, de certo tempo para Essa mudança de paradigma cá, ver homens e mulheres falando abertamente que não desejam ter filhos – uma posição que costumava ser mal vista pela sociedade. [...] A redução global nas taxas de natalidade tem várias possíveis explicações, mas a contribuição de cada uma permanece um mistério. Já o outro lado da moeda vai ficando cada vez mais claro. O encolhimento da população terá grandes consequências para o futuro do mundo – tanto as boas quanto as ruins.

Um mundo menos lotado - Combater o aquecimento global não é só uma questão de vontade e esforço: também há um problema de escala envolvido. Isso porque, mesmo com todo o crescimento das fontes renováveis nos últimos anos, 80% de toda a energia consumida pela humanidade ainda é de origem fóssil. Algumas nações, como o Brasil e a França, já têm matrizes energéticas bem limpas; mas os demais, incluindo os países que mais consomem energia no mundo, ainda são totalmente dependentes da queima de carvão e gás. Descarbonizar tudo isso (ou uma parte grande o suficiente para frear o aquecimento global), com as tecnologias existentes hoje, será bem difícil. [...] Em 2017, cientistas do Canadá e da Suécia calcularam que, nos países desenvolvidos, ter um filho a menos reduz a emissão de CO2 de uma pessoa em 58,6% toneladas por anos. É muito mais do que abandonar o carro [...], evitar viagens de avião [...] ou parar de comer carne. [...] Porém, ao contrário do que você pode pensar, a redução populacional não é só alegria; ela também pode ter consequências danosas. Esses efeitos se espalham por diferentes aspectos da vida, mas têm um nexo central: o Esses efeitos impacto sobre a economia. Com menos gente nascendo, a idade média da população vai aumentar – e haverá menos trabalhadores para contribuir com a previdência e pagar as aposentadorias dos idosos. [...] Em suma: não há uma saída simples para a redução – e consequente envelhecimento – populacional. Outro problema decorrente disso é que, com menos pessoas produzindo e consumindo, o padrão de vida pode cair. [...] A redução populacional também tende a aumentar os desníveis sociais, já que a taxa de natalidade é maior já que nos países pobres. Segundo a ONU, 71% da humanidade vive em países onde a desigualdade cresceu nas últimas décadas. [...] Mas um ponto parece certo: continuar crescendo explosivamente e sem limites, como nos últimos 100 anos, não é o caminho para um futuro viável.


Fonte: Revista Superinteressante, ed. 459, jan. 2024.


Em cada um dos períodos abaixo relacionados, a informação que se apresenta em destaque tem um vínculo sintático-semântico com a informação antecedente, seja para explicar seja para acrescentar uma circunstância. Observe:
I- O grupo, que ficou conhecido como Clube de Roma1, passou quatro anos debruçado sobre essa e outras questões, e em 1972 transformou as conclusões em livro. II- O ingresso das mulheres no mercado de trabalho (o que reduz seu tempo para ter filhos2 e a evolução dos sistemas educacionais (com escolas mais caras, nas quais as crianças passam mais tempo)3 tornam financeiramente mais custoso gerar descendentes. III- Segundo a ONU, 71% da humanidade vive em países onde a desigualdade cresceu nas últimas décadas4.
Do ponto de vista estrutural ou formal, as estruturas em destaque classificam-se respectivamente como:
Alternativas
Q2540497 Português

Leia o excerto da reportagem exposta na Superinteressante e responda à questão.


O FIM DA SUPERPOPULAÇÃO  (Bruno Garattoni e Tiago Cordeiro)


Em abril de 1968, um grupo de cientistas de dez países, liderados por pesquisadores do MIT, se juntou para estudar o futuro da humanidade. O grande assunto da época era o crescimento populacional: naquela década, a taxa média de natalidade havia ultrapassado a marca de cinco filhos por mulher, a maior já registrada. O grupo, que ficou conhecido como Clube de Roma (a primeira reunião aconteceu na capital italiana), passou quatro anos debruçado sobre essa e outras questões, e em 1972 transformou as conclusões em livro: Os limites do Crescimento”. [...] O livro usava dados históricos e modelos matemáticos para mostrar como, além de aumentar as emissões de COe esquentar a atmosfera, o forte crescimento da população – que acontecia devido à alta natalidade combinada à “redução, muito bem sucedida, na taxa de mortalidade global”– poderia ter outras consequências catastróficas, como o esgotamento dos recursos naturais. E apresentava duas possíveis soluções: ou a humanidade diminuía voluntariamente seu ritmo de crescimento, ou o próprio planeta acabaria fazendo isso, reduzindo a população por meio de um colapso ambiental. [...] No ano passado, o Clube de Roma publicou um novo estudo, que projeta cenários totalmente diferentes daqueles dos anos 1960. Agora, os cientistas do grupo (que foi ampliado, numa iniciativa batizada de Earth4All) afirmam que, no cenário considerado mais “otimista”, a população global cairá para 6,1 bilhões em 2100. Ainda é muita gente. Mas bem menos do que hoje. A ONU, mais conservadora, ainda acredita que a população vai se estabilizar em torno de 10 bilhões; ao mesmo tempo, também já trabalha com outro cenário, de 7 bilhões. Mas, antes de entrar nisso, vale explorar uma questão que parece até simples, mas revela respostas surpreendentes: por que, afinal, as taxas de natalidade estão caindo tanto?


O dinheiro e as políticas -  O primeiro fator é econômico: ter filhos, e cuidar deles, custa dinheiro. Nos anos 1970, o economista americano Gary Becker, da Universidade de Chicago, publicou uma série de trabalhos científicos mostrando que o desenvolvimento dos países, e consequente aumento nos padrões de vida, tendem a resultar em taxas de natalidade mais baixas. O ingresso das mulheres no mercado de trabalho (o que reduz seu tempo para ter filhos) e a evolução dos sistemas educacionais (com escolas mais caras, nas quais as crianças passam mais tempo) tornam financeiramente mais custoso gerar descendentes. [...] É totalmente diferente do cenário anterior, que prevaleceu na maior parte da história humana, em que ter muitos descendentes significava contar com mais mão de obra para a agricultura de subsistência ou empregos nas cidades, que ajudavam a sustentar a família. Hoje, os filhos não são mais encarados pela família como potencial força de trabalho; eles dão trabalho. Essa mudança de paradigma tornou mais comum, de certo tempo para Essa mudança de paradigma cá, ver homens e mulheres falando abertamente que não desejam ter filhos – uma posição que costumava ser mal vista pela sociedade. [...] A redução global nas taxas de natalidade tem várias possíveis explicações, mas a contribuição de cada uma permanece um mistério. Já o outro lado da moeda vai ficando cada vez mais claro. O encolhimento da população terá grandes consequências para o futuro do mundo – tanto as boas quanto as ruins.

Um mundo menos lotado - Combater o aquecimento global não é só uma questão de vontade e esforço: também há um problema de escala envolvido. Isso porque, mesmo com todo o crescimento das fontes renováveis nos últimos anos, 80% de toda a energia consumida pela humanidade ainda é de origem fóssil. Algumas nações, como o Brasil e a França, já têm matrizes energéticas bem limpas; mas os demais, incluindo os países que mais consomem energia no mundo, ainda são totalmente dependentes da queima de carvão e gás. Descarbonizar tudo isso (ou uma parte grande o suficiente para frear o aquecimento global), com as tecnologias existentes hoje, será bem difícil. [...] Em 2017, cientistas do Canadá e da Suécia calcularam que, nos países desenvolvidos, ter um filho a menos reduz a emissão de CO2 de uma pessoa em 58,6% toneladas por anos. É muito mais do que abandonar o carro [...], evitar viagens de avião [...] ou parar de comer carne. [...] Porém, ao contrário do que você pode pensar, a redução populacional não é só alegria; ela também pode ter consequências danosas. Esses efeitos se espalham por diferentes aspectos da vida, mas têm um nexo central: o Esses efeitos impacto sobre a economia. Com menos gente nascendo, a idade média da população vai aumentar – e haverá menos trabalhadores para contribuir com a previdência e pagar as aposentadorias dos idosos. [...] Em suma: não há uma saída simples para a redução – e consequente envelhecimento – populacional. Outro problema decorrente disso é que, com menos pessoas produzindo e consumindo, o padrão de vida pode cair. [...] A redução populacional também tende a aumentar os desníveis sociais, já que a taxa de natalidade é maior já que nos países pobres. Segundo a ONU, 71% da humanidade vive em países onde a desigualdade cresceu nas últimas décadas. [...] Mas um ponto parece certo: continuar crescendo explosivamente e sem limites, como nos últimos 100 anos, não é o caminho para um futuro viável.


Fonte: Revista Superinteressante, ed. 459, jan. 2024.


O propósito comunicativo central do texto é:
Alternativas
Q2540494 Português
O texto abaixo é um excerto de uma reportagem publicada em um periódico semanal. Leia-o, de forma a responder à questão. 

Estudo encerra polarização: bem-estar pressupõe cuidar do corpo e da alma

    Foi sempre uma coisa ou outra, sem concessões — a alma ou o corpo. Durante muito mais tempo do que se deveria, a relevância para o ser humano de se movimentar um pouquinho que seja foi relegada ao fundo das prioridades. O bom mesmo era pensar, cuidar da cabeça, estar psicologicamente bem. Mas então, em meados do século XX, estudos mostraram que o exercício físico é fundamental. Nos anos 1940, um revolucionário trabalho de um médico inglês com cobradores de ônibus demonstrou que a ocorrência cada vez maior de problemas cardíacos estava ligada muito mais ao sedentarismo do que à idade ou ao estresse crônico. E então o mundo percebeu que não poderia ficar parado — e dá-lhe abandonar os fundamentais cuidados com a cuca.
    Mas, como a roda não para de girar, em eterno vaivém, por mais de uma vez foram dadas ordens contrárias, isso ou aquilo. De um lado, os fervorosos defensores do chamado mindfulness, a técnica para acalmar os pensamentos e trabalhar a atenção plena. Do outro, mindfulness os amantes dos exercícios físicos e toda a prazerosa cascata hormonal que eles desencadeiam. Aqui e ali algumas vozes apontaram o caminho do bom senso, mas o tempo tratou de calá-las. 
    A polarização incessável virou mau hábito, um labirinto sem saída, de portas fechadas e donos da verdade. Seria preciso algum freio de arrumação, o necessário equilíbrio para pôr as duas frentes na balança, sem privilégios, em igualdade de condições. Parece, enfim, ter chegado a hora. Um robusto trabalho da Universidade de Bath, na Inglaterra, revela que costurar os dois aspectos — a cabeça e o organismo — é o que nos faz viver mais e melhor. Soa simples, quase banal, talvez seja, mas eis aí uma conclusão que merece ser celebrada. Os estudiosos mergulharam em mais de 7. 500 referências científicas sobre o tema. Buscaram os prós e contras de cada vertente e do combo extraíram um enredo — uma postura ajuda a outra, simples assim. “Ficar mais atento, com a mente alerta, ajuda a treinar as forças psicológicas que precisamos para praticar exercícios corporais”, disse a VEJA Masha Remskar, cientista comportamental de Bath, uma das responsáveis pelo pioneiro levantamento. “mindfulness e o fitness se complementam  incrivelmente bem, multiplicando os benefícios para a saúde mental”.
    Os dados existentes comprovam as respostas de cada linha, isoladamente. A movimentação física é alimento para o ânimo, o bem-estar fundamental para tocar a vida. O zelo mental é atalho para a satisfação no dia a dia. A junção das duas pontas — e adeus polarização — tem extraordinário poder multiplicador. É o que revela a mineração da vasta pesquisa agora divulgada e que muitos especialistas recomendam com veemência. 
    Tudo resolvido? Não. As evidências ajudam a abrir avenidas e a demolir os lugares-comuns. Os xiitas da ginástica e os fanáticos pela reflexão vão naturalmente perder espaço, mas as dificuldades do cotidiano da vida moderna oferecem obstáculos, muitos intransponíveis. Como, por exemplo, ter força para abandonar o smartphone e as redes sociais? Como associar o personal trainer com o terapeuta de consultório, com tempo curto e dinheiro escasso? [...] Um estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais mostrou que, no Brasil, os transtornos mentais levam à perda de 4,7% do PIB todos os anos, com menor produtividade e redução de postos de trabalho. [...] Vale, portanto, como resolução para o ano que mal começou, a vigilância permanente.

Fonte: Revista VEJA, ed. 2876, 10 jan. 2024.
Nas sentenças listadas abaixo, estão em destaque os verbos, aos quais se relacionam o Sujeito, um dos termos oracionais a que se Sujeito atribui uma série de subclassificações. Embora haja situações em que a noção expressa pelo sujeito é vaga ou genérica, em apenas um dos casos, a subcategorização proposta pelas gramáticas é de INDETERMINADO. Sobre isso, indique a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q2540493 Português
O texto abaixo é um excerto de uma reportagem publicada em um periódico semanal. Leia-o, de forma a responder à questão. 

Estudo encerra polarização: bem-estar pressupõe cuidar do corpo e da alma

    Foi sempre uma coisa ou outra, sem concessões — a alma ou o corpo. Durante muito mais tempo do que se deveria, a relevância para o ser humano de se movimentar um pouquinho que seja foi relegada ao fundo das prioridades. O bom mesmo era pensar, cuidar da cabeça, estar psicologicamente bem. Mas então, em meados do século XX, estudos mostraram que o exercício físico é fundamental. Nos anos 1940, um revolucionário trabalho de um médico inglês com cobradores de ônibus demonstrou que a ocorrência cada vez maior de problemas cardíacos estava ligada muito mais ao sedentarismo do que à idade ou ao estresse crônico. E então o mundo percebeu que não poderia ficar parado — e dá-lhe abandonar os fundamentais cuidados com a cuca.
    Mas, como a roda não para de girar, em eterno vaivém, por mais de uma vez foram dadas ordens contrárias, isso ou aquilo. De um lado, os fervorosos defensores do chamado mindfulness, a técnica para acalmar os pensamentos e trabalhar a atenção plena. Do outro, mindfulness os amantes dos exercícios físicos e toda a prazerosa cascata hormonal que eles desencadeiam. Aqui e ali algumas vozes apontaram o caminho do bom senso, mas o tempo tratou de calá-las. 
    A polarização incessável virou mau hábito, um labirinto sem saída, de portas fechadas e donos da verdade. Seria preciso algum freio de arrumação, o necessário equilíbrio para pôr as duas frentes na balança, sem privilégios, em igualdade de condições. Parece, enfim, ter chegado a hora. Um robusto trabalho da Universidade de Bath, na Inglaterra, revela que costurar os dois aspectos — a cabeça e o organismo — é o que nos faz viver mais e melhor. Soa simples, quase banal, talvez seja, mas eis aí uma conclusão que merece ser celebrada. Os estudiosos mergulharam em mais de 7. 500 referências científicas sobre o tema. Buscaram os prós e contras de cada vertente e do combo extraíram um enredo — uma postura ajuda a outra, simples assim. “Ficar mais atento, com a mente alerta, ajuda a treinar as forças psicológicas que precisamos para praticar exercícios corporais”, disse a VEJA Masha Remskar, cientista comportamental de Bath, uma das responsáveis pelo pioneiro levantamento. “mindfulness e o fitness se complementam  incrivelmente bem, multiplicando os benefícios para a saúde mental”.
    Os dados existentes comprovam as respostas de cada linha, isoladamente. A movimentação física é alimento para o ânimo, o bem-estar fundamental para tocar a vida. O zelo mental é atalho para a satisfação no dia a dia. A junção das duas pontas — e adeus polarização — tem extraordinário poder multiplicador. É o que revela a mineração da vasta pesquisa agora divulgada e que muitos especialistas recomendam com veemência. 
    Tudo resolvido? Não. As evidências ajudam a abrir avenidas e a demolir os lugares-comuns. Os xiitas da ginástica e os fanáticos pela reflexão vão naturalmente perder espaço, mas as dificuldades do cotidiano da vida moderna oferecem obstáculos, muitos intransponíveis. Como, por exemplo, ter força para abandonar o smartphone e as redes sociais? Como associar o personal trainer com o terapeuta de consultório, com tempo curto e dinheiro escasso? [...] Um estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais mostrou que, no Brasil, os transtornos mentais levam à perda de 4,7% do PIB todos os anos, com menor produtividade e redução de postos de trabalho. [...] Vale, portanto, como resolução para o ano que mal começou, a vigilância permanente.

Fonte: Revista VEJA, ed. 2876, 10 jan. 2024.
Em qual das sentenças abaixo elencadas a estrutura em destaque consiste em uma oração adverbial comparativa?
Alternativas
Q2540488 Português
Na sequência, apresentam-se três excertos de uma matéria de cunho científico sobre a vida das abelhas: o texto que serve de chamada para a leitura (I); o parágrafo que inicia o texto (II) e o parágrafo que o finaliza (III). Leia-os para responder à questão.

A mente das abelhas (Maurício Brum e Bruno Garattoni)

As proposições listadas na sequência versam sobre os elementos linguísticos e seu papel na organização sintática e textual no excerto  I. Analise-as e indique a única explicação que NÃO tem correspondência com o uso feito no texto
Alternativas
Q2540470 Fisioterapia
A observação do nistgamo desencadeado pela manobra de Dix-Hallpike faz parte dos critérios usados para o diagnóstico da Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB). A alternativa CORRETA que descreve esta manobra é a que o paciente é colocado na posição
Alternativas
Q2540469 Fisioterapia
A Resolução Nº 562, de 09 dezembro de 2022 disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Neurofuncional e dá outras providências, e no seu Capítulo II, dispõe sobre as competências, as quais se seguem:
I- O Fisioterapeuta Neurofuncional adota a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), segundo recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS), no âmbito de sua competência. II- No domínio da estrutura e função do sistema nervoso, o Fisioterapeuta Neurofuncional atua nas disfunções sensório-motoras e cognitivo-comportamentais relacionadas às desordens progressivas ou não progressivas do sistema nervoso central e periférico, incluindo também as disfunções neuromusculares. III- O Fisioterapeuta Neurofuncional trata seus clientes/pacientes/usuários individualmente, visto que em condições de origem neurológica, não é possível prestar assistência fisioterapêutica neurofuncional a grupos de indivíduos.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2540468 Fisioterapia
Um paciente com asma é aquele indivíduo que apresenta episódios recorrentes de dispneia, opressão torácica e sibilância. A entrada deste paciente em crise asmática no pronto-socorro inspira atenção multidisciplinar e o fisioterapeuta, em especial, deve ter em mente que o aumento do tônus dos músculos lisos brônquicos e a piora do processo inflamatório contribuem para o aumento da resistência ao fluxo aéreo, hiperinsuflação pulmonar e declínio na relação ventilação perfusão (V/Q). Os objetivos da intervenção fisioterapêutica no paciente em crise asmática incluem:
I- Aplicação de técnicas que ofereçam aumento da resistência das vias aéreas pelo acúmulo de secreção. II- Avaliar mecânica pulmonar e posicionar o paciente de maneira a aumentar o trabalho respiratório. III- Aplicar ventilação mecânica não invasiva (VNI) e ajustar parâmetros adequados; caso seja indicado ventilação mecânica invasiva (VMI), participar e auxiliar no procedimento, acoplar ventilador mecânico e ajustar parâmetros a fim de promover melhor interação do paciente ao ventilador.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2540467 Fisioterapia
A espirometria é um teste de função pulmonar importante e fundamental no processo de avaliação pulmonar. Sobre a espirometria é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2540466 Fisioterapia
A lombalgia é definida como dor, sensação de tensão muscular ou rigidez que ocorre abaixo da margem costal, mas acima da região glútea. A lombalgia pode apresentar diferentes etiologias. Sobre as etiologias mecânicas, é CORRETO afirmar que:
I- As mais comuns envolvem estruturas musculares por trauma direto ou esforços desta musculatura, com sobrecarga e desenvolvimento da síndrome miofascial e as lesões de estiramento. II- As patologias degenerativas discais e articulares, a exemplo da espondilose fazem parte deste grupo etiológico. III- A espondilólise refere-se ao deslizamento do corpo vertebral para frente da vértebra inferior e espondilolistese corresponde à fratura da parte interarticular da articulação intervertebral e podem causar lombalgia, também fazendo parte desse grupo.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2540465 Fisioterapia
Apesar do suporte ventilatório de escolha no atendimento de emergência da exacerbação da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) ser a VNI (Ventilação Não Invasiva), alguns pacientes possuem quadro mais grave necessitando de intubação orotraqueal com VMI (Ventilação Mecânica Invasiva). Muitas vezes, essa intervenção pode salvar a vida do paciente e não deve ser adiada quando indicada. A indicação para uso da VMI na exacerbação da DPOC está CORRETA em qual alternativa?
Alternativas
Q2540464 Fisioterapia
Durante uma avaliação fisioterapêutica, além dos dados sobre identificação, anamnese, o exame físico é essencial e dele fazem parte os testes ortopédicos especiais. Para identificar a disfunção da articulação sacroilíaca, marque a alternativa que traz a opção CORRETA sobre o teste a ser realizado.
Alternativas
Q2540463 Fisioterapia
A síndrome da imobilidade é um complexo de sinais e sintomas resultantes da supressão de todos os movimentos articulares que, por conseguinte, prejudica a mudança postural, compromete a independência, leva à incapacidade, à fragilidade e à morte. Vários são os sistemas atingidos pela síndrome e as modificações por eles sofridas. Segundo o contexto, avalie as alterações a seguir:
I- Devido aos processos neuromusculares primários que levam à extensão das articulações, principalmente de quadril, joelhos, punhos e cotovelos, surgem, com o passar do tempo, as contraturas. II- Desnutrição, desidratação, má higiene, anemia, obesidade, sedação excessiva, doença cardiorrespiratória, hipoalbuminemia, colchão inadequado, perda de sensibilidade dolorosa e diminuída captação de oxigênio pelos tecidos são elementos que contribuem para o desenvolvimento da úlcera de decúbito. III- As fibras de colágeno, que estão presentes na composição do músculo, em formato de rede e com função de apoio estrutural, cruzam-se, fundem-se (cross-linkage) eencurtam-se, perdendo sua propriedade elástica, o que, por sua vez, encurta o músculo e o tendão, resultando em contratura das articulações. IV- A posição supina, a contratura dos MMII (quadril e joelho) e a ausência do efeito de bomba da musculatura da panturrilha predispõem à estase venosa periférica.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2540462 Fisioterapia
Demência é uma síndrome clínica que envolve uma perda contínua das funções intelectuais e da memória, suficientemente grave para causar uma disfunção na vida diária. Mediante essa afirmação, avalie as proposições a seguir:
I- O indivíduo é incapaz de elaborar um plano aceitável para problemas no trabalho ou em casa; revela desrespeito incaracterístico para regras de convívio social, sendo esta uma situação relacionada à capacidade de raciocínio. II- Tem dificuldade para dirigir, organizar objetos pela casa, encontrar o caminho de volta de lugares familiares, sendo esta uma situação relacionada à capacidade espacial e orientação. III- É repetitivo; tem dificuldades para lembrar conversas recentes, eventos, compromissos; frequentemente guarda objetos em lugar errado, sendo esta uma situação relacionada ao aprendizado e retenção de novas informações.
Sobre os sintomas que podem indicar demência, é CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2540461 Fisioterapia
O treinamento do assoalho pélvico durante a gestação é prática rotineira nos consultórios de fisioterapia. A partir dessa afirmação, avalie as proposições sobre esta intervenção.
I- Dentre os recursos utilizados na fase gestacional destacam-se os programas de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, incluindo apenas o treinamento de fibras do tipo I. II- Mulheres primíparas continentes se beneficiam de programas de treinamento do assoalho pélvico a partir de 30 semanas de gestação. III- Exercícios da musculatura do assoalho pélvico em gestantes nulíparas previnem o desencadeamento de sintomas urinários na gestação e após o parto.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2540460 Fisioterapia
A escoliose é uma deformidade relacionada ao crescimento. Sobre ela é CORRETO afirmar que: 
Alternativas
Respostas
421: D
422: A
423: B
424: D
425: A
426: C
427: E
428: D
429: D
430: E
431: B
432: A
433: C
434: D
435: A
436: D
437: C
438: E
439: A
440: D