Questões de Concurso Para prefeitura de campinas - sp

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Q2250721 Português
Leia o texto para responder à questão

        Quando criança, os meus pais me acordavam com a didática do grito. Não surtindo efeito, iam lá mexer nos meus ombros. Não cumprindo a sua missão ainda, puxavam as minhas cobertas. Na época, não havia celular, muito menos alarme dos aplicativos. Rádio-relógio era caro e ficava na cabeceira dos adultos.
        Eu lutava contra as táticas militares materna e paterna. Procurava uma prorrogação, uma soneca, um adiamento fingindo dormir. Só não resistia à estratégia da avó Elisa. Ela sabia acordar as pessoas, inspirar o sonho de olhos abertos. Tinha PhD do sereno da madrugada e do galo cantando.
         Ela me despertava pelo olfato. Pois não é pelo ouvido que acordamos, mas pelo nariz.
      Ela recolhia um maço de hortelã da horta e espalhava perto de mim. Não soltava um pio, não falava nada. Entrava silenciosamente no quarto abafando as tiras do seu velho chinelo e largava o seu contrabando de ervas pelos travesseiros.
       Com o cheiro forte do tempero, estranhíssimo naquele cenário de linho e penas de ganso, eu saía do conforto dos lençóis. Não tinha como continuar dormindo — a curiosidade se fazia mais forte do que a dormência. A hortelã berrava com o seu perfume. É impossível para alguém se defender do seu aroma forte, lembrando os assados do Natal e do Ano-Novo. Provocava imediata fome e repentina avidez pelo sol.
        Assim que me punha de pé, a avó zombava de mim, vitoriosa de seu jeitinho:
        — Já se levantou? Podia ter dormido mais. Acordou dez minutos antes da hora.
        Até hoje, no momento de pular da cama, procuro por perto o ramo de hortelã para ver se não o encontro no travesseiro ao lado.
        Minha avó não está mais aqui, o câncer a levou para longe, mas ela achou um modo todo seu de entrar em minha respiração e me dar bom-dia.

(CARPINEJAR, Fabrício. Cuide de seus pais antes que seja tarde. Editora Bertrand Brasil, 2018. Adaptado)
No 5º parágrafo, a expressão “Provocava [...] repentina avidez pelo sol.” é empregada pelo autor para expressar a ideia de que, parece-lhe, o aroma da hortelã
Alternativas
Q2250720 Português
Leia o texto para responder à questão

        Quando criança, os meus pais me acordavam com a didática do grito. Não surtindo efeito, iam lá mexer nos meus ombros. Não cumprindo a sua missão ainda, puxavam as minhas cobertas. Na época, não havia celular, muito menos alarme dos aplicativos. Rádio-relógio era caro e ficava na cabeceira dos adultos.
        Eu lutava contra as táticas militares materna e paterna. Procurava uma prorrogação, uma soneca, um adiamento fingindo dormir. Só não resistia à estratégia da avó Elisa. Ela sabia acordar as pessoas, inspirar o sonho de olhos abertos. Tinha PhD do sereno da madrugada e do galo cantando.
         Ela me despertava pelo olfato. Pois não é pelo ouvido que acordamos, mas pelo nariz.
      Ela recolhia um maço de hortelã da horta e espalhava perto de mim. Não soltava um pio, não falava nada. Entrava silenciosamente no quarto abafando as tiras do seu velho chinelo e largava o seu contrabando de ervas pelos travesseiros.
       Com o cheiro forte do tempero, estranhíssimo naquele cenário de linho e penas de ganso, eu saía do conforto dos lençóis. Não tinha como continuar dormindo — a curiosidade se fazia mais forte do que a dormência. A hortelã berrava com o seu perfume. É impossível para alguém se defender do seu aroma forte, lembrando os assados do Natal e do Ano-Novo. Provocava imediata fome e repentina avidez pelo sol.
        Assim que me punha de pé, a avó zombava de mim, vitoriosa de seu jeitinho:
        — Já se levantou? Podia ter dormido mais. Acordou dez minutos antes da hora.
        Até hoje, no momento de pular da cama, procuro por perto o ramo de hortelã para ver se não o encontro no travesseiro ao lado.
        Minha avó não está mais aqui, o câncer a levou para longe, mas ela achou um modo todo seu de entrar em minha respiração e me dar bom-dia.

(CARPINEJAR, Fabrício. Cuide de seus pais antes que seja tarde. Editora Bertrand Brasil, 2018. Adaptado)
Ao narrar um episódio de sua infância, o autor
Alternativas
Q2250719 Português
A ficha caiu
Em sua aventura pelo País das Maravilhas, Alice chega _____ casa da Lebre de Março, e senta-se, ________contragosto, ________ mesa com ________ anfitriã e o Chapeleiro para tomar um chá. Entediada com a conversa sem pé nem cabeça dos dois, pergunta: “Acho que vocês poderiam fazer coisa melhor com o tempo”. E, então, o Chapeleiro retruca: “Se você conhecesse o Tempo tão bem quanto eu, falaria dele com mais respeito”.
(LLEDÓ, Maria Júlia. Como conciliar a rotina num século em que o tempo se tornou privilégio?. Revista E (Sesc Edições). 01.05.2023.)
De acordo com a norma-padrão da língua, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Alternativas
Q2250718 Português
Leia o texto para responder à questão.

Como conciliar a rotina num século em que o tempo se tornou privilégio?

        Publicada em 1865, a obra Aventuras de Alice no País das Maravilhas, uma das mais importantes da literatura mundial, foi fruto da imaginação e das indagações sobre a relatividade temporal do escritor e matemático Lewis Carroll (1832- 1898). O personagem Coelho Branco pode simbolizar, por meio de sua obsessão pelo tempo, a angústia causada pela brevidade da experiência humana.
        Afinal, na época em que a história foi escrita, os dias passaram a ser contados pelos ponteiros do relógio, e não mais pelo nascer e pôr do sol. Foi a partir da Revolução Industrial, na segunda metade do século 18, que a vida foi compartimentada em horas, minutos e segundos, entre “tempo de trabalho” e “tempo livre”. Assim como Alice, a humanidade caiu na toca do Coelho Branco e começou a correr atrás do tempo.
         Desde então, a sociedade sonha com a dilatação das 24 horas do dia para conciliar o rendimento no trabalho com momentos de lazer com família e amigos, fazer atividade física, ler um livro ou simplesmente ficar de pernas para o ar. Num século em que gerenciar o tempo se tornou privilégio, a consequência dessa aceleração vem provocando quadros de ansiedade, depressão e outros sofrimentos psíquicos. De acordo com o mais recente mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil possui a população mais ansiosa do mundo.
         “Precisamos ter em mente que questões de saúde mental estão estreitamente relacionadas aos modos de vida, ao quadro cultural do país e como está organizada a vida social. Então, eu colocaria a questão do tempo na perspectiva desse arranjo social, político e econômico neoliberal, que leva a uma mobilização integral da nossa vida para o trabalho”, aponta o professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ricardo Rodrigues Teixeira, que coordena a diretoria de Saúde Mental e Bem-Estar Social da pró-reitoria de Inclusão e Pertencimento da instituição.
        Autor do livro Sem tempo para nada, o cientista social Luís Mauro Sá Martino endossa esse diagnóstico. “Como sociedade, podemos nos perguntar o quanto esse ritmo acelerado está nos fazendo bem, sobretudo a longo prazo. Você pode tentar levar uma vida adequada à sua saúde e bem-estar, porém como fazer isso se tudo ao seu lado está em um ritmo rápido e contínuo?”, dispara.

(LLEDÓ, Maria Júlia. Como conciliar a rotina num século em que o tempo se tornou privilégio?. Revista E (Sesc Edições). 01.05.2023. Adaptado)
Assinale a alternativa em que, na frase alterada, a posição da vírgula está em conformidade com a norma-padrão de pontuação.
Alternativas
Q2250717 Português
Leia o texto para responder à questão.

Como conciliar a rotina num século em que o tempo se tornou privilégio?

        Publicada em 1865, a obra Aventuras de Alice no País das Maravilhas, uma das mais importantes da literatura mundial, foi fruto da imaginação e das indagações sobre a relatividade temporal do escritor e matemático Lewis Carroll (1832- 1898). O personagem Coelho Branco pode simbolizar, por meio de sua obsessão pelo tempo, a angústia causada pela brevidade da experiência humana.
        Afinal, na época em que a história foi escrita, os dias passaram a ser contados pelos ponteiros do relógio, e não mais pelo nascer e pôr do sol. Foi a partir da Revolução Industrial, na segunda metade do século 18, que a vida foi compartimentada em horas, minutos e segundos, entre “tempo de trabalho” e “tempo livre”. Assim como Alice, a humanidade caiu na toca do Coelho Branco e começou a correr atrás do tempo.
         Desde então, a sociedade sonha com a dilatação das 24 horas do dia para conciliar o rendimento no trabalho com momentos de lazer com família e amigos, fazer atividade física, ler um livro ou simplesmente ficar de pernas para o ar. Num século em que gerenciar o tempo se tornou privilégio, a consequência dessa aceleração vem provocando quadros de ansiedade, depressão e outros sofrimentos psíquicos. De acordo com o mais recente mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil possui a população mais ansiosa do mundo.
         “Precisamos ter em mente que questões de saúde mental estão estreitamente relacionadas aos modos de vida, ao quadro cultural do país e como está organizada a vida social. Então, eu colocaria a questão do tempo na perspectiva desse arranjo social, político e econômico neoliberal, que leva a uma mobilização integral da nossa vida para o trabalho”, aponta o professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ricardo Rodrigues Teixeira, que coordena a diretoria de Saúde Mental e Bem-Estar Social da pró-reitoria de Inclusão e Pertencimento da instituição.
        Autor do livro Sem tempo para nada, o cientista social Luís Mauro Sá Martino endossa esse diagnóstico. “Como sociedade, podemos nos perguntar o quanto esse ritmo acelerado está nos fazendo bem, sobretudo a longo prazo. Você pode tentar levar uma vida adequada à sua saúde e bem-estar, porém como fazer isso se tudo ao seu lado está em um ritmo rápido e contínuo?”, dispara.

(LLEDÓ, Maria Júlia. Como conciliar a rotina num século em que o tempo se tornou privilégio?. Revista E (Sesc Edições). 01.05.2023. Adaptado)
Considere as seguintes passagens do texto.
Assim como Alice, a humanidade caiu na toca do Coelho Branco e começou a correr atrás do tempo.” (2º parágrafo)
“[...] a sociedade sonha com a dilatação das 24 horas do dia para conciliar o rendimento no trabalho com momentos de lazer com família e amigos [...]” (3º parágrafo)
As palavras destacadas estabelecem, no contexto de leitura, respectivamente, relação com sentido de
Alternativas
Q2250716 Português
Leia o texto para responder à questão.

Como conciliar a rotina num século em que o tempo se tornou privilégio?

        Publicada em 1865, a obra Aventuras de Alice no País das Maravilhas, uma das mais importantes da literatura mundial, foi fruto da imaginação e das indagações sobre a relatividade temporal do escritor e matemático Lewis Carroll (1832- 1898). O personagem Coelho Branco pode simbolizar, por meio de sua obsessão pelo tempo, a angústia causada pela brevidade da experiência humana.
        Afinal, na época em que a história foi escrita, os dias passaram a ser contados pelos ponteiros do relógio, e não mais pelo nascer e pôr do sol. Foi a partir da Revolução Industrial, na segunda metade do século 18, que a vida foi compartimentada em horas, minutos e segundos, entre “tempo de trabalho” e “tempo livre”. Assim como Alice, a humanidade caiu na toca do Coelho Branco e começou a correr atrás do tempo.
         Desde então, a sociedade sonha com a dilatação das 24 horas do dia para conciliar o rendimento no trabalho com momentos de lazer com família e amigos, fazer atividade física, ler um livro ou simplesmente ficar de pernas para o ar. Num século em que gerenciar o tempo se tornou privilégio, a consequência dessa aceleração vem provocando quadros de ansiedade, depressão e outros sofrimentos psíquicos. De acordo com o mais recente mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil possui a população mais ansiosa do mundo.
         “Precisamos ter em mente que questões de saúde mental estão estreitamente relacionadas aos modos de vida, ao quadro cultural do país e como está organizada a vida social. Então, eu colocaria a questão do tempo na perspectiva desse arranjo social, político e econômico neoliberal, que leva a uma mobilização integral da nossa vida para o trabalho”, aponta o professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ricardo Rodrigues Teixeira, que coordena a diretoria de Saúde Mental e Bem-Estar Social da pró-reitoria de Inclusão e Pertencimento da instituição.
        Autor do livro Sem tempo para nada, o cientista social Luís Mauro Sá Martino endossa esse diagnóstico. “Como sociedade, podemos nos perguntar o quanto esse ritmo acelerado está nos fazendo bem, sobretudo a longo prazo. Você pode tentar levar uma vida adequada à sua saúde e bem-estar, porém como fazer isso se tudo ao seu lado está em um ritmo rápido e contínuo?”, dispara.

(LLEDÓ, Maria Júlia. Como conciliar a rotina num século em que o tempo se tornou privilégio?. Revista E (Sesc Edições). 01.05.2023. Adaptado)
No contexto de leitura, está empregada em sentido figurado a palavra destacada em:
Alternativas
Q2250715 Português
Leia o texto para responder à questão.

Como conciliar a rotina num século em que o tempo se tornou privilégio?

        Publicada em 1865, a obra Aventuras de Alice no País das Maravilhas, uma das mais importantes da literatura mundial, foi fruto da imaginação e das indagações sobre a relatividade temporal do escritor e matemático Lewis Carroll (1832- 1898). O personagem Coelho Branco pode simbolizar, por meio de sua obsessão pelo tempo, a angústia causada pela brevidade da experiência humana.
        Afinal, na época em que a história foi escrita, os dias passaram a ser contados pelos ponteiros do relógio, e não mais pelo nascer e pôr do sol. Foi a partir da Revolução Industrial, na segunda metade do século 18, que a vida foi compartimentada em horas, minutos e segundos, entre “tempo de trabalho” e “tempo livre”. Assim como Alice, a humanidade caiu na toca do Coelho Branco e começou a correr atrás do tempo.
         Desde então, a sociedade sonha com a dilatação das 24 horas do dia para conciliar o rendimento no trabalho com momentos de lazer com família e amigos, fazer atividade física, ler um livro ou simplesmente ficar de pernas para o ar. Num século em que gerenciar o tempo se tornou privilégio, a consequência dessa aceleração vem provocando quadros de ansiedade, depressão e outros sofrimentos psíquicos. De acordo com o mais recente mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil possui a população mais ansiosa do mundo.
         “Precisamos ter em mente que questões de saúde mental estão estreitamente relacionadas aos modos de vida, ao quadro cultural do país e como está organizada a vida social. Então, eu colocaria a questão do tempo na perspectiva desse arranjo social, político e econômico neoliberal, que leva a uma mobilização integral da nossa vida para o trabalho”, aponta o professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ricardo Rodrigues Teixeira, que coordena a diretoria de Saúde Mental e Bem-Estar Social da pró-reitoria de Inclusão e Pertencimento da instituição.
        Autor do livro Sem tempo para nada, o cientista social Luís Mauro Sá Martino endossa esse diagnóstico. “Como sociedade, podemos nos perguntar o quanto esse ritmo acelerado está nos fazendo bem, sobretudo a longo prazo. Você pode tentar levar uma vida adequada à sua saúde e bem-estar, porém como fazer isso se tudo ao seu lado está em um ritmo rápido e contínuo?”, dispara.

(LLEDÓ, Maria Júlia. Como conciliar a rotina num século em que o tempo se tornou privilégio?. Revista E (Sesc Edições). 01.05.2023. Adaptado)
O termo destacado na frase “Como sociedade, podemos nos perguntar o quanto esse ritmo acelerado está nos fazendo bem, sobretudo a longo prazo.” (5º parágrafo) apresenta, respectivamente, sua classificação gramatical e substituição igualmente correta em:
Alternativas
Q2250714 Português
Leia o texto para responder à questão.

Como conciliar a rotina num século em que o tempo se tornou privilégio?

        Publicada em 1865, a obra Aventuras de Alice no País das Maravilhas, uma das mais importantes da literatura mundial, foi fruto da imaginação e das indagações sobre a relatividade temporal do escritor e matemático Lewis Carroll (1832- 1898). O personagem Coelho Branco pode simbolizar, por meio de sua obsessão pelo tempo, a angústia causada pela brevidade da experiência humana.
        Afinal, na época em que a história foi escrita, os dias passaram a ser contados pelos ponteiros do relógio, e não mais pelo nascer e pôr do sol. Foi a partir da Revolução Industrial, na segunda metade do século 18, que a vida foi compartimentada em horas, minutos e segundos, entre “tempo de trabalho” e “tempo livre”. Assim como Alice, a humanidade caiu na toca do Coelho Branco e começou a correr atrás do tempo.
         Desde então, a sociedade sonha com a dilatação das 24 horas do dia para conciliar o rendimento no trabalho com momentos de lazer com família e amigos, fazer atividade física, ler um livro ou simplesmente ficar de pernas para o ar. Num século em que gerenciar o tempo se tornou privilégio, a consequência dessa aceleração vem provocando quadros de ansiedade, depressão e outros sofrimentos psíquicos. De acordo com o mais recente mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil possui a população mais ansiosa do mundo.
         “Precisamos ter em mente que questões de saúde mental estão estreitamente relacionadas aos modos de vida, ao quadro cultural do país e como está organizada a vida social. Então, eu colocaria a questão do tempo na perspectiva desse arranjo social, político e econômico neoliberal, que leva a uma mobilização integral da nossa vida para o trabalho”, aponta o professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ricardo Rodrigues Teixeira, que coordena a diretoria de Saúde Mental e Bem-Estar Social da pró-reitoria de Inclusão e Pertencimento da instituição.
        Autor do livro Sem tempo para nada, o cientista social Luís Mauro Sá Martino endossa esse diagnóstico. “Como sociedade, podemos nos perguntar o quanto esse ritmo acelerado está nos fazendo bem, sobretudo a longo prazo. Você pode tentar levar uma vida adequada à sua saúde e bem-estar, porém como fazer isso se tudo ao seu lado está em um ritmo rápido e contínuo?”, dispara.

(LLEDÓ, Maria Júlia. Como conciliar a rotina num século em que o tempo se tornou privilégio?. Revista E (Sesc Edições). 01.05.2023. Adaptado)
Conforme a autora,
Alternativas
Q2250713 Enfermagem
O Enfermeiro Responsável Técnico (ERT) é o profissional de enfermagem, de nível superior, que tem sob sua responsabilidade o planejamento, organização, direção, coordenação, execução e avaliação dos Serviços de Enfermagem, a quem é concedida a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), pelo Conselho Regional de Enfermagem. Tem como uma de suas atribuições:
Alternativas
Q2250712 Segurança e Saúde no Trabalho
Considere os aspectos relacionados à síndrome de esgotamento profissional e assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2250711 Segurança e Saúde no Trabalho
Leia o relato a seguir para responder a questão.

        Após tomar conhecimento pela imprensa do surto de febre maculosa no município, R.F., 34 anos, sexo masculino, agente de segurança, compareceu ao serviço de saúde referindo febre há 3 dias, cefaleia, mialgia intensa, náuseas e vômitos. Relatou ao enfermeiro que era vinculado formalmente a uma empresa que terceirizou o serviço de segurança do evento frequentado por pessoas recentemente diagnosticadas com febre maculosa, e que havia trabalhado nesse local há 8 dias, circulando por diversas áreas. Perguntado, negou perceber ter sido picado por carrapato na ocasião. Informou que residia em área urbana, não frequentava parques ou áreas de mata para recreação e não possuía animais domésticos.
        Ao exame físico constatou-se: temperatura axilar = 38,8 ºC, frequência cardíaca = 88 batimentos por minuto, frequência respiratória = 20 movimentos por minuto, pressão arterial = 122 x 78 mmHg, não sendo evidenciada a presença de exantema maculopapular ou outras alterações.
        Considerado como caso suspeito de febre maculosa, foi prescrito o tratamento com doxicilina, por via oral, coletada a 1ª amostra de sangue para a realização do exame de reação de imunofluorescência indireta (Rifi) para riquétsias e preenchida a Ficha de Investigação da Febre Maculosa.
        Finalizando o atendimento, entre outras ações, R.F. recebeu atestado médico para afastamento do trabalho por 8 dias para tratamento da saúde e foi orientado pelo enfermeiro sobre o tratamento, os sinais e sintomas de agravamento do quadro e a necessidade de retornar ao serviço em 14 dias para a coleta de amostra de sangue para realização de novo exame de Rifi para controle.
        Ao longo do período de monitoramento de R.F., o enfermeiro constatou que o quadro evoluíra sem complicações e os exames de Rifi realizados apresentavam: 1ª amostra: não reagente; 2ª amostra: IgG = 1:128. 
Confirmado o diagnóstico de febre maculosa para R.F., no que diz respeito aos aspectos trabalhistas, é correto afirmar que a situação 
Alternativas
Q2250710 Saúde Pública
Leia o relato a seguir para responder a questão.

        Após tomar conhecimento pela imprensa do surto de febre maculosa no município, R.F., 34 anos, sexo masculino, agente de segurança, compareceu ao serviço de saúde referindo febre há 3 dias, cefaleia, mialgia intensa, náuseas e vômitos. Relatou ao enfermeiro que era vinculado formalmente a uma empresa que terceirizou o serviço de segurança do evento frequentado por pessoas recentemente diagnosticadas com febre maculosa, e que havia trabalhado nesse local há 8 dias, circulando por diversas áreas. Perguntado, negou perceber ter sido picado por carrapato na ocasião. Informou que residia em área urbana, não frequentava parques ou áreas de mata para recreação e não possuía animais domésticos.
        Ao exame físico constatou-se: temperatura axilar = 38,8 ºC, frequência cardíaca = 88 batimentos por minuto, frequência respiratória = 20 movimentos por minuto, pressão arterial = 122 x 78 mmHg, não sendo evidenciada a presença de exantema maculopapular ou outras alterações.
        Considerado como caso suspeito de febre maculosa, foi prescrito o tratamento com doxicilina, por via oral, coletada a 1ª amostra de sangue para a realização do exame de reação de imunofluorescência indireta (Rifi) para riquétsias e preenchida a Ficha de Investigação da Febre Maculosa.
        Finalizando o atendimento, entre outras ações, R.F. recebeu atestado médico para afastamento do trabalho por 8 dias para tratamento da saúde e foi orientado pelo enfermeiro sobre o tratamento, os sinais e sintomas de agravamento do quadro e a necessidade de retornar ao serviço em 14 dias para a coleta de amostra de sangue para realização de novo exame de Rifi para controle.
        Ao longo do período de monitoramento de R.F., o enfermeiro constatou que o quadro evoluíra sem complicações e os exames de Rifi realizados apresentavam: 1ª amostra: não reagente; 2ª amostra: IgG = 1:128. 
Frente a um surto de febre maculosa, as equipes de saúde da família (ESF) e de atenção básica (EAB) devem, entre outras ações, intensificar as medidas de esclarecimento à população sobre o uso de barreiras físicas quando for se expor a áreas com possibilidade de presença de carrapatos, tais como: 
Alternativas
Q2250709 Enfermagem
Leia o relato a seguir para responder a questão.

        Após tomar conhecimento pela imprensa do surto de febre maculosa no município, R.F., 34 anos, sexo masculino, agente de segurança, compareceu ao serviço de saúde referindo febre há 3 dias, cefaleia, mialgia intensa, náuseas e vômitos. Relatou ao enfermeiro que era vinculado formalmente a uma empresa que terceirizou o serviço de segurança do evento frequentado por pessoas recentemente diagnosticadas com febre maculosa, e que havia trabalhado nesse local há 8 dias, circulando por diversas áreas. Perguntado, negou perceber ter sido picado por carrapato na ocasião. Informou que residia em área urbana, não frequentava parques ou áreas de mata para recreação e não possuía animais domésticos.
        Ao exame físico constatou-se: temperatura axilar = 38,8 ºC, frequência cardíaca = 88 batimentos por minuto, frequência respiratória = 20 movimentos por minuto, pressão arterial = 122 x 78 mmHg, não sendo evidenciada a presença de exantema maculopapular ou outras alterações.
        Considerado como caso suspeito de febre maculosa, foi prescrito o tratamento com doxicilina, por via oral, coletada a 1ª amostra de sangue para a realização do exame de reação de imunofluorescência indireta (Rifi) para riquétsias e preenchida a Ficha de Investigação da Febre Maculosa.
        Finalizando o atendimento, entre outras ações, R.F. recebeu atestado médico para afastamento do trabalho por 8 dias para tratamento da saúde e foi orientado pelo enfermeiro sobre o tratamento, os sinais e sintomas de agravamento do quadro e a necessidade de retornar ao serviço em 14 dias para a coleta de amostra de sangue para realização de novo exame de Rifi para controle.
        Ao longo do período de monitoramento de R.F., o enfermeiro constatou que o quadro evoluíra sem complicações e os exames de Rifi realizados apresentavam: 1ª amostra: não reagente; 2ª amostra: IgG = 1:128. 
Considerando os dados apresentados, ao realizar o encerramento do caso, o enfermeiro deve considerar que, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde (2022), o caso deve ser classificado como
Alternativas
Q2250708 Enfermagem
Leia o relato a seguir para responder a questão.

        Após tomar conhecimento pela imprensa do surto de febre maculosa no município, R.F., 34 anos, sexo masculino, agente de segurança, compareceu ao serviço de saúde referindo febre há 3 dias, cefaleia, mialgia intensa, náuseas e vômitos. Relatou ao enfermeiro que era vinculado formalmente a uma empresa que terceirizou o serviço de segurança do evento frequentado por pessoas recentemente diagnosticadas com febre maculosa, e que havia trabalhado nesse local há 8 dias, circulando por diversas áreas. Perguntado, negou perceber ter sido picado por carrapato na ocasião. Informou que residia em área urbana, não frequentava parques ou áreas de mata para recreação e não possuía animais domésticos.
        Ao exame físico constatou-se: temperatura axilar = 38,8 ºC, frequência cardíaca = 88 batimentos por minuto, frequência respiratória = 20 movimentos por minuto, pressão arterial = 122 x 78 mmHg, não sendo evidenciada a presença de exantema maculopapular ou outras alterações.
        Considerado como caso suspeito de febre maculosa, foi prescrito o tratamento com doxicilina, por via oral, coletada a 1ª amostra de sangue para a realização do exame de reação de imunofluorescência indireta (Rifi) para riquétsias e preenchida a Ficha de Investigação da Febre Maculosa.
        Finalizando o atendimento, entre outras ações, R.F. recebeu atestado médico para afastamento do trabalho por 8 dias para tratamento da saúde e foi orientado pelo enfermeiro sobre o tratamento, os sinais e sintomas de agravamento do quadro e a necessidade de retornar ao serviço em 14 dias para a coleta de amostra de sangue para realização de novo exame de Rifi para controle.
        Ao longo do período de monitoramento de R.F., o enfermeiro constatou que o quadro evoluíra sem complicações e os exames de Rifi realizados apresentavam: 1ª amostra: não reagente; 2ª amostra: IgG = 1:128. 
No que diz respeito ao tratamento, é correto afirmar que o enfermeiro deve orientar R.F. que
Alternativas
Q2250707 Enfermagem
Ao desenvolver o Processo de Enfermagem para uma paciente, sexo feminino, 17 anos, com diagnóstico de bulimia nervosa, o enfermeiro registrou: “Risco para automutilação, relacionado a sentimento de inadequação e necessidade de alívio da tensão, evidenciado por ferimentos causados por vômito autoinduzido”, como um dos diagnósticos de enfermagem.
Assinale a alternativa que apresenta a intervenção de enfermagem adequada para esse diagnóstico de enfermagem.
Alternativas
Q2250706 Enfermagem
Devido ao fato de ter contraído a doença, no momento da alta, devem ser orientados a procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para receber o esquema da vacina específica, todos os indivíduos diagnosticados com
Alternativas
Q2250705 Enfermagem
Observe atentamente o quadro a seguir e relacione suas colunas de modo a tornar verdadeira a associação entre a vacina e a conduta a ser adotada frente a situações em que as pessoas foram vacinadas com doses inadequadas (volume insuficiente). Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Q2250704 Enfermagem
O enfermeiro da equipe de Saúde da Família (ESF) realiza reuniões periódicas com os adolescentes de sua área de abrangência para conversar sobre os assuntos de saúde de interesse do grupo. Considerando que, os adolescentes têm direito de ter acesso livre à informação e à educação em saúde sexual e reprodutiva e ter acesso a meios e métodos que os auxiliem a evitar uma gravidez, ao ser questionado sobre anticoncepção, deve esclarecer que
Alternativas
Q2250703 Enfermagem
Em relação à Estratégia de Fortificação Infantil com Micronutrientes em Pó (NutriSUS), é correto afirmar que 
Alternativas
Q2250702 Enfermagem
Considere os itens apresentados no quadro a seguir.
I. Facilita o processo interativo mãe-pai-bebê e com isto o vínculo afetivo familiar. II. Possibilita maior competência e confiança dos pais no cuidado de seu filho, inclusive após a alta. III. Estimula o aleitamento materno, garantindo maior frequência, precocidade e duração. IV. Promove a participação da família nos cuidados com o recém-nascido durante a internação.

O Método Canguru é um modelo de atenção perinatal voltado para o cuidado qualificado e humanizado do recém-nascido que apresenta como vantagem o apresentado em
Alternativas
Respostas
621: E
622: D
623: E
624: D
625: B
626: A
627: C
628: D
629: B
630: C
631: C
632: A
633: E
634: D
635: B
636: C
637: A
638: E
639: D
640: E